sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Coração idoso pede atenção especial




Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e infarto podem ser evitados com acompanhamento de um cardiologista e melhores hábitos de vida

O brasileiro está alcançando cada vez mais a longevidade.  Dados  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE) mostram que o Brasil tem 20,6 milhões de idosos. Número que representa 10,8% da população total. A expectativa é que, em 2060, o país tenha 58,4 milhões de pessoas idosas (26,7% do total).
Estes números levantam um momento de reflexão, já que nesta próxima semana vamos comemorar o Dia do Cardiologista, sobre a importância de cuidar das doenças cardíacas na terceira idade, pois os problemas cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, levando a óbito mais de 17 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O cirurgião cardiovascular do hospital Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral, afirma que com o aumento da idade é comum o aparecimento de alguns problemas cardiovasculares. “Entre as principais complicações que atingem os idosos estão: insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, doença arterial coronariana, as das válvulas do coração (estenose aórtica e insuficiência mitral), arritmias cardíacas ventriculares e supraventriculares e miocardiopatia hipertrófica", explica.
Para que o problema cardiovascular não seja confundido com outra doença, é necessário um diagnóstico minucioso que inclui um bom papo com o cardiologista e um check up. “Incluir hábitos saudáveis na rotina, como a prática de exercícios físicos, uma boa alimentação livre do excesso de sal e de gorduras, reduzir o peso e abandonar o cigarro fazem toda a diferença para uma melhora no tratamento de quem já possui algum problema e também para aqueles que desejam evitá-los”, finaliza Sobral.  


Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas.

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