Seja nos
parques, nos filmes ou em vídeos engraçados no YouTube, os cachorros
compartilham alegria por onde passam e não existe um ser no mundo que não tenha
se apaixonado, ao menos uma vez, por um filhotinho de labrador ou pela beleza e
simpatia de um golden. Mas, antes de você sair correndo para escolher qual sua
raça favorita, sugiro uma reflexão. Você já parou para pensar onde ficam e de
onde vem os animais à venda por aí?
Quem se
identifica com a causa de proteção aos animais provavelmente tem
conhecimento da resposta. Mas, se antes dessa pergunta você nunca parou para
pensar no assunto, talvez nem imagine o que acontece nos bastidores. Não tenho
por objetivo aterrorizar ninguém, mas a grande maioria dos animais expostos em
lojas e pet shops podem ter sua origem nas cruéis "fábricas de
filhotes". Que em sua maioria são ambientes nada agradáveis, onde animais
de raça, mas com idade avança e sem valor comercial, são colocados para
procriar como que em um verdadeira indústria. Sem respeito, amor ou mesmo
cuidados médicos, as cadelas são obrigadas a se reproduzirem em todos os cios,
ficando isoladas até o nascimento dos filhotes para depois reiniciarem todo o
processo. Não vou me estender, mas se você procurar fotos ou vídeos sobre o assunto,
com certeza irá ficar chocado com as condições com que esse mercado se mantém.
Enquanto isso,
um outro cenário, tão triste quanto o primeiro, está consolidado. Segundo a
Organização Mundial da Saúde, estima-se que em 2014, mais de 20 milhões de
cachorros viviam em situação de abandono no Brasil. Nas grandes cidades, para
cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. Em São
Paulo, por exemplo, o número de cães sem lar é de 2,5 milhões, de acordo com um
estudo realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, em
parceria com a prefeitura.
Diante disso,
é interessante pensar em como podemos mudar essa situação e fazer a nossa parte
para construir uma realidade melhor para esses animais. Primeiro, sempre que
você souber de instituições ou pessoas que abusam ou mal tratam animais,
denuncie imediatamente. E, por mais que cachorros de raça sejam lindos, fofos e
famosos, priorize a adoção. Não faltam companheiros dóceis, amorosos e cheios
de energia esperando por um lar. Eles são tão fiéis e amigos quanto qualquer
raça com ou sem pedigree.
E, se você não
acredita, dê uma olhadinha nos cães do app Au.dote e veja se não é um mais
apaixonante que o outro. Lembre-se que adotar é um ato de amor e, se por algum
motivo você não puder fazê-lo, ao menos investigue em quais condições o seu
filhote foi gerado, opte por locais que criem animais de forma correta e
amorosa, com cuidados veterinários, tranquilidade e carinho.
Gustavo
Monteiro -é
sócio fundador da startup DogLikers.
Sobre a DogLikers
www.doglikers.com.br / (11) 98416-0099
Startup voltada para o mercado pet lançada por jovens empresários. O primeiro serviço da marca é o LikeBox, uma caixa customizada que chega mensalmente à casa do assinante, com itens de higiene, esportivos, diversão, snacks, entre outras surpresas. A ideia é gerar maior interação entre donos e cães evitando perdas de tempo e gastos. O segundo, lançado em maio de 2015, é o Au.Dote, um aplicativo para cães encontrarem novos donos.
www.doglikers.com.br / (11) 98416-0099
Startup voltada para o mercado pet lançada por jovens empresários. O primeiro serviço da marca é o LikeBox, uma caixa customizada que chega mensalmente à casa do assinante, com itens de higiene, esportivos, diversão, snacks, entre outras surpresas. A ideia é gerar maior interação entre donos e cães evitando perdas de tempo e gastos. O segundo, lançado em maio de 2015, é o Au.Dote, um aplicativo para cães encontrarem novos donos.
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