Doação de sangue sem medo e sem tabus
Hematologista do HCor, Dr. Sérgio Domingos Vieira, esclarece mitos e verdades sobre doação de sangue
No
Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado na próxima quarta-feira (25), vale
refletir e compreender um pouco o quanto esse gesto pode salvar diversas vidas.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa considerada ideal
para um país manter os estoques de bolsas de sangue adequados é ter entre
3% a 5% da população doando anualmente. Infelizmente, sabe-se que hoje, o
percentual brasileiro é menor que 2% ao ano.
No Brasil, são coletadas anualmente 3,5 milhões de bolsas de sangue. A realidade mostra que o número de doadores vem caindo nos últimos anos, enquanto a procura por sangue vem aumentando. Manter os estoques de bolsas de sangue compatíveis com a demanda nos hospitais é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de alta complexidade e para o tratamento de pessoas com doenças crônicas, que necessitam de transfusão frequentemente.
Falta de informação, medos e tabus ainda são a grande barreira para mudar este cenário. Para conscientizar a população quanto à importância da doação de sangue, o hematologista do HCor, Dr. Sérgio Domingos Vieira, esclarece os principais mitos e verdades sobre o processo da doação de sangue.
Doar sangue transmite doenças?
Mito. O procedimento é simples e muito seguro. Todo material e equipamento utilizados são modernos e descartáveis, o que eliminam qualquer risco de contaminação para quem doa.
O processo é doloroso?
Não. Doar sangue é rápido, indolor e não faz mal à saúde.
Vou ficar sem sangue?
Não. O volume coletado é de 450 ml, menos de 6% do total de sangue do corpo de um adulto. A reposição é feita naturalmente pelo organismo logo nas primeiras 24 horas após a doação.
Apenas uma pessoa se beneficiará com a minha doação?
Mito. O sangue colhido de um doador é separado em três componentes: hemácias, plasmas e plaquetas. Ou seja, um único doador pode salvar até três vidas.
O material coletado será utilizado no mesmo dia?
Mito. Após a coleta, o sangue é avaliado por diversos testes sorológicos que permitem saber se o sangue poderá ser utilizado em transfusões, além de conferir se há material genético dos vírus das Hepatites B e C, HIV, entre outros.
Se o material puder ser utilizado, por quanto tempo ele fica armazenado?
Como já mencionado, o material é fracionado em três componentes: hemácias, plaquetas e plasma. As hemácias são utilizadas em pacientes com anemia aguda ou crônica e podem ficar armazenadas por até 35 dias; as plaquetas, muito requisitadas por pacientes oncológicos, por apenas cinco dias; e o plasma tem durabilidade de até um ano.
Por que é tão importante doar sangue?
Em média, para uma cirurgia de alta complexidade em um adulto, é recomendada uma reserva de, aproximadamente, 13 bolsas de sangue, sendo: 4 bolsas de concentrado de hemácias, 7 bolsas de concentrado de plaquetas, 2 bolsas de concentrado de plasma. Isso significa dizer que, para cada cirurgia de alta complexidade é preciso cerca de 13 doadores de sangue.
Quem pode doar:
Pessoas com idade entre 18 e 65 anos;
Estar em boas condições de saúde;
Pensar no mínimo 55 quilos;
Não fazer uso de drogas;
Não ter doado sangue há pelo menos 60 dias (homens) e 90 dias (mulheres)
No Brasil, são coletadas anualmente 3,5 milhões de bolsas de sangue. A realidade mostra que o número de doadores vem caindo nos últimos anos, enquanto a procura por sangue vem aumentando. Manter os estoques de bolsas de sangue compatíveis com a demanda nos hospitais é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de alta complexidade e para o tratamento de pessoas com doenças crônicas, que necessitam de transfusão frequentemente.
Falta de informação, medos e tabus ainda são a grande barreira para mudar este cenário. Para conscientizar a população quanto à importância da doação de sangue, o hematologista do HCor, Dr. Sérgio Domingos Vieira, esclarece os principais mitos e verdades sobre o processo da doação de sangue.
Doar sangue transmite doenças?
Mito. O procedimento é simples e muito seguro. Todo material e equipamento utilizados são modernos e descartáveis, o que eliminam qualquer risco de contaminação para quem doa.
O processo é doloroso?
Não. Doar sangue é rápido, indolor e não faz mal à saúde.
Vou ficar sem sangue?
Não. O volume coletado é de 450 ml, menos de 6% do total de sangue do corpo de um adulto. A reposição é feita naturalmente pelo organismo logo nas primeiras 24 horas após a doação.
Apenas uma pessoa se beneficiará com a minha doação?
Mito. O sangue colhido de um doador é separado em três componentes: hemácias, plasmas e plaquetas. Ou seja, um único doador pode salvar até três vidas.
O material coletado será utilizado no mesmo dia?
Mito. Após a coleta, o sangue é avaliado por diversos testes sorológicos que permitem saber se o sangue poderá ser utilizado em transfusões, além de conferir se há material genético dos vírus das Hepatites B e C, HIV, entre outros.
Se o material puder ser utilizado, por quanto tempo ele fica armazenado?
Como já mencionado, o material é fracionado em três componentes: hemácias, plaquetas e plasma. As hemácias são utilizadas em pacientes com anemia aguda ou crônica e podem ficar armazenadas por até 35 dias; as plaquetas, muito requisitadas por pacientes oncológicos, por apenas cinco dias; e o plasma tem durabilidade de até um ano.
Por que é tão importante doar sangue?
Em média, para uma cirurgia de alta complexidade em um adulto, é recomendada uma reserva de, aproximadamente, 13 bolsas de sangue, sendo: 4 bolsas de concentrado de hemácias, 7 bolsas de concentrado de plaquetas, 2 bolsas de concentrado de plasma. Isso significa dizer que, para cada cirurgia de alta complexidade é preciso cerca de 13 doadores de sangue.
Quem pode doar:
Pessoas com idade entre 18 e 65 anos;
Estar em boas condições de saúde;
Pensar no mínimo 55 quilos;
Não fazer uso de drogas;
Não ter doado sangue há pelo menos 60 dias (homens) e 90 dias (mulheres)
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