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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Aneurisma cerebral: por que a doença mata antes de ser diagnosticada?

  A falta de conhecimento da população sobre a existência de protocolo de prevenção da existência de aneurismas cerebrais, que podem ser embolizados para não se romperem, fazem com que a doença não seja detectada a tempo de gerar grandes danos aos pacientes, que podem sofrer um AVCh (Acidente Vascular Cerebral hemorrágico) 

 

Cerca de 1% da população brasileira sofre de aneurismas cerebrais - dilatações das artérias cerebrais que formam espécies de bolhas que, quando rompidas, causam o Acidente Vascular Cerebral hemorrágico (AVCh), uma condição que pode levar à morte. Porém, se o aneurisma é detectado previamente, antes do rompimento, ele pode ser tratado - e o paciente leva vida normal. "O problema é que o diagnóstico não é realizado em massa", diz o Neurorradiologista Intervencionista Renato Tosello, médico especializado no tratamento de aneurismas cerebrais.

Segundo ele, todas as pessoas deveriam passar, em suas rotinas médicas, por uma angiorressonância magnética ou uma angiotomografia, exames relativamente simples (cobertos pelo plano de saúde e disponíveis pelo SUS) e que detectam a presença de aneurismas. “O neurologista costuma solicitar o exame a quem faz parte do grupo de risco mas, cada vez mais, percebemos que todas as pessoas deveriam passar pelo check-up neurológico”, informa o Neurorradiologista Intervencionista Renato Tosello, médico especializado no tratamento endovascular de aneurismas cerebrais.

Segundo o Dr. Tosello, fazem parte do grupo de risco para aneurisma cerebral as pessoas que têm histórico de AVC na família (ou de aneurisma), fumantes, hipertensos, obesos, diabéticos e mulheres na menopausa. As mulheres, aliás, apresentam a doença em maior número que os homens. “A proporção é de 3:1, especialmente na faixa dos 40 anos em diante”, alerta o médico.

 

Diagnóstico, tratamento, prevenção 

Acaba de ser publicado pelo Journal of Neurointervencional Surgery, um dos veículos médicos mais importantes do mundo, um estudo científico realizado por pesquisadores brasileiros a respeito da eficácia do tratamento endovascular para aneurisma cerebral. 

Segundo o artigo científico, após seis meses de embolização, 70,1% dos 127 pacientes embolizados, com 177 aneurismas intracranianos tratados, tiveram a oclusão total dos aneurismas (fechamento total) e 87,3% tiveram oclusão favorável (quando existe enchimento de até 5% do aneurisma, quase uma oclusão). 

Após 12 meses do procedimento, o resultado foi de 83,3% de oclusão total e 97,7% de oclusão favorável. Outra boa notícia é que, em relação às questões de segurança, 97,6% dos pacientes não apresentaram efeitos adversos graves durante período de acompanhamento de 12 meses e não houve mortalidade relacionada ao procedimento.

Para o Dr. Renato Tosello, diretor-médico da Clínica Tosello e um dos autores do estudo, o Brasil firma-se como um importante centro de tratamento endovascular de aneurismas cerebrais a partir de constatações como as apresentadas nesta publicação. “Sabemos que, atualmente, o tratamento endovascular, também conhecido como embolização, é padrão-ouro para aneurismas cerebrais porque é o método menos invasivo e que permite a melhor e mais rápida recuperação do paciente. Sem a necessidade de abertura do crânio, essa cirurgia se dá com baixíssimos índices de complicações e óbitos, bem como grandes chances de cura em curto e médio prazos”, diz o médico.

O estudo foi realizado de dezembro de 2016 a setembro de 2019 e envolveu 127 pacientes com 177 aneurismas intracranianos, tratados em três centros diferentes.

Para ter acesso ao estudo, clique aqui: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35705359/

O aneurisma cerebral é uma “dilatação” que se desenvolve em um local de fragilidade da parede de um vaso sanguíneo (artéria ou veia) que irriga o cérebro. Frequentemente, se forma na bifurcação das artérias intracranianas. Por causa da dilatação, a parede do vaso fica mais enfraquecida e afilada à medida que aumenta de tamanho, como se fosse a borracha de uma bexiga que vai ficando mais fina e frágil enquanto se enche de ar até romper. Ao se romper e sangrar, o aneurisma causa um AVC hemorrágico sendo o do tipo subaracnóide, o mais comum.

O aneurisma normalmente não causa sintomas enquanto está pequeno, não comprime tecido cerebral ou nervos adjacentes e mantém sua parede íntegra (ou seja, quando não há ruptura).

Dependendo da localização e do tamanho do aneurisma, ele pode pressionar o tecido cerebral e os nervos ao seu redor, podendo gerar alguns sintomas como dor de cabeça; dor acima e atrás de um olho; dilatação da pupila de um olho; mudança na visão ou visão dupla e dormência de um lado do rosto e do corpo.

Se a pessoa não procura assistência médica, mas o aneurisma cresce e um dia se rompe e sangra, os sintomas podem variar conforme a seriedade do quadro.

Das pessoas que sofrem de aneurisma roto cerca de 40 – 50% morrem e ao redor de 20 – 25% ficam com algum déficit neurológico moderado ou grave.

 

Por que o diagnóstico ainda é pequeno 

Os diagnósticos precoces do aneurisma cerebral são poucos porque, justamente, não existe uma recomendação médica para um check-up neurológico preventivo – um erro que pode custar uma vida. “A cada dia, percebemos que é necessário fazer uma correlação entre doenças e as cardiológicas estão diretamente ligadas às cerebrais. Por isso, é importante realizar um checkup cardiológico e um neurológico anualmente”, aconselha o Dr. Tosello.

 

Clínica Tosello


Teste da Orelhinha tem importante papel no desenvolvimento auditivo e social das crianças

Fonoaudióloga do Hospital Paulista alerta para prejuízos que a não realização do exame podem causar ao longo da vida

 

Fonoaudióloga do Hospital Paulista alerta para prejuízos que a não realização do exame podem causar ao longo da vida.

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, possui mais de 40 anos de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia, assim como um Ambulatório de Olfato e Paladar, especializado no diagnóstico e tratamento de pacientes com perda total ou parcial dos sentidos. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.


Cistos intracranianos: o que fazer quando meu filho apresentar esse problema?

Dor de cabeça persistente pode indicar pressão no cérebro e presença de cisto

 

Sintomas como dor de cabeça e até mesmo atraso no rendimento escolar estão entre os principais motivos que levam os pais a buscarem ajuda médica para os filhos e, normalmente, o especialista solicitar exames de imagem para identificar a origem do problema.


“Hoje em dia é comum a realização de exames radiológicos como a tomografia e a ressonância do encéfalo e, muitas vezes, cistos cerebrais podem ser identificados nestes exames. Entretanto, nem sempre a presença do cisto está associado a sintomatologia apresentada. Em muitos casos, são “achados” de exames.”, explica Dr. Ricardo Santos de Oliveira, neurocirurgião pediátrico.


Nestas situações, é importante a opinião de um profissional habilitado para avaliar se o cisto cerebral pode ter alguma relação com os sintomas apresentados e tranquilizar os pais.


Mas, o que é um cisto intracraniano?

O cérebro é revestido de membranas e entre a primeira estrutura e a parte mais rígida - a membrana dura-máter - existe um espaço chamado subaracnóidea, onde ocorre a formação de um tipo de represamento do líquor produzido 24 horas por dia, que circula dentro das cavidades ventriculares e que precisa ser reabsorvido. Essa reabsorção ocorre em estruturas conhecidas como vilosidades aracnoides. Neste espaço, podem surgir compartimentos e desencadear o aparecimento do cisto aracnoide. 


Quando o cisto aracnoide pode gerar preocupação para os pais?

A preocupação maior é quando é identificado em crianças menores de 2 anos e que apresentam um crescimento progressivo da cabeça - que foge da curva normal do perímetro craniano. Este caso pode indicar o crescimento do cisto devido falha no escoamento do líquor nas cavidades ventriculares. Geralmente, o aumento do cisto causa compressão na região e compromete o desenvolvimento natural do cérebro da criança.


 Por outro lado, o cisto intracraniano pode ser identificado em todas as idades. A avaliação especializada poderá determinar se existe ou não indicação de cirurgia.


A dor de cabeça persistente também é um indicador de aumento da pressão craniana e isso está relacionado com a expansão do cisto.

Como é realizado o tratamento dos cistos intracranianos?

Normalmente, quando o cisto é pequeno e não apresenta crescimento progressivo, a ressonância deve ser repetida após 6 meses da realização do primeiro exame para acompanhar o caso, no entanto, em situações em que o cisto apresenta crescimento, muitas vezes, há necessidade de intervenção cirúrgica.


Cistos grandes devem ser operados? O cisto pode romper?

É possível encontrar cistos grandes mas estáveis, ou seja, que não apresentam crescimento e podem ser acompanhados com exames de imagem. Outros cistos podem progredir e necessitarem de tratamento cirúrgico. 


Há também casos em que o paciente – portador de um cisto intracraniano -  pode descompensar esse cisto depois de um traumatismo craniano. “Então, as duas situações podem ocorrer, o trauma pode levar a uma descompensação do cisto e o trauma pode levar ao diagnóstico de um cisto”, explica Dr. Ricardo.


Pode ocorrer uma ruptura espontânea do cisto e, também, associada a traumatismo craniano. Entretanto, são situações raras.


Quais são as cirurgias indicadas para os cistos aracnoides?

O objetivo da cirurgia é comunicar o cisto com as estruturas normais do crânio.

Pacientes que tem cistos pequenos, que não estão em progressão ou que a clínica nada tem a ver com o cisto, devem ser observados.


Já para os pacientes que apresentam progressão do cisto ou sintomas relacionados ao cisto aracnoide, a exemplo dos que estão localizados na região temporal – próximo a região da orelha – o procedimento cirúrgico deve ser indicado.


Há três tipos de cirurgias para os cistos aracnoides:


A microcirurgia, que corresponde a realização de uma pequena incisão, abordagem direta do cisto. A parede do cisto é rompida com auxílio de um microscópico, permitindo que o líquor possa ter a circulação reestabelecida no cérebro.


O neuroendoscópico que é uma ferramenta utilizada pelo neurocirurgião que permite uma pequena perfuração no crânio e introdução do endoscópico que atinge o núcleo do cisto (parte interna). Dependendo da localização do cisto, pode ser indicada a cirurgia aberta ou a endoscópica. Essas duas cirurgias conseguem tratar a grande maioria dos cistos.


A outra possibilidade de tratamento é a instalação de uma derivação cisto-peritoneal, entretanto, não deve ser realizada como primeira escolha de tratamento.

 

Quais são os riscos do tratamento cirúrgico para a criança?

Dentro do cisto a pressão é muito alta, isso porque existe um crescimento e aumento da pressão dentro na região. Quando é realizado um tratamento com abertura de uma janela, para acessar o cisto e realizar a comunicação, toda a pressão é modificada. Um dos principais problemas que podem ocorrer é o escape de líquido pela cicatriz cirúrgica, chamada de fístula liquórica, por isso é importante a realização ampla da comunicação do cisto com as estruturas intracranianas e, ao final, o fechamento deve ser bem executado para minimizar a possibilidade de escape de líquido.

 



Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP. É orientador pleno do Programa de Pós-graduação do Departamento de Cirurgia e Anatomia da FMRPUSP e médico assistente da Divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
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Como manter uma rotina saudável no inverno

Aprenda a fazer escolhas conscientes com o VigilantesdoPeso
 

No inverno, o corpo pede cardápios mais quentes, que dão a sensação de calor. E, muitas vezes, interpretamos essa necessidade por alimentos gordurosos. A comida serve como combustível para aquecer o corpo e, nesse período, nosso metabolismo também se acelera. Com o frio, a queima calórica pode aumentar em até 10%. Para lidar com o desafio de atender essas necessidades de forma consciente, o VigilantesdoPeso, programa de emagrecimento sustentável que estimula mudanças de hábitos de mentalidade e de estilo de vida, elencou algumas dicas para ajudar a manter o foco no inverno, escolhendo alimentos saudáveis para não atrapalhar os objetivos pessoais de bem-estar.

Que tal aproveitar o clima frio para descobrir novas opções e combinações de pratos? Se o inverno não der vontade de comer salada, é possível substituir por vegetais cozidos ou no vapor, que trazem a sensação de aquecer o corpo. Sopas e caldos também são ótimas opções, especialmente no jantar. Além de bem quentinhos, são uma oportunidade de estimular a criatividade de sabores, incluindo legumes, hortaliças e temperos.
 

Nos lanches e sobremesas, é possível mudar a rotina ao esquentar frutas, como banana e maçã, temperar com um pouco de canela ou gengibre, ideias que também ajudam a saciar a vontade de doce. No frio, podemos querer mais acolhimento, conforto, energia e os doces e alimentos adocicados podem ser maus companheiros, quando consumidos em excesso. Cafés, chás, infusões - sem açúcar - podem diminuir a vontade por doces e alguns deles contêm cafeína, que ajuda a acelerar o metabolismo.

Outro desafio comum no inverno é a dificuldade em fazer exercícios físicos. O frio é uma justificativa muito usada para não levantar da cama logo cedo, as atividades ao ar livre são menos frequentes. Mesmo com uma taxa metabólica um pouco mais rápida no corpo, é importante se mexer nesta estação e buscar adaptações para não interromper os hábitos. Se o costume é caminhar na rua, mas no inverno você normalmente sai menos, pode experimentar fazer aulas fitness, de dança ou yoga online em casa ou na academia. Atividades em ambientes fechados podem ser uma opção para espantar a preguiça, é apenas uma questão de experimentar o que combina melhor com a sua rotina.

Outra dica vai além dos alimentos. Na hora de dormir, o inverno pode ser até um excelente aliado para estimular uma média regular de sono. Para quem quer se manter em equilíbrio, é importante observar que a qualidade de sono impacta diretamente os hábitos alimentares. Estudos indicam que não dormir o suficiente ou não ter um sono de boa qualidade (com muitas interrupções) pode prejudicar a resolução de problemas e a tomada de decisões, o pensamento e a concentração, a criatividade e o humor - incluindo maiores sentimentos de estresse. Aproveite a estação para dormir um pouco mais cedo.

Com o metabolismo corporal acelerado, queimando mais calorias, o inverno pode ser uma ótima oportunidade para quem quer perder ou manter o peso. Mas é preciso se manter no foco do estilo de vida saudável, adaptando suas escolhas para manter uma alimentação balanceada, se movimentar e dormir bem. Conheça mais dicas para o inverno no site da VigilantesdoPeso.


Pé chato em crianças a partir dos 7 anos deve ser avaliado por especialistas

Cerca de 4% das crianças não desenvolvem o arco plantar e podem ter problemas nos membros inferiores na vida adulta


Muitas pessoas não sabem, mas todas as crianças nascem sem o arco plantar, aquela curvinha no meio do pé. Ao longo da infância, o arco plantar se desenvolve e ao redor dos 10 anos de idade deve estar completamente formado.

Contudo, algumas crianças permanecem sem essa curvatura. Essa condição é chamada de pé valgo, popularmente conhecido como pé chato.

Segundo Walkíria Brunetti, fisioterapeuta especialista em Pilates e RPG, bem como em fisioterapia neurofuncional voltada para crianças, o pé chato é um dos motivos que mais levam os pais a buscarem fisioterapeutas e médicos ortopedistas.

“É importante esclarecer que todos os bebês nascem com o pé sem o arco plantar. A região plantar do pé na infância é composta por gordura. Assim, todos os bebês têm o pé chato. Por volta dos dois anos, a formação do arco se inicia e estará completamente formado até os seis anos ou mais. A partir dos oito anos, caso os pais percebam que o arco plantar não se desenvolveu, é preciso procurar a ajuda de um especialista”, explica Walkíria.



Botas não são mais usadas

Antigamente, o tratamento para o pé chato era o uso de botas ortopédicas e palmilhas especiais. Vale ressaltar que ao longo dos anos estudos apontaram que essas botas não tinham qualquer benefício na formação do arco plantar e correção do pé chato. “Na verdade, esses acessórios causavam problemas como atrofias musculares e constrangimento social”, comenta Walkíria.



Fortalecimento muscular é crucial

Hoje em dia a fisioterapia é a técnica mais usada para corrigir o pé chato, juntamente com palmilhas. “A palmilha é um recurso importante, mas para funcionar precisa ser usada em conjunto com o trabalho de fortalecimento dos grupos musculares envolvidos na marcha e na formação do arco plantar”, segundo a fisioterapeuta.

“O apoio dos pés depende do calcanhar e das bases do dedinho e do dedão. Para a correção do arco plantar é preciso trabalhar toda a musculatura dessas estruturas dos pés por meio do fortalecimento e alongamento das cadeias musculares. Isso vai promover o reequilíbrio das estruturas dos arcos e corrigir o problema”, reforça Walkíria.



Pés descalços

A especialista chama a atenção dos pais para evitar o desenvolvimento do pé chato. “Como o arco plantar se desenvolve na infância, é possível adotar alguns cuidados para evitar problemas nos arcos plantares.

“O melhor conselho para os pais é deixar a criança descalça, principalmente na aquisição da marcha. A criança também deve ser estimulada a andar em superfícies como areia, grama, terra, piso, carpetes etc. Aquelas meias antiderrapantes também são melhores do que calçados nessa fase de desenvolvimento”, ressalta Walkíria.

Por fim, temos algumas condições mais preocupantes de deformidades nos pés que merecem uma avaliação mais aprofundada.

“O pé plano flexível é modificável por meio dessas técnicas que falamos. Contudo, há um outro tipo de pé plano chamado de rígido. Esse pode estar ligado a doenças neuromusculares, entre outras. Dessa maneira, o melhor sempre é contar com a orientação de um especialista”, finaliza Walkíria.
 


7 dicas para implementar o delivery no seu estabelecimento

Serviços de entrega de comida surgem como alternativas para expanção do negócio de microempreendedores e possibilita alcançar novos consumidores

 

Para expandir as operações e alcançar novos consumidores, os pequenos estabelecimentos podem recorrer a algumas alternativas disponíveis no mercado como, por exemplo, o delivery. Esse serviço, que se tornou a principal fonte de renda de muitos comércios que estavam fechados para atendimento presencial durante a pandemia, registrou aumento de 13% no número de visitas (tráfego de pessoas) e superou a marca de R$ 40,5 bilhões, alta de 24% no gasto em 2021 em comparação a 2020, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). Essa mudança no hábito de consumo registrada nesse período é algo que tem se mantido mesmo com a volta das atividades presenciais. O delivery continua sendo uma ótima opção para consumidores que buscam comodidade por ter ao seu dispor diversas opções de refeições sem se locomover. Ao ampliar os canais de atendimentos, bares e restaurantes saem ganhando já que por meio deles conseguem manter o faturamento mesmo em dias de movimento fraco no salão.

Se você é um microempreendedor e não sabe por onde começar e quais passos seguir para implementar o serviço de delivery, a Sodexo Insights, plataforma de pesquisas, estudos e análises relevantes no mercado e para o mercado da Sodexo Benefícios e Incentivos, preparou um material com algumas dicas que podem ser consultadas aqui.

‘‘Muitos microempreendedores costumam achar que o atendimento por delivery é composto apenas pela contratação de um motoboy responsável por fazer as entregas, o que é um grande engano. Implementar esse tipo de serviço requer um bom planejamento com uma série de orquestrações, que começa com a análise e definição do público-alvo, escolha dos canais de atendimento, integração das ferramentas de gestão e logística, por fim, o processamento do pedido em si. Se a entrega for mal pensada, realizada com atrasos e gerar atendimentos ruins, ao invés de ajudar, vai acabar por prejudicar a imagem do estabelecimento. Precisa estar atento em proporcionar a mesma experiência independente do canal de venda. Vale lembrar que as chances de encantamento são menores na modalidade delivery, por isso ficar atento a todos os detalhes de cada etapa são cruciais para proporcionar a melhor experiencia aos clientes. Por essa razão é preciso ter todas as ações bem planejadas e orquestradas para que elas funcionem na prática”, afirma Antonio Alberto Aguiar, o Tombé, diretor-executivo de Estabelecimentos da Sodexo Benefícios e Incentivos.

O executivo destaca ainda que em um mercado dominado pelos serviços de entrega de comida, não aderir ao delivery pode significar ficar atrás da concorrência, pois, esse canal de atendimento, além de trazer facilidades para o cliente, ajuda também a aumentar o faturamento do negócio. “Independentemente de optar por utilizar aplicativo de entregas existentes ou desenvolver um próprio, o delivery é uma ótima estratégia para quem busca fidelizar seu público” finaliza o executivo. 

Confira as dicas a seguir:


  • Tenha um planejamento

Para que o serviço seja de qualidade e tenha o efeito esperado, é preciso planejar toda a sua infraestrutura e fluxo de execução. Por exemplo: Você terá motoboys próprios ou fará parcerias com empresas de logistica? Criará canais proprietários ou fará parcerias com plataformas de delivery? O ambos? O custo da entrega será repassado ao consumidor como taxa de entrega ou será inserido nos custos do cardápio ? Serão pagamentos online ou o entregador vai levar a maquininha? Que tipo de embalagem usar para proporcionar boa apresentação e conservar a qualidade da comida? Lembre-se de que muitas pessoas optam por pagar com vale-refeição, pois, este é um benefício dado aos trabalhadores com esta finalidade específica. Essas perguntas são fundamentais para entender como o delivery funcionará estrategicamente dentro do seu negócio, alinhado dessa forma a realidade do negócio e a expectativa do cliente.


  • Organize a sua estrutura interna

Quando você abre a possibilidade de trabalhar com negócio de delivery, é preciso considerar que talvez haja uma demanda maior e um aumento relativo no número de pedidos. Além do público presente no local, você também terá que liberar as entregas, que devem ser realizadas em um tempo satisfatório. Por isso, em alguns casos, pode ser necessário aumentar a equipe e adaptar o local de trabalho, incluindo a cozinha e a área de retirada dos motoboys. Também é fundamental criar um fluxo de trabalho que funcione de acordo com a ordem de prioridade dos pedidos, evitando atrasos em ambas as modalidades.


  • Analise a concorrência

Antes de abrir restaurante delivery, analise a concorrência. A sua concorrência pode ser um bom parâmetro de comparação para entender como está indo o desempenho do seu restaurante delivery. No entanto, tenha atenção: compare-se a outros negócios semelhantes ao seu. Você pode mirar nas grandes empresas, mas trabalhe sempre para ser o melhor da sua categoria. Além disso, quando você entra no mercado de delivery, a concorrência costuma ser bem acirrada. Praticamente todo microempreendedor já se deu conta de que existe uma boa oportunidade aí. No entanto, o seu foco deverá ser a diferenciação. Você deverá se concentrar no seu cliente para proporcionar além daquilo que os outros oferecem. Transforme essa modalidade em uma experiência surpreendente e inovadora para o consumidor. Invista em embalagens de alto nível ou sustentáveis, seja cordial no atendimento mesmo na entrega, e ofereça cupons de descontos, bebidas grátis e afins. Faça parceria com empresas de benefícios. Os estabelecimentos credenciados na rede Sodexo, por exemplo, podem alavancar suas vendas publicando promoções e ofertas no Sodexo Club, um clube de vantagens exclusivo para os mais de 6 milhões de usuários dos cartões da companhia. Na plataforma, é possível oferecer descontos especiais para delivery e promoções em datas comemorativas.


  • Considere ter entrega própria

É interessante considerar a ideia de ter um time interno que faça as suas entregas e que seja treinado para ir além do óbvio, o que inclui desde a utilização de um uniforme legal até a padronização da abordagem na entrega, por exemplo. Faz toda a diferença contar com um colaborador que também se preocupa em encantar o cliente. Assim, você obtém todas as vantagens do delivery.


  • Ofereça qualidade

Haja o que houver, a qualidade do seu produto precisa ser algo intocável na modalidade delivery. Para isso, é preciso contar com profissionais de confiança e que realizem o serviço com o maior cuidado possível. O transporte minucioso dos lanches e pratos também é crucial para que eles cheguem ao destino intactos. É claro que existem outros aspectos envolvidos na qualidade da entrega e um dos principais diz respeito ao uso de embalagens de alta qualidade e sempre adequadas ao tipo de alimento que será transportado. Recheios de pizza misturados, molhos vazados e bebidas quentes são episódios que nunca passarão despercebidos, portanto evite-os ao máximo. Para isso, você pode trabalhar em parceria com uma empresa especializada que consiga criar ou fornecer embalagens com compartimentos próprios para o tipo de alimento que você entrega. Isso é importante não apenas para evitar vazamentos e a mistura da comida, mas também para manter a temperatura, a crocância e a maciez de cada pedido, já que esse cuidado aparentemente tão pequeno faz toda a diferença na experiência do consumidor.


  • Use as redes sociais para divulgação

Outro fator importante para um restaurante delivery de sucesso é investir de forma inteligente na divulgação do serviço. Hoje o microempreendedor já conta com o auxílio das redes sociais, que fazem esse trabalho muito bem e ainda disponibilizam recursos importantes para essa finalidade. No início, além de informar o público, também é importante compartilhar as principais características do serviço, ou seja, como ele vai funcionar. Isso inclui: os horários de funcionamento do delivery; o tempo médio de espera para entrega; os dias da semana em que ele estará disponível; o custo do serviço (caso seja cobrado do cliente); a região em que o serviço atende; as eventuais restrições de zonas de entrega. A melhor estratégia para isso é aquela que se adapta ao seu negócio. Talvez seja interessante investir em anúncios pagos e fazer uma segmentação do público local. Em outros casos, você pode lançar alguma promoção ou sorteio que exija compartilhamento para participar. Caso queira estimular o consumo por delivery, especialmente em momentos de maior pico no atendimento presencial, ofereça combos e promoções online exclusivas para entrega. Assim, você estimula o consumo em casa e não limita seu faturamento por estar com o restaurante cheio.


  • Diversifique as opções de pagamento

No delivery, é muito interessante dispor de opções de pagamento diversificadas. Quando você trabalha com um sistema interno, por exemplo, é possível incluir já na etapa de compra o método de pagamento do pedido, se em dinheiro, via PIX ou no cartão. Mas se você não consegue oferecer essa opção ainda, as mesmas alternativas podem ser incluídas no atendimento, seja por telefone, whatsapp ou redes sociais. Adquirindo uma maquininha portátil para cartões você pode receber tanto no débito quanto no crédito, bem como com cartões de refeição.

 

SODEXO BENEFÍCIOS E INCENTIVOS 


O varejo e suas faces a serem construídas e descontruídas


Não é novidade o fato de que a pandemia acelerou projetos que já existiam na maior parte das redes de varejo, alterando prioridades, adequando e acrescentando novas características àqueles projetos como originalmente concebidos.

Analisando uma sociedade e um consumidor que vêm se modificando a cada dia, reaprendendo e exigindo mais a cada momento, alguns insights foram muito importantes, se tornando muitas vezes a própria questão de sobrevivência do negócio. Também nos supermercados, esses insights trazem lições consistentes que, se não compreendidas, mudariam e ainda mudarão o formato da pergunta "se vamos estar fora do mercado" para "quando vamos estar fora do mercado?".
Aqui, podemos citar alguns dos temas em que essas lições trazem a todos nós um importante aprendizado:



Omnicanalidade de fato

A omnicanalidade em sua essência remete à interação entre o cliente e a marca, de forma linear e contínua, qualquer que seja sua jornada. A importância do conceito "phygital", que reflete a redução ou eliminação da fronteira entre o online e o offline, aos olhos do consumidor, é consenso. Entretanto, cabem duas observações importantes:



Multi não é Omni

Não é mais aceitável as empresas se colocarem como omnichannel, tendo implementado de fato uma estratégia multicanal. Os diversos canais precisam oferecer uma experiência única, complementar e interrelacionada e não uma somatória de vias de contato com a marca com a mesma identidade visual.



Não pode ser apenas um "rostinho bonito"

Não adianta interagir com o cliente de forma linear pelos diversos canais, se essa eficiência não se propaga para outros elementos do sistema, tais como armazenamento, meios de pagamento, transportes, atendimento ao cliente, last mile, logística reversa, gestão de estoques, entre outros.



Logística é o pulmão

A empresa é um organismo vivo em meio a um ecossistema enorme. Principalmente quando estamos em um país de dimensões continentais, com sérias dificuldades de infraestrutura, os processos logísticos e a estratégia de composição, considerando centros de distribuição, hubs de distribuição, parcerias estratégicas, mecanismos que possibilitem decisões baseadas em dados, inteligência artificial e tecnologia de forma geral, são fundamentais para que esse organismo suporte com dignidade e excelência as exigências do mercado em um ambiente cada vez mais competitivo.



Fidelização

A relação com a "Persona" cede espaço à relação com a "Pessoa". Não basta mais interagir com a persona, impactando os indivíduos que se encaixam naquele perfil.

Hoje, é necessário que a interação seja claramente consistente, e que os hábitos, as características e a realidade de cada consumidor sejam consideradas individualmente.

Não a muito tempo atrás, o melhor que fazíamos era considerar individualmente o nome, apelido, data de aniversário para uma interação automática que, apesar da granularidade, ainda trazia em si uma frieza e uma impessoalidade indisfarçáveis.

O cuidado com o cliente em um processo que seja efetivamente personalizado, e que isso seja percebido pelo cliente, tem que estar na mira todo o tempo. Vale lembrar que, como disse John Furner, CEO do Walmart US na NRF 2022, "Fidelidade no varejo é ausência de algo melhor, assim que o consumidor é exposto a uma proposta melhor ele vai para ela".



Soluções financeiras

Levar uma experiência encantadora ao cliente inclui proporcionar ao mesmo, produtos e serviços financeiros mais amplos, e não apenas o suporte ao pagamento de suas compras. Cada dia mais, o varejo entende que pode ser mais relevante para seus clientes, e ainda gerar resultados melhores para seu negócio, se combinar alternativas de forma a prover soluções financeiras, que beneficiam não somente seus clientes, mas também parceiros, colaboradores e a sociedade de forma geral.



Bancos de dados x Bandos de dados

Não somente os supermercados, mas praticamente quaisquer empresas do varejo em diferentes segmentos já têm plena consciência do quão vital é fazer dos dados um insumo precioso para inteligência de negócio. Um excelente exemplo, hoje que o e-commerce ganhou a relevância que os números todos os dias nos mostram, é a capacidade de visualizarmos o estoque correto em tempo real. Não adianta somente ter uma complexa estrutura de armazenamento de mercadorias, se não temos uma visibilidade de estoque com números confiáveis e em tempo real.

Para que os pedidos do e-commerce possam ser atendidos com eficiência que faça frente à concorrência, não somente representada por outros varejistas, mas também por plataformas de comércio eletrônico locais e de fora do país que hoje já operam com eficiência no Brasil, entre outras coisas, é fundamental que estejamos preparados para colocação em prática do conceito " available to promise", ou “disponível para ser prometido”.

Em resumo, tendo certeza da disponibilidade de produtos em quaisquer unidades da companhia, podemos prometer e cumprir a entrega com rapidez e qualidade, de forma confiável, colaborando, assim, para uma experiência encantadora para o cliente.



Sem medo de errar

Além da aceleração e adequação de novidades às ideias originais, a própria dinâmica das relações com os consumidores e do comportamento das pessoas de forma geral orientou claramente os varejistas no sentido de que os processos de implementação das iniciativas, antes baseados em gestão focada no "acerto permanente" e erro zero, não mais tem espaço.

É preciso errar rápido, corrigir rápido e, dessa forma, efetivamente avançar.



Não fazer as coisas sozinho

Compartilhar riscos é sempre um bom negócio. Estamos em uma fase em que a evolução nos insere a todos em uma atmosfera de “colaboratividade e combinatividade”, não só no âmbito profissional, mas até mesmo no âmbito pessoal.

Há várias iniciativas que podem e devem ser implementadas pelas empresas individualmente, entretanto para muitas dessas iniciativas, a troca de experiências é sempre enriquecedora. Superar as dificuldades, gerando diferencial para exponenciação de resultados, com apoio de empresas especializadas, tem se mostrado um caminho acertado.

Entre as iniciativas cuja estratégia de atuação conjunta tem se mostrado extremamente positiva, podemos mencionar:



Conversational Commerce

Com base no conceito do termo criado por Chris Messina em 2015, conversational commerce se refere a qualquer tipo de conversa em tempo real entre marcas e clientes em aplicativos de mensagens, seja por meio de chatbots, inteligência artificial ou pessoas, cujo objetivo é vender ou comprar.

As pessoas, de forma geral, interagem com os supermercados, visando abastecer seus lares, sempre buscando qualidade, bons preços e variedade, mas apesar dessa relação aparentemente automática, continuam sendo consumidores que necessitam de atenção, personalização e tratamento que supere suas expectativas.

Nesse aspecto, podemos melhorar muito, não só com tecnologia, mas com pessoas. As vendas por aplicativos de mensagens são um bom exemplo de sucesso de adoção dessa estratégia, embora ainda haja muito o que fazer no sentido de quebrar limites ainda impostos pela tecnologia, mas que a evolução de IA supera a cada dia.



Self Checkout

A experiência do cliente precisa ser encantadora, e a loja física, à medida que o distanciamento social se reduz, volta a ser frequentada com volume de pessoas cada vez maior. Mesmo a loja física ganhando um contorno de experimentação para o cliente, vivência de novas experiências e um perfil de showroom para alguns segmentos do varejo, no caso dos supermercados, além de outras características específicas, o evento da venda é mais volumoso.

O self-checkout, que no início teve que superar a resistência principalmente dos consumidores menos afeitos à tecnologia, já ganha cada vez mais espaço e simpatia.



Pricing

O que há uma década e meia era uma coleta de informações dos concorrentes, para simples prática de preços competitivos aos olhos do consumidor, com o avanço da tecnologia e dos processos de analytics se tornou um diferencial competitivo que leva em consideração uma infinidade de variáveis e contempla ao mesmo tempo, de forma muito eficiente, a prática do preço mais competitivo e simultaneamente mais rentável para a organização.

O uso de ciência de dados para estabelecimento de políticas de preços foi adotado pelas empresas em maior ou menor profundidade, e para que as adotaram, pautam hoje decisões que norteiam desde a compra de insumos até ações de pós-venda, permeando toda a cadeia e trazendo resultados relevantes para a operação.



Contas digitais

O varejo entendeu que as soluções financeiras são muito interessantes para todos, incluindo clientes, varejistas, colaboradores, parceiros e a sociedade. Com base nessa percepção, empresas vem a cada dia mais adotando contas digitais e soluções financeiras mais amplas e completas.



Fidelização

Praticamente todas as empresas iniciaram ou aceleraram ações no sentido de trabalhar a fidelização de seus clientes. As redes sociais, entre outros elementos, possuem uma importância fundamental nessas iniciativas, entretanto se não utilizadas adequadamente, as informações oriundas dessas fontes passam a figurar, como costumamos dizer, como um “bando” de dados e não um “banco” de dados.



Instrumentalização para aprimoramento de processos logísticos

Soluções como Transportation Management System (TMS), Warehouse Management System (WMS), Labor Management System (LMS), Control Tower e Sales and Operation Planning (S&Op) receberam atenção especial durante a pandemia, para que pudessem justificar o bom funcionamento do "pulmão" representado pelos processos logísticos.


Importante ter claramente no radar

Há temas que precisam estar no radar das decisões, e alguns deles podendo e devendo ser replicados e mais acelerados ainda em 2022. Entre esses assuntos podemos citar:



Soluções de fulfillment usando lojas

No fulfillment, focamos em todas as operações e atividades que são realizadas desde o nascimento do pedido até a entrega do produto adquirido. A qualidade em processos como recebimento, armazenamento, separação, embalagem, expedição, faturamento e outros são imprescindíveis para que se cumpra o chamado “pedido perfeito”. A estruturação das lojas como parte da estratégia como pontos de entrega de produtos adquiridos via e-commerce pode perfeitamente ser endereçada ainda em 2022 e os resultados são na maior parte das vezes bastante relevantes.



Alt Commerce

Investimento em soluções de Alt-commerce, incluindo gamificação e formas diferenciadas de comércio eletrônico. Live-commerce para supermercados não é uma ideia ruim, por exemplo, uma vez que a gama de produtos comercializados é bastante ampla.



ESG

Revisita alguns processos e foco nos temas associados a ESG - E(Environment), S(Social) e G(Governance). A relação das empresas com sustentabilidade e com os preceitos de ESG já é muito importante e tende a ser cada vez mais um ativo extremamente relevante.



Melhoria de interação com marketplaces

Oxigenação do processo de gestão de produtos e processos associados a marketplaces. A forma como nos relacionamos com os diversos canais de venda deve ser fluida, permitindo que não haja uma relação direta entre esforço despendido e a quantidade de canais de venda com os quais trabalhemos.



Transformação cultural

A transformação cultural é a base para processos de inovação e a chamada transformação digital. Ações visando a mudança de mindset das pessoas na organização trazem benefícios exponenciais à saúde do negócio.



Adequação das lojas físicas

Adequação das lojas físicas ao novo papel que estas ganham dia após dia. Os supermercados possuem especificidades que tornam essas iniciativas diferentes de outros segmentos. No entanto, há muito que pode ser feito, sem grandes investimentos, sem macular a essência de funcionamento desse segmento, possibilitando resultados melhores para a operação.



Metaverso

Embora já tenhamos uma infinidade de iniciativas de empresas de varejo no metaverso, ainda é algo que está se testando e em um relativamente curto espaço de tempo, o próprio mercado nos dará a resposta quanto a sua viabilidade e poder. Entretanto, essa tendência não deve ser ignorada, tampouco sua possibilidade de relevância em algum tempo subestimada, mesmo porque já existem cases também de supermercados funcionando no metaverso. O tempo para materialização do metaverso pode ser surpreendente.

 

Nelson Soares - head de Inovação em Varejo Digital e Logística do Grupo Stefanini


Reconhecimento por habilidades em vez de cargo: conheça essa tendência

Um profissional reconhecido em seu ambiente de trabalho é capaz de trazer resultados esplêndidos para a empresa. Por muitos anos, essa valorização era massivamente associada a cargos de destaque, com altos salários – mas, hoje, essas e muitas outras recompensas estão perdendo cada vez mais espaço, para a valorização de uma peça-chave essencial para a retenção e desenvolvimento de profissionais cada vez mais qualificados: as habilidades individuais de cada colaborador.

A baixa qualificação profissional é uma das maiores dores sentidas em empresas dos mais diversos portes e segmentos. Em um levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), inclusive, cerca de 60% das empresas estão com dificuldade para contratar mão de obra preparada para lidar com as rotinas de cada área. Mas, mesmo diante de barreiras nítidas, os investimentos em programas de desenvolvimento e treinamento que capacitem esses profissionais e auxiliem em aprimorar seus potenciais, se torna uma ferramenta poderosa para a prosperidade do negócio.

Quando treinados para este fim, o aprimoramento de suas capacidades permite não apenas que tenham um melhor desempenho em suas funções, como também expandam sua visão de negócios de forma macro – auxiliando para que consigam enxergar oportunidades de inovar e empreender dentro da própria empresa. Mas, muito além que viabilizar esse desenvolvimento, a recompensa por aprimorar tais habilidades, certamente, é muito bem-vista pelos profissionais, incentivando-os a continuar nesta trilha não apenas para o sucesso da companhia, como principalmente para seu próprio crescimento.

Como prova dessa relevância, um estudo conduzido pela Deloitte identificou que 90% dos líderes consideram que as habilidades estão se tornando a forma mais importante de desenvolver os talentos de uma empresa – servindo, até mesmo, de base para desenhar o plano de carreira de cada um. Na prática, sua proposta seria, justamente, eliminar a hierarquia corporativa gradualmente, oferecendo melhores remunerações àqueles que melhor explorarem suas habilidades a favor do crescimento da empresa. Isso, independentemente do cargo que ocupar. Mas, para que obtenha êxito em seu objetivo, essa “multicapacitação” depende de uma intensa mudança na mentalidade das empresas.

Em um primeiro momento, toda a cultura organizacional deve ser consolidada a partir desse intuito, disseminando a importância do reconhecimento de habilidades para a prosperidade dos profissionais e da empresa e, principalmente, adotando indicadores de performance que mensurem os resultados já conquistados. Assim, a empresa consegue ter uma visão mais clara da assertividade dos programas de treinamento adotados e, quais outras ações podem ser tomadas para trazer conquistas cada vez maiores para a gestão empresarial.

Ainda, as estruturas estabelecidas internamente devem ser flexibilizadas, garantindo que os profissionais consigam crescer com base na aquisição de novas competências – tais como melhorar o relacionamento com seu time, conquista de metas estabelecidas e desenvolvimento de um determinado produto ou serviço, por exemplo.

Os efeitos da recompensa por habilidades ainda estão na fase inicial, mas já é possível perceber que ajudam a configurar um novo cenário para os profissionais que almejam um crescimento para além da promoção de cargos. Essa tendência abre inúmeras perspectivas na forma como os líderes e gestores podem evoluir em suas formas de trabalho nos próximos anos, sendo capazes de construir resultados cada vez melhores a partir de uma equipe mais engajada e motivada.

 

Pollyana Guimarães - idealizadora da Evoluzi, empresa de curadoria de treinamentos corporativos.

 

Evoluzi

https://evoluzi.com.br/


Inovação na saúde: como tornar mais acessível à população?

A inovação sempre foi vista com muito bons olhos pela área da saúde. De criações aparentemente simplistas às mais sofisticadas, grandes transformações estão, cada vez mais, viabilizando uma prestação de serviços mais eficaz e assertiva. Mas, mesmo diante de tamanhas revoluções, são poucos os que conseguem desfrutar qualitativamente deste cenário – uma disparidade que necessita ser discutida em prol de um acesso mais justo à toda a população.

Em âmbito privado, os investimentos globais em tecnologia aplicada ao setor ultrapassaram a marca dos US$ 34,7 bilhões em 2021 – vistos como ações essenciais para a melhoria do atendimento ao paciente e, ainda, ao cuidado prestado pelo especialista. Dentre os maiores impulsionadores desta demanda, a emergência sanitária imposta pela pandemia foi um dos mais importantes, exigindo uma adaptação veloz e de máxima qualidade possível ao redor do mundo para minimizar, ao máximo, os impactos da disseminação do vírus na população.

Como consequência deste cenário e de todos os empecilhos enfrentados nos últimos anos, surpreendentes avanços foram notados. Em um dos maiores exemplos notados recentemente, o avanço da oferta do 5G trouxe ganhos muito além do que apenas a conectividade telefônica. Através de uma maior interligação entre os maquinários, a quinta rede permite que cirurgias robóticas e de extrema precisão sejam realizadas à distância, sem a necessidade da presença de um médico na sala cirúrgica.

A globalização é imensamente favorecida, permitindo que os pacientes consigam realizar qualquer tipo de procedimento com especialistas de qualquer lugar do mundo. Tudo isso, sem a perda da qualidade dos contatos presenciais. Em conjunto à essa novidade, a realidade aumentada também se tornou uma poderosa aliada, possibilitando que os profissionais possam acessar e interagir com exames precisos de seus pacientes, por meio de óculos especiais desenvolvidos para essa visualização.

Nos bastidores de tamanhos avanços, os altos investimentos na inteligência artificial no setor foi um dos principais favorecedores deste cenário tecnológico. Muito além de viabilizar o desenvolvimento de ferramentas cada vez mais inteligentes, possibilitou que os profissionais de saúde pudessem ter uma comunicação e troca de informações muito mais próxima e aprofundada – compartilhando um banco de dados extenso e detalhado sobre as mais diversas doenças já registradas na história, seus sintomas e tratamentos realizados ao longo do tempo.

Usando a própria Covid-19 como exemplo, mesmo ainda não tendo uma cura definitiva, todos os procedimentos e testes realizados desde o início da pandemia, podem ser consultados pelos profissionais em tempo real – cruzando todos os dados e os utilizando como base para desenvolvimento de medicamentos e tratamentos cada vez mais assertivos para quaisquer doenças ou surtos que possam vir a surgir em nossa história.

Os benefícios da inovação na saúde são incontestáveis, mas, infelizmente, não são todos que conseguem usufruir dessa qualidade. Por se tratar de investimentos que dependem, em sua massiva maioria, de um suporte tecnológico significativo, apenas as grandes metrópoles abrigam a infraestrutura adequada para gerenciar e ofertar esta rede.

Sua distribuição fora dos centros urbanos deve ser uma ação prioritária para os próximos anos, evitando que a grande maioria da população continue deixada de lado frente a avanços que, certamente, trarão uma maior qualidade e prolongamento da expectativa de vida. Essa falta de prioridade também é um fator extremamente prejudicial para a retenção de talentos, visto que cada vez mais jovens estão deixando o país em busca de melhores oportunidades no exterior.

Ainda temos muitos ganhos a serem sentidos em uma sociedade fortemente pautada em trazer crescentes investimentos de inovação para a área da saúde, mas que dependerá, obrigatoriamente, de uma mudança de mentalidade voltada para o papel estratégico da ciência e tecnologia em nosso país. Caso contrário, continuaremos vendo o gap social na área, onde só quem tem recursos financeiros é capaz de prover os custos de uma saúde de alta qualidade.

 


Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO 56002 na América Latina.



PALAS
www.gestaopalas.com.br

Inovação na saúde: como tornar mais acessível à população?

A inovação sempre foi vista com muito bons olhos pela área da saúde. De criações aparentemente simplistas às mais sofisticadas, grandes transformações estão, cada vez mais, viabilizando uma prestação de serviços mais eficaz e assertiva. Mas, mesmo diante de tamanhas revoluções, são poucos os que conseguem desfrutar qualitativamente deste cenário – uma disparidade que necessita ser discutida em prol de um acesso mais justo à toda a população.

Em âmbito privado, os investimentos globais em tecnologia aplicada ao setor ultrapassaram a marca dos US$ 34,7 bilhões em 2021 – vistos como ações essenciais para a melhoria do atendimento ao paciente e, ainda, ao cuidado prestado pelo especialista. Dentre os maiores impulsionadores desta demanda, a emergência sanitária imposta pela pandemia foi um dos mais importantes, exigindo uma adaptação veloz e de máxima qualidade possível ao redor do mundo para minimizar, ao máximo, os impactos da disseminação do vírus na população.

Como consequência deste cenário e de todos os empecilhos enfrentados nos últimos anos, surpreendentes avanços foram notados. Em um dos maiores exemplos notados recentemente, o avanço da oferta do 5G trouxe ganhos muito além do que apenas a conectividade telefônica. Através de uma maior interligação entre os maquinários, a quinta rede permite que cirurgias robóticas e de extrema precisão sejam realizadas à distância, sem a necessidade da presença de um médico na sala cirúrgica.

A globalização é imensamente favorecida, permitindo que os pacientes consigam realizar qualquer tipo de procedimento com especialistas de qualquer lugar do mundo. Tudo isso, sem a perda da qualidade dos contatos presenciais. Em conjunto à essa novidade, a realidade aumentada também se tornou uma poderosa aliada, possibilitando que os profissionais possam acessar e interagir com exames precisos de seus pacientes, por meio de óculos especiais desenvolvidos para essa visualização.

Nos bastidores de tamanhos avanços, os altos investimentos na inteligência artificial no setor foi um dos principais favorecedores deste cenário tecnológico. Muito além de viabilizar o desenvolvimento de ferramentas cada vez mais inteligentes, possibilitou que os profissionais de saúde pudessem ter uma comunicação e troca de informações muito mais próxima e aprofundada – compartilhando um banco de dados extenso e detalhado sobre as mais diversas doenças já registradas na história, seus sintomas e tratamentos realizados ao longo do tempo.

Usando a própria Covid-19 como exemplo, mesmo ainda não tendo uma cura definitiva, todos os procedimentos e testes realizados desde o início da pandemia, podem ser consultados pelos profissionais em tempo real – cruzando todos os dados e os utilizando como base para desenvolvimento de medicamentos e tratamentos cada vez mais assertivos para quaisquer doenças ou surtos que possam vir a surgir em nossa história.

Os benefícios da inovação na saúde são incontestáveis, mas, infelizmente, não são todos que conseguem usufruir dessa qualidade. Por se tratar de investimentos que dependem, em sua massiva maioria, de um suporte tecnológico significativo, apenas as grandes metrópoles abrigam a infraestrutura adequada para gerenciar e ofertar esta rede.

Sua distribuição fora dos centros urbanos deve ser uma ação prioritária para os próximos anos, evitando que a grande maioria da população continue deixada de lado frente a avanços que, certamente, trarão uma maior qualidade e prolongamento da expectativa de vida. Essa falta de prioridade também é um fator extremamente prejudicial para a retenção de talentos, visto que cada vez mais jovens estão deixando o país em busca de melhores oportunidades no exterior.

Ainda temos muitos ganhos a serem sentidos em uma sociedade fortemente pautada em trazer crescentes investimentos de inovação para a área da saúde, mas que dependerá, obrigatoriamente, de uma mudança de mentalidade voltada para o papel estratégico da ciência e tecnologia em nosso país. Caso contrário, continuaremos vendo o gap social na área, onde só quem tem recursos financeiros é capaz de prover os custos de uma saúde de alta qualidade.

 

Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, físico nuclear e sócio-fundador da PALAS, consultoria pioneira na ISO 56002 na América Latina.


Cuidadores de idosos: confira dicas para ajudar na escolha do profissional

A expectativa de vida dos brasileiros, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou nos últimos anos. Com esse aumento, a procura por serviços que garantem melhor qualidade de vida e assistência necessária para os idosos também cresceu, fazendo com que os profissionais especializados na área sejam cada vez mais requisitados. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, nos últimos 10 anos o número de profissionais que atuam na área teve aumento de 500% no país.

Alguns cuidados devem ser tomados na escolha desses cuidadores. Janaína Rosa, coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores de pessoas supervisionadas da América Latina, listou algumas dicas que podem ajudar no processo de seleção do profissional que mais se enquadra nas necessidades de cada idoso. 


Comprovação do curso de cuidador

Um dos primeiros passos é se certificar da qualificação profissional do candidato. Algumas habilidades são essenciais e, embora ele não precise ter formação técnica ou superior em enfermagem, é recomendado que tenha frequentado um curso profissionalizante na área de cuidados com idosos. “Esse tipo de especialização ensina práticas para gestão de medicamentos, técnicas de cuidado com higiene, mudanças de comportamentos e cuidados com alimentação”, explica Janaína. 


Experiência na área

Por ser um trabalho de contato constante com o idoso, a experiência prévia na área é fundamental e faz toda diferença na contratação. “Um profissional capacitado e com experiência garante ao idoso uma melhor qualidade de vida, pois saberá como se comportar em variadas situações  que fazem parte da rotina de cuidados com o idoso, bem como gerenciá-las de forma segura”, aponta Rosa. 


Boa comunicação e habilidades criativas

Certificar que o cuidador apresenta habilidades comunicativas também é importante. Isso porque o profissional será o contato direto com o idoso na maior parte do tempo e será o responsável por estimulá-lo a ter mais autonomia e enfrentar as dificuldades que podem ter no dia-a-dia. Boa comunicação e criatividade são, portanto, fundamentais para desenvolver atividades que ajudem o idoso a passar com leveza por essa etapa da vida. 


Contratação de empresa especializada

Uma das opções mais procuradas por famílias é a contratação de empresas especializadas. “Além de seguro e contar com profissionais altamente capacitados, a empresa elimina uma série de demandas burocráticas, já que se responsabiliza pela contratação do profissional. Assegura também supervisões constantes para manutenção da qualidade do serviço prestado, gerenciamento de escalas, reposição em casos de faltas e seleção de perfil capacitado para a necessidade do familiar”, conclui Janaína.

 

Home Angels

https://www.homeangels.com.br/


Catalisando a Educação 4.0: o futuro da aprendizagem na visão do Fórum Econômico Mundial

 Análise do Fórum Econômico Mundial, divulgada em maio deste ano, defende que há uma janela de oportunidades para investirmos na chamada Educação 4.0, especialmente, em novas abordagens educacionais para reimaginar a educação de forma inclusiva – e com foco em novas habilidades para preparar os alunos para a Quarta Revolução Industrial. A reflexão, conduzida com a colaboração de especialistas globais em educação nos setores público e privado, fala sobre alavancar a inovação tecnológica e pedagógica para colocar os alunos no centro do aprendizado, algo que responderia a dois grandes desafios: o aprofundamento das desigualdades globais, sobretudo na educação infantil, e a rápida transformação tecnológica que tem alterado a natureza do trabalho para a próxima geração.

O relatório Catalysing Education 4.0 – em livre tradução, Catalisando a Educação 4.0 – estima que o investimento em habilidades críticas para o futuro, com a solução colaborativa de problemas, poderia adicionar US$ 2,54 trilhões em aumento de produtividade à economia global, com maiores ganhos na África Subsaariana, na América Latina e no Caribe. Um dos pontos críticos trazidos é como criar o ambiente propício para desbloquear essa transformação e, de acordo com os especialistas ouvidos, o destaque são três áreas-chave de investimento em educação: novos mecanismos de avaliação; adoção de novas tecnologias de aprendizagem; e capacitação da força de trabalho docente.

O apoio à Educação 4.0 passa, ainda, por envolver todas as partes interessadas da sociedade, ou seja, ter em mente que todos têm um papel a desempenhar – de governos a organizações não governamentais, passando por empresas, investidores, educadores, pais e cuidadores, além dos próprios alunos. É essencial a atuação em rede e com parcerias. O relatório trata o tema em profundidade e traz muitas reflexões pertinentes, mas uma em especial nos chama a atenção – adoção de novas tecnologias de aprendizagem que possam aumentar a conscientização sobre o potencial da inovação para o desenvolvimento de habilidades, apoiando a aprendizagem inclusiva e criativa. Essa reflexão fala sobre trabalhar com educadores para demonstrar como essas tecnologias serão usadas pelos alunos em seus futuros locais de trabalho.

Essa recomendação despertou minha atenção porque dialoga com a 47ª edição do Concurso de Redação, uma iniciativa do Instituto Chamex em parceria com o negócio de impacto social Redação Online. Destinado a estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e municipais de todo o país, o concurso nacional tem o objetivo de incentivar jovens estudantes a transformarem a própria realidade por meio da escrita. Em 2022, o tema é “Se você tivesse a oportunidade de escrever uma página de um livro, como e o que escreveria sobre o mundo pós-pandemia?”. O ponto de interseção com o estudo do Fórum Econômico Mundial é que faz uso da tecnologia para mediar e aprofundar o conhecimento do aluno, provocando-o para uma reflexão crítica da realidade – e conectando-a ao processo de aprendizado.

Com a tecnologia, o Concurso de Redação conseguiu atingir todo o território nacional; em 2021, por exemplo, contou com a inscrição de mais de 40 mil estudantes de escolas públicas, tornando-se o maior concurso no Brasil em redações corrigidas. Além disso, o projeto continuou impactando socialmente a vida de milhares de estudantes de todo o Brasil, mesmo se considerarmos os reflexos negativos da pandemia na educação do país com a suspensão das aulas. Ainda que neste cenário desafiador, o Concurso de Redação se adaptou e continuou contribuindo para a adequada preparação de milhares de alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). E, para que os alunos possam se preparar melhor para participar do Concurso, no link de inscrição (concursochamex.redacaoonline.com.br), são oferecidas videoaulas e dicas específicas para escrever uma redação nota 1.000 no ENEM.

O Instituto Chamex carrega essa transformação como essência, apoiando a solução de desafios do sistema educacional e possibilitando um novo futuro aos jovens brasileiros por meio de 443 projetos como o Concurso de Redação – que busca se aprimorar a cada ano, propondo uma nova realidade para os jovens. E, para esta engrenagem funcionar e ser possível transformar vidas, é fundamental contemplar o envolvimento de todos os agentes da educação: alunos, professores e escolas. Afinal, a criatividade transforma a educação, e a educação transforma o mundo.

O Concurso de Redação ainda oferece diversos incentivos. A melhor nota do país é premiada com um vale-compras no valor de R$ 1.500,00, e o melhor desempenho de cada Estado é premiado com um vale-compras de R$ 500,00 – ambos para a aquisição de livros e de material didático. Além disso, os 100 melhores alunos ranqueados recebem um plano de videoaulas e correções de textos do Redação Online; as três escolas com maior número de alunos participantes receberão, cada uma, 10 caixas de papel A4 Chamex e doação de livros no valor de R$ 5 mil.  Os 20 professores com o maior número de alunos inscritos ganharão um curso on-line de treinamento para correção de redação no modelo ENEM e um vale-compras no valor de R$ 300,00. As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas até 31 de agosto.

No Brasil, o desafio da educação é imenso e devemos nos unir, como sociedade, em torno de iniciativas que possam preparar as gerações mais jovens para um futuro no qual novas habilidades serão demandadas. Mas, vale lembrar que antigas habilidades – como a escrita e o pensamento crítico que advém do exercício de escrever – permanecem muito atuais e são diferenciais. Este é o propósito que permitiu essa parceria genuína entre Redação Online e Instituto Chamex. São valores e crenças que compartilhamos e que se mostram cada vez mais necessários neste mundo em constante transformação. 

 

Otavio Pinheiro - historiador e cientista político. Em 2017 foi escolhido “Talento da Educação” pela Fundação Lemann. É CEO & Founder da plataforma de correções Redação Online, acelerada na Estação Hack pelo Facebook e pela Artemisia.


Mariana Claudio - cientista social formada pela Universidade de São Paulo (USP) com estudos aplicados em sociologia na Universidade Paris-Nanterre X La Défense. Com especialização em Sustentabilidade pela FGV e pela FDC, tem pós-graduação em Administração Estratégica pela FIA/USP-SP e atua com sustentabilidade e ESG desde 2008. Entrou, em 2019, para o time Sylvamo e, hoje, é gerente de Sustentabilidade & Engajamento com a comunidade e gerente-executiva do Instituto Chamex.

 

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