sexta-feira, 28 de junho de 2024

2º Lote do IR: Economista indica investimentos e como fazer o melhor uso dos valores a receber

 Neste dia 28 de junho entra na conta de milhões de brasileiros o segundo lote de restituição do imposto de renda. Conheça as algumas estratégias de investimento para o melhor uso desse valor.


A restituição do Imposto de Renda é um alívio financeiro para muitos contribuintes, oferecendo uma oportunidade para reorganizar as finanças pessoais ou investir de maneira estratégica. Com a atual taxa Selic em 10,5% ao ano, o cenário de investimentos do Brasil está favorável para certas modalidades que podem trazer bons retornos. Reunimos algumas sugestões de especialistas para aproveitar a restituição, de acordo com o momento econômico do país.


 

Formação de uma Reserva de Emergência


Para quem ainda não tem qualquer valor guardado, utilizar a restituição do IR para iniciar uma reserva de emergência pode ser uma ótima oportunidade. De acordo com Flávia Michels, Economista e Analista de Produtos e Negócios da cooperativa de crédito CredCrea, a recomendação é que esta reserva cubra de três a seis meses das despesas mensais e seja mantida em investimentos de alta liquidez, ou mesmo poupança. “A função da reserva de emergência é bem específica, de cobrir uma eventual necessidade de recursos seja por uma questão urgente de saúde, ou mesmo desemprego. Então a recomendação é que este dinheiro fique aplicado em fundos que não tenham prazos longos para liquidez”, complementa a especialista.


 

Oportunidades em investimentos


A taxa Selic vem em queda desde 2023 e, atualmente, está em 10,5% ao ano. Neste cenário, investimentos em renda fixa como o Tesouro Direto, Recibo de Crédito Cooperativo (RDC), Certificados de Depósito Bancário (CDB) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) podem trazer bons retornos. Para Flávia, apesar da Selic estar mais baixa nos últimos meses, tais investimentos ainda garantem um bom retorno de, no mínimo, 10,5% ao ano.


 

Quitação de dívidas


Outra utilização prudente para a restituição é a quitação de dívidas. Flávia sugere que o contribuinte priorize aquelas com os maiores juros, como cartões de crédito e cheque especial, que tendem a comprometer mais o orçamento mensal. “A entrada de um valor extra pode ser tentadora para o consumo, mas é importante pensar estrategicamente e utilizá-lo para diminuir dívidas e melhorar a saúde financeira”, argumenta. 


“A decisão sobre como utilizar a restituição do Imposto de Renda deve ser baseada no perfil e objetivos financeiros de cada contribuinte. O cenário atual favorece os investimentos em renda fixa, mas é importante sempre considerar uma abordagem diversificada para equilibrar risco e retorno. Independente de qual for a escolha, priorizar a educação financeira e o planejamento são essenciais para maximizar os benefícios dos recursos”.



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