quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Quedas de braço e caprichos entre Dilma e Cunha prejudicam a economia






A fragilidade da economia é latente: o aumento de preços administrados, a falta de investimentos em infraestrutura e a desorganização política estão levando o País a uma estagnação sem precedentes.
A disputa entre o Senado e a Presidência e a falta de uma punição pelo Congresso e o Judiciário estão prejudicando sensivelmente os negócios e o planejamento das empresas,  tanto no cenário nacional como internacional. Parte do empresariado e dos investidores tem receio de investir por conta da falta existente hoje.
As pedaladas do governo, a busca pela aprovação do orçamento com déficit, a falta de cumprimento da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal e o não cumprimento das propostas na campanha política geraram uma fratura exposta - e que serve de combustível para a oposição,  engessando investimentos de natureza estrutural e prejudicando a competitividade das empresas de forma geral.
A possibilidade de fechar o ano com dois dígitos de inflação - que deve girar em torno de 10,6% e a queda no PIB, de 3,5%, além da taxa selic, fixada na última reunião do Comitê de Política Monetária em 14,25%, vem apontando o desastre de uma situação de desequilíbrio político e reflexos na economia com desemprego em alta e com possibilidades de ser pior em 2016.  Isso se não houver uma estruturação política e um comportamento ético com punições aos que desviaram a finalidade e prejudicaram toda a população que esta pagando com impostos mais altos. E existe a possibilidade de as pessoas acabarem pagando também com a restrição d crédito e aumento dos juros nas diversas modalidades de financiamento.
O que a população espera é punição e justiça para que haja uma mudança de comportamento por parte dos politicos. E que existem investimentos efetuados dentro de uma política pública coerente e com direcionamento dos recursos para que atendam as necessidades da população. Chega de tanto desvio de finalidade – a sociedade já não suporta mais os riscos inerentes à tamanha vergonha que passamos, inclusive internacionalmente.

Reginaldo Gonçalves - coordenador do curso de Ciências Contabéis da Faculdade Santa Marcelina - FASM

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