SP inicia
vacinação contra gripe para policiais, professores e carteiros
Até o momento
8,6 milhões de paulistas já foram imunizados; campanha segue até 20 de junho em
todos os postos de saúde do estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São
Paulo inicia nesta segunda-feira, 09 de junho, a campanha de vacinação contra a
gripe para policiais militares, civis e técnicos científicos, professores e
funcionários da educação da rede pública e particular do ensino fundamental,
além dos carteiros. Cerca de 450 mil pessoas serão beneficiadas com a medida.
A partir de hoje, o novo público-alvo
poderá receber a vacina contra o vírus Influenza, causador da
gripe, em qualquer posto de saúde do Estado. O objetivo é imunizar estes
públicos, principalmente os policiais, antes da Copa do Mundo FIFA 2014.
Desde o último dia 22 de abril foram vacinados
8,6 milhões de pessoas no Estado, segundo balanço da pasta, baseado nos dados
informados pelos municípios paulistas. Com a ampliação do público-alvo, a meta
de imunização passa de 9,2 milhões para 9,6 milhões. A campanha segue até o dia
20 de junho.
Além de imunizar a população contra
a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de
2009, a vacina, produzida pelo Instituto Butantan, também protege a população
contra outros dois tipos do vírus influenza: influenza A H3N2 e B.
Também devem receber a vacina os idosos
com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), crianças
entre seis meses e menos de cinco anos de idade, indígenas, pacientes
diagnosticados com doenças crônicas e profissionais de saúde do Estado.
A campanha mobiliza 37,3 mil
profissionais da saúde, estaduais e municipais. A estrutura da vacinação ainda
inclui 3 mil veículos, 21 ônibus e quatro barcos.
“Essa ampliação é muito importante já
que, no caso dos policiais, eles terão contato direto com um grande número de
pessoas durante a Copa do Mundo. Já em relação aos professores de ensino
fundamental, a importância se deve a relação mais direta que esses
profissionais têm com as crianças”, afirma o secretário de Estado da Saúde de
São Paulo, David Uip.
Para receberem a vacina, basta que os
policiais, professores e carteiros apresentem no posto de saúde suas
identificações funcionais.
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