Pesquisar no Blog

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Dezembro Laranja terá prédios e estruturas públicas iluminadas para alertar sobre a importância da prevenção do câncer de pele

Beira Rio
(Fred Colorado)
Campanha no estado é desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS

 

O Dezembro Laranja foi criado com o objetivo de tornar o movimento ainda mais conhecido pela sociedade, informar sobre a doença, sensibilizar sobre as formas de prevenção e contribuir para o diagnóstico correto.

Entre os diversos locais que receberão a iluminação laranja estão previstos o Palácio Piratini, sede do governo estadual; a sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS), a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e os estádios Beira Rio e Arena do Grêmio e a Unimed.

O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Na região Sul do Brasil, o percentual de casos desta patologia está entre os mais altos do nosso país. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Possui bom prognóstico se detectado em sua fase inicial.


Marcelo Matusiak


Novembro Branco: os desafios e perspectivas no tratamento do câncer de pulmão

 Avanços no diagnóstico e incorporação de novos tratamentos trazem esperança no enfrentamento da doença

 

A ciência tem avançado a passos largos nas alternativas terapêuticas para o câncer de pulmão, doença que em 90% dos casos no mundo tem como origem o tabagismo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Mesmo diante de um arsenal poderoso de condutas que podem atuar no enfrentamento da neoplasia, ainda existem desafios que precisam ser vencidos ao longo dessa trajetória. De maneira otimista, a Dra. Mariana Laloni, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, comenta estratégias que têm se mostrado bastante promissoras. “Tivemos inúmeros avanços na detecção da doença, no diagnóstico molecular, nas técnicas cirúrgicas, nas técnicas de radioterapia e também na incorporação de novos tratamentos alvos para o câncer de pulmão”. 

Contudo, a médica explica ainda que as técnicas devem ser avaliadas caso a caso para os pacientes oncológicos. “A indicação depende, principalmente, do estadiamento, tipo, do tamanho e da localização do tumor, além do estado geral do paciente”.
 

Sintomas e tipos mais comuns do câncer de pulmão 

A grande maioria dos pacientes com câncer de pulmão tendem a apresentar sintomas ligados ao aparelho respiratório. Por isso, é importante ficar em alerta caso haja tosse, falta de ar e dor no peito. “Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Contudo, quando a doença é sintomática, geralmente, se encontra em uma fase mais avançada. Por isso, é muito importante que os programas incluam a cessação do tabagismo e estratégias de rastreamento da população de alto risco, como tabagistas e ex-tabagistas. A atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, o que contribui amplamente para o sucesso do tratamento”, explica a oncologista da Oncoclínicas. 

Já quanto aos tipos da neoplasia, os dois principais são: o carcinoma de pequenas células e o de não pequenas células “O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes”, complementa.
 

Desafios 

No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que em 2022 cerca de 30.200 casos da doença sejam diagnosticados. Apesar dos dados não serem novidade, os tumores pulmonares ainda lideram o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, segundo a OMS. 

Para Mariana, o grande desafio é a integração do tratamento para o paciente oncológico. “Integração no sentido fornecer acesso a todos os pacientes a um diagnóstico molecular adequado, com uma velocidade rápida para fazer as melhores escolhas na combinação do tratamento cirúrgico, sistêmico (baseados na adoção de medicações via oral ou intravenosa, como a quimioterapia) e radioterápico”, comenta. 

A médica comenta ainda que o diagnóstico molecular possui grande importância e pode auxiliar nas investigações alvo de interesse, gerando resultados mais precisos. “Com uma altíssima performance e redução do tempo de análise, é possível identificar mutações ou alterações genéticas e criar estratégias para que o tratamento se inicie o mais rápido possível. Isso nos abre novas frentes para o enfrentamento da doença e traz perspectivas de um futuro promissor”, finaliza Mariana Laloni.  


Oncoclínicas
https://grupooncoclinicas.com/


Carboidrato: Principais benefícios e cuidados para a saúde

Nutricionista explica quando o carboidrato é benéfico para o equilíbrio de uma alimentação saudável e destaca suas vantagens

 

Importante para o pleno funcionamento das atividades do organismo, o carboidrato é um grande aliado para a manutenção de uma alimentação saudável. Por outro lado, também existem os riscos, o chamado carboidrato ruim, que pode ser prejudicial quando consumido em excesso. Isabela Xavier, nutricionista e coordenadora de Nutrição da Mombora, indústria de alimentos com ingredientes 100% naturais e nativos do bioma brasileiro, explica essa diferença e como manter o carboidrato em uma rotina de alimentação saudável e balanceada. 

“Sabemos dos grandes benefícios do carboidrato para o organismo como fonte de energia, que nos garante disposição e contribui para a manutenção de uma boa saúde, sendo as melhores opções sempre as de origem natural”, destaca Isabela.

Já o chamado carboidrato ruim, são os que estão concentrados em alimentos processados e industrializados. “Também conhecidos como carboidratos refinados, são categorizados como prejudiciais por serem processados pela indústria e pobres em vitaminas e minerais, além de serem processados de forma muito mais rápida ocasionando picos de glicose”, completa a nutricionista.

Encontrados em doces, refrigerantes e alimentos ultraprocessados, esses carboidratos contribuem para o ganho de peso quando parte da rotina alimentar por não apresentarem bons níveis de saciedade, densidade nutritiva, estarem quase sempre associados a outros ingredientes pouco saudáveis e serem convertidos em gordura no organismo quando consumidos em excesso. 

“Quando classificamos o carboidrato como vilão para uma boa alimentação, é desta categoria que estamos falando. Mas é importante ressaltar que o equilíbrio é fundamental para uma boa qualidade de vida e restrições em excesso também podem ser prejudiciais para a saúde como um todo”, completa a especialista. 

Como aliado de uma boa alimentação os carboidratos bons ou complexos, podem ser encontrados em alimentos ricos em fibras como feijões e outras leguminosas, aveia, pão integral e muitos outros além de frutas no geral. Seu diferencial está na contribuição para a sensação de saciedade, serem de fonte natural minimamente processada e dessa forma não causarem altos picos de glicemia. 


Opções disponíveis no mercado

Muitas empresas investem nos benefícios do carboidrato para a produção de alimentos saudáveis, como é o caso da Mombora, que se concentra na oferta de géis de carboidrato saborosos e nutritivos, feitos com frutas típicas do ecossistema nacional como o cambuci, o açaí, o cacau e outras. Além de contribuir para o bom desempenho em atividades físicas, os produtos Mombora também podem compor receitas do dia a dia, sendo uma alternativa natural para lanches e snacks. 

 

Mombora

 

Como inserir o hábito da leitura (sem custo) no dia a dia

Na rotina moderna, a forma de consumir cultura e informação mudou. A boa notícia é que o acesso à esse direito também evoluiu e está presente de diversas maneiras no cotidiano


E mais um ano chega ao fim. Em geral, a passagem de Ano Novo é acompanhada por uma série de promessas e mudanças. Entre as metas mais comuns listadas para serem alcançadas ao longo dos 365 dias seguintes estão começar a fazer exercícios físicos, ter uma alimentação saudável, juntar dinheiro, aprender um novo idioma e ler mais. Mas, de repente, já é novembro e você ainda não abriu o primeiro livro.  

Você se identificou com a situação? A boa notícia é que não é preciso esperar até 2023 para alcançar parte dos objetivos pessoais. Aproveite novembro e dezembro, para traçar um plano de ação e incluir o consumo de cultura e informação como parte do seu dia-a-dia. Para te ajudar, listamos abaixo algumas formas de acessar livros e atividades culturais, sem custo nenhum, para diferentes perfis de leitores. Confira:

 

Passeio no fim de semana

O fim de semana tende a ser um momento bastante esperado pela maior parte das pessoas por representar um tempo longe das obrigações e livre para o lazer. Melhor ainda se o passatempo puder ser compartilhado e agradar a toda a família ou grupo de amigos, certo?  

A leitura, por si só, tem o potencial de agradar diferentes gostos em função da oferta variada de gêneros literários. Além disso, a atividade pode ser realizada em diferentes formatos. Uma sugestão é buscar bibliotecas públicas que ofereçam não apenas o empréstimo de livros, como também atividades culturais para todas as idades. E, como bônus, explorar endereços que se interligam com espaços de convivência para prática de esportes ou para o compartilhamento de uma refeição, como um pic nic. Assim, todos se divertem e, de quebra, conseguem destinar um tempo de qualidade para o contato com os livros. 

São exemplos disso a Biblioteca de São Paulo e a Biblioteca Parque Villa-Lobos, ambas estaduais e localizadas em parques públicos da cidade de São Paulo: a primeira no Parque da Juventude e a segunda no Parque Villa-Lobos. Além do vasto acervo, elas oferecem para a população uma agenda cultural mensal que inclui oficinas lúdicas de contação de histórias para os pequenos; espaço artístico de diálogo com microfone aberto para apresentar aos jovens temas de cultura e sociedade por meio de música, literatura e poesia; rodas de bate-papo com autores; e até oficina de smartphone voltada ao público +60 para ensiná-los a usar seu aparelho celular ou computador de forma mais eficiente e segura, entre outras opções - sejam de lazer ou até mesmo de capacitação e empreendedorismo. 

 

Tempo escasso

Se só de pensar na correria do dia seguinte você já se cansa e desanima por conta da falta de tempo, o aliado para a leitura pode estar na palma da sua mão! Apesar de o livro impresso ainda se manter como principal opção dos leitores no Brasil e no mundo, as empresas nacionais já digitalizaram a grande maioria das obras e fazem lançamentos de novos títulos tanto no papel quanto na versão eletrônica.  

E engana-se quem pensa que para entrar no mundo dos e-books e dos audiolivros é preciso ter um leitor eletrônico. Basta um celular!  

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo disponibilizou em 2022 a biblioteca digital gratuita do estado de São Paulo, a BibliON, que conta com um acervo de mais de 16 mil títulos. O acervo está em constante atualização e é composto por títulos dos mais variados gêneros, áreas de conhecimentos e idiomas, no formato de livros digitais (e-books) e audiolivros.  

O usuário pode fazer empréstimo de até duas obras simultâneas, por 15 dias. A BibliON permite ações como organizar listas, adicionar favoritos, compartilhar um livro como dica de leitura nas redes sociais, fazer reservas, ver histórico e sugerir novas aquisições. Por meio de princípios de gamificação, os associados conseguem acompanhar as estatísticas do tempo dedicado à leitura e participar de desafios. E o sistema de busca permite que o usuário utilize diversos filtros, como tema, autor, categoria ou título.  

Além disso, é possível ler em dispositivos móveis sem a necessidade de usar dados do celular (por meio do download prévio do título) e ainda aplicar uma série de recursos de acessibilidade como ajustar o tamanho da letra e o contraste da tela; escolher diferentes modos de leitura para dia ou para noite e acionar a leitura em voz sintetizada, para saída em áudio do texto. 

Uma facilidade e tanto para aproveitar períodos de deslocamento, de espera ou até de ócio! Para utilizar o serviço gratuito, basta que os interessados acessem www.biblion.org.br ou baixem o aplicativo BibliON, disponível no Google Play e na Apple Store e realizem um breve cadastro. 

 

Conhecimento compartilhado

Já se é companhia que te falta, no mundo da leitura você nunca estará sozinho! E o melhor: a literatura é propícia para juntar pessoas com interesse em comum. Curtiu a ideia? Então, busque um Clube de Leitura para chamar de seu!

Por definição, ele é formado por um grupo de pessoas que se reúnem (online ou presencialmente) para conversar, debater e compartilhar pontos de vista, impressões e críticas sobre determinado livro (inteiro ou partes selecionadas) que foi lido por todos os participantes. 

Esse movimento existe há décadas, mas foi aquecido novamente durante a pandemia de Covid-19, quando muitas pessoas deram chance para desenvolver o seu hábito de ler e manter-se em contato com outras pessoas, mesmo que a distância.  

Esta é uma excelente abordagem para quem busca, de alguma forma, um empurrãozinho para manter as páginas lidas em dia e priorizar a leitura em sua rotina, visto que há um prazo para concluir a tarefa e, com isso, um maior senso de urgência. 

E aumentar o repertório não demanda comprar e armazenar livros físicos. Dentro da BibliON, por exemplo, mensalmente acontece uma série de clubes de leitura que giram em torno de obras disponíveis para empréstimo dentro da própria plataforma. A programação mensal pode ser conferida aqui

 

Alunos com deficiência e discriminação no ambiente escolar: entenda como a lei garante os direitos dessas pessoas

A escola tem o dever de zelar pela integridade física e moral de seus alunos em sua prestação de serviços, revela especialista


Além de um espaço de aprendizagem, a escola exerce um papel fundamental na formação dos cidadãos: o de promover a integração e a socialização entre os alunos. É durante o período escolar, principalmente na fase da infância, que as regras de convívio social se tornam mais evidentes e cabe às instituições de ensino e aos educadores buscarem as metodologias mais adequadas para implementá-las.

A falta de infraestrutura e a ausência de profissionais qualificados geram impacto no sistema educacional brasileiro e interferem diretamente na qualidade do ensino. A situação ainda é mais complicada quando se refere ao acompanhamento dos alunos com deficiências.

Recentemente, uma professora foi acusada de cobrir o rosto e tampar a boca de uma criança, em uma escola, em Porto Alegre. A criança, de seis anos de idade e com TEA (Transtorno do Espectro Autista), foi vítima de preconceito e discriminação em sala de aula. O fato, além de cruel, revela o despreparo dos educadores e das escolas para lidar com alunos que apresentam problemas cognitivos, transtornos e deficiências.

A Lei Brasileira de Inclusão (13.146/15),também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, foi criada com o propósito de assegurar, entre outros aspectos, os direitos fundamentais de todas os cidadãos com deficiência, assim como garantir igualdade de condições e oportunidade, proteção em casos de discriminação, visando a inclusão social e cidadania.

Segundo Dr. Marcelo Válio, especialista em Direito Constitucional e referência na área do Direito dos Vulneráveis no Brasil, em situações como a que aconteceu em Porto Alegre, o Estado prevê punição. A legislação é farta e muito protetiva ao menor de idade com deficiência. Nesse caso, podemos interpretar a atuação da professora como criminosa, na modalidade do crime de capacitismo ou de lesão corporal, e até de crime de tortura”, explica o professor.

 

Meu filho sofreu discriminação na escola. Como proceder?

Para os casos de abuso e discriminação da criança, os pais devem acionar penalmente a escola através de boletim de ocorrência para apuração do fato criminoso. “Tanto a escola quanto o representante legal da escola devem ser indiciados e condenados por crime de capacitismo ou de lesão corporal dolosa e de tortura, bem como em indenização por danos morais e materiais se houver dano físico ou psíquico", afirma Dr. Marcelo.

Afinal, a escola tem o dever de zelar pela integridade física e moral de seus alunos em sua prestação de serviços.  Caso não preste o serviço adequadamente, poderá ter o contrato rescindido e ser condenada em devolução dos valores das mensalidades pagas e indenização.

O Estado, através do Ministério Público e da Polícia Civil, tem o dever de amparo e investigação para futura punição dos envolvidos no crime de capacitismo. A pena para esses casos, de acordo com artigo 88 da Lei Brasileira de Inclusão, é de reclusão de 1 a 5 anos acrescida de multa, reitera Dr. Marcelo.

 

Dr. Marcelo Válio - Graduado em 2001 PUC/SP, especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP, mestre em direito do trabalho pela PUC/SP, doutor em filosofia do direito pela UBA (Argentina), doutor em direito pela FADISP e pós doutor em direito pelo Universidade de Messina (Itália).
Instagram: @profmarcelovalio


Pesquisa revela que mulheres trocam de carro mais rápido que homens e média de substituição é de dois anos para quem ganha até dez salários mínimos

Estudo inédito da Webmotors apresenta comportamento do consumidor brasileiro na primeira compra, troca, financiamento e motivação, entre outras variáveis


A Webmotors, maior ecossistema automotivo do país e principal portal de negócios e soluções para o segmento, divulga pesquisa inédita que identifica tendências e hábitos de consumo no mercado de veículos novos e seminovos no Brasil. O levantamento mapeia a jornada do consumidor e os impactos da classe social e do gênero entre os compradores de carros nos últimos anos.

Diante da pergunta “essa foi a compra do seu primeiro carro?”, 61% dos entrevistados afirmaram que “sim”, enquanto 39% responderam que “não”. Entre pessoas com rendimento entre quatro e dez salários mínimos, as taxas percentuais mudam para 85% (sim) e 15% (não), respectivamente. Já para os consumidores com renda entre dez e 20 salários mínimos, a variação fica entre 60% (sim) e 40% (não) e, entre aqueles que possuem rendimento acima de 20 salários mínimos, os números somam 45% (sim) e 55% (não).

“Os resultados da pesquisa mostram a renda como um diferencial para o ingresso dos consumidores no mercado automotivo, sinalizando a importância do financiamento e do consórcio”, observa Cris Rother, CMO da Webmotors.


Tempo estimado para troca do veículo


Sobre o tempo previsto para a troca de carro, pouco mais de um terço dos entrevistados pretende realizar a mudança “em mais de três anos” (36%). Por outro lado, 30% dos respondentes preferem fazer isso “em até dois anos” e 17% “em até um ano”.   

Quando o assunto é o bolso do consumidor, 50% de quem têm renda entre quatro e dez salários mínimos declaram ter a intenção de realizar a substituição do veículo comprado “em até dois anos” - a maior taxa de troca no menor prazo, na comparação com o detectado entre os demais extratos sociais. 

Para os consumidores com renda acima de 20 salários mínimos, a previsão de troca também é maior no período “de até dois anos”, mas somente para 38% dos entrevistados. Já para aqueles com rendimento entre dez e 20 salários mínimos, a maior concentração de previsão de troca fica “em mais de três anos” (55%). 

Ainda sobre o tempo estimado para troca do veículo, observa-se uma significativa diferença no comportamento entre homens e mulheres. “De acordo com o estudo, o público feminino que pretende mudar de carro em até um ano é 10% maior do que o masculino. Já o total de homens que desejam trocar de veículo em até três anos é 10% maior em relação às mulheres”, compara Rother. “Esses números contrariam o senso comum de que os homens são consumidores mais assíduos de carros do que as mulheres”, conclui Rother.


Motivações para compra do primeiro veículo


Quando questionados sobre as motivações para comprar o seu primeiro carro, os entrevistados apontaram, sobretudo, a “necessidade” (30%), a “realização de um sonho” (22%) e a “comodidade” (18%). 

No recorte por extrato social, esses números mudam consideravelmente. Entre as pessoas com rendimento entre quatro e dez salários mínimos, “realização de um sonho” é o motivo principal para 30% dos entrevistados. Para quem tem renda entre dez e 20 salários mínimos, a “necessidade” aparece como a maior razão da compra (39%). 

Já na opinião de consumidores com renda acima de 20 salários mínimos, há um empate triplo entre “necessidade”, “realização de um sonho” e “liberdade” - as três opções foram apontadas, igualmente, por 23% dos entrevistados dessa camada social. 

Ainda segundo a “Jornada do Consumidor”, a opção de pagamento à vista na primeira compra é a mais praticada entre as pessoas ouvidas (39%), seguida da escolha de consórcio (19%) e do financiamento com entrada em dinheiro (17%).


A força do meio digital na tomada de decisão



No que se refere à busca de informações para tomada de decisão sobre a compra, a internet situa-se no topo das opções dos consumidores (71%), independentemente da classe social ou do gênero. Familiares (53%) e amigos (51%) são, respectivamente, a segunda e a terceira opções mais utilizadas. “A força do meio digital tende a aumentar cada vez mais, seja na pesquisa, no test-drive virtual e até mesmo na operação de pagamento”, estima Rother. 

O estudo “Jornada do Comprador”, conduzido pela empresa em parceria com a Midminers, ouviu 120 pessoas com idade acima de 18 anos, no período de 26 de junho a 7 de julho de 2022. A amostragem teve em sua composição 52% de mulheres e 48% de homens, a maioria deles na faixa etária de 25 a 34 anos (49%) e com renda entre dez e 20 salários mínimos (46%). Apenas entrevistados que já tinham afirmado em um estudo anterior ter comprado um veículo há alguns anos participaram do levantamento.

 

Webmotors

www.webmotors.com.br


Como organizar financeiramente o seu casamento

Um momento tão importante como o casamento pode custar caro, e é preciso ter atenção para não deixar suas finanças desorganizadas. Confira dicas para se organizar financeiramente para este evento e não começar a vida a dois no vermelho


O casamento é um dos momentos mais importantes e esperados na vida de muitos casais, e que gera diversas expectativas naqueles que planejam realizar seus sonhos. No entanto, é preciso estar atento para que esses desejos não saiam mais caros do que o esperado. Segundo um levantamento realizado pelo Casar.com, o maior player diversificado do mercado de casamentos no Brasil, os eventos matrimoniais realizados neste ano custam em média R$57 mil reais, um valor considerado alto para muitos casais. Para poder realizar o sonho da festa de casamento, a Provu, fintech especializada em meios de pagamento e crédito pessoal, traz quatro dicas de como se organizar financeiramente e juntar dinheiro para este momento tão especial. 


1- Estabeleça prioridades

O ponto de partida para o casal é estabelecer, junto, quais são as prioridades e alinhar as expectativas. É importante avaliar, por exemplo, o que é mais importante, se é fazer uma festa ou uma viagem de lua de mel no exterior? Fazer um casamento sofisticado ou algo mais simples para conseguir dar entrada em um apartamento?

É necessário que os dois estejam em sintonia em relação aos gastos. Se um está se planejando para a festa e o outro decide que prefere comprar um carro novo, é bem provável que não consigam guardar o dinheiro que haviam planejado.

Vale ressaltar que a festa de casamento não deve acabar com as economias feitas pelos dois, pois, após o casamento, podem aparecer alguns imprevistos. Começar esse momento a dois com dívidas e sem dinheiro para emergências pode atrapalhar a harmonia do casal e causar estresse financeiro. 


2- Pesquise

Agora que já estão cientes do que será priorizado e quais são as condições de cada um, é hora de começar a pesquisar fornecedores com boa reputação e preços que cabem no bolso. É fundamental comparar as ofertas e as condições de pagamento de cada local para que se economize no casamento sem perder as expectativas do casal. 


3- Faça você mesmo

Para poupar gastos, vale tentar dividir algumas tarefas entre o casal e os padrinhos para gerar uma economia na festa. As lembrancinhas, por exemplo, podem ser feitas facilmente pelo casal e gerarão uma boa economia. Além disso, a internet tem várias dicas e ideias do que pode ser feito sem gastar muito.

Outra alternativa é buscar uma renda extra que possa te ajudar na arrecadação de fundos para a festa de casamento, como a venda de docinhos ou um bazar com roupas que não utilize mais. Mas vale lembrar que o período de organização da festa lhe tomará bastante tempo e poderá causar estresse. Portanto, antes de assumir novas atividades, tenha em mente quanto tempo precisará, e se tem essa disponibilidade.


4 - Orçamento do casal

A festa de casamento é o primeiro passo para um orçamento em conjunto, e também um excelente teste, já que o casal tem um objetivo em comum e precisa se comprometer com ele. Como os dois desejam a mesma coisa, será mais fácil priorizar e cortar aqueles gastos desnecessários, sempre com o pensamento de que cada economia é um passo mais próximo da grande festa. Neste orçamento, anote todos os custos estimados e todas as despesas que já foram feitas para que a festa aconteça - é importante anotar até os mínimos gastos. 

Outra alternativa é fazer investimentos, principalmente se ainda for demorar um tempo até o casamento. Isso ajudará a render o dinheiro poupado. Outra opção é solicitar um empréstimo. A Provu possui o Provu Empréstimo Pessoal e oferece crédito entre R$ 2,5 mil e R$ 50 mil de forma 100% digital, sem garantias e com taxas justas e personalizadas, e é uma ótima alternativa para quem precisa receber crédito com juros mais em conta.


Provu


Professores listam dicas para a Fuvest, vestibular mais concorrido do país

Docentes da Plataforma Ferretto indicam possíveis temas da primeira fase da Fuvest, que acontece no próximo domingo, dia 4 de dezembro

 

A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) divulgou na última segunda-feira (25) o calendário de provas para o ingresso na Universidade de São Paulo (USP). 

Neste ano, a prova terá 104.043 candidatos inscritos para a primeira fase, que acontece neste domingo,  dia 4. No próximo dia 16, acontece a divulgação dos convocados para a segunda etapa da avaliação, que será realizada nos dias 8 e 9 de janeiro de 2023.

No total, serão 11.147 vagas oferecidas pela USP para os futuros calouros de 2023. Mais informações podem ser consultadas no site da Fuvest, incluindo o calendário, os locais de prova e a divulgação da primeira lista de aprovados, que será divulgada no dia 30 de janeiro de 2023.

Professores da Plataforma Professor Ferretto - canal 100% online que oferece conteúdo complementar para o Ensino Médio, com foco na preparação para o Enem e vestibulares - listaram alguns pontos mais importantes que podem estar presentes no exame, e aos quais os candidatos devem se atentar:  

Matemática
Na disciplina de Matemática, o professor Daniel Ferretto, fundador da plataforma, aconselha o estudo da geometria. “Na Fuvest, o aluno deve estar preparado para aplicar os conhecimentos nas áreas de geometria plana e espacial e trigonometria”, ressalta o professor e influenciador.

Linguagens
Em Linguagens, o professor João Filho recomenda que os estudantes se atentem à “interpretação textual e aos movimentos literários”, destacando também o estudo dos livros obrigatórios para o vestibular, que serão os mesmos do ano de 2022. Entre as obras estão: Poemas Escolhidos, de Gregório de Matos; Quincas Borba, de Machado de Assis; Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade; Angústia, de Graciliano Ramos; Mensagem, de Fernando Pessoa; Terra Sonâmbula, de Mia Couto; Campo Geral, de Guimarães Rosa; Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles e Nove Noites, de Bernardo Carvalho.

Biologia
Para Flávio Landim, responsável pela matéria de Biologia, os tópicos sobre ecologia e fisiologia animal não ficarão de fora do exame. “Ecologia é um assunto muito presente nos exames, essa área estuda as interações dos seres vivos com o ambiente, e consequentemente, o resultado dessas interações. Então, podemos dizer que é um dos principais temas, ao lado de Fisiologia, responsável pelo entendimento dos organismos’’, resume.

Física
André Coelho, docente da disciplina de Física, enfatiza que mecânica e eletricidade são conteúdos recorrentes na Fuvest. “Na edição anterior, juntamente com mecânica e eletricidade, também fizeram parte das questões os temas termologia, óptica e ondulatória”, pontua.

Química
Para Michel Arthaud, professor de Química, os principais tópicos abordados no exame serão Química Geral e Físico-Química. “Embora a prova de 2022 tenha sido composta por 66% das questões sobre Química Geral e Físico-Química, vale a pena revisar os conteúdos de Química Orgânica, Atomística e Bioquímica, para garantir uma boa nota”, recomenda o docente.

História
Na visão de Pedro Rennó, docente de História, é necessário que os vestibulandos “estejam com o olhar atento para os assuntos de Brasil Colonial e Mundo Contemporâneo”. “Essa é a principal dica que dou para fazer uma boa prova”, diz o professor da plataforma Ferretto.

Geografia
Alexandre Groth, professor de Geografia, afirma que a parte física da matéria é a menos explorada no vestibular da USP. “Temas como população, meio ambiente e geopolítica são os mais debatidos nas provas. Na edição anterior, a avaliação contou com questões sobre o Afeganistão e a crise hídrica, então é possível esperar que as atualidades continuem presentes”, prevê.

Inglês
Para Daniel Nicholas, professor de Inglês, ao contrário do Enem, a prova da Fuvest tem uma relevância maior. “É de extrema importância que os alunos foquem na matéria, principalmente na parte de interpretação textual”.


Plataforma Professor Ferretto

 

Sudeste registra mais de 184 mil novas empresas em agosto, revela Serasa Experian

Total foi de 365.829 novos negócios no Brasil; Serasa Experian dá dica para os empreendimentos ficarem em dia com as contas

 

De acordo com dados do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, do total de 365.829 novas empresas criadas no Brasil em agosto, 184.625 foram no Sudeste. No ranking das regiões, ficou em primeiro lugar, na frente da Sul (67.709), Nordeste (61.494), Centro-Oeste (33.679) e da Norte (18.322). O estado de São Paulo se destacou com o maior número de aberturas na região (110.667) e o Espírito Santo com o menor (7.923). Confira no gráfico abaixo o levantamento regional completo:


No cenário geral, em comparação com o mesmo período de 2021, houve uma queda de 4,5%, mas no comparativo com o mês anterior (julho/2022), o cenário é de aumento de 9,8%. Confira no gráfico abaixo o montante de empresas criadas na visão mês a mês:


O setor de Serviços foi o que mais se destacou no período, com 255.006 negócios criados em agosto deste ano no Brasil. De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “esse é um segmento que atrai os pequenos empreendedores, já que em diversas áreas da prestação de serviços não é necessário um alto investimento inicial, a contratação de pessoas ou locação de imóveis, por exemplo”. O Comércio também foi destaque, registrando 81.825 novas empresas no período.  O segmento da Indústria ganhou 25.293 e a categoria “Demais”, 3.705 empreendimentos.

Ainda na análise geral, considerando todos os empreendimentos criados, o indicador revelou que os microempreendedores individuais (MEIs) são responsáveis por 283.049 novos negócios no país. Em sequência estão as Sociedades Limitadas, com 65.110, as Empresas Individuais, com 10.693 e a categoria “Demais”, que marcou 6.977.

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.


Metodologia

Para o levantamento do Nascimento de Empresas foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.


Para ficar em dia com as contas

Pagar impostos é uma das principais ações que mantém empresas em pé. Para MEIs e outras modalidades de negócios, existem encargos específicos, por isso é importante ficar atento a cada obrigação. Pensando em ajudar na organização financeira das companhias de todos os portes no Brasil, a Serasa Experian oferece ferramentas e conteúdos no site oficial voltado para Pessoas Jurídicas. Clique aqui para acessar!

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


A importância da cultura organizacional nas empresas

Uma pesquisa realizada pela McKinsey, mostrou que mais da metade dos funcionários que pediram demissão dos empregos nos últimos meses fizeram isso porque não tinham um sentimento de pertencimento.


Um dos atuais desafios das empresas é manter os colaboradores engajados e motivados a participarem das ações dos negócios. Ter um time dedicado, e bem treinado é a chave do sucesso para qualquer organização. André Minucci, Mentor de Empresários, da empresa Minucci RP, comenta as melhores práticas para ajudar no empenho dos colaboradores dentro da empresa. 

A cultura organizacional de uma empresa, por exemplo, é uma das principais formas de desenvolver a gestão estratégica de pessoas. É através dela que a organização se comunica com os seus funcionários, transmitindo valores, objetivos e diretrizes. 

Uma pesquisa realizada pela McKinsey, mostrou que mais da metade dos funcionários que pediram demissão dos empregos nos últimos meses fizeram isso porque não tinham um sentimento de pertencimento.

“Isso acontece, pois o funcionário não pertence realmente à cultura da empresa”, comenta. Para evitar esse problema, é necessário promover o engajamento dos funcionários, levando-os a trabalhar em busca dos objetivos da empresa. 

Mas como construir uma cultura organizacional forte? Para o especialista André Minucci primeiramente, é importante ter um planejamento de logo prazo estruturado, e  que a empresa estabeleça os seus objetivos e valores com os funcionários.

“Cada negócio deve também se preocupar em criar um ambiente de trabalho agradável e inclusivo, onde os colaboradores se sintam à vontade para contribuir. É importante que haja um diálogo constante entre a empresa e o colaborador, de modo que os objetivos da organização sejam alcançados”.

Além disso, o especialista explica que a empresa deve incentivar o espírito de colaboração entre os funcionários, promovendo a cooperação e o trabalho em equipe. Esse é um dos principais propósito da cultura organizacional: tornar os funcionários mais engajados e comprometidos com a empresa.

O mercado de trabalho tem passado por uma constante transformação, durante e pós-pandemia e o fato é que muitas empresas ainda tentam aderir às mudanças que foram impostas, como: trabalho híbrido, diferentes maneiras de comunicação e até mesmo uma nova cultura organizacional. “ É por isso que há uma preocupação das organizações em rever diversas questões para buscar os seus talentos”, diz.

Para o especialista, é importante fazer um treinamento de cultura organizacional com programa de desenvolvimento de cultura organizacional, os benefícios são:

Funcionários mais engajados e focados;

Resultados em médio e longo prazo em todos os setores;

Equipe mais disciplinadas, sem necessidade de cobranças constantes;

Equipe mais feliz e realizada;

Time com clareza de desenvolvimento profissional;

Análise de perfil para diferentes setores da empresa.

Ainda de acordo com André Minucci, a cultura organizacional, é muito importante, mas na maioria das vezes é totalmente ignorada pela empresa. “Primeiro passo, o CEO deve definir qual a cultura da sua empresa, se tem feedbacks constantes, metas ou objetivos, isso faz com que a empresa cresça cada vez mais”, finaliza.

Para mais informações acesse o site: minuccirp.com.br

Facebook e instagram: @minuccirp e @andreminucci


Kantar: Mais consumo de marmita, menos pratos à mesa nas refeições principais e mais lanches noturnos são alguns dos novos hábitos dos brasileiros


 

Com o bolso ainda apertado, os brasileiros racionalizaram as refeições principais do dia e aumentaram a frequência de lanches após o jantar entre setembro de 2021 e de 2022. Além disso, o consumo de marmitas (refeições preparadas em casa para comer fora) cresceu expressivamente no mesmo período. É o que mostra o mais novo relatório Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, que analisa trimestralmente o comportamento de consumo de alimentos, bebidas, produtos de limpeza do lar e artigos de higiene e beleza pessoal no País.

 

A volta à rotina de trabalho e às atividades sociais fora do lar com o fim das restrições sociais impostas pela pandemia de Covid-19 levou a uma redução de 11,1% nas ocasiões de almoço em casa nos últimos 12 meses terminados em setembro de 2022 em comparação ao mesmo período anterior, e as marmitas cresceram 12,3% no mesmo intervalo.

 

Outro movimento detectado pelo estudo na rotina de consumo de refeições no período foi o de aumento de momentos de lanche em casa após o jantar (+11,6%), guiados, principalmente, pelo prazer (+10,9%).

 

Muitas das mudanças de hábitos verificadas nesse ano foram puxadas pela indulgência, o famoso “eu mereço”, atreladas à simplicidade no preparo e baixo custo. Tanto é que as categorias que mais contribuíram positivamente durante o almoço foram massas frescas (+0,9%), salsicha (+0,3%), hamburguer (+0,3%), lanche pronto (+0,3%) e batata congelada (+0,3%), enquanto óleos (-7,9%), legumes (-22,3%), carne bovina (-4,2%), ervas e especiarias (-19,1%) e arroz (-7%) perderam espaço na mesa do brasileiro e impulsionaram a queda nas ocasiões de almoço feitas dentro de casa.

 

Outra refeição importante do dia, o café da manhã foi impactado pelo mesmo movimento de racionalização, em que o consumidor passou a optar por menos categorias à mesa. Os itens à mesa reduziram em 6,2% no último ano e, nesse cenário margarina (+11%), mortadela (+58,4%), iogurte (+53,4%), leite em pó (+18,9) e pão artesanal (+61,8%) foram as categorias que ganharam novas ocasiões de uso, enquanto leite UHT (-7,6%), pão industrializado (-14,2%), requeijão (-3,2%), biscoitos (-3,1%) e torradas (-2,4%) perderam espaço.

 

“Nosso cenário econômico ainda é desafiador. Categorias de baixo custo, fácil preparo e que garantam indulgência para o consumidor têm boa oportunidade de crescimento”, conclui Jenifer Ferreira, executiva sênior de Uso e Consumo da divisão Worldpanel da Kantar.

 

Os dados apresentados fazem parte do relatório trimestral Consumer Insights da Kantar, que contempla 11.300 lares brasileiros de todas as regiões e classes sociais do País, representando 59 milhões de lares do Brasil, e do Painel de Uso da Kantar, que coleta dados de 970 domicílios por trimestre e contempla 3.800 indivíduos que representam 55 milhões de brasileiros, em sete regiões metropolitanas (de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador).

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil

 

Digitalização da saúde pública: um desafio urgente

O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 trouxe a conectividade para o centro da atenção no segmento de saúde suplementar, tornando-se peça-chave na nova forma de realizar atendimentos e pensar em estratégias para o setor. Operadoras, médicos e instituições tiveram que lidar com uma alta demanda de atendimento emergencial e a saída, para suprir esse cenário, foi o investimento em tecnologias. No entanto, passados quase três anos, elas ainda seguem em ascensão.

Não há dúvidas de que a digitalização está revolucionando o atendimento de maneira inovadora, abrindo portas para o surgimento de novos modelos de negócios e uso de tecnologias que estão transformando a jornada do paciente, com novos procedimentos de atendimento e tratamento.

Mas esse fato desperta na sociedade a busca de solução para duas questões urgentes: aumentar a velocidade de incorporação de tecnologias nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelecer parcerias com o setor privado, no sentido de aproveitar o seu esforço criativo e de investimento na digitalização dos serviços públicos de saúde.

No Brasil, o país que mais coleta dados do setor, principalmente por contar com o SUS e sua base de informações DATASUS, o atraso na digitalização, sobretudo em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, e a falta de interoperabilidade fazem com que não seja possível reunir esses materiais e transformá-los em conhecimento, impactando na promoção de melhorias para o segmento como um todo. 

O que ocorria antes da pandemia em saúde era apenas uma microssegmentação das plataformas e o mercado estava caminhando no desenvolvimento de aplicativos para o atendimento ao cliente, na marcação de consultas ou exames, mas muito pouco no atendimento remoto. Agora, em muitos casos, os pacientes não precisam ir presencialmente ao médico, o que gerou a esse público mais comodidade e melhor acesso à rede credenciada.

Além disso, é importante destacar toda a segurança do processo de atendimento virtual e, ainda, a questão de adesão ao tratamento, uma vez que as novas tecnologias incentivam o paciente a dar continuidade ao tratamento. Do lado dos médicos, fica mais fácil acompanhar a jornada do paciente, ou seja, houve uma maior proximidade entre o paciente e o especialista, humanizando o atendimento e o cuidado.

Também vale mencionar o acesso à informação médica de grandes centros às pequenas clínicas, ao diagnóstico remoto e ao encaminhamento somente dos casos que realmente necessitam de urgência, além, é claro, da otimização dos processos, redução de custos e segurança da informação, promovendo, assim, a sustentabilidade do segmento de saúde.

A digitalização também trouxe a possibilidade de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2021, já que, trabalhando com plataformas tecnológicas e eliminando o papel, é possível garantir toda a rastreabilidade de documentos. A telemedicina é outra ferramenta que ganhou força na pandemia. Atualmente, por meio de plataformas modernas, o paciente consegue, além de agendar consultas, realizá-las de maneira virtual, abrindo portas à propagação do conceito “saúde na palma da mão”.

É fato que, com tantos benefícios para todas as pontas do ecossistema da saúde, é quase impossível ficar de fora da inovação. Como gestor do CEJAM, uma OSS que mantém parcerias com prefeituras e governos de São Paulo e do Rio de Janeiro e atua na promoção e prevenção à saúde para o fortalecimento do SUS, destaco aqui algumas ferramentas tecnológicas já implementadas nas unidades nas quais atuamos, entre elas o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e os canais Alô Covid (que está retornando) e Alô Gestante, para acompanhamento remoto dos pacientes. As novidades fazem parte do Programa de Saúde Digital do CEJAM, em fase de teste e aprimoramento para sua extensão a todas as unidades de atenção básica sob nossa gestão.

Afinal, quando se fala em medicina e saúde, a coleta de dados orientados para essa necessidade envolve toda uma cadeia heterogênea, desde governos e hospitais até indústria farmacêutica, postos de saúde e pacientes, já que todos precisam estar relacionados. O que falta é ampliação dos investimentos, priorização desta pauta dentro das organizações e possíveis parcerias também com healthtechs, que são uma alternativa importante para acelerar o processo, por um custo mais acessível. Ainda há muito por vir e muito a se fazer, especialmente em healthcare e outras grandes integrações de informação. Mas a tecnologia veio para ficar, ajudar a salvar vidas e colocar as análises clínicas e de imagem entre os especialistas e as instituições, sejam públicas ou privadas, de forma universal e integral.

Alinhado a esse cenário, dinâmico e em constante evolução, o CEJAM, enquanto referência de gestão de saúde populacional, seguirá com seu compromisso de fomento à pesquisa científica, tecnológica e inovação em saúde, visando a melhoria contínua e corroborando na modernização do sistema de saúde, em busca da excelência no atendimento ao paciente e reforçando sua missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas.

Por fim, quero enaltecer os profissionais de saúde que demonstram capacidade e engajamento nesta transformação do mundo real para o mundo digital, que é irreversível.


Ademir Medina - CEO do CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”)


Posts mais acessados