Diagnóstico precoce é o melhor remédio para o
câncer de próstata
Instituto
Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) fala da importância do diagnóstico
precoce do câncer de próstata no mês marcado pela conscientização da doença
Novembro
é o mês dedicado ao câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens,
atrás apenas do câncer de pele não-melanoma e que somente em 2012 atingiu mais
de 60 mil homens no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer
(Inca). O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) alerta que é
possível diagnosticar precocemente o câncer de próstata. “A melhor forma de
detectar a doença logo no início é fazer os exames anuais, principalmente os
homens com mais de 50 anos”, explica dr. Adriano Francisco Cardoso Pinto, chefe
do Departamento de Urologia do IBCC.
Os
sintomas na fase inicial são silenciosos e parecidos com o crescimento benigno
da próstata, como dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes
durante o dia e à noite. Já na fase avançada, pode provocar dor nos ossos,
infecção generalizada e insuficiência renal. Os exames mais usados para
detectar o tumor são toque retal e o Antígeno Prostático Específico (PSA, do
inglês). Nos casos de alguma alteração, o médico solicitará uma biopsia, que
poderá ser guiada pela ultrassonografia e assim confirmar o diagnóstico.
O
tratamento mais indicado para o câncer de próstata é a cirurgia radical
(prostatectomia), com índice de cura de 96%. Quimioterapia e/ou Radioterapia
também podem ser solicitadas pelo médico. “É importante frisar que se o
diagnostico de câncer de próstata for constatado precocemente, as chances de
cura são altas, porque o tumor estará localizado dentro da próstata, ou seja,
não terá se espalhado pelo corpo. Dessa forma, o tratamento é menos agressivo.
Visitas regulares ao urologista são essenciais no diagnóstico precoce da
doença”, finaliza Cardoso.
IBCC
O
IBCC é referência para o tratamento do câncer no Brasil, no hospital são
atendidas 24 especialidades. Em 2012, o hospital realizou 95.080 consultas,
7.094 cirurgias, 6.160 internações, 13.393 exames mamográficos, 21.383
ultrassonográficos, 10.747 tomografias computadorizadas, 17.844 aplicações de
quimioterapia e 32.474 sessões de radioterapia. Em 2013, o Instituto completa
45 anos.
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