A reunião do COPOM não deve apresentar novidades. O uso da
estratégia para reduzir a inflação não funcionou e acabou provocando um efeito
devastador, com a redução da produção como um todo e por consequência, o
desemprego.
A crise política serviu de combustível para aumentar ainda mais a
desconfiança de empresários e investidores, já que a gestão da indústria passou
a ser cada vez mais complexa em razão da perda de competitividade e da
dificuldade de financiar suas operações.
Os efeitos da crise foram sentidos, inclusive por vários Estados e
Municípios, assim como pelo governo, que busca alternativas para aumentar a
arrecadação por meio da contínua busca do aumento dos impostos e tentativa de
emplacar outros.
O fechamento da reunião do COPOM deve ser pela manutenção da taxa
selic em 14,25% ao ano, já que qualquer aumento na taxa estimularia ainda mais
o risco de desemprego e encarecimento das fontes de financiamento. Se o governo
não largar a inércia e não cumprir sua lição de casa, ou seja, reduzir gastos
não prioritários, infelizmente a tendência é piorar ainda mais a situação.
São necessários investimento pontuais com melhoria na eficiência do
caixa e reequilibrio das contas com o retorno do superávit primário.
Reginaldo Gonçalves - coordenador
do curso de Ciências Contavéis na Faculdade Santa Marcelina (FASM)
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