Fácil
de fazer, boneco construído com material reciclado foi desenvolvido por
médico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
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Depois
de um plantão o cardiologista Agnado Pispico foi se divertir com o
Bono, o seu cachorro de estimação que adora brincar com garrafa vazia, e
durante a brincadeira o cardiologista percebeu que a resistência da
garrafa PET é semelhante ao tórax. Assim nasceu
o “Guizinho”. Basicamente, trata-se de um boneco feito com uma PET
tampada e cheia de ar – cuja pressão fica idêntica ao do tórax humano –,
juntamente com outros materiais reciclados, que são usados para encher
uma camiseta (o "invólucro do corpo” do boneco).
Os
bonecos usualmente empregados em treinamentos como este custam caro –
cerca de 50 dólares cada um – e podem ser usados até seis vezes, no
máximo. Para viabilizar treinamentos em massa, o “Guizinho” é a solução
ideal.
Testes
realizados com estudantes em uma escola de Araras (SP) mostraram que o
treino feito com o boneco “Guizinho” é tão eficaz quanto os manequins
desenhados para esse fim.
A
ideia é que as pessoas tomarão parte na iniciativa e produzam os seus
próprios bonecos em suas casas, onde replicarão o conhecimento obtido.
Clique no vídeo abaixo e aprenda como fazer o seu próprio Guizinho.
Dados importantes:
A
cada um minuto e meio, uma pessoa morre por doença cardiovascular, e a
cada ano cerca de 400.000 pessoas morrem de infarto no Brasil.
As
chances de sobrevivência são quatro vezes maiores quando o infartado
está perto de alguém apto a reconhecer os sintomas, pedir socorro ao
serviço adequado (SAMU ou Corpo de Bombeiros) e, principalmente, de
iniciar as compressões torácicas (RCP).
A mortalidade do infarto varia de 8 a 30%, conforme a assistência prestada ao paciente.
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SOCESP – SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
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