terça-feira, 2 de junho de 2015

Pediatras esclarecem dúvidas sobre perigo, formas de contágio e tratamento do Sarampo




Médicos da Sociedade de Pediatria do RS desmistificam a doença
O Sarampo é considerado uma doença grave. Para evitar o contágio, alguns cuidados são necessários. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta que crianças e pessoas que ainda não tiveram a doença, ou que não foram vacinadas contra a enfermidade, fazem parte do grupo mais suscetível e perigoso.
Como em qualquer doença de transmissão respiratória, cuidados gerais com a higiene são de primordial necessidade. Sua propagação é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar. Por se tratar de um quadro viral, não há tratamento para a doença em si, mas sim para as complicações que a patologia acarreta. São essas complicações que ainda a torna perigosa e levam à hospitalização de adultos e, até mesmo, ao óbito de crianças.
- Na época em que não havia vacinação, foi criado um mito de que toda pessoa deveria ter a doença pelo menos uma vez na vida. Foi aí que originou-se o hábito de que, quando se havia uma criança com a doença, se colocava a outra no mesmo local, para que ela adquirisse também. Porém, isso não é verdade - elucida o pediatra e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.
Estar em dia com a vacina específica é a medida mais eficaz de prevenção contra o Sarampo. O indicado para os pequenos são 2 doses da vacina após o primeiro ano de vida. A vacina tetraviral ou a tríplice viral é a indicada para prevenção e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 1 ano de idade.

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

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