Pesquisar no Blog

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Estação Tatuapé da CPTM recebe inscrições para a 19º Mutirão da Catarata até 19/08

 Cadastramento poderá ser feito das 10h às 16h; mais de 500 pessoas já estão participando

 

Quem utiliza a Estação Tatuapé, que atende as linhas 11-Coral e 12-Safira, tem até a próxima sexta-feira, 19 de agosto, para realizar a inscrição para o 19º Mutirão da Catarata. O local de cadastramento, localizado na área paga, estará à disposição dos passageiros das 10h às 16h. 

A ação é uma parceria entre a CPTM e o Instituto São Paulo de Ação Voluntária. Com quase 20 anos, o mutirão possui 28 mil cirurgias gratuitas realizadas neste período. Vale lembrar que a campanha é destinada a moradores do município de São Paulo, e os interessados devem levar consigo RG, CPF e comprovante de residência.

Até a última sexta-feira (12/08) foi registrado o cadastramento de 520 pessoas apenas nesta estação. No dia 21 de agosto serão feitos os exames para avaliar o grau da catarata e qual o olho mais comprometido.


Sobre a catarata

A catarata é a perda da transparência do cristalino. O envelhecimento natural das células do cristalino é a causa mais comum da doença, embora haja outras causas como hereditariedade, traumatismo, doenças sistêmicas, congênitas medicamentos e infecções oculares. Em geral, os primeiros sinais da doença surgem depois dos 60 anos.

Não há nenhum método capaz de evitar ou prevenir a catarata. O único tratamento eficaz conhecido é a intervenção cirúrgica. O seu aparecimento não pressupõe a necessidade imediata de operação. Algumas cataratas são lentas e outras progridem com mais rapidez. Entretanto, a redução da visão provocada pela doença só pode ser recuperada com a substituição do cristalino opacificado por um artificial, no caso uma lente intraocular.
 


Serviço
Campanha de Cadastramento para Mutirão da Catarata (Grátis para passageiros)
Estação: Estação Tatuapé (11-Coral e 12-Safira)
Período: 3/8 a 19/8, de segunda a sexta-feira
Horário: das 10h às 16h


Plantio indiscriminado de árvores descaracteriza savanas em vez de restaurá-las, alertam cientistas

Área de savana queimada a cada dois anos, na Reserva Natural Serra do Tombador, Goiás. É possível observar a grande diversidade de espécies de gramíneas e ervas do componente aéreo da vegetação (foto: Alessandra Fidelis/Unesp)

·        

Savana não é floresta degradada. E não se reconstrói savana plantando árvores. Essas afirmações, que têm sido feitas há tempos pelos principais pesquisadores do tema, foram reiteradas em edição especial da revista Science publicada no início deste mês. O assunto tornou-se ainda mais relevante, uma vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o período entre 2021 e 2030 como a “Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas”. Porém, alguns projetos com esse objetivo desconsideram as especificidades de biomas complexos como o das savanas e tentam fazer do plantio indiscriminado de árvores uma espécie de remédio para todos os males.

“Existem muitas florestas degradadas no mundo. Mas esse conceito não se aplica às savanas. E a expressão ‘savanização’, quando utilizada, por exemplo, em referência a áreas desflorestadas da Amazônia, torna-se um termo indevido, que atrapalha ao invés de ajudar. Porque, ao contrário das florestas degradadas, as savanas são biomas muito antigos, complexos e ricos em biodiversidade”, diz a ecóloga Alessandra Fidelis, professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coautora do artigo.

“Estamos na década da restauração e a preservação e restauração dos ecossistemas de tipo savânico é urgente. Porém, como restaurá-los? O plantio de árvores não é a solução. Tem-se a impressão de que esses ambientes são recentes e simples. Porém, as savanas tropicais, por exemplo, existem há milhões de anos. E possuem uma alta complexidade, tanto em seu componente aéreo, formado pelo estrato herbáceo contínuo, rico em espécies de gramíneas e ervas, e por arbustos e árvores esparsas, quanto, principalmente, pela grande diversidade funcional subterrânea, formada pelas raízes e órgãos subterrâneos de reserva. Esses órgãos são os que dão resiliência ao sistema, pois possuem reservas e também armazenam as gemas, que se transformam em novos ramos depois que, por exemplo, a área pega fogo. Não sabemos ainda como restaurar isso”, acrescenta Fidelis.

A pesquisadora informa que a gramínea C4, que participa do estrato herbáceo, surgiu há 25 milhões de anos. E que as savanas se espalharam por vastas áreas do planeta há 10 milhões de anos. “A maior parte das espécies que compõem as savanas foi selecionada e evoluiu por meio de distúrbios, como fogo e herbivoria. Isso não é algo que se possa reconstruir com um estalar de dedos. Se essa vegetação se queima, por exemplo, ela rapidamente volta a brotar. Mas, se os órgãos subterrâneos e as raízes são arrancados por máquinas agrícolas, não há rebrota possível. Há savanas que foram devastadas há mais de um século e até agora não se recompuseram”, afirma.

Cerrado ameaçado

Essa consideração é especialmente importante no Brasil, porque o Cerrado, que constitui a savana mais biodiversa do mundo, está desaparecendo a cada dia, sob a pressão da agricultura de larga escala. Sua sobrevivência é ainda mais precária do que a da floresta amazônica.

Fidelis conta que as formações campestres e savânicas, que o artigo da Science chama genericamente de “campos primários” (old-growth grasslands), cobrem nada menos do que 40% da superfície terrestre. São ecossistemas que formam paisagens abertas, compostas principalmente por gramíneas, ervas, arbustos e árvores de pequeno ou médio porte. Elas se espalham por 27% do território brasileiro e predominam em quatro dos seis biomas existentes no país: o Cerrado, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal. Mas também aparecem nos outros dois biomas: nas campinaranas, da Amazônia, e nos campos de cima da serra, da Mata Atlântica.

Com sua rica biodiversidade, esses campos e savanas prestam “serviços ecológicos” diretos a mais de 1 bilhão de habitantes do planeta. Mas, no Brasil, sua importância é ainda maior, porque o Cerrado é a única savana do mundo dotada de rios perenes e o berço de alguns dos mais importantes rios do país – o Xingu, o Tocantins, o Araguaia, o São Francisco, o Parnaíba, o Gurupi, o Jequitinhonha, o Paraná e o Paraguai, dentre outros.

Nunca é demais lembrar que 77,2% da matriz elétrica brasileira é suprida pela hidroeletricidade. E que o país possui o terceiro maior potencial hidrelétrico tecnicamente aproveitável do mundo. A degradação do Cerrado põe em risco esse fabuloso recurso energético e ameaça a oferta de água doce para o consumo da população e para as próprias atividades agrícolas, no momento em que, devido à crise climática, a água se torna um dos bens mais preciosos do planeta.

“Diante da escalada da destruição, é natural que as pessoas depositem suas esperanças na restauração. Mas precisamos ser bastante criteriosos em relação a isso, porque vários projetos confundem restauração com o mero plantio de árvores. E esse plantio desajeitado constitui uma ameaça a mais, criando florestas artificiais em ecossistemas de savana. Por exemplo, quase 1 milhão de quilômetros quadrados de campos e savanas da África foram definidos como alvos para o plantio de árvores até 2030, ignorando-se sua especificidade e seu valor em termos de biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, pondera Fidelis.

E prossegue: “As características únicas desses ecossistemas, integrando alta complexidade, diversidade tanto da vegetação aérea como dos componentes subterrâneos, resiliência a distúrbios como o fogo e a herbivoria, tudo isso, que se constituiu ao longo de milhões de anos, torna a restauração muito difícil. Uma degradação que destrua o banco de gemas e as estruturas subterrâneas pode levar a danos irreversíveis”.

A pesquisadora destaca três pontos importantes que se deve ter em mente em projetos de restauração desses sistemas em longo prazo. O primeiro é que grande parte das espécies rebrota, ou seja, depende da presença de estruturas subterrâneas com reservas e de um banco de gemas viáveis. Não regenera por germinação. Por isso, a importância do banco de gemas e das estruturas subterrâneas não pode ser subestimada.

O segundo é que a restauração desses ecossistemas não é rápida e deve ser cuidadosamente monitorada, pois há problemas com invasões biológicas (por exemplo, de gramíneas exóticas, de tipo braquiária) ou mesmo com o adensamento lenhoso, que podem mudar completamente o rumo da restauração.

O terceiro, finalmente, é que, nesses ecossistemas, existem feedbacks de extrema importância entre solo, vegetação, fogo e herbivoria. A relação entre esses termos muda ao longo do tempo. E é preciso entender como ela se dá, o que é preciso fazer para mantê-la e quando promovê-la, se necessário. Por exemplo, por meio do manejo criterioso com o fogo.

“Uma mensagem importante é que temos de guiar a restauração desses ecossistemas com base nas características do que chamamos de old-growth grasslands, ou seja, dos campos e savanas primários. Esses sistemas complexos, funcionalmente falando, foram produzidos pela natureza ao longo de milhões de anos. É preciso aprender com a natureza”, conclui Fidelis.

A pesquisadora já coordenou vários projetos de manejo do Cerrado com apoio da FAPESP. E conduz, atualmente, o projeto “Uso do manejo adaptativo na otimização do manejo a longo prazo de espécies invasoras prejudiciais à biodiversidade e economia rural”.

O artigo Ancient grasslands guide ambitious goals in grassland restoration pode ser acessado em: www.science.org/doi/10.1126/science.abo4605.

 

 José Tadeu Arantes

https://agencia.fapesp.br/plantio-indiscriminado-de-arvores-descaracteriza-savanas-em-vez-de-restaura-las-alertam-cientistas/39351/ 


Produção de soja pode atingir 126 sacas por hectare com manejo nutricional adequado

Investimento em um bom manejo nutricional entrega produtividade acima da média no estado de São Paulo 

 

A planta tem suas formas de defesa e um bom manejo nutricional da lavoura pode trazer um resultado de produtividade acima da média. Isso porque quando bem nutrida, ela se torna naturalmente mais saudável e resistente a fatores bióticos e abióticos.

O coordenador técnico da Tradecorp, Fernando Bonafé Sei, explica que o manejo nutricional da lavoura não é algo tão visível aos olhos dos agricultores, mas interfere diretamente no resultado da produção. ”Por exemplo, se compararmos ao manejo de pragas e doenças, temos uma percepção muito maior do estrago que elas causam”.

A nutrição da planta está ligada ao desenvolvimento radicular, crescimento e produção. “A nutrição é como se fosse um combustível. Os nutrientes absorvidos e translocados, pela planta vão determinar sua capacidade de desenvolvimento e produção, impactando diretamente na produtividade final.”.

O resultado de um bom manejo nutricional foi comprovado na lavoura de Matheus Leonel Nunes Alves, da Fazenda São João em Pilar do Sul (SP), que atingiu 126,85 sacas por hectare, conquistando o título de campeão nacional da Região Sudeste no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja do Cesb (Comitê Estratégico Soja Brasil).

No caso da produtividade campeã, o coordenador explica que no manejo para cultura da soja é utilizada a aplicação de biofertilizantes que promovem o estímulo a rotas específicas do metabolismo da planta maximizando seu potencial produtivo e reduzindo as perdas causadas por estresses bióticos e abióticos. “O biofertilizante Vorax® foi utilizado no manejo nas últimas safras, sendo duas aplicações de 30ml/ha, com o objetivo de estimular o metabolismo do carbono promovendo aumento da fotossíntese, melhorando a assimilação do nitrogênio e estimulando as rotas de defesa da planta”.

Já o produto Algamare®, a base de extrato de algas, foi aplicado na dose de 200ml/ha em conjunto com o Biofertilizante Vorax®. “Com ele nosso objetivo é estimular o pegamento floral, potencializar a absorção de Carbono e Fósforo, e promover a ativação de resistência na planta a estresses abióticos, como déficit hídrico ou salinidade de solo”.

A conquista do produtor foi possível com o uso de produtos do portfólio da Tradecorp, empresa do Grupo Rovensa, que foi essencial para atingir uma produtividade tão diferenciada. “O impacto na lavoura foi impressionante, saber quais produtos vão me auxiliar a manter minha lavoura saudável e com mais perspectivas de uma boa colheita, faz diferença”, finaliza Matheus.

  

Tradecorp Brasil

www.tradecorp.com.br

 

Grupo Rovensa

www.rovensa.com


Metrô de São Paulo abre inscrições para processo seletivo público de estágio para estudantes do ensino médio

Inscrições gratuitas no portal do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE

 

A Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô abriu inscrições para o processo seletivo público de estágio. As 20 vagas - mais cadastro reserva - são direcionadas para estudantes do Ensino Médio na Capital de São Paulo.

 

A bolsa-auxílio é de R$5,50 por hora, carga horária semanal de 30 horas, totalizando R$660,00 mensal. Os estudantes também receberão auxílio-refeição mensal de R$ 539,16, auxílio-alimentação mensal de R$ 467,50 e acesso gratuito às linhas do Metrô e CPTM de São Paulo (com exceção da Linha 4 - Amarela e Linha 5 - Lilás do metrô e linhas privatizadas da CPTM)

 

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no portal do CIEE no link:  https://pp.ciee.org.br/vitrine/6002/detalhe  até 12h do dia 29/08.


Brasil é o 6º país que mais perde milionários no mundo

Unsplash
País tem uma perda de -2.500 milionários, valor próximo a da Ucrânia

 

Ao analisar o fluxo de milionários no ano de 2022, o Brasil é o 6º país com a pior posição do ranking, com uma perda de -2.500 milionários.

É o que revela um estudo da plataforma de descontos CupomValido.com.br, com dados da Statista e Henley Global sobre a imigração de milionários no mundo.

O fluxo de migração de milionários entre países, é um excelente barômetro para medir a saúde de uma economia.

Por possuir extrema mobilidade, os indivíduos com este nível de patrimônio conseguem escolher os melhores países, e imigrar com maior facilidade.

O baixo nível de criminalidade, impostos competitivos, oportunidade de atrair negócios e robustez econômica, são alguns dos fatores para a escolha de um país.

 

 

Os países que mais ganham milionários

Os Emirados Árabes Unidos, é o país que mais atraí milionários no mundo. Antes da pandemia, o país atraia uma média de 1.000 milionários por ano. Porém, neste ano de 2022, o país atrair aproximadamente 4.000 milionários.

Alguns dos principais fatores que fazem com que os indivíduos se mudam para os Emirados Árabes Unidos, são: forte economia, impostos competitivos, mercado crescente em vários importantes setores, como o imobiliário, petrolífero e turístico.

Em segundo lugar, está a Austrália, com um aumento de 3.500 milionário no ano. Um fator de destaque que atraí muitos milionários para a Austrália, é o sistema de saúde de primeira classe.

Por fim, Singapura fica em terceiro lugar, com um fluxo positivo de 2.800 milionários, e se destaca como o país da Ásia que mais atrai milionários.

 

 

Os que mais perdem

Com o temor das consequências da guerra, a Rússia é o país que perde milionários em 2022. O país tem uma perda de -15.000 milionários, o que representa uma queda de 15% do total de milionários no país.

A China e a Índia ficam em segundo e terceiro lugar, com uma perda de -10.000 e -8.000 milionários, respectivamente. Pelas diversas ondas de protestos, Hong Kong fica em quarto lugar, com uma perda de -3.000 milionários.

A Ucrânia fica em quinto lugar, com uma perda de -2.800 milionário, o que representa uma queda bem significativa de -42% do total de milionários no país.

Logo após a Ucrânia, está o Brasil, com uma perda de -2.500 milionários em 2022. Este valor representa uma queda de -2% do total de milionários no país. Os principais países destinos dos brasileiros milionários são Estados Unidos e a Europa (especialmente Portugal).

 

Fonte: Statista, CupomValido.com.br, Henley Global


Cinco dicas para tornar a matemática mais divertida

 Nádia Moya, assessora pedagógica da Matific Brasil, propõe uma ciência exata lúdica e participativa para um aprendizado mais divertido e engajador 

 

 

“A matemática, por muito tempo, foi tratada como uma simples transmissão de conhecimento, ainda é em alguns planos pedagógicos. O professor fala enquanto o aluno escuta e decora, mecanicamente, fórmulas e técnicas”, diz Nádia Moya, assessora pedagógica da Matific Brasil, uma plataforma que ensina essa ciência exata por meio de jogos pedagógicos.

 

Segundo Moya, o aprendizado metódico e baseado na repetitiva resolução de exercícios contribui bastante para que os alunos não gostem da matéria e, inclusive, a temam. Pensando nisso, ela dá cinco dicas de como tornar a matemática mais atraente para as crianças.

 

Utilizar as ferramentas disponíveis


Para despertar o interesse do estudante, os educadores devem levar uma matemática mais lúdica. De acordo com Nádia Moya, a melhor forma de fazer isso é utilizando diferentes recursos para tornar o aprendizado mais profundo e convidativo, podendo-se trazer gráficos, vídeos, músicas e diferentes jogos para a sala de aula.

 

Introduzir a tecnologia nas atividades também é importante, uma vez que ela faz parte do dia a dia dos jovens e, por meio dela, eles são capazes de exercitar outros saberes, como a lógica e o raciocínio. Assim, é possível facilitar a ensino-aprendizagem da ciência exata, pois essa se aproxima da realidade desse público.

 

Contextualizar e personalizar o aprendizad


Oferecer exemplos e problematizações para ensinar conceitos matemáticos contextualiza o conhecimento, além de ser uma ótima forma de tornar a disciplina mais familiar para as crianças. Ao utilizar situações personalizadas, como algum evento realizado na escola e datas comemorativas, construímos um sentido àquilo que está sendo aprendido.

 

“Apresentar situações-problema também é um excelente modo de os estudantes se reconhecerem como parte daquela situação, possibilitando a criação de relações entre o que aprendem e a realidade. Assim, os conceitos matemáticos são trabalhados de maneira crítica e criativa”.

 

Estimular a participação do aluno no aprendizado


Quando permitimos que a criança entre em ação, raciocinando e tendo contato com o conteúdo de maneira orgânica e natural, possibilitamos um processo pedagógico participativo e reflexivo. Para Moya, fazer uso de jogos online é uma excelente forma de colocar isso em prática de forma divertida e descontraída.

 

Segundo ela, esses games trazem uma disciplina não-punitiva, sendo que a criança é encorajada a se desafiar e a aprender pela auto superação. No universo do jogo, o erro não leva à desistência, mas a novas tentativas. A persistência, então, proporciona um aprendizado gradual e que respeita o ritmo de cada educando.

 

Protagonismo e autonomia


Estimular o protagonismo do jovem também faz com que ele se sinta incluído em seu processo de aprendizado, tornando-o mais interessante. “Um percurso possível é proporcionar situações nas quais o aluno prepara problemas matemáticos para seus colegas resolverem. Com isso, a autonomia e o domínio do conteúdo são amplificados, uma vez que, para transmitir o conhecimento, ele precisa compreendê-lo”, sugere a assessora pedagógica.

 

Outro modo de dar protagonismo à criança é deixá-la compartilhar o que aprendeu. Os pais ou responsáveis podem estimular isso, motivando depoimentos sobre o que foi ensinado em sala de aula. Além disso, os estudantes podem compartilhar jogos que aprenderam na escola, brincando com amigos e familiares e colocando seu aprendizado em prática

 

Matemática no cotidiano doméstico


Os familiares também podem incentivar o gosto pela matemática, introduzindo conceitos da rotina familiar à realidade do educando – por exemplo, a relação entre regras de três e as compras semanais de mantimentos ou de porcentagem versus inflação. “A matemática está em tudo, logo, eles devem trazer esse mundo da matemática para conversas e atividades do cotidiano”, propõe Nádia Moya.

 

Ela também indica exemplos de como utilizar números no dia a dia: “os pais podem trazer comparações ao contexto das crianças, indicando como os conceitos se aplicam às atividades cotidianas, ao ambiente doméstico e, até mesmo, ao seu corpo – com peso, altura, número dos calçados e das roupas”.

 

Acesso ao crédito agrícola é mais fácil com apoio jurídico

Cada vez mais, crescem as alternativas de créditos para o setor do agronegócio no Brasil. Recentemente, o Banco do Brasil lançou uma linha arrojada, para estimular a compra de maquinário. No entanto, a oferta desse tipo de produto não significa que todos os produtores terão acesso a esses valores, e isso afeta desde grandes players até pequenos produtores.

A dificuldade para acessar as linhas de crédito está ligada, principalmente, à alta complexidade do processo de financiamento nos bancos. Nessa hora, o apoio jurídico pode solucionar o gargalo e indicar os melhores caminhos burocráticos, que muitos produtores enfrentam para completar com êxito esse caminho.

Antes de mais nada, é necessário que a firma esteja com a saúde financeira em dia e seu posicionamento de mercado totalmente desobstruído para se inscrever em uma linha de crédito. A seguir, vem uma das etapas mais importantes: a preparação da documentação – e é nesse momento que muitos produtores sentem maior dificuldade. Por isso, contar com um profissional auxilia a reunião de papéis, bem como a viabilização de alguns documentos que, por algum motivo, o postulante ao crédito ainda não tenha. A obtenção dos documentos é um período-chave, que pode encurtar ou alongar o tempo de acesso ao crédito, a depender do quão informado esteja o produtor. E isso afeta pontos estratégicos do agronegócio: o prazo do crédito e o período das safras.

A seguir, é preciso avaliar as políticas de pagamento do crédito, porque delas depende a negociação do tomador de crédito. Ao considerarmos que o crédito agrícola garante a alavancagem de muitos negócios, não podemos esquecer dos cuidados decorrentes dessas transações financeiras, visto que o exame minucioso da origem do crédito é outro pré-requisito a ser cumprido nas etapas de acesso ao crédito.

No cenário de crescimento exponencial como é o agrícola, contar com orientações precisas sobre as melhores opções a percorrer traz vantagens que podem influenciar o mercado concorrencial onde o agricultor está inserido. 

 

Rodrigo Totino - advogado-sócio do MBT Advogados, especialista em Direito Tributário e Empresarial.

 

“Roubaram meu celular, e agora?”: Executivo da Kaspersky explica como evitou prejuízos deste golpe

Um importante executivo da empresa teve seu celular corporativo roubado no trânsito -- felizmente o roubo não teve consequências, exceto a perda do aparelho. Usando esta infeliz experiência, a Kaspersky destacas as dicas de segurança que permitiram impedir os danos financeiros desse esquema

 

Uma recente pesquisa mostra que cerca de 100 celulares foram furtados ou roubados por hora no Brasil nos últimos meses. Para ajudar aqueles que se tornaram vítimas desse crime, a Kaspersky elaborou um guia com ações para prevenir os danos deste golpe a partir do caso real de um executivo da empresa, que não teve prejuízos -- além da perda do dispositivo.

O atual roubo de um celular vai além da perda material, pois os criminosos visam tirar proveito dos métodos de autenticação dos apps financeiros para conseguir efetuar fraudes financeiras. Além disso, eles passam a ter acesso a uma grande quantidade de informações pessoais que estão armazenadas no dispositivo, como e-mails, fotos e mensagens digitais íntimas.
 

A maioria das dicas de higiene digital têm como premissa que o indivíduo está em posse do equipamento (um celular, computador ou notebook). Porém, quais as medidas de segurança necessárias quando é o criminoso que está com o celular da vítima nas mãos? Claudio Martinelli, diretor-executivo da Kaspersky para América Latina, teve o celular roubado recentemente no trânsito e conseguiu evitar danos adicionais além da perda do aparelho. 

“Obviamente, não é uma experiência fácil, mesmo para alguém que trabalha combatendo o cibercrime como eu. O ponto mais importante ao enfrentar uma situação como esta é controlar as emoções e a adrenalina. Qualquer roubo criará um grande estresse e é comum ficar surpreso inicialmente, mas tenha em mente que o bandido irá agir rápido, e cabe a você ser mais ágil que ele. Saiba que é possível mitigar as perdas, mas é necessário tomar medidas certas. Uma boa segurança física e digital sempre terá ações preventivas, imediatas e de longo prazo”, recomenda Claudio. 

Para prevenir e mitigar os prejuízos, siga as seguintes dicas: 

Ações preventivas -- elas dificultarão as ações dos criminosos e darão algum tempo para que a vítima consiga acesso a um outro dispositivo:

- Uso de pelo menos dois “logins” (autenticações). Uma opção é usar o recurso de bloqueio de programas do próprio sistema operacional (Android ou iOS) para exigir uma senha para abrir um programa. Segunda alternativa é baixar um programa com esta função, como a solução de segurança da Kaspersky para celulares; nela, a pessoa indica quais apps necessitam de uma senha extra para serem abertos. O último login é o uso de login e senha nativo dos programas, sejam eles app financeiros ou de consumo (delivery, lojas online).
 

- Avaliar a utilização da biometria (digital ou facial). Este recurso está sendo usado para permitir o acesso dos criminosos nos programas financeiros. É importante deixar claro que o banco online é seguro! O que acontece é que o criminoso adiciona uma nova biometria e passa a usar as senhas salvas no dispositivo livremente. Para evitar isso, é importante ativar uma proteção por senha do sistema, sempre que uma nova biometria for criada. Caso esse processo não tenha uma segurança adicional, é recomendado desativar seu uso em programas críticos (financeiro, delivery, e-mail, app de dupla autenticação e loja online).
 

- Verifique se sua operadora e banco tem algum atalho para falar com um atendente. Na maioria dos casos, os sistemas de atendimento automático demoram muito até oferecer a opção para falar com alguém. Se houver uma opção mais rápida, vale a pena saber “o caminho das pedras”. “Acredito que seja muito válido essas empresas pensarem em um tipo de ‘botão de pânico’ para os atendimentos automatizados em casos de roubo de celulares, é algo que beneficiaria a todos”, recomenda Claudio.

 

Ações após o furto e assim que a pessoa consiga acesso a um dispositivo:

- O primeiro passo é tentar bloquear imediatamente o telefone. Ligue para o seu provedor de serviços móveis para pedir o bloqueio do cartão SIM e do IMEI. Isso impedirá o ladrão de receber SMS com os códigos para recuperação de senhas nos serviços online e de se conectar à internet.
 

- Faça também o bloqueio do telefone por meio da solução de segurança que incluem as funções de antirroubo, como o Kaspersky Internet Security. Ele permite o bloqueio, localização e até a limpeza dos dados do dispositivo de maneira remota.
 

- Ligue para o seu banco para notificar que o telefone vinculado à sua conta foi roubado e peça o bloqueio de qualquer transação feito por este dispositivo. Repita esse processo para todas as instituições financeiras e comerciais, pois os criminosos podem tentar efetuar compras usando o dispositivo e a conta da vítima. 

No entanto, o golpe não termina depois de impedir os danos financeiros. É possível que os cibercriminosos tenham salvos os dados pessoais como CPF, RG e endereço. “Os celulares são também uma ferramenta de verificação da nossa identidade no mundo digital. Com essas informações, os bandidos podem tentar realizar empréstimos bancários ou abrir contas falsas”, aponta o executivo. 

“Eu já tinha um serviço para monitorar meu CPF, mas me indicaram também um app gratuito para alertar sempre que uma compra online é feita em meu nome. Outra opção gratuita muito boa é o serviço Registrato do Banco Central; ele permite fazer consultas de empréstimos e financiamentos, informar bancos onde o indivíduo tem conta, lista de cheques, chaves PIX registradas e entre outros dados. É importante ter essas formas de controle para poder identificar possíveis fraudes usando meus dados pessoais, para que eu possa agir proativamente na proteção da minha identidade digital”, explica Claudio. 

Com toda a turbulência amenizada, é hora de pensar em restaurar as informações. Para recuperar os dados salvos no celular, é muito importante ter um backup configurado para salvar fotos e mensagens automaticamente, seja no Android, com o Google Account, ou no iOS, com o iCloud.

 

Para mais dicas de segurança, confira nosso blog.

 

Kaspersky

https://latam.kaspersky.com/


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Dia da Gestante: 5 dicas para uma gestação mais saudável e consciente


Nesta segunda-feira, 15 de agosto, é celebrado o Dia da Gestante. A data vai além da parabenização, trazendo também uma reflexão sobre esse período e a importância dos cuidados para uma gestação saudável.  

Maternidades gerenciadas pela Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas de gestão hospitalar do país, que atuam como referência na região Norte do país, reuniram cinco dicas simples, mas essenciais para que a mulher, e toda a família, se preparem de forma saudável e consciente para esse período, que marca uma mudança significativa: a chegada de uma nova vida.

 

“Muitos focam em questões relacionadas à alimentação, exercícios, consumo de álcool e tabaco durante a gestação. Sem dúvida, são itens importantes, mas uma gestação saudável vai muito além, envolve os aspectos mentais dessa mãe, informação e consciência sobre todo o processo. A informação empodera e afasta sentimentos como insegurança e medo”, destaca Erilene Castro, enfermeira obstétrica do Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan, gerenciado pela Pró-Saúde no interior paraense. A unidade é referência para gestantes de alto risco de todo o Baixo Tocantins.

 

Yara Leite, enfermeira obstétrica do Hospital Bom Pastor, lembra ainda que o período gestacional é marcado por muitas mudanças, desde a parte física da mulher, até os hábitos de vida e rotina da família. “É natural que a atenção se volte para o momento do parto, um marco dessa mudança, quando na verdade são nove meses que demandam cuidados, atenção e preparo”, destaca a profissional.

 

Diferente de hospitais dos grandes centros urbanos, o Bom Pastor é referência no atendimento à saúde indígena para mais de 50 aldeias na região de Guajará-Mirim, em Rondônia, onde 90% do acesso é por meio fluvial. Atuando como a única maternidade da região, o Bom Pastor possui estrutura para todo o processo do parto, com salas de PPP (pré-parto, parto e pós-parto), salas cirúrgicas, enfermarias, incubadoras e berços aquecidos. 


 

Confira as dicas:

 

- Faça o pré-natal corretamente

Realizado na rede básica de saúde dos municípios, o pré-natal é fundamental para detectar doenças pré-existentes na mulher, como anemia e diabetes, e acompanhar o desenvolvimento do bebê, detectando intercorrências, como malformações ou doenças congênitas. O Ministério da Saúde recomenda que as consultas do pré-natal sejam feitas pelo menos seis vezes durante a gestação, sendo uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro, além de uma sétima consulta em até 42 dias após o parto.

 

“Ser presente nas consultas é essencial. Uma falta atrasa toda essa programação e impacta no correto acompanhamento do bebê. Problemas detectados precocemente permitem o tratamento intrauterino, proporcionando ao recém-nascido uma vida perfeitamente saudável”, alerta Yara.

 

- Estude e se empodere sobre os processos de parto

Muitos têm uma visão externa e distante do processo de parto. Saber exatamente o que vai acontecer em cada etapa – pródomo, latente, ativo e expulsivo – faz muita diferença. “Quanto mais conhecimento, menos medo você vai sentir, pois entende o que está acontecendo e já sabe o que esperar”, explica Erilene.

 

Por isso, é importante conhecer os tipos de parto, as fases e até mesmo possíveis intercorrências para passar de forma mais tranquila por esse momento tão intenso e marcante. Conversar com seu médico, desenvolver um plano de parto – documento com as diretrizes básicas do que deseja ter ou fazer durante o trabalho de parto –, e conhecer a estrutura do local escolhido podem ajudar.

 

Ao contrário do que muitos pensam, o atendimento humanizado pode ser estendido tanto para partos naturais quanto para cirurgias cesarianas. “Isso porque ele inclui uma escuta direcionada à mulher, respeitando suas escolhas. No caso do parto normal, a mãe decide como parir, onde quer o parto, qual a posição, quais métodos serão utilizados para alívio da dor”, complementa Yara. 

 

- Cuide da sua saúde mental e se mantenha ativa

É comum que gestantes, por medo ou até mesmo pressão externa, se afastem de suas atividades habituais, como trabalho, lazer ou atividades físicas. Porém, esse longo período de isolamento e ociosidade pode impactar negativamente na saúde física e mental, desencadeando até mesmo casos de depressão.

 

É essencial buscar orientação médica para definir quais atividades são permitidas de acordo com cada quadro clínico. De forma geral, yoga, pilates e hidroginástica são opções que podem ajudar a se manter ativa e esvaziar a mente, auxiliando na prevenção de doenças como hipertensão e diabetes gestacional. 

 

- Se prepare para as mudanças

A chegada de um bebê é marcada por mudanças, seja no campo físico, emocional, financeiro e até mesmo dos hábitos do cotidiano. Lembre-se que um bebê tem sua própria rotina de sono e alimentação, que pode impactar de forma significativa nos hábitos da família.

 

“No início da vida, o ritmo do bebê não é afetado pelo ciclo de dia/noite, por isso, pode parecer que eles exigem muito durante a madrugada, causando privação de sono nos pais, que já têm uma rotina estabelecida. É preciso ter calma e traçar estratégias para minimizar o impacto, como por exemplo, revezar os cuidados entre os pais”, sugere a profissional do Hospital Bom Pastor.

 

Além disso, insumos como fraldas, vacinas, remédios e consultas médicas podem pesar no orçamento. Por isso, é essencial ter consciência e se preparar para todos esses impactos.

 

- Crie uma rede de apoio e aceite ajuda

O processo de parto e as mudanças impostas pela chegada do recém-nascido, que precisa de cuidados durante todo o tempo, podem ser desgastantes. Construir uma rede de apoio, envolvendo familiares e até amigos pode ajudar a enfrentar os desafios de forma mais leve.

 

Arrumar a casa, preparar uma refeição, servir água ou supervisionar o bebê por alguns minutos, são algumas das tarefas que podem ser executadas por essas pessoas ao redor da mãe. “É normal o sentimento da puérpera de estar atrapalhando ao pedir ajuda ou que precisa dar conta de tudo sozinha. Mas lembre-se de que essas pessoas são próximas e se importam com você. São ações simples, mas que podem te ajudar a ter mais qualidade de vida e disposição para se dedicar ao bebê”, ressalta a enfermeira do Materno-Infantil de Barcarena.


Com envelhecimento da população, dados da OMS apontam que número de casos de osteoporose e osteopenia deve triplicar até 2050

Condição atinge mais mulheres pós-menopausa

 

Com o aumento da população idosa, cresce também o número de fraturas ósseas relacionadas à osteoporose a osteopenia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de casos dessas doenças deve crescer três vezes até 2050, chegando a cerca de 6,3 milhões de diagnósticos no mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros são afetados pela doença. 

A osteopenia é uma redução da massa óssea que, quando não tratada, pode evoluir para osteoporose, que aumenta consideravelmente o risco de fraturas devido à fragilidade dos ossos. Segundo a médica radiologista, Dra. Angela Soares, exames de imagem são fundamentais para acompanhar a evolução da doença. “Por meio da densitometria óssea, é possível avaliar as chances de fraturas e checar a medida quantitativa da perda da massa óssea. A partir deste diagnóstico, o especialista vai definir o tratamento mais adequado para evitar que a doença evolua”, comenta. 

Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública -- aponta que, entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022, foram realizados cerca de 22 mil exames de densitometria óssea -- o mais utilizado para diagnosticar osteoporose e osteopenia. Desses, 90% foram realizados em mulheres e apenas 10% em homens. 

Para o especialista, a doença atinge mais mulheres porque o estrogênio é o hormônio que ajuda a equilibrar a saúde dos ossos em pessoas do sexo feminino. Após a menopausa, os níveis desse hormônio caem, deixando as estruturas ósseas mais finas e frágeis, o que pode levar a osteoporose em mulheres 

“A osteoporose e a osteopenia não têm cura, mas ambas podem ser minimizadas com o aumento da qualidade de vida, exercícios e alimentação balanceada, com dieta rica em cálcio. Para pacientes com alto risco de fraturas, é recomendado o tratamento medicamentoso, geralmente com remédios via oral e, caso haja alguma restrição, injetáveis”, conclui o Dra. Angela.

 

FIDI - Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.

 

Dia da Gestante: especialista explica como manter o bem-estar e a saúde nesse período

Consultas regulares e exames são indispensáveis, de acordo com a obstetra e especialista em reprodução humana Lorrainy Rabelo  

 

Dia 15 de agosto é celebrado o Dia da Gestante, uma data dedicada à atenção e cuidados que toda grávida deve ter e receber para uma gestação saudável. Os exames pré-natal têm grande importância em todo o processo de gestação, as consultas têm um papel fundamental na saúde do bebê.

 

A médica obstetra e especialista em reprodução humana Lorrainy Rabelo explica que é preciso fazer um acompanhamento médico desde o momento que a decisão de engravidar é tomada. Lorrainy diz que o pré-natal é um dos pontos mais importantes para ter uma gravidez saudável e para evitar possíveis problemas. 

 

“O pré-natal tem por finalidade acompanhar o desenvolvimento fetal e rastrear possíveis anomalias materno-fetais. Além disso, durante as consultas, o obstetra orienta a gestante nos quesitos nutricional, atividade física e o mais importante: as alterações fisiológicas que toda grávida vai apresentar durante os nove meses.”

 

De acordo com a obstetra, um histórico médico da paciente é feito a partir da primeira consulta, assim que a gravidez é detectada, pois qualquer condição preexistente pode afetar a gestação. Lorrainy conta que cabe ao médico diagnosticar, orientar e tratar sempre que possível e, assim, diminuir os riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê.

 

“Durante a gestação são realizados exames de sangue e urina no início e no final para afastar possíveis afecções ou infecções e assim tratar tudo que for possível para diminuir a morbidade materno-fetal. Normalmente, as infecções bacterianas e/ou virais podem afetar o bebê.”

 

Cabe ao médico diagnosticar, orientar e tratar sempre que possível e, assim, diminuir os riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê. Além disso, são realizados exames de imagem como ultrassonografias e ecocardiograma fetal, para acompanhar o desenvolvimento e rastrear patologias.

 

Em média, a grávida faz uma consulta por mês com o obstetra até o sétimo mês de gestação, depois disso, a cada 15 dias, e no último mês, semanalmente. A recomendação do Ministério da Saúde é que o pré-natal se inicie assim que a gravidez for constatada e que ocorram pelo menos seis consultas com o médico antes do parto.


Posts mais acessados