Comemorado no dia 15 de julho, o Dia
Nacional do Homem é também uma data de conscientização sobre doenças que
atingem exclusivamente o público masculino. Segundo pesquisa do Datafolha,
realizada em parceria com a Eli Lilly, quanto mais velhos os homens, menores
são as preocupações com sintomas decorrentes do avanço da idade.
A Andropausa, ou Hipogonadimo
Masculino Tardio, é uma redução gradual dos níveis da testosterona, principal
hormônio sexual masculino, que acompanha o envelhecimento do homem. “Essa
condição pode reduzir significativamente a qualidade de vida do homem, muitas
vezes com comprometimento das atividades profissionais e sociais”, comenta o
Dr. Geraldo Faria, urologista e diretor do Instituto de Urologia e Nefrologia
de Rio Claro – SP.
Os sintomas característicos
desse distúrbio são falta de energia, dificuldades de ereção, diminuição do
desejo sexual, alteração de humor, diminuição de massa magra, perda de pelos no
corpo, distúrbios de sono e aumento de gordura abdominal.
A prevalência desta disfunção
aumenta a partir da sexta década da vida, chegando a acometer de 10 a 30% dos
homens até os 79 anos. Com a maior expectativa de vida da população brasileira,
o problema tornou-se mais prevalente.
De acordo com a pesquisa, 52%
dos brasileiros entre 40 e 49 anos demonstram ter alto nível de preocupação com
a andropausa. Já entre os homens com mais de 60 anos, 47% se dizem pouco
preocupados com essa deficiência, apesar de 27% reconhecerem em si mesmos de
três a quatro sintomas.
Caso algum dos sintomas seja notado, é aconselhável que o homem
procure um urologista ou endocrinologista para o diagnóstico, que pode ser
feito por meio de um exame de sangue, tratamento adequado e acompanhamento.
Sobre a
pesquisa “Conhecimento dos homens brasileiros sobre Andropausa”
Pesquisa
realizada pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, em parceria com a Eli Lilly, em
abril de 2014. Ao todo, foram entrevistados 855 homens com mais de 40 anos em
todo Brasil, distribuídos em 133 municípios de forma a representar as regiões
geográficas do país. A margem de erro máxima para esta amostra é de 3 pontos
percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.
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