A
maioria dos pacientes é diagnosticado com a doença apenas após a primeira
fratura
Dados divulgados em 2012 pela Fundação Internacional de
Osteoporose revelam que os casos de fratura de quadril, um dos mais graves,
devem crescer 15% no Brasil de 2012 a 2020, chegando a 140 mil daqui cinco
anos. Os números também indicam que um diagnóstico precoce da osteoporose -
doença que fragiliza os ossos e um dos maiores fatores para este tipo de
fratura - não é realizado. Isso porque 75% dos diagnósticos são feitos somente
após o primeiro osso quebrado e o risco de novas fraturas vertebrais em
mulheres que já apresentam fraturas prévias é de 27% em cada ano após a
primeira fratura.
De acordo com o Dr. Flávio Spinola Castro, médico
responsável pelo setor de densitometria óssea do Alta Excelência Diagnóstica, a Osteoporose é uma
doença crônica e progressiva que apresenta diminuição da massa óssea e
alteração da própria arquitetura do osso. “Os pacientes com osteoporose têm os
ossos mais frágeis que se quebram com mais facilidade. Esta doença é mais comum
em mulheres do que em homens, principalmente acima dos 65 anos. Em media 33%
das mulheres com idade superior a 55 anos apresenta a osteopenia, situação de
perda de massa óssea prévia à osteoporose, por exemplo. Mas os homens também
devem procurar serem diagnosticados a partir dos 50 anos, caso tenham fatores
de risco”, explica.
“A
indicação é de que mulheres que estão na peri e pós-menopausa, por volta dos 50
anos, realizem o exame de densitometria óssea como parte do check-up anual para
detectar possível massa óssea baixa. Os médicos também podem começar a sugerir
este exame para homens a partir dos 70 anos”, reforça o Dr. Castro.
A repetição do exame deve ser realizada de acordo com o resultado do exame
inicial.
Densitometria Óssea
A
densitometria óssea duo-energética (DXA) é o método mais utilizado para medir
massa óssea e o único exame reconhecido pela OMS para diagnóstico da
osteoporose. O especialista indica que existem alguns pacientes que devem
verificar a necessidade de realizar o exame de imagem antes dos 50 anos. É o
caso de pessoas com desnutrição, baixa ingestão de cálcio, doenças que podem
interferir no metabolismo ósseo ou menopausa precoce nas mulheres. “Com a
Densitometria Óssea conseguimos comparar os ossos do paciente com o de uma
pessoa jovem e saudável e fornecemos um cálculo que indica quão distante o
paciente está da massa óssea x média ideal. Com isso, conseguimos prever
qualquer problema futuro e evitar um aumento no risco de fratura”,
exemplifica Dr. Castro.
De acordo com o especialista, o exame de densitometria realizado
para a detecção da osteoporose é feito com um Raio X de feixe concentrado, tendo uma exposição até dez vezes menor que aquela gerada
por uma radiografia normal de tórax por exemplo. “O aparelho faz uma varredura
rápida, de aproximadamente 10 a 15 minutos, com o paciente deitado
confortavelmente. É um exame rápido e indolor que leva a um diagnóstico que pode melhorar a qualidade de vida do
paciente”, conclui.
Os
lugares mais comuns de fratura são a coluna lombar e o quadril, além do
antebraço, que são as regiões avaliadas na densitometria.
A
densitometria óssea também realiza exame do corpo total, avaliando a composição
corpórea, separando massa gorda e magra, além da parte óssea. Avalia também a
musculatura dos membros superiores e inferiores, diagnosticando perda de massa
muscular, comum em pacientes mais idosos, situação conhecida como sarcopenia.
Este
exame vem sendo bastante utilizado em pacientes para avaliação de dietas
alimentares e condicionamento físico, além de outras indicações.
Alta Excelência Diagnóstica
- https://www.facebook.com/altadiagnosticos - htttp://blog.altadiagnosticos.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário