A
preocupação com a alimentação das
crianças deve iniciar-se desde a gravidez, quando a criança ainda é um pequeno
feto em desenvolvimento na barriga da mãe.
Sem
orientação especializada de nutricionistas,
a preocupação de muitas mães em preencher a necessidade nutricional da criança
muitas vezes as leva ao erro de tentar inserir alimentos complementares antes
do tempo certo.
Um estudo
feito pela Universidade Federal de Pelotas (RS) com crianças de até 12 anos
revelou que a maioria delas apresentou inadequações alimentares no primeiro ano
de vida, principalmente relacionadas à amamentação. Os dados do estudo foram
publicados na Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. O
índice de amamentação constatado foi de 95,4%, porém, o período de amamentação
foi inferior ao período mínimo necessário para assegurar uma melhor saúde para
a criança, com alto índice de introdução precoce de alimentos complementares.
Isso, naturalmente, não é benéfico para a criança, que fica exposta a problemas
posteriores como a obesidade infantil.
Uma
criança obesa tem cerca de 40% de chances de se tornar um adulto obeso, e
doenças como diabetes e hipertensão e aumento nas taxas de gordura do sangue
podem ser fatores que caminham lado a lado com a obesidade.
O ideal é que as crianças sejam
amamentadas apenas com leite materno até os seis meses de idade. Segundo
especialistas, alimentos complementares antes dessa idade não trazem nenhum
benefício ao bebê, pois o leite materno tem todos os nutrientes necessários
para que a criança se desenvolva. Outros alimentos dados antes do tempo podem
provocar diarreias, bem como desnutrição, hospitalizações por doença
respiratória e mais idas ao hospital que poderiam ser evitadas, pois o
organismo das crianças não está preparado para esses alimentos
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