Segundo pesquisas quase um dia
inteiro de trabalho a cada semana pode ser comprometido por conta dos sintomas
não controlados da asma
Cerca de 20 milhões de brasileiros têm asma, uma doença
crônica que, apesar de ser muitas vezes negligenciada, causa sérios impactos da
vida cotidiana do paciente. Pesquisas recentes chamaram a atenção para o
prejuízo da doença na produtividade e na rotina de trabalho destas pessoas. Em
levantamento encomendado pela Boehringer-Ingelheim com dados coletados pelo
IBOPE[i], 15% dos entrevistados disseram ter
asma e 72% deles afirmaram perceber que faltar ao trabalho e prejudicar
atividades de rotina são os principais impactos da doença.
Já uma pesquisa global realizada pela Kantar Health[ii], que contou com a participação de 200
brasileiros, buscou compreender mais profundamente a influência da asma na
produtividade do funcionário e revelou que 89% dos pacientes asmáticos
afirmaram que a doença afetou seu rendimento ao longo do expediente. “Ao
serem questionados sobre o número de horas de trabalho afetadas por conta de
sintomas da asma, 72% indicaram quase 7 horas perdidas em função dos sintomas
da doença por semana. Isso representa quase um dia útil não trabalhado a cada
semanaEsse é um cenário muito preocupante”, alerta Dr. Mauro Gomes, Diretor
da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia.
O especialista explica ainda que “a asma afeta física e
mentalmente os pacientes em seu ambiente de trabalho, o que, sem dúvida, acaba
comprometendo sua produtividade”. Outros estudos científicos[iii] indicam que, apesar de
estarem em tratamento, cerca de 40% de pessoas com asma continuam com sintomas.
“Por isso é fundamental conscientizar cada vez mais os pacientes sobre a
importância do tratamento de manutenção da asma para se obter o controle da
doença e reduzir o impacto disso em sua rotina. Pessoas com asma costumam
aceitar seus sintomas, quando na verdade deveriam considerar revisitar seu
tratamento com o médico”, complementa Dr. Mauro.
Um dado que também chamou atenção na pesquisa realizada pelo
IBOPE foi a alta e equivocada percepção de controle. “Apesar
dos 72% reconhecerem que faltar ao trabalho é uma consequência dos sintomas da
asma, 91% percebem sua doença como ‘controlada’. Esse levantamento nos alerta
para a percepção equivocada que os pacientes parecem ter em relação aos
sintomas respiratórios que não são valorizados e, consequentemente, podem não
receber a avaliação médica adequada”, pondera o especialista.
Por todas as considerações
apresentadas por essas duas pesquisas, cabe estar atento ao impacto dos
sintomas da asma na produtividade e rotina de trabalho para buscar um médico
com o aparecimento de qualquer sintoma. No caso de pacientes asmáticos, a
atenção ao controle dos sintomas é fundamental para que o tratamento seja e que
se tenha melhor qualidade de vida.
Asma grave e os sintomas não-controlados
De acordo com a Iniciativa Global contra a Asma (GINA),
principal órgão internacional que reune e valida estudos sobre a doença, os
pacientes são sintomáticos se pelo menos uma vez nas últimas quatro semanas apresentaram: sintomas diurnos mais de duas vezes
por semana, qualquer despertar noturno, uso de medicamentos de resgate
mais de duas vezes por semana ou se a asma estiver limitando as suas atividades
cotidianas. Os sintomas prolongados são indicadores de que a asma não está
controlada e podem, assim, comprometer
significativamente a vida diária dos pacientes, conforme mostrou a pesquisa.
Em relação a impactos socioeconômicos da asma grave no
Brasil:
o
A
asma é a quarta causa de internações segundo a SBPT[iv]
o
Os
gastos com asma grave consomem quase 25% da renda familiar dos pacientes da
classe menos favorecida (recomendação da OMS < 5% da renda). 6
o
Custo
com internações no SUS: R$ 96 milhões.[v]
o
O
custo direto e indireto total dos pacientes com asma grave: R$181.652,94/ano,
R$ 2.838,33/ano/paciente. 7
R$ 2.838,33/ano/paciente. 7
Lançamento de SPIRIVA® Respimat®
Com tradição na área respiratória no
Brasil desde a década de 1970, a Boehringer Ingelheim possui medicamentos que
são referências para médicos e pacientes com asma, como Berotec®, Duovent® N,
Striverdi® e Atrovent®. A partir de agora, além dessas alternativas terapêuticas,
os pacientes adultos com asma grave que permanecem sem o controle da doença
terão SPIRIVA® Respimat® como opção de tratamento complementar para
melhora dos sintomas como crises de falta de ar, tosse crônica, chiado no peito
ao inspirar (sibilos).
Um grande estudo feito em 148
instituições nos cinco continente confirmam que os benefícios do SPIRIVA®
Respimat® em relação a melhora da função pulmonar, diminuição do risco de
crise grave de falta de ar e de piora da asma. Com o dispositivo inovador Respimat®,
a entrega do medicamento no pulmão acontece de forma mais eficaz –
estima-se que o índice de chegada ao órgão seja de 52%.[vi]
Sobre a pesquisa PANORAMA
DA SAÚDE DO BRASILEIRO
Para entender melhor o panorama da saúde
respiratória do brasileiro, a Boehringer Ingelheim do Brasil, encomendou ao Ibope a coleta de dados de uma pesquisa nacional com pessoas de diferentes classes,
gêneros e localidades. O principal objetivo era realizar um levantamento sobre
o quanto a população conhece as doenças respiratórias, suas percepções sobre
sintomas, tratamentos e impacto nas atividades de rotina, além de saber mais
sobre o comportamento de quem respondeu apresentar alguma(s) dessas doenças. A
pesquisa, feita com 2.010 pessoas entre maio e junho de 2015, demonstrou
que 44% dos brasileiros apresentam sintomas respiratórios (tosse, falta
de ar, chiado no peito, coriza) que, geralmente, são percebidos como
manifestações de doenças como asma, bronquite, DPOC (doença pulmonar obstrutiva
crônica).
Sobre a pesquisa THINK.
ACT. BREATH.
A pesquisa foi realizada como parte da
THINK. ACT. BREATH., campanha (www.thinkactbreathe.com) que visa ajudar as pessoas com asma a
identificar se eles estão em risco e melhorar o seu risco de exacerbações da
asma. Ainda, a pesquisa Apoia as pessoas com asma, quando necessário, a agir e
falar com o seu médico sobre rever seu plano atual de controle da asma. Muitas
pessoas têm baixas expectativas sobre o que pode ser alcançado para a sua asma
até ficar sabendo que ela pode ser melhorada através um novo tratamento.
[ii] Kantar
Health. A shadow at work. An international survey among people with asthma.
2015
[iii] Bateman ED, Boushey HA, Bousquet J, et al.
GOAL Investigators Group. Can guideline-defined asthma control be achieved? The
Gaining Optimal Asthma ControL study. Am J Respir Crit Care Med. 2004;
170 (8): 836-44
[v] Damasceno E, et al. Custos diretos e indiretos da
asma: revisão de literatura. Rev.
bras. alerg. imunopatol. 2012;: p. 35(6):234-40.(...)
[vi] Pitcairn G, Reader S, Pavia D, Newman S.
Deposition of corticosteroid aerosol in the human lung by Respimat Soft Mist
inhaler compared to deposition by metered dose inhaler or by Turbuhaler dry
powder inhaler.J Aerosol Med 18 (3), 264 - 272 (2005)
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