Confira algumas dicas para sua saúde respiratória e aproveite a
melhor estação
do ano com os sintomas controlados
do ano com os sintomas controlados
A estação mais desejada do ano está chegando e é exatamente
nesta época, ao contrário do que muitos pensam, que o cuidado com a asma não
pode ficar de lado. Até as férias que são tão esperadas podem virar um
pesadelo.
Na pesquisa nacional Panorama da Saúde Respiratória do
Brasileiro¸ encomendada ao Ibope pela Boehringer Ingelheim do Brasil, 45%
dos entrevistados que disseram conhecer asma indicam que ‘mudança de
temperatura’ é um dos fatores que causam o agravamento da doença. Existem
muitas dúvidas que envolvem a estação do ano e a doença, por isso o Dr.
Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, desmitifica e dá boas dicas. Confira
abaixo:
No verão não é preciso seguir o tratamento tão rigorosamente
quanto no inverno
ERRADO. Mudanças de temperatura, seja do calor da rua para
ambientes com ar condicionado por exemplo, de fato podem ser consideradas
gatilhos para as crises de falta de ar em pacientes asmáticos. Em tempos mais
quentes como no verão, quando a estiagem é grande e há baixa umidade do ar, a
poluição também pode contribuir para a piora da doença.
Para que a pessoa com asma, principalmente os casos de asma
grave, viva da forma menos limitada possível, é fundamental que a medicação
seja usada corretamente ao longo de todo o ano.
Ingerir alimentos e bebidas gelados provocam crise ou a piora
da asma?
DEPENDE. Apesar de 37% dos entrevistados da pesquisa
encomendada ao Ibope terem indicado que ingerir alimentos e bebidas gelados são
atividades prejudicadas pela asma, isso é relativo. Asmáticos que possuem uma
sensibilidade maior à mudança de temperatura, em sua maioria, não se tratam
corretamente. Então, para os que realmente estão com a doença controlada, este
fato é um mito.
O ar-condicionado e o ventilador podem prejudicar a asma?
SIM. O ar condicionado pode provocar uma redução da umidade
do ar e o ar ressecado pode ser irritante das vias aéreas. A maioria das
pessoas não se sentirá incomodada com isso, mas essa situação vai causar maior
impacto naquelas portadoras de doenças respiratórias crônicas, tais como
rinite, asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). A mucosa respiratória
dessas pessoas é mais sensível e reage de maneira exagerada a pequenos
estímulos, como o ar mais frio e seco, poeira doméstica, fumaça do cigarro,
poluição ambiental e até mesmo situações de estresse.
O ventilador não provoca esse ressecamento do ar e não traz
esse tipo de incômodo e complicações. Apenas deve-se tomar o cuidado de se
manter os ambientes livres da poeira para o ventilador não provocar a sua
dispersão pelo ambiente e isso provocar crises nas pessoas alérgicas.
Asmáticos não podem viajar longas distâncias de avião?
Caso o paciente não esteja em crise isso é um MITO, porém
alguns cuidados devem ser tomados. É preciso levar medicação de resgate caso
alguma coisa aconteça e para isso é preciso obedecer as regras de embarque,
levando o medicamento dentro de um envelope acompanhado pela receita médica.
Além disso, é muito importante que a pessoa leve soro para umidificar as vias
áreas e que se hidrate bastante.
Asmáticos não podem entrar na piscina?
DEPENDE. Podem entrar na piscina, desde que tomem cuidado com
o cloro. Piscinas abertas não são o problema, mas nas fechadas o cloro fica
espalhado no ar e este por ser muito irritante para as vias aéreas, pode
desencadear crise em quem não está se tratando corretamente.
Quem tem asma pode mergulhar?
DEPENDE. Indivíduos sintomáticos ou com a asma não controlada
possuem contraindicação absoluta ao mergulho. Também não devem mergulhar
asmáticos que possuem crises desencadeadas pelo exercício, pelo frio ou emoção,
assim como asmáticos graves. Nestes casos, para mergulhar é preciso que os
exames que medem a função pulmonar, como a espirometria (medição da capacidade
inspiratória e expiratória do indivíduo) esteja normal. Portanto, apenas
asmáticos totalmente controlados podem considerar mergulho como uma programação
para as férias, por exemplo.
É proibido andar descalço e tomar chuva.
MITO. Essas atividades não possuem relação nenhuma com a
doença. O que, mais uma vez, pode acontecer é uma reação à sensibilidade na
variação de temperatura e o asmático não-controlado sofrer uma piora do quadro.
Dicas gerais do Dr. Mauro Gomes:
Usar umidificadores de ar corretamente, realizar a manutenção
do ar-condicionado, limpar a casa com pano úmido sem levantar poeira, evitar
odores fortes, limpar com antecedência lugares fechados para eliminar o mofo e
evitar o contato com animais, plantas e fumaça de cigarro são essenciais para a
saúde do asmático!
Asma grave e os sintomas não-controlados
De acordo com a Global Initiative for Asthma (GINA)[1], principal órgão internacional que
reúne e valida estudos sobre a doença, os pacientes são sintomáticos se
pelo menos uma vez nas últimas quatro semanas apresentaram:
sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, qualquer despertar noturno, uso de medicamentos
de resgate mais de duas vezes por semana ou se
a asma estiver limitando as suas atividades cotidianas. Os sintomas prolongados
são indicadores de que a asma não está controlada e podem, assim, comprometer significativamente a vida diária dos
pacientes, conforme mostrou a pesquisa.
Em relação a impactos socioeconômicos da asma grave no
Brasil:
o
Os
gastos com asma grave consomem quase 25% da renda familiar dos pacientes da
classe menos favorecida (recomendação da OMS < 5% da renda). 2
o
O
custo direto e indireto total dos pacientes com asma grave: R$181.652,94/ano,
R$ 2.838,33/ano/paciente.3
R$ 2.838,33/ano/paciente.3
Com tradição na área respiratória no Brasil
desde a década de 1970, a Boehringer Ingelheim possui medicamentos que são
referências para médicos e pacientes com asma, como Berotec®, Duovent® N, e
Atrovent®. A partir de agora, além dessas alternativas terapêuticas, os
pacientes adultos com asma grave que permanecem sem o controle da doença terão SPIRIVA®
Respimat® como opção de tratamento complementar para melhora dos sintomas
como crises de falta de ar, tosse crônica e chiado no peito ao inspirar
(sibilos).
Um grande estudo feito em 148 instituições
nos cinco continentes confirma que os benefícios do SPIRIVA® Respimat®
em relação a melhora da função pulmonar, diminuição do risco de crise grave de
falta de ar e de piora da asma. Com o dispositivo inovador Respimat®, a
entrega do medicamento no pulmão acontece de forma mais eficaz – estima-se que
o índice de chegada ao órgão seja de 52%.[4]
Sobre a pesquisa PANORAMA
DA SAÚDE DO BRASILEIRO
Para entender melhor o
panorama da saúde respiratória do brasileiro, a Boehringer Ingelheim do Brasil,
encomendou ao Ibope a
coleta de dados de uma pesquisa nacional com pessoas
de diferentes classes, gêneros e localidades. O principal objetivo era realizar
um levantamento sobre o quanto a população conhece as doenças respiratórias,
suas percepções sobre sintomas, tratamentos e impacto nas atividades de rotina,
além de saber mais sobre o comportamento de quem respondeu apresentar alguma(s)
dessas doenças. A pesquisa, feita com 2.010 pessoas entre maio e junho de 2015,
demonstrou que 44% dos brasileiros apresentam sintomas respiratórios
(tosse, falta de ar, chiado no peito, coriza) que, geralmente, são percebidos
como manifestações de doenças como asma, bronquite, DPOC (doença pulmonar
obstrutiva crônica).
[1] Global Initiative for Asthma.
Global Strategy for Asthma Management and prevention. 2015 abril.
Disponível em: http://www.ginasthma.org/local/uploads/files/GINA_Report_2015_May19.pdf.
[2] SBPT. Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para
o Manejo da Asma - 2012. J Bras Pneumol. 2012;: p. 38(Supl 1):S1-46.
Damasceno E, et al. Custos diretos e indiretos da asma:
revisão de literatura. Rev. bras. alerg. imunopatol. 2012;: p.
35(6):234-40.(...)
[3] Damasceno E, et al.
Custos diretos e indiretos da asma: revisão de literatura. Rev. bras. alerg.
imunopatol. 2012;: p. 35(6):234-40.(...)
[4] Pitcairn
G, Reader S, Pavia D, Newman S. Deposition of corticosteroid aerosol in the
human lung by Respimat Soft Mist inhaler compared to deposition by metered dose
inhaler or by Turbuhaler dry powder inhaler.J Aerosol Med 18 (3), 264 - 272
(2005)
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