terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Vacinação não é tudo. Vacinação é prevenção




Saiba como prevenir e diagnosticar o HPV para evitar complicações

O Brasil progrediu na luta contra o HPV com as campanhas de vacinação e vem conquistando grandes avanços na luta contra a infecção causada pelo vírus, mas muitas mulheres ainda podem sofrer com a doença, que pode levar ao desenvolvimento do câncer de colo uterino. As vacinas atualmente aprovadas têm o objetivo de proteger contra os dois tipos mais comuns do HPV de alto risco, o HPV 16 e o HPV 18, mas não os demais genótipos do HPV de alto risco que são responsáveis por aproximadamente 30% dos casos de cânceres de colo do útero no mundo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos dois tipos de HPV mais comumente associados ao câncer (16 e 18). De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados o surgimento de 15 mil novos casos em 2015.
Por isso, continua sendo essencial o acompanhamento médico periódico e a realização de exames regularmente para identificar qualquer risco de desenvolvimento de câncer de forma precoce.

Existe hoje teste aprovado pelo FDA (agência americana que regula fármacos) e validado cientificamente capaz de identificar os tipos de HPV 16 e 18, os de maior risco, simultaneamente outros 12 tipos de alto risco, com apenas uma amostra do paciente. Quando as alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos.

Referências Bibliográficas:

INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). HPV e Câncer – Perguntas mais Frequentes. Site do INCA. 2014. Disponível em:  <http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2687>. Acesso em: 20 out. 2015.
INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil. Site do INCA. 2014. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/rbc/n_60/v01/pdf/11-resenha-estimativa-2014-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf>. Acesso em: 20 out. 2015.

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