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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Uso de culturas de cobertura na entressafra traz ganhos em produtividade e qualidade para as lavouras

Nesse sentido, Gênica lança linha de sementes que ajuda a regenerar os solos das áreas de produção agrícola


Em meio à crescente demanda por alimentos que o mundo assiste, aumentar o rendimento e a produtividade nas lavouras se tornou uma prioridade para os agricultores. Dessa forma, adotar estratégias que otimizem o sistema de cultivo ao longo do ano é fundamental para a melhora dos resultados, seja em quantidade ou qualidade. As culturas de cobertura, por exemplo, contribuem para essa proposta.

Essa prática, originalmente, foi chamada de “adubo verde”, de acordo com o novo especialista de adubação verde da Gênica, Donizeti Carlos. Ela consiste no plantio de variedades que atuam de forma física, química e biológica no solo, preparando-o para o cultivo que será realizado em seguida na lavoura.

“As culturas de cobertura agem tanto no interior da terra quanto em seu exterior. Por fora, elas criam uma camada protetora contra a ação climática no período de entressafra e, quando dão lugar às culturas principais, como milho e soja, por exemplo, tornam-se matéria orgânica para a nutrição do solo”, explica Donizeti.

Proteção contra ervas daninhas, nematoides e erosão hídrica ou por ventos, fixação de nutrientes, melhora da infiltração de água no solo e de sua estrutura em decorrência do aumento de matéria orgânica são os principais benefícios que o plantio de culturas de cobertura proporciona para o campo e, consequentemente, para os resultados dos agricultores.

“Essas vantagens trazem um retorno muito positivo aos produtores, que podem evitar custos extras com outros processos de recuperação do solo, otimizando o orçamento da sua propriedade ao mesmo tempo em que melhora a qualidade da terra para os principais cultivos da lavoura”, ressalta.

Nesse sentido, o planejamento é uma ferramenta essencial para os produtores, considerando o período de cultivo das variedades principais e a entressafra, bem como as condições climáticas da localidade e as especificidades e necessidades do solo da região.

“Para otimizar a fertilidade do solo, devem ser analisadas as características particulares de cada solo, de cada região e de cada plantio principal para a aplicação das culturas de cobertura na entressafra. Cada tipo de planta usado para este propósito é adaptado, por exemplo, para um determinado período do ano, para um solo ou uma condição climática específicos. Por isso, realizar esse planejamento é fundamental para os agricultores”, salienta o especialista.


Entrada no segmento de culturas de cobertura

Levando isso em consideração, a Gênica, indústria de bioinsumos focada em resultados, qualidade e inovação, passa a fazer parte do mercado de sementes para cultura de cobertura, com o lançamento da linha BioRecover, composta por duas soluções para o uso dos agricultores na entressafra do plantio de soja e milho.

Uma delas é baseada na planta Braquiária Ruziziensis, comercializada em pacotes de 5 kg e recomendada para cultivo nos meses de fevereiro e março. O principal diferencial deste material é que as sementes são colhidas de plantio adensado, ou seja, elas caem na palha e são recolhidas sem terra, reduzindo a contaminação.

O uso de braquiária para esta função tem como benefícios a redução da pressão de inóculos de doenças e do fator de reprodução da cultura para nematoides, além de maior desenvolvimento da cultura de cobertura e aumento da biodiversidade no sistema.

A segunda opção é o pacote de 25 kg com um mix de sementes contendo Crotalaria spectabilis, Crotalaria ochroleuca, Guandu, Milheto BRS1501, Trigo mourisco e Nabo forrageiro. O cultivo também é recomendado entre fevereiro e março, nas modalidades em linha ou à lanço

“No caso do emprego do mix de sementes para a produção de cobertura, a composição nutricional da biomassa se torna mais diversa e equilibrada para nutrição da cultura comercial sucessora ou consorciada. Isso faz com que o solo tenha mais qualidade química, física e biológica”, reforça Donizeti.


Agricultura regenerativa

O uso de culturas de cobertura, unido a uma série de ações realizadas nas lavouras, é uma das práticas que compõem a chamada agricultura regenerativa, cujo objetivo é recuperar solos empobrecidos por meio do aproveitamento dos organismos já presentes neste ambiente, de forma a garantir o bom uso e a manutenção da terra.

“Como estamos falando de um sistema de rotação de culturas, em que a entressafra dos plantios principais é ocupada com plantas de cobertura, essa estratégia tem forte contribuição para recuperação, conservação e melhoramento dos solos. Esse cuidado com a terra, que acompanha a história da humanidade, permite que ela forneça o ambiente e os nutrientes necessários ao cultivo, o que gera resultados de maior volume e qualidade ao produtor”, reforça o consultor da Gênica.

 

Gênica

https://genica.com.br/


Inteligência Artificial impulsiona tecnologia na saúde

Esses sistemas ganham cada vez mais espaço entre planos de saúde, enquanto os pacientes abraçam a telemedicina

 

Um dos segmentos com mais avanços tecnológicos recentes foi o da saúde. Impulsionado pela pandemia da Covid-19, instituições de saúde se viram obrigadas a buscar soluções rápidas e eficazes para análise de dados, exames e telemedicina. A triggo.ai, startup focada em desenvolver produtos e soluções personalizadas voltadas para Data Analytics e Inteligência Artificial, tem atuado nesse segmento e observado como as empresas do ramo têm se beneficiado com esse mercado em ascensão.  

Como exemplo, a triggo.ai desenvolveu um sistema que auxilia um dos maiores hospitais do País, desde a engenharia e arquitetura à ciência e visualização de dados. O objetivo é construir modelos capazes de distribuir pacientes de acordo com critérios de risco de saúde. Na prática, quando o paciente chega, esse sistema permite que ele seja atendido de maneira mais eficiente pelo profissional da saúde, de acordo com a sensibilidade de seu caso. A solução evita, também, a sobrecarga dos médicos, que podem distribuir melhor o tempo de atendimento, de acordo com a urgência e gravidade de cada um. 

Para se ter uma ideia, a pesquisa Global AI Adoption Index 2022, divulgada pela IBM, revela que 41% das empresas brasileiras já utilizam Inteligência Artificial, com crescimento considerável nos últimos dois anos. Destacam-se nesse contexto o uso de IA para segurança e combate a ameaças virtuais, conversação, marketing e vendas e automatização de processos, itens relevantes também para o setor de saúde.

Atenta a esse cenário, a triggo.ai tem buscado oferecer resultados rápidos e eficientes, com desenvolvimento de produtos e soluções para o segmento de saúde. 

“A saúde tem histórico conservador em tecnologia e inovação, enquanto áreas como financeiro, telecomunicações e varejo sempre adotaram perfil mais atento às inovações tecnológicas. Com a pandemia, tornou-se necessária maior agilidade na análise de dados, além de usar o universo digital como arma para conter o vírus e tratar as pessoas. Consequentemente, a IA passou a direcionar a saúde, o que  proporcionou uma verdadeira revolução tecnológica no setor”, explica Anderson Paulucci, cofundador da triggo.ai.


Resultados em tempo recorde

Com a ciência de dados e a análise preditiva, é possível extrair informações e resultados de exames em tempo recorde. A automação de processos e uso de robótica também se faz presente, por exemplo, desde o agendamento de consultas até a realização de procedimentos cirúrgicos simples. Com Inteligência Artificial, é possível organizar informações, reter dados importantes e até mesmo evitar fraudes médicas.

"A IA tem como principal trunfo a otimização de tempo. Com ela, conseguimos automatizar tarefas repetitivas e, assim, focar o conhecimento humano em novas oportunidades e ideias. A IA na saúde ajuda a mapear e eliminar possíveis causas de um problema, economizando também dinheiro", explica o executivo.


Atendimento remoto

Para o público final, o principal impacto dessa revolução na saúde é a popularização da telemedicina. O atendimento remoto garantiu o contato imediato entre paciente e médico e isso chegou para ficar. Com a praticidade do modelo, é possível encurtar a distância e, principalmente, aliviar o sistema, como em clínicas e hospitais, que podem concentrar esforços em urgências ou casos graves. Com a telemedicina, a tendência é que o serviço atinja uma parcela cada vez maior da população, demandando alta qualidade e operacionalização das conexões.

Nesse sentido, é fundamental que as empresas contem com sistemas seguros e capazes de proteger os dados dos clientes, além do respeito à Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD. 

“Na era da tecnologia, mais do que nunca, é necessária uma análise de dados mais complexa e efetiva. É uma época de reinvenção constante. O mercado, então, tem o desafio de tomar decisões mais baseadas na lógica dos dados para oferecer uma melhor experiência aos pacientes e dos cuidados da saúde como um todo. Fundamental, ter uma visão única em toda a jornada e a integração de bases de dados com total qualidade e confiabilidade, para atingir os resultados esperados”, conclui Paulucci.

 

triggo.ai


Mais de 17 milhões de brasileiros vivem com alguma deficiência, aponta Ministério da Saúde

Para especialista acessibilidade ainda é desafio
Freepik
Para especialistas, a acessibilidade continua sendo um desafio, já que a maioria das cidades no país não possui legislações que garantam o efetivo direito de ir e vir das pessoas com deficiência. Segundo ONU, 80% da população de PcDs do mundo vive em países em desenvolvimento, como o Brasil

Números da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que, atualmente, o planeta abriga uma população de 1 bilhão de pessoas com algum tipo de deficiência física ou intelectual, e 80% delas vivem em países em desenvolvimento, como o Brasil. Por aqui, o dado mais recente sobre pessoas com deficiência (PcD) é de 2019, quando a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Ministério da Saúde, apontou 17,3 milhões de brasileiros acima de 2 anos de idade com algum tipo de problema físico ou mental permanente. O contingente representava 8,4% da população brasileira. Um dado interessante é que quase metade das pessoas que convive com alguma deficiência no Brasil (49%) é de pessoas com 60 anos ou mais.

Instituído pela própria ONU em 1992, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado no próximo 3 de dezembro, foi criado para que os governos e a sociedade civil promovam a conscientização e ações que assegurem uma melhor qualidade de vida a todos os deficientes ao redor do planeta. Mas, de acordo com o arquiteto e urbanista Paulo Renato Alves, apesar de um contínuo debate, a questão da acessibilidade continua sendo um desafio para as cidades brasileiras. 

Para o especialista, é importante que as gestões públicas, especialmente no âmbito municipal, tenham uma visão mais ampla sobre o assunto. “Acessibilidade é para todos, em algum momento da vida você irá precisar: desde quando você é criança e está no carrinho de bebé, ou às vezes quando você se acidenta temporariamente e tem sua mobilidade reduzida, ou a mulher quando está grávida, as pessoas obesas, ou quando envelhece. Ou seja, em algum momento da vida você precisará de acessibilidade”, afirma.

Para o especialista, é importante que as gestões públicas, especialmente no âmbito municipal, tenham uma visão mais ampla sobre o assunto. “Acessibilidade é para todos, em algum momento da vida você irá precisar: desde quando você é criança e está no carrinho de bebê, ou às vezes quando você se acidenta temporariamente e tem sua mobilidade reduzida, ou a mulher quando está grávida, as pessoas obesas, ou quando envelhece. Ou seja, em algum momento da vida você precisará de acessibilidade”, afirma.



Acessibilidade plena

O especialista afirma que as cidades brasileiras, em sua grande maioria, não possuem legislações próprias que garantam a acessibilidade com segurança, não só em locais públicos, mas também em áreas privadas. “O que se tem hoje e que é seguido nos projetos arquitetônicos, é a NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que traz todas as diretrizes técnicas necessárias para atender às pessoas com deficiência. E é somente essa norma que é cobrada pela fiscalização de quase todas as prefeituras. Mas, apesar dessa cobrança, muitas construções simples em cidades do interior ou em bairros periféricos, em sua grande maioria, não contam com a orientação técnica de um arquiteto, não adotam essas normas de acessibilidade”, alerta.

Para a também arquiteta e urbanista Sarah Jorge, a acessibilidade plena, seja em ambientes públicos ou privados, é uma questão primordial, dentre outras, para a garantia da cidadania de qualquer pessoa. Porém, ela lamenta que, muitas vezes, quando as autoridades públicas ou mesmo entes privados planejam seus espaços, esquecem da diversidade da população, e pensam ambientes que não incluem aqueles que têm alguma limitação física. “Uma boa política urbanística e um projeto de cidade com ampla acessibilidade é a tradução da cidadania. Então, é preciso criar espaços que sejam adaptados a pessoas de todo o tipo, sejam crianças, idosos, mulheres grávidas e pessoas com deficiência e que essas pessoas possam usufruir desses espaços de forma confortável e segura”, pontua a especialista.

 

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Capacistismo: como eliminar do vocabulário frases e expressões que atingem pessoas com deficiência  

A CEO do Grupo Talento Incluir explica o que é capacitismo, exemplos de expressões capacitistas que impactam as pessoas com deficiência e como substituí-las  

 

O capacitismo é um comportamento opressor e que discrimina a pessoa com deficiência. No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3/12), Carolina Ignarra, CEO do Grupo Talento Incluir - ecossistema da diversidade e inclusão com foco em pessoas com deficiência, pioneiro no Brasil --, explica os tipos de capacitismo, como isso prejudica as pessoas com deficiência e ainda aponta algumas expressões capacitistas e como substituí-las. 

De acordo com Carolina Ignarra, julgar a capacidade e o talento de alguém apenas por sua deficiência, mesmo sem intenção, é agir com capacitismo, que se apresenta de diversas formas: 

Capacitismo Passivo: sentir piedade, tratar de forma infantilizada e elogiar exageradamente as pessoas com deficiência. O preconceito nem sempre vem acompanhado de uma opressão intencional, geralmente acontece de maneira sutil, com discretas atitudes que comprovam um subconsciente. 

Capacitismo Linguístico: acontece por meio de expressões que usam a deficiência como adjetivo. Comunicar-se com pessoa com deficiência de forma infantilizada, julgando-a incapaz de compreender o mundo, assexualizada, inferior ou que deva ser medicada e afastada do convívio comum dos demais cidadãos são exemplos de capacitismo. 

Capacitismo Recreativo: fazer piada ou observações sobre o corpo das pessoas, rir do outro, apelidos pejorativos, imitar o jeito do outro falar ou andar. Vale ressaltar que, segundo a LBI, discriminar pessoas com deficiência é crime. 

Capacitismo Ativo: Duvidar da capacidade da pessoa com deficiência, insultar com intenção, não promover arquitetura e espaços acessíveis, por exemplo. 

Capacitismo Institucional: encontrado em organizações ao contratarem pessoas com deficiência apenas pela cota e não por convicção, e consequentemente, promoverem exclusão no trabalho, não oferecendo oportunidades de desenvolvimento de carreira e participação ativa no time.

A falta de cultura inclusiva nos ambientes organizacionais também é considerada uma forma de capacitismo institucional.

 

Expressões capacitistas e como substituí-las: não use a deficiência como adjetivo.  


 
Guia de comunicação Inclusiva   

Essas e outras dicas estão no Guia de Comunicação Inclusiva sobre Pessoas com Deficiência, lançado recentemente pela Talento Incluir e direcionado principalmente para profissionais de comunicação, de forma gratuita e disponível no site do grupo.  

O Guia tem como objetivo principal avançar na comunicação inclusiva e trazer as terminologias mais indicadas, legislação, aspectos sobre fotos, vídeos, cuidados na condução de entrevistas e na produção de conteúdo e reportagens que abordem o universo das pessoas com deficiência. Totalmente colaborativo, o material nasce com uma proposta de estar sempre aberto para receber novas contribuições por pessoas interessadas pelo tema. Também apresenta uma lista de criadores de conteúdos e influenciadores digitais com deficiência, além de jornalistas e veículos que trazem informações e conhecimento. 

“A prática do capacitismo atinge a pessoa com deficiência de diferentes maneiras, como o acesso ao meio físico e a criação de barreiras para que exerçam atividades independentes e barreiras socioemocionais, quando são tratadas como incapazes, dependentes, sem vontade ou capacidade para tomar decisões”, conclui Carolina Ignarra.

 

Grupo Talento Incluir - ecossistema da diversidade e inclusão pioneiro no Brasil.
Talento Incluir (site)
Talento Sênior (site)
UinHub (site)
UinStock (site)


Ruptura no varejo: 12% dos pedidos são cancelados ou substituídos no digital

Processo é um dos principais desafios do setor, que tem investido em tecnologia para integrar canais e reduzir ocorrência


Dados coletados pela Logstore, startup que realiza a integração entre o varejo físico e digital, em sua base indicam que a ruptura ainda é um dos principais problemas das empresas varejistas. Em uma amostra de 225 mil pedidos processados, a ocorrência de ruptura chegou a 12% na média entre os quatro setores mapeados pela startup: farmácias e drogarias, home center, supermercados e joalheria.  

O processo de ruptura, que decorre da falta de produto na gôndola, resulta na substituição do produto, cancelamento do pedido ou aceitação da compra sem o produto desejado, o que reduz o valor final da transação. Para Helson Santos, CEO da Logstore, na maior parte das vezes, a ruptura gera perdas para o setor. “A depender da opção escolhida pelo cliente, o varejista pode sofrer uma perda considerável de receitas. Mesmo nos casos em que ocorre a substituição do produto, o que representa 5% dos pedidos, há prejuízo ao lojista - seja por causa da experiência do consumidor ou porque o produto escolhido tem preço inferior ao que ele havia comprado”, explica.  

De acordo com os dados mapeados pela Logstore, enquanto a média de ruptura é de 12%, em 7% desses casos o pedido é cancelado, e apenas 5% realizam a substituição do pedido. “O impacto no caixa das empresas é enorme. Por isso, sem dúvidas, a ruptura é um dos principais desafios do setor. E com a chegada de grandes eventos comerciais como Black Friday, Copa do Mundo e Natal, o tema torna-se ainda mais urgente”, prossegue.  

Vale ressaltar que os dados se referem às vendas digitais. Considerando que o varejo digital representa em média 6% da receita total do varejo, a falta do item na gôndola apontado pelo digital pode ter um impacto ainda maior nas vendas no ambiente físico. "Estimamos que a perda deva ser 5x maior no físico, pois diferente da venda digital, não sabemos quando um cliente desiste da compra quando ele não encontra o item, pois não tem ninguém para ofertar outro produto similar". 

O executivo destaca, também, que em alguns segmentos do varejo o processo de ruptura é ainda maior, podendo chegar a 100% em alguns casos, como no setor joalheiro. “Para as joalherias, o desafio é ainda maior em razão das características do negócio. Você não imagina que um cliente vai comprar uma peça e, em caso de falta, que ele vai aceitar a substituição por outro modelo, por exemplo, a exclusividade das peças também é outro problema, pois gera uma baixa granularidade de estoque. Então, é outra dinâmica de atuação, mas que precisa de estratégia e ações específicas para reduzir a ruptura”, explica. 

 

Dados coletados na plataforma da Logstore mostram ruptura por segmento.

 

Em meio ao cenário desafiador, o executivo aponta que a maior integração entre o varejo físico e digital é o caminho para reduzir a ruptura no varejo. “É necessário que todos os canais estejam integrados ao consumidor e atuando em conjunto. Dessa forma, será possível agir com mais rapidez em todo o fluxo de gestação, como a atualização dos produtos disponíveis e o controle de estoque de mercadorias no ponto físico. Na Logstore, temos acompanhado com atenção as necessidades das empresas e investido constantemente em tecnologia para fazer o controle automatizado das rupturas, levar mais eficiência às empresas e melhorar a experiência do cliente final. Com uma gestão integrada de canais, todos saem ganhando”, conclui.


Seis benefícios das câmeras corporais para uma estratégia de monitoramento eficiente

A segurança das pessoas é uma prioridade iminente e que precisa ser levada a sério. A tarefa de resguardar qualquer espaço requer esforço e coordenação das forças de segurança para que possam atuar em momentos cruciais e que requerem atenção imediata. A América Latina vive um momento difícil em que é cada vez mais necessário ter o controle do que acontece no ambiente, bem como adotar uma cultura de prevenção que garanta o bem-estar de todos.

As câmeras corporais possuem um design totalmente focado no usuário final e na confiança, praticidade e facilidade que isso lhes confere para realizar seu trabalho da forma mais eficaz possível. Sua qualidade e resultados passaram por inúmeros testes que não deixam dúvidas de que é uma solução robusta, que com o pressionar de um botão poderá gravar durante o dia e ter as provas prontas em formato de áudio e vídeo de alta qualidade.

“As câmeras corporais permitem a coleta de evidências valiosas, são uma maneira eficaz de impedir o mau comportamento, além de influenciar os usuários das operadoras e o público em geral. Essas características nos permitem facilitar o desempenho em situações críticas, o que ajuda a resolver melhor qualquer inconveniente que possa surgir”, menciona Denith García, gerente de vendas internas da Axis Communications para a América Latina. Assim, independentemente das circunstâncias, obtêm-se maiores oportunidades em termos de vigilância. Conheça os principais seis benefícios:


  1. Imagens e áudio nítidos coletados no centro da ação

Graças aos fones de ouvido duplo com cancelamento de ruído, o material coletado pode ser útil em investigações internas e até em tribunais, uma vez que registram evidências conforme vivenciadas pela pessoa diretamente envolvida. A apresentação de provas concretas apoiará a credibilidade. Além disso, é possível gravar em modo furtivo para manter um registro discreto. Por meio de uma câmera corporal, há registro de situações que acontecem em momentos específicos.


  1. Discreto e robusto

As situações extraordinárias em que a câmera corporal pode ser utilizada também podem servir posteriormente para treinar e preparar agentes ou seguranças particulares para atuar de determinada forma em futuros incidentes. A cautela sempre dará melhores resultados em momentos críticos, assim como a velocidade e a precisão sempre agregarão valor em questões de segurança. Além disso, sua facilidade de uso permite iniciar e parar com um toque, em adição, o equipamento é leve e à prova d'água, tornando-se uma solução versátil para qualquer cenário.


  1. Sistema de gerenciamento de vídeo

Sendo uma câmera de plataforma aberta, as estações em conjunto com um controlador de sistema e software de gerenciamento de vídeo tornam a escalabilidade simples, flexível e econômica, para que você possa construir um grande ecossistema de segurança útil e confiável. Ter uma rede segura através das facilidades das câmeras corporais é conquistar um retorno do investimento que aumenta em maior medida, pelos resultados em mitigação de riscos e expansão das condições de desempenho.


  1. Armazenamento de vídeos

Câmeras com tecnologias como Axis Zipstream possibilitam o armazenamento sem comprometer a qualidade. Não é preciso se preocupar com o peso dos arquivos, o Body Worn garante a tranquilidade de que o conteúdo permanecerá intacto e seguro na nuvem. Também é acompanhado por um aplicativo móvel gratuito que permite visualizar e marcar o conteúdo diretamente. Manter o registro na nuvem permite a consulta fácil e instantânea de qualquer lugar e dispositivo, portanto, a acessibilidade remota garante que a equipe acesse as informações no momento necessário.


  1. Bateria com mais de 12 horas de duração

A gravação contínua exige que a câmera aguente horas e horas de gravação, ainda mais quando o ambiente exige a visualização de todos os eventos. Uma solução com essa capacidade facilita não perder nenhum detalhe ao tentar analisar minuciosamente qualquer cena que se apresente. A câmera corporal estará sempre pronta para registrar todos os movimentos diários.


  1. Vantagem para o negócio

Os benefícios das câmeras corporais também se estendem aos setores público e privado, por exemplo, para alcançar a aplicação da lei em cidades que sofrem com a insegurança e a violência nas ruas, transportes e espaços comuns. Da mesma forma, setores como educação, saúde, varejo, comércio e presídios podem fazer uso dessa tecnologia.

Os usuários finais, agentes de segurança e TI podem ter certeza de que não precisarão gastar tempo e dinheiro extras para aproveitar ao máximo as câmeras corporais, que não apenas colaboram com a manutenção da segurança e da ordem, mas também melhoram os padrões de confiança de todas as pessoas que estão no ambiente imediato, atingindo assim o propósito de criar um mundo mais seguro.

“O uso de câmeras corporais e todos os benefícios que elas proporcionam, seja para proteger, coletar provas ou coibir atividades criminosas, permitem fortalecer os sistemas de videomonitoramento necessários para manter a confiança na sociedade latino-americana que vive constantemente à margem da insegurança. Não se trata apenas de uma câmera, mas de todo um ecossistema que deve manter a coesão de um plano de segurança completo, estável e fácil de usar, permitindo maior conforto para o usuário”, concluiu o especialista da Axis.

 

Axis Communications

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Home-office e jornada híbrida oferecem vantagens para empresas e trabalhadores

Para o escritor palestrante Alexandre Slivnik, as metodologias oferecem mais comodidade, redução de gastos e podem, dependendo da cultura da empresa, aumentar a produtividade de colaboradores

 

A rotina de sair de casa e ir trabalhar em um escritório sempre foi a mais comum na vida de qualquer trabalhador. No entanto, com a pandemia, a ascensão do home-office e do modelo de trabalho híbrido aconteceu de forma avassaladora, fazendo com que muitas pessoas e empresas adotassem de vez esse padrão.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, a liberdade é um dos principais fatores que chama a atenção de jovens trabalhadores. “As pessoas mais novas têm uma necessidade maior de liberdade, de inovar, de fazer e tomar as suas próprias decisões. É importante que as empresas entendam que muitos jovens não querem mais ser controlados por horas de trabalho, pois isso afeta diretamente sua motivação. Uma empresa que quer trazer os jovens talentos para perto dela, precisa da liberdade para que eles criem e façam projetos, sendo reconhecidos e recompensados pelos seus esforços”, revela.

Para que essas pessoas voltem a ter interesse em trabalhar presencialmente, é necessário contar com algum diferencial que eles não possam encontrar em casa. “Como o ambiente de trabalho tradicional é pouco convidativo para os jovens, é preciso criar uma atmosfera inovadora. Os líderes devem estar abertos para conversar e é preciso ter um ambiente onde as pessoas possam se divertir, com momentos de lazer e troca de conhecimento. Afinal, se for para sentar em frente a uma mesa das 8 às 18 horas e ir embora, não faz sentido. É preciso criar uma rotina diferente daquela que ele teria se estivesse dentro de casa”, pontua o palestrante.

Segundo Slivnik, mesmo com o crescimento no número de empresas que estão adotando o trabalho híbrido, algumas gigantes do mercado se mantêm mais conservadoras por diversos motivos. “O Elon Musk, por exemplo, anunciou que todos os colaboradores da Tesla e da SpaceX devem trabalhar presencialmente no escritório. Ou seja, há empresas que exigem uma cultura mais próxima, que tenha um comando e controle maior. Por outro lado, outras oferecem mais liberdade. A aceitação do trabalho híbrido está diretamente relacionada à cultura interna das empresas”, declara.

No entanto, o vice-presidente da ABTD acredita que as empresas que adotam o modelo híbrido devem disponibilizar um ambiente corporativo para que, se necessário, os colaboradores possam sair de suas casas para trabalhar. “É importante que as organizações não obriguem os seus colaboradores a ficarem nas suas casas, oferecendo um espaço para que, caso haja algum problema, eles possam dar continuidade ao seu trabalho sem se preocupar, diminuindo impactos na produtividade e a entrega de resultados”, relata.

Para Alexandre Slivnik, o modelo híbrido beneficia aqueles que administram uma jornada dupla entre trabalhar e realizar outras tarefas em casa. “Não há nenhum problema em parar por um momento para cuidar dos filhos, fazer o almoço ou realizar de outros afazeres. O mais importante é ter foco nos projetos e no impacto que esse trabalho terá na vida das pessoas que o cercam”, relata.

De acordo com o palestrante, são diversas as vantagens que o modelo de trabalho híbrido apresenta. “A liberdade de escolha entre trabalhar em casa ou no escritório é fundamental. Isso reduz custos tanto para empresa quanto para os colaboradores, que não têm gastos com transporte, o valor empregado em alimentação é reduzido e existe uma comodidade maior, tendo em vista que o colaborador não irá gastar horas para se deslocar de casa para o trabalho, aumentando, consequentemente, a produtividade. Além disso, as empresas que adotam essa filosofia contam com uma menor rotatividade, afinal, quando os trabalhadores se adaptam ao modelo híbrido, valorizam mais a companhia e não querem sair, com receio de não encontrar a mesma flexibilidade em outros ambientes”, finaliza.


Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br

 

Brasil pode virar referência nas pautas de ESG, afirma especialista

Preocupação com temas ambientais pode trazer mais investimentos internacionais para o país


O conceito de ESG surgiu para metrificar o impacto que as ações de sustentabilidade têm nos resultados de uma empresa. A sigla, que significa meio-ambiente, social e governança, surgiu em 2004, em um grupo de trabalho do PRI – Principles for Responsible Investment, rede ligada à ONU que tem o objetivo de influenciar investidores sobre a importância de ações sustentáveis.

Embora o conceito seja voltado para empresas, o governo tem um papel fundamental, incentivando para que boas práticas de ESG sejam aplicadas e possam gerar benefícios para toda a sociedade.

De acordo com Rica Mello, gestor de pessoas, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, o presidente recém-eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem o poder de colocar o Brasil de volta como protagonista internacional na questão ambiental. “Nós já tivemos uma grande importância nisso anos atrás e existe uma nova oportunidade para alcançarmos esse protagonismo. Lula já falou sobre isso durante sua participação na COP27, que aconteceu no Egito, além de ser um diplomata com extrema facilidade na construção de contatos e relações com os principais líderes ao redor do mundo”, relata.

Para o empreendedor, o governo deverá fazer um investimento considerável para incentivar a iniciativa privada a adotar práticas que mostrem que o Brasil é, novamente, um país sustentável. “Se o Brasil quer de fato ter esse protagonismo, precisa de um investimento grande para trazer novos mercados e empresas para cá, recuperando esse dinheiro no futuro com indústrias relacionadas à sustentabilidade”, pontua.

O especialista afirma que, nos dias de hoje, o ESG se tornou uma pauta fundamental, em que as pessoas se preocupam com os rumos da sociedade e o papel das empresas nesse cenário. “Há uma reflexão sobre se alguém não pode ter acesso a um determinado produto ou se uma empresa adota soluções que não pensam no meio-ambiente, por exemplo. Existe uma preocupação global de que as coisas devem ser equilibradas e isso acontece também no Brasil, com um olhar crítico para companhias que não se preocupam com as questões ambientais, sociais e políticas de governança que sejam inclusivas”, declara.

O incentivo do governo à baixa emissão de carbono, por exemplo, é um passo de extrema importância para que empresas se comprometam com uma operação mais limpa. “O Crédito de Carbono surgiu a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, visando à diminuição dos gases de efeito estufa. A cada tonelada não emitida, gera-se um crédito de carbono. Assim, quando um país consegue reduzir a emissão dessa tonelada, ele recebe uma certificação em créditos que estarão disponíveis para serem comercializados com os países que não alcançaram suas metas. O Brasil ainda é um país que não tem tantos projetos nesse sentido. Para criar um crédito de carbono existe uma auditoria detalhada em que será necessário demonstrar que aquele projeto irá, de fato, reduzir a emissão de carbono na atmosfera. Acredito que com as demonstrações de interesse nesse protagonismo, o Brasil irá apresentar novos conceitos comerciais para que a indústria, de modo geral, emita menos poluentes e cresça de forma sustentável”, revela.

Para Rica Mello, a pesquisa em biodiversidade e inovação será crucial para o crescimento do papel do Brasil perante o mundo em relação às pautas de ESG. “Para isso, o crescimento do desmatamento em prol do agronegócio deve cessar. O presidente eleito já se mostrou contrário a esse acontecimento e deve criar medidas que têm o poder de reduzir esse cenário desfavorável para todo o planeta. Entendo que deverá ser direcionado um valor para o financiamento de pesquisas em relação à biodiversidade não só nas áreas afetadas por esses desmatamentos, mas também nas que ainda seguem intactas”, relata.

O empreendedor acredita que o Brasil perdeu centenas de oportunidades nos últimos anos devido à falta de comprometimento do governo com a causa ambiental. “Apenas com a confirmação da eleição de Lula, diversos países afirmaram que voltarão a investir em ações florestais e relacionadas ao meio-ambiente no Brasil, principalmente as ligadas à floresta amazônica. Antes, durante o governo Bolsonaro, os líderes mundiais não acreditavam que seus investimentos seriam direcionados para essas causas, justamente pelos discursos e pela falta de comprometimento do futuro ex-presidente. Se o País, a partir de agora, se comprometer com as pautas de ESG e começar a cumprir as metas contra o garimpo e o desmatamento ilegal, a possibilidade de crescimento e investimentos internacionais que podem chegar ao Brasil são enormes”, finaliza.

 

Rica Mello - apaixonado por gestão, números, estratégia e pessoas. Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da McKinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra

https://ricamello.com.br/

@ricamello

 

Preço do diesel volta a subir no fechamento de novembro, e alta no comparativo com 2021 chega a 25%

Depois de recuar em outubro, o valor do litro do combustível volta a registrar aumento de 0,8% na média nacional


Os motoristas voltaram a pagar mais caro para abastecer com o diesel em novembro, é o que revela o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A poucos dias do fechamento do mês, o preço médio do litro do diesel comum subiu 0,8% nos postos, comercializado a R$ 7,02. Se comparado a média de novembro do ano passado, que era de R$ 5,61, a alta chega a 25%. Com o diesel S-10 as variações de alta seguiram a mesma tendência, comercializado a R$ 7,11, ante os R$ 7,06 de outubro.

“Com exceção da Região Sudeste, os postos voltaram a registrar alta em quase todo o território nacional. Quando analisamos a primeira quinzena de novembro já identificamos esse comportamento de avanço nos preços, que se confirma no fechamento do mês, tendo no Sergipe a maior variação que foi de 3,38% para o tipo comum, e no Ceará de 2,64%para o S-10”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

Na análise por região, o Sudeste foi o único em que o tipo comum recuou 0,13% - ante o fechamento de outubro - comercializado a R$ 6,67, enquanto o S-10 se manteve estável, vendido a R$ 6,80. A Região Norte lidera com os valores mais caros para o combustível, com o tipo comum a R$ 7,44 (+0,94%) e o S-10 a R$ 7,543 (+1,09%).

A Região Nordeste é a líder no ranking das maiores altas, de 1,37% para o tipo comum, e de 1,10% para o S-10, no comparativo com outubro. Já a Região Sul, que apresentou aumentos abaixo de 1%, concentra os valores mais baratos, de R$ 6,49 (+0,46%) o comum, e de R$ 6,58 (+0,75%) o tipo S-10.

No recorte por Estado, Roraima lidera com o litro mais caro para o diesel comum e o S-10, vendidos a R$ 8,05 (+0,49%) e R$ 8,18 (+0,34%), respectivamente. Já o Rio Grande do Sul apresenta as menores médias, R$ 6,43 (-0,17%) o comum, e de R$ 6,55 (+0,21%), o tipo S-10. As variações de alta que se destacam foram em Sergipe, de 3,38% para o comum, e no Ceará de 2,64% para o S-10. Na Bahia estão as baixas que mais se destacam no valor médio do litro, sendo de -1,20% para o tipo comum e de -1,64% para o S-10.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.



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Carta aberta ao governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas

O futuro vai ser difícil, governador. Sob seu comando estará um sistema prisional em frangalhos, transformado em máquina de moer pessoas sem distinção


Os paulistas elegeram um oficial do exército e ex-integrante de um governo com forte discurso voltado à segurança pública, para governar o Estado nos próximos quatro anos. Caro Tarcísio de Freitas, como profissional da segurança, policial penal há 22 anos, gostaria de dar as boas-vindas ao senhor e lamentar não poder trazer boas notícias do sistema penitenciário. O futuro vai ser difícil, governador.

Sob seu comando estará um sistema prisional em frangalhos, transformado em máquina de moer pessoas sem distinção. Na ânsia de endurecer a punição aos criminosos, o sistema foi transformado em um ambiente que também massacra servidores públicos, seus familiares e toda a comunidade com algum envolvimento, seja pessoal ou profissional, com os presídios paulistas.

A população carcerária de São Paulo está estimada em 198 mil pessoas, do tamanho de uma cidade de porte médio, como Rio Claro. Apesar desse tamanho, em média, cada dois servidores fazem o serviço de três. De um quadro total de 50 mil servidores, só temos 35 mil guerreiras e guerreiros que sentem medo, ficam doentes, mas não abandonam a missão de cuidar de um sistema sucateado por décadas de descaso.

Peço que o futuro servidor público número 1 do Estado tenha sempre em mente a importância do sistema prisional para a inteligência policial, única forma efetiva de reduzir a criminalidade, e, portanto, de garantir a segurança de toda a sociedade. O senhor certamente soube quando, em 2020, uma fuga do chefe da maior facção criminosa do país foi frustrada porque um policial penal da P1 de Presidente Bernardes encontrou o plano de fuga ao revistar uma cela. Me faltariam dedos para contar quantas vezes policiais penais vasculharam o esgoto e até as privadas, onde encontraram mensagens que, não queira imaginar a situação em que estavam, foram montadas feito quebra-cabeças, e deram início a grandes operações que prenderam traficantes de drogas, evitaram assassinatos de autoridades e grandes assaltos do chamado “Novo Cangaço”, que deixa um rastro de terror por onde passa.

Como retribuição recebemos há anos um ‘banho-maria’ para a criação e regulamentação da nossa profissão. Enquanto isso, seguimos atuando como polícia na prática, sem o reconhecimento e as garantias de direito, sobretudo à nossa segurança pessoal e de nossas famílias. Somos nós a primeira barreira entre eles e o mundo exterior. Somos nós os obrigados a informar a eles que não terão atendimentos por falta de servidores. Esse papel faz de nós o primeiro alvo de vingança. Não é à toa que a expectativa de vida de um policial penal no Brasil é de 45 anos, bem inferior à média nacional.

Temos que alertar que a falta de servidores chegou ao absurdo de encontrarmos, em maio deste ano, um único policial penal, DESARMADO, cuidando de 700 presos do semiaberto no Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha.

Sim, governador, acredito que o senhor tenha se espantado em saber que nos presídios do semiaberto paulistas os policiais penais trabalham sem armas.

Agora imagine, governador Tarcísio, que nessas unidades os detentos passam o dia todo soltos e que, para fechar as celas à noite, um policial penal, armado apenas de um molho de chaves, tranca cela por cela, cadeado por cadeado, expondo-se ao risco de agressões e até de morte.

Isso aconteceu recentemente no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Preto. Cinco presas agrediram as únicas três policiais penais de um plantão e fugiram com facilidade. Os casos de agressão são constantes. Só este ano já foram 10. Não à toa as unidades do regime semiaberto passaram a ser consideradas mais perigosas para os servidores do que os presídios de regime fechado, o que mostra que a coisa está de cabeça pra baixo, governador.

Os funcionários do sistema prisional não reivindicam nada ao governador, a não ser o cumprimento de leis e regras constitucionais que já existem, como a regulamentação da Polícia Penal de São Paulo, atrasada há três anos e parada desde agosto, e a recomposição de servidores para atender ao Artigo 1º do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que estabelece o número mínimo de 1 policial penal cuidando de, no máximo, 5 detentos.

Governador Tarcísio, antes mesmo da sua posse, em dezembro, o sindicato que representa os servidores organizará um seminário, com a participação de todos os atores envolvidos no sistema prisional: a troca de ideias será entre autoridades de segurança pública; OAB; organizações sociais; especialistas e populações vizinhas que sofram impactos negativos de unidades prisionais. Será a melhor oportunidade para conhecer detalhes que só quem vive o sistema no dia a dia pode saber.

Nós, policiais penais, desejamos boa sorte ao seu mandato e nos colocamos à disposição para auxiliar na construção de um sistema prisional que cumpra seu objetivo de ressocializar quem um dia perdeu-se dos caminhos da Lei. Hoje, inaceitavelmente, o sistema é uma fábrica de criminosos.

 

Fábio Jabá - presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo (SIFUSPESP) e secretário-geral da Federação Nacional Sindical da Polícia Penal (FENASPPEN)


Índice de brasileiros que deixaram o Brasil é de 17%, o maior em 11 anos

Estados Unidos é o principal destino; 

consultoria Leão Group orienta interessados a desenvolver plano de ação

 

O índice de brasileiros que deixaram o País e não retornaram em 2021 foi o maior nos últimos 11 anos, segundo levantamento da Polícia Federal. No ano passado, 17% dos moradores saíram do Brasil e não voltaram. Em 2010, quando o levantamento começou a ser feito, o índice foi de 7% e em 2019, de 5%. Segundo a Polícia Federal, os Estados Unidos são o principal destino dos brasileiros.  

Uma das melhores maneiras de morar nos Estados Unidos sem preocupações é conseguir o visto permanente, o Green Card. Embora o documento seja concedido a partir de requisitos definidos, os brasileiros que querem viver no país americano podem estabelecer planos de ação em curto e médio prazos, afirma o advogado, CEO e sócio fundador da consultoria Leão Group, Leonardo Leão.  

Mesmo que num primeiro momento a pessoa não seja elegível a obter o Green Card, ela pode criar esse plano de ação e ter um direcionamento para o seu caso, a partir das melhores possibilidades e do melhor visto. Tudo pode ser definido a partir da análise do perfil”, explica Leonardo Leão. 

O advogado lembra que existem 187 tipos de vistos para os EUA. O visto mais comum entre os brasileiros é o de turismo e o de negócios. Já os vistos permanentes são requeridos principalmente por executivos, investidores, aposentados, pesquisadores, imigrantes casados ou com parentesco no Brasil.


Leonardo Leão diz que os principais tipos de vistos atendidos na Leão Group são para profissionais acima de cinco anos de experiência e bacharelado e pessoas com mais de dez anos de experiência no mercado. “Também atendemos visto de casamento, turismo, estudante, trabalho, para líderes religiosos, atletas, campeões olímpicos, campeões mundiais, destaques reconhecidos internacionalmente e investidores”, comenta. 
 

O perfil dos candidatos ao visto permanente é de homens e mulheres, acima de 30 anos, até 55 anos, jovens adultos, bem sucedidos no Brasil. “Muita gente acha que as pessoas querem ir para os EUA por estarem em dificuldades financeiras, sem perspectivas, não é bem assim, na verdade são pessoas que conquistaram muita coisa já aqui no Brasil, mas querem mais qualidade de vida, segurança, poder de compra, tudo que os EUA pode oferecer”, alega. 

 

Confira os principais tipos de Green Card

 

Laços familiares

Quem tem parentesco com residente permanente ou cidadão americano. Filhos de qualquer idade, cônjuges, pais e irmãos de sangue ou irmãos adotivos de cidadãos americanos são elegíveis para esse visto. Os residentes permanentes podem pedir o Green Card apenas para o cônjuge ou filhos solteiros 

Trabalhador prioritário ou pessoa com habilidade extraordinária:

Esse visto inclui premiações de excelência na área profissional ou estar filiado a uma associação profissional de alto padrão dos participantes. Não é necessária oferta de emprego.

 

Acadêmicos 

É necessário ter três anos ou mais de experiência no país de origem. O solicitante precisa ter uma oferta de emprego

 

Executivo multinacional

Trabalhadores de multinacional pelo período de 12 meses ou mais nos últimos três anos. O solicitante deve ter oferta de emprego

 

Portador de diploma

Formação como mestrado e doutorado ou para nível superior com mais de cinco anos de experiência na profissão

 

Habilidade excepcional

Grau de especialização notavelmente superior nas áreas de ciências, artes ou negócios

 

Viúvos

Pessoas casadas com  cidadãos americanos, mas cujo cônjuge faleceu

 

Investidores

É preciso criar 10 vagas de emprego ou mais investindo em empresa sediada nos Estados Unidos. 

 

Leonardo Leao - especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachusetts Institute of Business. Tem uma vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.

 

Funcionamento do Poupatempo nesta sexta-feira (2)

Por conta dos jogos do Brasil na Copa, unidades terão expediente parcial; nas plataformas eletrônicas, os serviços on-line continuam mantidos

 

 Nesta sexta-feira, dia 2 de dezembro, os postos do Poupatempo em todo o Estado de São Paulo funcionarão de forma parcial, por conta da última partida do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo no Catar. 

Como o jogo será às 16h, as unidades terão expediente até as 14h.

 Importante reforçar que as mais de 245 opções digitais seguirão mantidas, no site (www.poupatempo.sp.gov.br), aplicativo Poupatempo Digital, totens, assistente virtual, o P, que atende no portal e no WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974

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