sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Para correr bem a São Silvestre






Especialista em educação física dá dicas importantes para os profissionais e iniciantes da disputa
A tradicional Corrida Internacional de São Silvestre movimenta multidões, desde corredores profissionais até os amadores. São pessoas que desejam provar o seu limite ou autossuficiência, além de entusiastas.

Em sua 91ª edição, o evento, que recebe em média 30 mil atletas e amadores nacionais e internacionais, é considerada a principal disputa de rua da América Latina, exigindo preparo, empenho e dedicação dos participantes.

Segundo o professor e educador físico Natan Daniel da Silva, diretor científico do Departamento de Educação Física da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), o preparo para as provas deve ser de no mínimo seis meses, iniciando-se com um checkup com o  médico cardiologista para saber se o participante tem condições de iniciar os treinamentos.

Para evitar lesões, salienta, é fundamental evitar o excesso de treino, procurar um profissional de educação física especializado em corridas para fazer uma avaliação prévia e a prescrição de treinamentos adequados à atividade, além do auxílio de um profissional de nutrição esportiva, que indique como será realizada a alimentação, principalmente nos períodos de treino e no dia da prova.

O especialista ainda ressalta que o treinamento deve ser gradativo, iniciado de maneira leve, de duas a três vezes por semana e ir aumentando com o passar do tempo. Ele também explica que a ansiedade e a falta de hidratação são impeditivos que inviabilizam a chegada no final da prova, causando um cansaço precoce. 

“Para completar a prova com sucesso é fundamental que seja controlada a ansiedade, além de ficar atento à reposição hídrica”, afirma Natan Daniel da Silva.

Conforme o professor, dentre os benefícios de ter como foco a participação na São Silvestre, além da disputa, inclui-se a motivação para a realização dos treinos, que reforçam a saúde mental e física.


SOCESP – SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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