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terça-feira, 29 de novembro de 2022

ISO de inovação: quais os benefícios?

Se destacar em um mercado competitivo pode ser uma missão árdua. Principalmente, na falta de estratégias inteligentes que alavanquem uma empresa no mercado. Felizmente, cada vez mais companhias estão encontrando a força que precisam para atingir esta conquista através da ISO de inovação – uma metodologia internacional de gestão, flexível, que compreende os pontos fortes e fracos de um negócio para, a partir desta análise, alavancar uma empresa para conquistar resultados excepcionais que garantam sua perpetuidade.

Reconhecida e aprovada por mais de 400 empresas em todo o mundo, seu grande propósito é auxiliar as organizações a transformarem ideias em resultados, com propostas que gerem valor em segmentos já conhecidos e, também, aqueles ainda não explorados. Ela é considerada como a melhor ferramenta para conduzir as organizações em meio às constantes mudanças do mercado, direcionando-as aos melhores caminhos para atingir seus objetivos.

Em meio a uma demanda latente por inovação, a ISO é quem favorece a criação constante de serviços, produtos e processos cada vez mais assertivos e aderentes às necessidades do público-alvo de cada companhia. Tudo isso, por meio de padrões internacionais a serem adaptados à jornada inovadora, considerando as especificidades de cada setor e as demandas dos negócios.

Apesar dos benefícios claros, muitas empresas ainda temem os investimentos necessários para inovar. Um levantamento feito pela CNI identificou que cerca de 89% das empresas custeiam a inovação com recursos próprios, em vista de sua ampla gama de vantagens percebidas. Afinal, muito além de transformar ideias em processos de valor, ter uma cultura voltada à inovação garante uma tomada de decisões muito mais estratégica.

Dentre seus maiores benefícios, os negócios que investem na ISO de inovação possuem o direito de recuperarem boa parte do dinheiro aplicado através da Lei do Bem (Lei 11.196/05), desde que estejam enquadradas em determinados critérios tributários. Mas, apesar de ser aplicável para qualquer empresa que opere em regime de lucro real, pode apenas ser adquirida caso a ação adotada gere algum ganho de qualidade ou produtividade à companhia – assim como é previsto nos princípios da metodologia.

Fora essa restituição, as organizações que utilizam este modelo de governança voltado à inovação também são reconhecidas perante empreendimentos globais, atraindo interesses de parceiros estratégicos e ampliando sua força operacional para mercados além de seu território. As exportações são potencialmente favorecidas, desestruturando barreiras geográficas e aumentando o valor da marca em seu segmento de atuação – em especial neste momento de guerra e pós-pandemia.

Internamente, as ações focadas em estimular esta nova cultura perante os times contribui não somente para incentivar a colaboração ativa dos profissionais compartilharem suas ideias, como também melhora o clima organizacional, fazendo com que cada vez mais colaboradores se engajem em prol da mesma causa e compreendam a importância de sua participação para o crescimento da companhia. Conforme despertam o senso de pertencimento, o turnover é reduzido, atraindo e retendo cada vez mais talentos qualificados que unam esforços a favor do crescimento do negócio.

Diversas empresas ao redor do mundo já adotaram a ISO de inovação, gerando cases de sucesso que estão crescentemente abrindo os olhares de empreendedores nacionais e internacionais perante a importância deste modelo de governança de inovação para a prosperidade dos negócios. Mas, para que tal posição seja conquistada, as marcas precisam contar com o apoio de uma consultoria especializada no segmento, como forma de terem a máxima segurança sobre seu andamento e a certeza de que cada passo está sendo tomado de maneira organizada e efetiva.

O processo de implementação desta metodologia é simples e cabe em empresas de todos os portes e segmentos. Aquelas que ficarem para trás nessa caminhada, irão perder uma grande oportunidade de se tornarem referência em seu mercado.

 

Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br

 

As vantagens das loterias online

Digital e simplificada, os diferenciais das apostas online vão da facilidade de acesso e comodidade, até a segurança do apostador

 

Ao longo dos últimos anos, o mercado brasileiro de loterias vem passando por alterações significativas em decorrência do desenvolvimento de novos processos tecnológicos e mudanças nos hábitos do consumidor. Com a possibilidade de efetuar compras e pagamentos online, reduzem-se os deslocamentos às unidades lotéricas e, consequentemente, cresce a procura por soluções online para a realização de apostas. 

Estima-se que o mercado brasileiro de loterias chegue a movimentar cerca de R$ 20 bilhões até o final do ano, segundo dados da Caixa Econômica Federal. Diante deste cenário, as  Bettechs, como são conhecidas as empresas de tecnologia que atuam no mercado de apostas em loterias brasileiras, investem cada vez mais em experiência, proporcionando aos apostadores mais comodidade, facilidade e um ambiente seguro. É o caso da Sorte Online, maior plataforma de inovação digital em loterias, e uma das principais do segmento no país.

Com quase 20 anos no mercado, a plataforma já distribuiu mais de R$200 milhões em prêmios para jogadores de todo o Brasil. Sua plataforma trabalha com o desenvolvimento de bolões estruturados que aumentam significativamente as chances do apostador ganhar, isso porque a empresa uniu seus serviços à ciência de dados e estatísticas que potencializam as chances de premiação, além de dispor de uma experiência digital única para que as apostas sejam feitas.  

“Com o acesso à tecnologia, o apostador passa a ter novas possibilidades e maior conforto. O nosso serviço integra a jornada de apostas em loterias brasileiras, além do diferencial da utilização de recursos tecnológicos, que promovem maiores chances de ganho”, destaca Felipe Maximino, diretor de produtos  da Sorte Online. 

E completa. “As facilidades oferecidas pela plataforma contribuem para o crescimento do mercado no país, principalmente ao considerar o grande acesso da população à internet e como a sociedade caminha cada vez mais para o mundo digital”.


Jogos online no Brasil

No Brasil, a arrecadação do mercado de loterias representa 0,24% do PIB, enquanto nos Estados Unidos este valor chega a 0,45%. Na Espanha, a penetração é quase três vezes maior, atingindo o patamar de 0,72% do produto interno bruto.

Grande parte da arrecadação das loterias é repassada ao Governo Federal, que investe o dinheiro em áreas como segurança, saúde, esporte e cultura, o que beneficia toda a população brasileira.

Para além do mercado de loterias, o país se encontra em um momento de transição para a regularização dos serviços de intermediação lotérica através de canais digitais. É o que defende e assume a linha de discussão a Sorte Online, como intermediadora desse tema. Nesse sentido, a falta de regulamentação do setor impede o avanço do segmento com empresas que ativamente investem em tecnologia e inovação para o crescimento do mercado. 

“Assumimos um protagonismo e seguimos buscando meios de auxiliar e acelerar esse processo, principalmente ao levar em consideração a receita desses mercados, que poderia contribuir de forma mais ativa para a economia do país, com o aumento das arrecadações uma maior porcentagem também poderia ser repassada para projetos sociais”, destaca Marcio Malta CEO da Sorte Online. 

As expectativas para a regulamentação são enxergadas como promissoras por especialistas e representam o futuro do mercado. 

 

Sorte Online
https://www.sorteonline.com.br/


Vivendo com o inimigo: organizações brasileiras entrarão em 2023 com criminosos digitais escondidos em seus sistemas

Quatro anos. Esse é o período em que criminosos digitais permaneceram indetectáveis dentro dos sistemas da rede global de hotéis Marriot. Análises deste caso indicam que a violação começou em 2014 e só foi descoberta em novembro de 2018. Ao longo desses anos, dados privados de cerca de 500 mil hóspedes foram roubados – trata-se de informações como nome, endereço de e-mail, telefone, número de passaporte, detalhes sobre as datas de check-in e check-out e o número do programa de lealdade Marriot da vítima. No dia 30 de outubro de 2020, a subsidiária do Marriot na Grã-Bretanha foi multada em quase 24 milhões de dólares pelos danos causados por esse ataque. 

Essa multa foi imposta pelo ICU, o equivalente britânico da brasileira Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). As duas agências têm a missão de verificar se empresas e pessoas estão em conformidade com regulamentações como a europeia GDPR (General Data Protection Regulation) e a brasileira LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 

 

Prejuízos levam ao aumento de preços de produtos das empresas atacadas 

 

Além de multas, as organizações que não têm visibilidade sobre os ataques sofridos enfrentam a desvalorização de suas marcas. Os clientes passam a desconfiar do compromisso da empresa com eles. Estudo realizado em 2019 a partir de entrevistas com 1000 consumidores norte-americanos mostrou como esse universo reagiu às notícias de vazamentos de dados pessoais. Um entre quatro dos entrevistados disse que parou de fazer negócios. 

Prejuízos em cascata são o resultado desse quadro. É o que mostra o relatório Custo da violação de dados, construído pelo Instituto Ponemon por encomenda da IBM e divulgado em agosto de 2022. Esse estudo analisou violações de dados reais enfrentadas por 550 organizações em todo o mundo, incluindo 43 empresas brasileiras, entre março de 2021 e março de 2022. Cada violação de dados no Brasil custa para a empresa atingida, em média, R$ 6,45 milhões. Para compensar perdas deste porte, 60% das organizações que participaram desse estudo aumentaram o preço de seus produtos e serviços.

 

Em 2022, ameaças permaneceram escondidas, em média, 347 dias 

O mesmo relatório indica que, ao longo de 2022, o tempo médio para identificar e conter uma violação de dados foi de 347 dias. Organizações com mais de 50% de seus colaboradores trabalhando remotamente levaram 14 dias a mais para identificar a invasão, chegando à marca de 361 dias em que os criminosos digitais permaneceram indetectáveis. 

Vários fatores tornam esse contexto desafiador. Algumas organizações ainda contam com soluções pontuais de segurança digital, plataformas que oferecem visibilidade apenas sobre uma parte do ambiente de negócios. Diante disso, cada alerta tem de ser analisado de forma isolada, sem a possibilidade de se cruzar dados gerados em outros segmentos da rede. Essa abordagem fragmentada impacta negativamente a produtividade dos enxutos times de ICT Security, obrigados a perder tempo em processos manuais que provocam atrasos na descoberta da violação e no seu bloqueio. 

A explosão da economia digital, com a geração ininterrupta de altíssimos volumes de dados, é outro fator complicador. Simplesmente não é mais possível manter uma infraestrutura somente on-premises (nuvem privada). Seja para resolver o transbordo dos dados, seja porque os novos modelos de negócios digitais são uma realidade, as organizações estão adotando de forma acelerada e fluida a nuvem pública ou híbrida. Torna-se necessário investigar e remediar ameaças escondidas em ambientes apenas parcialmente sob controle do CIO e do CISO. Isso inclui dispositivos mobile, IoT e até mesmo plantas industriais, cada vez mais integradas numa visão convergente OT/IT.

 

Mercado XDR deve superar os US$ 3 bilhões até 2027 

Esses fatores estão fazendo o mercado estudar as soluções de cyber segurança XDR (extended detection and response, detecção e resposta estendidas) baseadas em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML). Plataformas desenhadas para analisar e processar de forma automática e em tempo real altos volumes de dados rodando em ambientes heterogêneos, as soluções XDR aceleram a descoberta de ameaças escondidas e, também, as ações necessárias para eliminar esses malware. Estudo da Markets and Markets estima que o mercado global de XDR vai passar de US$ 985 milhões em 2022 para mais de 3 bilhões de dólares até 2027.

As razões para isso são claras. Com as soluções XDR, os CIOs e CISOs ganham uma visão ao mesmo tempo unificada e muito detalhada de seu ambiente, por mais complexo e distribuído que seja.

 Graças aos recursos de IA e ML, a integração entre altos volumes de dados e de vários protocolos torna-se algo automático, permitindo a padronização da análise do ambiente de forma a fornecer visibilidade total, com uma telemetria unificada. Isso decreta o fim dos silos de informações de segurança, algo que aflige os gestores de muitas organizações usuárias. Informações sobre ameaças e vulnerabilidades são incluídos 24x7 nas análises geradas pela plataforma XDR, criando um ambiente em que correlações de dados de várias fontes geram informações sólidas. A meta é limitar o número de falsos positivos e reduzir a chuva de alarmes que assola as equipes de segurança digital. 

Do ponto de vista das ações de remediação, o uso de recursos de IA e ML acelera processos automáticos de mitigação. As ações podem ser configuradas pelo gestor de segurança de acordo com as políticas de cada organização, remediando ameaças e vulnerabilidades em todos os ambientes, por mais heterogêneos ou remotos que sejam. No caso de empresas que não contam com times internos de ICT Security, há a possiblidade de implementar templates de mitigação de ameaças entregues junto com a solução XDR. 

 

Organizações sob ataque

 As melhores práticas de segurança digital determinam que se reconheça que a organização está sob ataque, foi invadida e que, dentro do ambiente digital da empresa, escondem-se ameaças controladas por gangues digitais. 

Essa realidade faz com que, às vésperas do início de 2023, os CIOs e CISOs busquem novas formas de lidar com os desafios de segurança de ambientes digitais cada vez mais complexos, distribuídos e críticos para os negócios. Esses líderes sabem que entrarão no ano novo com invasores dentro de seus sistemas, e que precisam de estratégias e tecnologias avançadas para se livrar deste mal. Quem realizar esse salto protegerá sua organização, e a economia digital brasileira.

 

 André Gurgel - Country Manager da Hillstone Networks Brasil


Hillstone Networks
www.hillstonenet.br.com

Confira os 5 pré-requisitos para trabalhar com Marketing Digital em 2023

O mercado de Marketing Digital se valoriza a cada dia (Imagem: Unsplash)




Especialistas dão dicas de como conquistar a tão sonhada vaga de trabalho na área 


 

2022 está acabando, mas as várias oportunidades dentro do mercado digital estão cada vez mais atraentes. Cresce o número de pessoas que buscam uma oportunidade nesse nicho, principalmente relacionado ao marketing, por se tratar uma área promissora e ter sempre novas estratégias e ferramentas.  A última edição do relatório “The CMO Suvery”, de 2022, mostra que 67,9% dos profissionais de marketing de nível sênior sentiram que suas funções aumentaram em importância.

 

A Taruman, Agência de Marketing Digital de São Paulo, com objetivo de ajudar os profissionais de comunicação e pessoas que pretendem entrar nesse mercado, abriu uma escola de Marketing Digital, onde as primeiras turmas foram um grande sucesso, com alunos saindo até com entrevistas de trabalho. “Nosso principal objetivo com a escola é com os nossos conhecimentos: proporcionar um ensinamento diferenciado para os futuros profissionais e que eles possam se destacar no mercado, na área que escolherem”, comenta Paulo Leocadio, CEO da Taruman. 

 

Muitos pensam que para trabalhar com marketing digital, ou seja, social media, SEO, tráfego e etc, só é necessário saber das demandas que a área pede, mas não é bem assim. O mercado de trabalho pede alguns pré-requisitos que nem sempre tem a ver com a área, mas, sim, com o perfil da vaga ou empresa. “Se o empregador tem uma empresa voltada para o jurídico, por exemplo, ele vai solicitar nos requisitos que o candidato saiba, pelo menos, o básico dentro desse universo”, ressalta Caio Damasceno, COO da Taruman. 

 

Pensando nisso, o especialista em Marketing Digital, Caio Damasceno, COO da Agência Taruman, conta alguns requisitos para entrar no mercado e se destacar, independente da área:

 

1 - Noção de Matemática e Português: Não basta saber, por exemplo, mexer no photoshop ou em alguma plataforma de comunicação, se a pessoa não souber redigir um texto. Caso isso venha a acontecer, aconselhamos que o profissional faça alguma aula rápida, só para ele não passar dificuldades no mercado. A área exige que o profissional saiba interpretar dados também;

 

2-  Dominar outro idioma: Inúmeras vagas de trabalhos estão solicitando uma língua a mais, normalmente o inglês ou espanhol. É importantíssimo que a pessoa, no mínimo, saiba o intermediário, pois nesse universo sempre acabamos utilizando algum outro idioma em algum momento da jornada profissional;

 

3- Buscar variados conhecimentos: Óbvio, não é para o profissional sair por aí fazendo curso de tudo, mas é interessante que esteja por dentro dos principais assuntos do momento, independente da área. No universo da comunicação, dá pra juntar vários nichos como forma de atrair o público de forma orgânica;

 

4- Ser curioso: Não deixe nenhuma dúvida de lado, sempre esteja desbravando sobre o universo em que trabalha ou está buscando entrar. Isso vai mostrar que você domina o conhecimento na área. E para conhecer sobre muitas coisas, é necessário ser curioso;

 

5- Prática em improvisação: Não tenha medo de tentar o novo. Nesse universo, as pessoas que mais se destacam são as com ideias “diferentonas”, e para chegar até elas, foi necessário sair da zona de conforto. Então improvise, invente e arrisque. 

 

Agência Taruman

 

A copa, o Catar e seus contrastes

Opinião

No domingo, dia 20 de novembro, teve início a Copa do Mundo do Catar, a vigésima segunda edição do torneio realizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA). O país sede, que possui cerca de 3 milhões de habitantes – dos quais 90% são migrantes, foi e continua sendo alvo de dezenas de críticas. Primeiramente, uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times afirmou que o país teria pago 880 milhões de euros para sediar a Copa. Em segundo lugar, dos mais de 20 mil trabalhadores empregados na construção dos estádios, mais de 6.500 morreram devido às péssimas condições de trabalho – como afirmou o The Guardian. Em terceiro, há a situação da população LGBTQIA+: o país classifica a homossexualidade como uma prática criminosa, e muitos governantes afirmam tratar-se de um transtorno mental.

Mais recentemente, a proibição do consumo de cerveja nos estádios deu o que falar. A cervejaria Budweiser, do fabricante Anheuser-Busch, desembolsou mais de R$ 400 milhões para patrocinar o torneio, e não poderá comercializar o estoque levado ao país do Oriente Médio. Essa decisão foi tomada dois dias antes do início do torneio, em que um copo de 500 ml custaria cerca de R$ 73.

Até aqui, os contrastes ficam claros: uma infraestrutura padrão Fifa, estádios climatizados e cerveja cara de um lado; abuso aos Direitos Humanos e trabalhadores mortos do outro. Um outro contraste que certamente merece comentário é o comportamento da própria Federação Internacional de Futebol: após a invasão à Ucrânia, a Rússia foi banida e não disputa o mundial (a Polônia entrou em seu lugar). No entanto, em 2014, os russos disputaram a Copa no Brasil que ocorreu 3 meses após a anexação – igualmente ilegal – da Crimeia.

Fato é que o país sede tem manobrado muito bem internacionalmente, ainda com tantas controvérsias ao redor do evento e de seus hábitos. Independente dos britânicos desde 1971, até recentemente, tratava-se de uma nação que sofria um bloqueio liderado pela Arábia Saudita – único país com o qual divide a fronteira terrestre. Nesta terça-feira, dia 22, o Emir do Catar celebrava a vitória saudita sobre a Argentina balançando efusivamente a bandeira do país vizinho – até pouco tempo atrás um desafeto. Aqui se percebe a importância de uma diplomacia eficiente: não só para não ser isolado pelos vizinhos, mas para atrair pessoas e negócios.

Mais do que isso, o governo catari tem utilizado sabiamente suas abundantes reservas de gás natural para mostrar-se um fornecedor confiável ao Ocidente (ao contrário dos russos). Sede de Copa do Mundo, de GPs de Fórmula 1 e de outros tantos eventos, o luxo e a arquitetura dos gigantes estádios parecem uma tentativa de nos distrair de tudo o que cerca o torneio.

 

João Alfredo Lopes Nyegray - Doutor e mestre em internacionalização e estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo.

 

Copa do Mundo sem pênalti no bolso: 3 dicas para economizar nos bares e encontros de torcida

Executiva de fintech diz que é possível torcer sem se apertar nas finanças e orienta alguns cuidados para manter as contas equilibradas durante o Mundial 

 

A Copa do Mundo chegou e até quem não costuma curtir futebol já se prepara para reunir amigos e familiares e torcer pela seleção brasileira. Bebidas, petiscos e outras despesas farão parte desses momentos, seja em casa ou em bares que transmitem os jogos. Mas como aproveitar esses encontros sem tomar um gol contra no bolso?  

Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online, traz três dicas para quem quer economizar nos gastos, sem economizar na torcida. Confira:

 

Planeje-se 

A gente espera que o Brasil chegue na final, certo? Mantendo esse otimismo, reserve um dinheiro para esses gastos que seja proporcional ao número de jogos que você pretende assistir em grupo. Identifique que despesas você pode evitar nesse período, para ter uma sobra que possa ser direcionada para os gastos extras da Copa. “Se curtir o Mundial vai ser uma prioridade, é importante abrir mão de outros momentos de lazer ou adotar cuidados simples, como comer menos na rua, reduzir o delivery em casa e evitar outros gastos supérfluos fora dos momentos dos jogos. Assim, você mantém as contas equilibradas”, sugere a especialista. 

 

Divida os gastos

Se o encontro for na casa de amigos, cada um pode levar um prato e uma bebida para compartilhar. Outra opção é fazer uma “vaquinha” e concentrar as compras em uma pessoa, mas com os gastos divididos. “Se a reunião for em um barzinho, vale pesquisar os sites dos estabelecimentos e os cardápios para escolher um lugar que caiba no orçamento de todos. Assim é possível dividir a conta de maneira justa e acessível”, diz Thaíne.

 

Rache a carona

Vai acompanhar o jogo na casa de um amigo ou em um bar? Divida a corrida do aplicativo de transporte. “Combine com pessoas que moram ou trabalham perto de você de rachar a corrida. Assim, os deslocamentos não apertam o bolso de ninguém”, finaliza a executiva. 


O legado da Copa do Mundo para as empresas familiares

Um dos eventos esportivos mais importantes do mundo é um exemplo de governança


A Copa do Mundo do Catar começou no último domingo (20) e para quem administra negócios familiares esse pode ser um bom case para a reflexão. O gestor que comanda empresas familiares no Brasil sabe que bons resultados dependem de estratégias táticas e técnicas.

Um evento com a dimensão de uma Copa do Mundo reúne diferentes agentes para o processo decisório e envolve pessoas diferentes, de áreas e segmentos diferentes, por isso muitas ações de governança aplicadas no mundial também são aplicáveis em negócios familiares, a começar pelo planejamento. Quando estamos diante de um projeto que envolve muita gente de áreas e segmentos diferentes, o planejamento impacta diretamente no resultado final.


Planejamento 

O planejamento a longo prazo é um aliado dos negócios. A visão sistêmica dos próximos anos pode trazer benefícios, como uma preparação mais adequada para os impactos econômicos e outras questões relevantes para o projeto. Para se realizar uma Copa do Mundo, por exemplo, a definição do país-sede acontece com anos de antecedência, para essas nações conseguirem se preparar de maneira exemplar. Acompanhe algumas datas para entender como essa preparação acontece:

  • Em 30 de outubro de 2007, o Brasil foi confirmado país-sede da Copa do Mundo de 2014 (7 anos de antecedência);
  • No dia 2 de dezembro de 2010, o Comitê Executivo da Federação Internacional de Futebol (FIFA) escolheu a Rússia como sede da Copa do Mundo 2018 e o Catar como sede da Copa 2022 (8 e 12 anos, respectivamente).

Parte da boa Governança é criar visão de longo prazo. Nos negócios, o planejamento de longo prazo é um exercício de gestão que engloba muito mais do que projetar e mensurar resultados pontuais. É nele que a visão, a missão e os valores do negócio familiar tomam corpo e contornos objetivos. Planejar onde o seu negócio estará daqui a três ou cinco anos é poder construir, de forma proativa, como os valores do negócio estarão ainda se conectando com o mercado e atendendo às demandas futuras dos seus consumidores.


A importância dos Conselhos

É impossível falar sobre governança sem falar sobre os Conselhos Administrativos. O suporte técnico é essencial para estabelecer um planejamento coerente e estratégico e a tarefa não é simples. Justamente pela falta de apoio técnico, poucas empresas conseguem estabelecer estratégias para os próximos três a cinco anos, com visão, missão, objetivos e metas definidas para o desenvolvimento do negócio. Ao traçar o paralelo com o Comitê Gestor da Copa do Mundo FIFA 2014 do Brasil, observa-se que para a realização da Copa do Mundo, o comitê era formado por 20 órgãos: 16 ministérios, Advocacia-Geral da União, Controladoria Geral da União e Secretaria Especial de Portos da Presidência da República. A reunião de pessoas com diferentes expertises contribui, e muito, para a consolidação do planejamento de longo prazo. Do contrário, os macros objetivos sempre irão perder espaço para as urgências do curto prazo, o maior risco para as empresas familiares que querem se estabelecer no mercado.

Os Conselhos Administrativos e Conselhos Consultivos colegiados garantem maior credibilidade à gestão e mostram que o negócio sabe adotar boas práticas de Governança, o que resulta em maior solidez para os resultados e maior confiança a todos os interessados no desempenho da empresa (de sócios a clientes). Mas é importante formar um conselho com representantes e especialistas escolhidos de forma meritocrática, afim de garantir longevidade para negócio e um planejamento sólido de longo prazo. Aproveite a Copa do Mundo para refletir sobre a governança da sua empresa.



Gilson Faust - tem mais de 30 anos de experiência em consultoria empresarial com ampla experiência na integração, formatação e liderança de vários conselhos de administração, de herdeiros e sucessores. Possui longa atuação em consultoria de famílias empresárias nas regiões do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minhas Gerais.


GoNext Governança & Sucessão
https://gonext.com.br/


Escassez de talentos segue como principal desafio para empresas em 2023, afirma Randstad

Diante de um cenário de demissões voluntárias, contratação por habilidades e experiências e o formato de trabalho temporário despontam como principais tendências para diversos segmentos

 

      Consolidação de modelos flexíveis de trabalho e a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional também seguem como importantes norteadores para o próximo ano

 

Flexibilidade, qualidade de vida, novas competências para líderes, contratação por habilidades e experiências, e trabalho temporário, são algumas das principais tendências apontadas pela Randstad para 2023. A consultoria global, líder em recrutamento e seleção com presença em 38 países, reúne sua expertise e capilaridade para prenunciar demandas do setor de RH e antever os principais desafios das empresas frente ao atual comportamento dos talentos neste próximo ano.

Fabio Battaglia, CEO da Randstad no Brasil, afirma que, por conta dessa escassez de talentos, as empresas têm buscado alternativas como a contratação por habilidades e experiências e não olhando apenas para o diploma: “Com a urgente demanda de profissionais com conhecimentos específicos e com pouca mão de obra que atende a esses requisitos, as empresas têm avaliado os candidatos por suas vivências”. O executivo destaca ainda que este também é um desafio para as parametrizações dos sistemas de recrutamento e seleção: “A tecnologia é uma aliada e facilitadora, mas não substitui a relação humana, por isso, nos processos é necessário enxergarmos além dos currículos, precisamos ver as pessoas e seus potenciais. Muitas vezes os candidatos têm soft skills que permitem que sejam indicados para diferentes vagas e é o papel do consultor identificar e extrair o melhor desses talentos para as melhores oportunidades, e isso não tem relação com diploma, mas sim, com quem são essas pessoas.”

O trabalho temporário também tem sido um caminho importante para encontrar habilidades e vai permanecer durante o próximo ano, tendo a grande vantagem de contratação durante o período em que as empresas precisam atender a demandas específicas. De acordo com a Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário), há expectativa de 680 mil vagas até o fim do próximo mês, em torno de 115 mil a mais que no mesmo período de 2021. Essa é a maior previsão de oferta temporária nos últimos 9 anos. “O trabalho temporário é favorável para empresas e candidatos. Permite a contratação de habilidades específicas para um determinado período e pode culminar na entrada de pessoas no mercado de trabalho e em efetivações de profissionais”, destaca Fabio.

O executivo da Randstad conta ainda que o trabalho por tempo determinado não é exclusivo de funções operacionais, os profissionais mais experientes e com expertises específicas têm atuado bastante nessa modalidade: “Vemos uma nova tendência no mercado chamada Interim Management, em que especialistas a C-Levels apoiam empresas em todas as alçadas de tomadas de decisões, como projetos de expansão, reestruturação ou às que passam por alguma grande mudança. Esses talentos buscam não somente desafios constantes, mas também flexibilidade. São profissionais com muita bagagem e conhecimento atuando como consultores em seus respectivos mercados para projetos específicos”, diz Battaglia.

Para Fabio Battaglia, a volta das atividades de maneira ininterrupta em 2022 serviu como um laboratório para empresas lidarem com o desafio cultural e de engajamento à distância: “Os formatos de trabalho mais flexíveis vieram para ficar. No modelo híbrido, as empresas adaptaram seus ambientes e configuração de escritório e, com isso, provocou a liderança a fomentar uma proposta mais colaborativa, de troca e inovação, estabelecendo sobretudo a conexão emocional. Nos dias de home-office, esses líderes precisam encarar o dia a dia de outra maneira, respeitando e entendendo a rotina de cada colaborador, estimulando seus times para que se mantenham produtivos e engajados, dando autonomia a eles, tudo sem esquecer de questões importante como saúde mental".

Apesar disso, muitas empresas optaram por retornar ao modelo 100% presencial e vêm enfrentando problemas de atração e retenção. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do total de desligamentos registrados nos últimos doze meses, 1 a cada 3 desligamentos foi voluntário, o que reforça que os profissionais, especialmente os mais qualificados, permanecem na busca por oportunidades que trazem equilíbrio e qualidade de vida. “Durante os últimos dois anos vimos despontar temas no Brasil como A Grande Resignação e Quiet Quitting, movimentos vindos dos Estados Unidos que procuraram ressignificar a relação dos talentos com o mercado de trabalho. Vemos em nossos estudos globais que essa tendência permanecerá no próximo ano e será liderada essencialmente pelos profissionais mais disputados pelas empresas, como das áreas de Finanças, RH, Tecnologia, Supply Chain, entre outras”, complementa Fabio. 

Outro caminho para as empresas é a formação e capacitação dentro de casa. De acordo com o estudo Workmonitor 2022, realizado pela Randstad, para 92% dos trabalhadores brasileiros, capacitação e desenvolvimento é o fator mais importante na hora de escolher um emprego, ficando à frente de benefícios e salários. “Essa não é somente uma necessidade das companhias, mas também um anseio dos talentos que querem se desenvolver e atuar em áreas que se despontam cada vez mais. A solução está em investir em programas de qualificação para formar, reter e atrair talentos e, com isso, também resolver parte dos problemas ocasionados pelas deficiências estruturais do mercado de trabalho brasileiro.”, conclui o executivo.

 

Randstad
Recrutamento e seleção para empresas | Randstad Brasil


Pesquisa: mais de 60% dos bares e restaurantes do RJ não conseguem repassar inflação aos consumidores

Bares e Restaurantes do RJ têm dificuldades para repassar aumento da inflação


A retomada consistente do setor de bares e restaurantes do Rio de Janeiro tem sido ameaçada por dois fatores persistentes: inflação e o endividamento. É o que aponta o mais recente levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no RJ (Abrasel RJ) realizado com empresários do setor durante o mês de outubro.

A pesquisa indica que 61% dos bares e restaurantes do estado ainda não conseguiram realizar ajustes de preços de acordo com o crescimento da inflação. Destes, 30% fizeram aumentos abaixo da média nos últimos 12 meses e 33% não conseguiram realizar nenhum ajuste. Somente 8% disseram ter conseguido aumentar o cardápio acima do índice oficial.

"Vemos com preocupação o índice de quase dois terços dos bares e restaurantes do estado do Rio de Janeiro não conseguirem fazer reajustes de acordo com a inflação. A longo prazo, esta tendência pode significar uma diminuição dos estabelecimentos que conseguem realizar lucro. Esperamos que o poder público trabalhe para que a inflação de bebidas e alimentos não seja impeditiva para a recuperação do setor de alimentação fora do lar, que é o que mais emprega no Brasil", afirma Pedro Hermeto, presidente da Abrasel RJ.

A pesquisa mostrou também que, durante o mês de outubro, 54% das empresas tiveram lucro, enquanto 18% registraram prejuízo e 28% operaram em equilíbrio.


Endividamento preocupa, mas Copa do Mundo dá ânimo ao setor

O endividamento também segue sendo um fator de alerta para o setor, 78% dos bares e restaurantes do estado estão enquadrados no Simples Nacional. Entre estes, 70% disseram ter a perspectiva de se desenquadrar do regime fiscal diferenciado se não forem aumentados os limites hoje em vigor. Uma proposta de lei no Congresso muda o teto para as microempresas e para as empresas de pequeno porte. Os outros 30% afirmam que não seriam afetados pela mudança.

Quase um terço das empresas que estão no simples nacional (33%) está em atraso com o pagamento de parcelas.

A pesquisa também detalhou os preparativos para a Copa do Mundo. Quase metade (45%) disse que irá passar os jogos da Copa do Mundo no estabelecimento. E 21% irão ambientar o estabelecimento com o tema futebol. Entre as iniciativas previstas, 52% disseram que irão realizar ações de marketing no período tendo a Copa como tema, 97% distribuirão brindes e 36% pretendem criar pratos ou drinks temáticos. Nem mesmo delivery deve ficar de fora: 28% preveem ações especiais para as entregas.

 

Outubro registra aumento de 95% na intenção dos brasileiros de tomar crédito para usar em compras e atinge maior patamar dos últimos seis mese

Eventos de fim de ano impulsionam procura por empréstimo, mas dívidas ainda lidera entre os principais motivos para a solicitação, com 39%

 

Com o fim do ano se aproximando, os brasileiros têm buscado ainda mais possibilidades para rendas extras e alternativas que contribuam no orçamento nessa reta final de 2022. É o que aponta o Índice FinanZero de Empréstimos (IFE), que realizou uma pesquisa de intenção com 500 brasileiros conectados à internet, entre os dias 01 e 09 de novembro e revelou um aumento significativo na intenção dos brasileiros entrevistados em solicitar empréstimo para compras.

Segundo a pesquisa, na comparação com maio deste ano, mês que registrou a menor procura (10,1%) nos pedidos de empréstimo para compras, outubro mostrou aumento de mais de nove pontos percentuais na intenção dos brasileiros entrevistados em solicitar empréstimos por tal razão. Trata-se do maior crescimento dos últimos seis meses.

 

(Fonte: FinanZero com agência Conversion. Entrevista com 500 internautas • 01.11 a 09.11 de 2022)

 

Em um cenário de desdobramentos das eleições, Black Friday, Copa do Mundo e, principalmente, Natal e Ano Novo, os últimos meses tendem a movimentar a economia dos brasileiros e impulsioná-los a procurar mais alternativas para ter crédito, o que supõe a intenção de pedido de empréstimo para compras ter se destacado.


“Chegamos na época do ano em que os brasileiros acabam gastando mais. E, neste ano, temos mais um fator que pode influenciar nesses gastos: a Copa do Mundo, em que o planejamento para assistir, preparar a casa e acompanhar os jogos é maior entre a população. Teremos muitas datas comemorativas seguidas e o brasileiro gosta e se dedica a isso”, observa Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero.

Os gastos de final de ano costumam resultar em muitas despesas para as famílias. Sejam as festividades, férias escolares, viagens e reformas, o brasileiro está acostumado a desembolsar mais nessa época. Porém, visto que outras despesas anteriores somam a essas novas, a solicitação de crédito acaba se tornando uma das opções mais rápidas para que essas aquisições aconteçam. 

Além disso, os pedidos de empréstimo nesse período irão se somar aos pagamentos de 13º das famílias brasileiras empregadas. O último trimestre do ano vem carregado de compromissos que comprometem a renda da população, entre contas e compras planejadas e não planejadas. Segundo um recente estudo feito pela Conversion, agência de SEO, em 2021, 87,75% dos brasileiros pretendiam realizar compras durante a Black Friday, enquanto para este ano, a previsão é de que esse número salte para 96%, refletindo em um aumento de 8%. 

 

Pedidos de empréstimos para quitar dívidas continuam liderando o ranking

Apesar de as compras terem dado um salto, as dívidas foram o principal motivo para impulsionar o desejo de tomar crédito nos próximos três meses, com 39,3%. Esse número reflete o cenário atual do país, que permanece com acúmulo da inflação, baixo poder de compra, alto índice de inadimplência e de desemprego. Ainda segundo o IFE, a razão foi a única, dentre as onze categorias, que permaneceu em primeiro lugar desde o primeiro mês do ano.



Em segundo lugar ficou investimento, com 27%, como forma de alavancar a renda e ter uma opção extra, seguido por negócio próprio, com 23,6%. É possível supor  que a solicitação para abertura de um negócio pode ter pelo menos duas hipóteses. A primeira, bastante influenciada pela taxa de desemprego, que no último trimestre atingiu 8,7%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE, contribui para o significativo crescimento de MEIs cadastrados no Brasil. E também há o aumento do empreendedorismo por necessidade, modalidade em que os trabalhadores enxergam na abertura do negócio próprio uma alternativa para saírem da inadimplência.

 

Este, diferente do empreendedorismo por oportunidade, faz com que os brasileiros decidam empreender pela falta de oportunidades de emprego, quando não possuem ou precisam complementar a renda, e abrem um negócio com o intuito de obter rendimentos para sobrevivência, subsistência e quitação de dívidas. Mas, para isso, é preciso ter a renda inicial para empreender, o que reflete no aumento dos pedidos de empréstimos.


 

Ainda, segundo a pesquisa, compras (19,7%), renovação da casa (16,3%) e estudos (12,9%) fecham o TOP 6.

 


Ônibus do Cidadania Itinerante prestará serviços gratuitos em São Paulo


Secretaria da Justiça e Cidadania / Atendimento Cidadania Itinerante


A partir da próxima terça-feira, 29 de novembro, a Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), por meio do Cidadania Itinerante, oferecerá serviços gratuitos para a população da Capital Paulista, no ônibus do projeto.


Esta ação faz parte da iniciativa da SJC em expandir a atuação de suas coordenações, programas e serviços em todo o Estado. Os atendimentos serão realizados diariamente até o sábado, 3 de dezembro, em diferentes locais do município, sempre das 9h às 17h. Somente na sexta a unidade funcionará das 9h às 15h45.

Na terça, a unidade móvel estará Comunidade do Boi (Travessa da Luiza Úrsula, 103 - Itaim Paulista), na quarta na SASF São Judas (Praça da Igreja, 90 - Jardim Romano), na quinta ficará na SASF São José Operário (Rua Edson de Carvalho Guimarães, 6 - Vila Alabama), na sexta na Rua Narceja, 26 - Vila Nova Curuca, e no sábado estará na SASF Nossa Senhora de Fátima (Rua Tapuirana, 63 - Jd. São Luis).

“O investimento total é de R$ 4.763.409,72 para prestação de serviços e inclui as três unidades móveis e as horas/trabalho dos atendentes. Estima-se 60.480 atendimentos durante doze meses de contrato com a prestadora de serviços, iniciados em junho deste ano”, explica o secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa.

Confira os serviços que serão oferecidos para a população: emissão de 2ª via de certidões (nascimento, casamento e óbito), de CPF e de contas de consumo (água e luz); emissão de carteira de trabalho digital; atestado de antecedentes criminais; entrada no seguro-desemprego; elaboração de currículo; recebimento de denúncias; e prestação de orientação e encaminhamento para coordenadorias, programas e ouvidoria da SJC.

 

Serviço

Ônibus do Cidadania Itinerante prestará serviços gratuitos em São Paulo

Data: 29/11 até 03/12

Horário: 9h às 17h, exceto na sexta 9h às 15h45

Locais e endereços: Comunidade do Boi (Travessa da Luiza Úrsula, 103 - Itaim Paulista); SASF São Judas (Praça da Igreja, 90 - Jardim Romano); SASF São José Operário (Rua Edson de Carvalho Guimarães, 6 - Vila Alabama); Rua Narceja, 26 - Vila Nova Curuca; SASF Nossa Senhora de Fátima (Rua Tapuirana, 63 - Jd. São Luis)

 

ANTT monitora situação das rodovias em período crítico de chuvas

Agência acompanha os trabalhos das concessionárias a fim de garantir a segurança dos usuários e a fluidez das vias

 

Em virtude das fortes chuvas que têm acometido algumas regiões do país, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informa que está acompanhando e monitorando as rodovias e ferrovias concedidas, a fim de garantir a segurança dos usuários e a fluidez das vias. Equipes de fiscalização da Agência estão em alerta e apoiando o trabalho das concessionárias. Informações atualizadas serão prestadas nos perfis oficiais das concessionárias e da ANTT, nas principais redes sociais.

No caso mais grave até o momento, o da BR-376/PR, administrada pela concessionária Arteris Litoral Sul, a Agência alerta que os motoristas não se desloquem para as rodovias BR-376/PR e BR-101/SC, entre os municípios de Tijucas do Sul-PR, Guaratuba-PR e Garuva-SC. Essa rota está intransitável, depois que o deslizamento de encosta obstruiu completamente essa ligação rodoviária, na altura do km 668,7, ontem, nesta segunda-feira (29/11), por volta das 19h15.

A ANTT também lamenta e se solidariza com a família da vítima encontrada morta no deslizamento de ontem, que foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ANTT enviou prontamente uma equipe ao local do acidente para acompanhar o apoio da Arteris Litoral Sul, garantindo os direitos dos usuários. A concessionária fez o acionamento imediato de órgãos de emergência da região, como Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal e Defesa Civil. Todas as equipes continuam atuando na ocorrência, para atendimento aos envolvidos.

A Serra encontra-se bloqueada e não há previsão para liberação. Seguem as orientações:

Orientações para o trânsito - Os bloqueios ocorrem na praça de pedágio de São José dos Pinhais-PR, km 635 da BR-376/PR, na unidade operacional da PRF em Tijucas do Sul (km 662) e na praça de pedágio de Garuva, no km 1,3 da BR-101/SC. Não há previsão de liberação.

 

A recomendação da concessionária é para que os condutores antecipem a manobra de retorno (evitando prosseguir até os bloqueios definitivos nas duas praças). Opções de retorno:

•          BR-376/PR – interdição no km 635 sul: opções de retorno no km 617, 619, 625 e 633

•          BR-376/PR – Interdição no km 662 sul: opções de retorno no km 644, 648 e 654.

•          BR-376/PR – Interdição no km 669 sul: opções de retorno no km 663.

•          BR-101/SC – Interdição no km 1 norte: opções de retorno no km 27, 25, 20, 14, 10, 6 e 1,8.

 

A rota alternativa indicada neste momento para ligação entre os dois estados é via BR-470 e BR-116.

 

A luta pela liberdade financeira feminina


Muitas mulheres entram em relacionamentos sérios logo no começo da vida adulta, e acabam por ter filhos, marido e uma casa para cuidar, o que dificulta o seu envolvimento com atividades relacionadas a estudo e trabalho.

Esse legado é histórico, apesar do direito ao voto feminino no Brasil ter acontecido em 1932, foi a partir da década de 1970 que mulheres passaram a ter mais participação como agentes ativas da sociedade brasileira. No ano de 1979, o Brasil assinou a Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres, uma convenção das Nações Unidas (ONU) que busca eliminar a discriminação contra as mulheres.

Foi apenas na promulgação da Constituição de 1988 que as mulheres foram declaradas iguais aos homens em todos os aspectos legais, declarando em palavras claras no Artigo 5, do Título II, que "homens e mulheres têm iguais direitos e deveres sob os termos desta Constituição". A mudança mostrou que a dominância masculina não tinha mais espaço na sociedade e que mulheres merecem ter direitos e liberdades iguais às masculinas. 

Mundialmente, as mulheres foram reprimidas em grande parte de sua história. Foi apenas na 1ª Guerra Mundial, no início do século XX, que elas passaram a sair mais de casa para ganhar o próprio dinheiro. Isso só ocorreu porque homens tiveram que sair de suas casas para lutar em um conflito criado por homens. Ao fim da guerra, parte da repressão pré-guerra retornou, porém as mulheres passaram a ter mais liberdade financeira, mesmo que ainda em baixa escala.      

Ainda nos dias de hoje, as mulheres ganham menos do que os homens exercendo funções iguais, mas a partir da década de 90, houve mais adesão de mulheres ao mercado de trabalho. Ainda existem grandes entraves no exercício profissional feminino, para se ter ideia, uma pesquisa do IBGE indicou que, no Brasil, as mulheres ganham em média 20,5% menos que os homens.

A mulher ainda é tida como a principal cuidadora dos filhos e dos familiares que precisam de cuidados especiais, como os idosos. Este traço é cultural e só mudará com uma conscientização coletiva sobre os papéis familiares. A mudança vem na base, a mentalidade empreendedora deve começar desde as escolas, sem discriminação de gênero.

No entanto, já existem indícios de melhora. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), durante o período da pandemia, 55,5% dos negócios criados foram fundados por mulheres. Esse número revela que houve um progresso nos últimos anos, porém ainda há um longo caminho pela frente.  

Quando a mulher é capaz de prover o seu próprio sustento, ela se mantém nas relações por vontade e não por prisão. Quantas vezes nós já ouvimos uma mulher falar que não se separa porque não tem como manter os filhos e o companheiro não iria contribuir voluntariamente? São muitos os casos de violência doméstica que perduram porque a mulher não tem para onde ir e nem perspectivas profissionais.

O trabalho, além de proporcionar uma vida mais completa, em que seus talentos estão sendo utilizados de forma produtiva, propicia a obtenção de uma vida em que você escolhe o que quer fazer, pra onde quer viajar, em qual casa quer morar, porque você paga a conta dos seus sonhos. 

O medo de sair de quem oferece proteção independente da situação pode estar te fazendo viver hoje situações de desrespeito, desamor e descaso. Mas, pelo medo de ter que enfrentar a vida sozinha, você fica onde está.

O primeiro passo é se imaginar vivendo a vida dos seus sonhos: como ela seria? Como você seria? Em seguida, trace pelo menos 3 coisas que, se você fizesse, te deixariam mais perto de viver a vida dos seus sonhos. E entenda que difícil sempre vai ser, mas construir um caminho autêntico vale a pena.

Passar por todas as fases do desenvolvimento pessoal e profissional sozinha é muito mais difícil! Por isso, é interessante que mulheres se ajudem - procurar grupos de apoio e programas que apoiam o empreendedorismo feminino são maneiras de impulsionar seu negócio. O mais importante é entender seu negócio, estude bastante e crie um projeto autêntico que você goste. E lembre-se, você não está sozinha!

 

Larissa DeLucca - CEO da Negócios Acelerados e Diretora da Fundação Mulheres Aceleradas


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