sexta-feira, 6 de março de 2015

Volta às aulas. De olho no Bullying!




Crianças e adolescentes não perdoam orelhas de abano, nariz feio e até mesmo aumento das mamas no sexo masculino
Março, a rotina escolar começou e junto com ela vão surgindo alguns problemas que os educadores e profissionais da saúde, às vezes conseguem minimizar. Os pais e professores precisam ficar atentos, porque os alunos que não apresentam uma estética bonita nas regiões da orelha, por causa do tamanho sobressalente, e do nariz, porque é feio, por exemplo, costumam sofrer agressões físicas e psicológicas com piadinhas de mau gosto, o chamado bullying.
É comum crianças e adolescentes zoar, intimidar ou caçoar dos colegas, ocasionando mágoas, incômodos e aborrecimentos.

Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase 30% dos estudantes brasileiros já se sentiram humilhados por provocações de colegas. A pesquisa mostra ainda que 20,8% dos estudantes admitiram praticar bullying.
Para a correção de um defeito na estrutura das orelhas presente desde o nascimento, que se torna aparente com o desenvolvimento, ou tratar orelhas deformadas causadas por lesão, a Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, PhD pela Faculdade de Medicina da USP, expoente em Estética Médica e Gestão da Idade, indica a Otoplastia.
“A cirurgia plástica não é aplicada apenas para pequenas vaidades. Essa cirurgia de Otoplastia pode ajudar a autoestima da criança, livrando-a de pequenos incômodos que a impedem de ter uma vida escolar e social plena e saudável. Esse é o caso da Plástica de Orelha, que pode ajudar adultos também”, afirma a médica.
Por ser uma cartilagem, a orelha tem a tendência de retornar ao formato que tinha antes. Por isso, logo após a cirurgia é feito um curativo que envolve toda a região. E depois, por aproximadamente 4 semanas, o paciente deve usar uma faixa protetora para manter as orelhas no lugar.
Os que apresentam algum problema no nariz, o Dr. Kose Horibe, cirurgião plástico, Membro titular da SBCP - Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que alterações como proeminência no seu dorso, mudanças na ponta nasal, diminuição ou aumento do tamanho, além de correções, quando necessárias, melhoram a respiração e podem levar a uma melhora expressiva na aparência com a Rinoplastia.
Pioneiro na técnica, o cirurgião plástico conta que sempre está atento às novas possibilidades que as descobertas tecnológicas oferecem e que utiliza estudos fotográficos para visualizar os resultados antes de efetuar os procedimentos cirúrgicos em seus pacientes.
 “Trata-se de um procedimento cirúrgico sutil que exige grande precisão. Atualmente, este procedimento não deixa cicatrizes externas, pois os cortes, em geral, são feitos na parte interna do nariz. A pele é descolada das cartilagens e do osso e estes são tratados. No final, a pele se acomoda à nova estrutura. Os pontos são todos internos e, normalmente, não precisam ser removidos”, explica Dr. Kose Horibe, dirigente da Clínica Horibe.
Segundo o cirurgião,é importante manter o equilíbrio estético entre a face e o nariz, equilíbrio que pode ser observado, preservando a naturalidade e autenticidade da face, além disso, cirurgião e paciente deverão estar em comum acordo para que o resultado seja satisfatório sem criar falsas expectativas.
A Rinoplastia pode melhorar a aparência e a autoconfiança das pessoas e ser executada com intenções estéticas ou para corrigir defeitos de nascimento ou de respiração. Os pacientes devem estar fisicamente saudáveis, psicologicamente estáveis. É aconselhável operar após os 14, 15 anos. Adultos também podem fazer a correção estética do nariz.
Um outro problema de bullying é a presença das mamas no sexo masculino, mesmo em crianças, denominada Ginecomastia, que segundo a Dra. Edith Horibe, é uma deformidade muito desagradável, gerando diversas situações constrangedoras, como na troca de roupa diante de outras pessoas, na praia, piscina e atividades esportivas. “Na adolescência, onde normalmente não existe respeito entre os colegas, os garotos podem desenvolver até mesmo quadros depressivos ou serem vítimas de bullying. Por isso, a cirurgia de mama pode ser uma saída para esses tipos de problemas”, relata.
As causas mais frequentes são genética, alteração hormonal ou maior sensibilidade da glândula mamária ao hormônio feminino, sem haver alteração hormonal. Drogas usadas com o objetivo de ganhar peso muscular, como esteróides anabolizantes, dentre outras, também pesam na hora do diagnóstico.
A Ginecomastia pode ter um aumento tanto da glândula, quanto da gordura em volta da glândula ou ambos simultaneamente. “Quando se opta pela cirurgia, é realizada uma lipoaspiração com a retirada da gordura ao redor da glândula e quando necessário se retira a glândula com uma incisão em volta da aréola. Com essa associação é obtido um resultado totalmente natural, com pouco vestígio de que uma cirurgia foi realizada naquele local”, afirma.
“É importante esclarecer que pode afetar uma mama ou ambas e a idade recomendada é na adolescência. É mais frequente a partir dos 13 anos, mas pode persistir na vida adulta, trazendo desconforto para a exibição do corpo. É preciso fazer uma avaliação de cada caso”, diz Dra Edith Horibe.
Portanto, o bullying pode passar longe de crianças e adolescentes, já que existem cirurgias plásticas para esses casos. “O importante é os pais estarem atentos ao comportamento dos filhos, para que esses tipos de bullying não atrapalhem o desempenho escolar nem a interação social”, finaliza a Dra. Edith Horibe.

Clínica Horibe
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