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sábado, 30 de julho de 2022

Veja o que não fazer em um app de relacionamento

Ghosting, perfil sem fotos, falta de criatividade e pouca profundidade nas conversas diminuem as chances de conexão entre usuários


Cerca de 54% dos brasileiros não estão em uma relação romântica, de acordo com pesquisa da Ipsos. Apesar de algumas pessoas gostarem da 'solteirice', uma grande parte deseja ter um par romântico. Esse número se reflete em aplicativos de relacionamento sério, como o Par Perfeito, que tem mais de 40 milhões de inscritos.

  

Com média de 3 mil casais formados por mês, o aplicativo promete facilitar a busca por um par ideal através de filtros de interesse, que acabam por mostrar usuários que se identificam. Para facilitar a busca de um par, a presidente do Match Group na América Latina, responsável pelo Par Perfeito, Eugênia Del Vigna, fala sobre as “boas práticas” e o que deve ser evitado no app.

 

1. Tratar alguém como "apenas mais um"

Em alguns casos, em que o usuário tem muitos pares, é difícil administrar tempo e atenção para cada pessoa, prejudicando inclusive, os pares que se identificam mais. É preciso organização para conseguir engatar e manter uma conversa com seus pares.

 

2. Perder seu tempo com quem faz "ghosting"

Sumir, desaparecer por dias, até meses, e depois voltar a responder a conversa do nada. Fazer ghosting mostra que a pessoa não está tão interessada assim e que pode ter outras prioridades. Dessa forma é quase impossível que algum relacionamento avance.

 

3. Fazer sempre as mesmas perguntas

Talvez este seja o comportamento mais comum em aplicativos. Ao conhecer alguém novo, costumamos seguir um roteiro pronto de perguntas, que muitas vezes não chamam a atenção da pessoa, não fazem a conversa fluir e podem desanimar o par. O interessante é apostar em perguntas criativas e que se destaquem dos outros. 

 

4. Coloque boas fotos 

Perfis com fotos são 15 vezes mais vistos. Além disso, 60% das pessoas preferem selfies por mostrarem ao usuário como ele(a) realmente é, segundo o Estudo dos Solteiros de 2018, que entrevistou 5.200 usuários dos sites do Match Group.

 

5. Stalkeie

Não é novidade, mas Stalkear (investigar as redes sociais) do seu par pode fazer muita diferença na hora de dar par e do primeiro encontro. Através das redes sociais você consegue entender mais como é a personalidade do seu par e sobre quais temas conversar.

Com esse curto guia em mãos, o solteiro ou solteira que quer se relacionar está pronto para melhor aproveitar tudo que o aplicativo tem a oferecer, e quem sabe, encontrar um par perfeito. “Os apps de relacionamento geram oportunidades para pessoas, que talvez nunca fossem se cruzar fora da internet, se encontrem. Os contatos virtuais permitem que parceiros conheçam pessoas fora de seus círculos de convívio habitual”, conclui a presidente do Match Group LatAm.

 


Par Perfeito
www.parperfeito.com.br


 Psicóloga Renata Fernandes, da Meu Doutor Novamed, destaca a importância da afetividade para a saúde física e emocional


A amizade está entre os fatores que mais influenciam a saúde, de acordo com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Uma pesquisa realizada continuamente pela instituição nos últimos 80 anos confirma que construir e manter laços de amizade ao longo da vida pode prevenir diversas doenças, além de ajudar no desenvolvimento de uma vida mais feliz. 

“A amizade é considerada uma rede de suporte social muito relevante, capaz de ajudar os indivíduos a superar várias questões existenciais, como o encorajamento diante de dificuldades e o auxílio em situações de perdas. Construir laços é uma habilidade social fundamental para uma vida saudável e plena”, comenta a psicóloga Renata Fernandes, da rede de clínicas Meu Doutor Novamed. 

Ainda segundo o estudo da universidade norte-americana, ao construir laços de amizade, a longevidade pode aumentar em até dez anos. Para pessoas com mais de 70 anos de idade, ter amigos pode significar 22% a mais de chance de chegar aos 80 com melhor perspectiva de vida. Muito mais do que o apoio social, a amizade proporciona a troca de experiências, pensamentos e emoções, fortalecendo a saúde em todos os seus aspectos.  

“A amizade faz bem para nossa saúde física e emocional. Os vínculos afetivos despertam as emoções positivas, promovendo bem-estar”, destaca Renata Fernandes. 

Ela recorre à psiconeuroimunologia -- campo cientifico que pesquisa a relação entre cérebro, comportamento humano e sistema imunológico, bem como as conexões para com a saúde física e a doença -- para explicar os efeitos dos laços afetivos na saúde: “Segundo a psiconeuroimunologia, o elo da amizade é poderoso, pois liberamos hormônios de prazer como a oxitocina -- considerado o hormônio responsável pelo vínculo -- e a serotonina -- popularmente conhecido como o hormônio da felicidade”, completa a psicóloga da Meu Doutor Novamed. 

Durante a revisão de diversos estudos feitos nos Estados Unidos, por especialistas da Brigham Young University e da Universidade da Carolina do Norte, constatou-se que os efeitos da falta de amigos são comparáveis aos problemas provocados por doenças como a obesidade ou pelo abuso de álcool, por exemplo, o que torna a amizade tão importante quanto se exercitar e se alimentar bem.

“Mais do que melhorar a saúde física, as relações de amizade têm grande importância na saúde emocional das pessoas. A troca de afeto ajuda a diminuir a liberação de alguns hormônios relacionados ao estresse, como cortisol e adrenalina. Uma pessoa que tem amigos fica menos doente, as amizades reforçam o sistema imunológico. Fazer um passeio com um amigo, tomar um café, participar de um happy hour, sair para dançar, todas essas atividades provocam a liberação da serotonina”, destaca a profissional da rede de clínicas Meu Doutor Novamed.

Os pesquisadores reforçam a ideia de que médicos e profissionais da saúde devem alertar seus pacientes sobre a importância de cultivar laços afetivos. 

Entre os principais benefícios da amizade, estão:


1. Ter uma rede de apoio afetivo -- Relações baseadas na amizade despertam sentimentos de acolhimento e empatia, que auxiliam no enfrentamento de situações de estresse e ansiedade.

2. Favorece a longevidade -- Em alinhamento com as pesquisas, a ausência de amizades tem impacto negativo na saúde física do indivíduo. Em contrapartida, construir laços pode aumentar a expectativa de vida.

3. Reduz o risco de doenças -- A partir de laços emocionais estabelecidos em relacionamentos significativos, é possível reforçar o sistema imunológico, visto que se tornam protetores contra sentimentos de desesperança ou desamparo.

 

Impactos da pandemia 

A psicóloga da rede Meu Doutor Novamed alerta para os efeitos do isolamento na saúde emocional. “O isolamento social torna as pessoas mais suscetíveis a apresentar transtornos de saúde emocional, devido à privação e contenção social, ocasionando sofrimento psíquico, em especial, relacionado a estresse, ansiedade e depressão. Por isso, é importante buscar formas de conexão com outras pessoas para compartilhar momentos agradáveis, ainda que virtualmente em alguns momentos, por conta das necessárias restrições durante a pandemia”, comenta Renata Fernandes.

De acordo com o relatório “Strengthening mental health responses to COVID-19 in the Americas: A health policy analysis and recommendations”, da Organização Panamericana de Saúde, quatro em cada dez brasileiros (44%) tiveram problemas de ansiedade e outros 61% apresentaram quadro de depressão durante o período de isolamento social. 

“Os impactos do distanciamento social, ocasionado por mudanças socioambientais, trazem mudança na rotina e restrição em contatos físicos. Além das mudanças de comportamento, apresentam impacto sobre as mudanças emocionais, como insônia, solidão, melancolia e medo”, destaca a psicóloga da rede Meu Doutor Novamed, que complementa: “A ressocialização neste caso é considerada condição determinante para o desenvolvimento das habilidades sociais, especialmente para as crianças e adolescentes, minimizando os sintomas de ansiedade social, promovendo a saúde mental e reduzindo as sequelas psíquicas do período pandêmico”.

 

Atendimento psicológico na Meu Doutor Novamed 

A Meu Doutor Novamed é referência no modelo de cuidado assistencial integral, com atendimento personalizado. Na área de psicologia, a rede Meu Doutor Novamed oferece atendimento nas modalidades de acordo com a preferência do paciente: online, para todo o Brasil, e presencial -- em clínicas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Bahia.


Com mais de 4 Milhões de visualizações, Psicanalista viraliza no TikTok com Reflexão sobre o vídeo da daminha de casamento sincera

 Andrea Ladislau alerta que não podemos fechar os olhos para as emoções de nossos filhos 

 

Repostei no Tik Tok, um vídeo no qual uma garotinha, vestida de dama de honra, faz sua entrada no casamento, aparentemente bastante insatisfeita, dizendo as seguintes palavras: “Minha mãe e meu pai me obriga”. Diante de tal situação e da forma como a criança se posiciona, os convidados caem na gargalhada. Em poucas horas o vídeo viralizou e inúmeros comentários chamaram a atenção para a atitude da pequena daminha. 

Enquanto muitas pessoas citam que a criança foi mal educada, mimada e que precisa de limites para entender que não pode fazer apenas o que quer. Outras, destacaram o lado cômico da sinceridade extrema da bela protagonista. E ainda tivemos aqueles que entendem que, se não era da vontade dela estar ali, não poderia ter sido obrigada a fazer o que não queria.

Porém, considerando os comentários deixados na postagem, sem fazer juízo de valor, já que não temos o total conhecimento de todo o contexto por traz do vídeo, a reflexão sobre o comportamento humano torna-se inevitável. Afinal, nem sempre paramos para pensar em pequenos detalhes do dia-a-dia que, podem gerar ecos, positivos ou não, na construção de uma vida adulta. 

Sem sombra de dúvidas, é claro que toda criança precisa de limites, regras e rotinas. O respeito, o caráter, a honestidade e os valores são fundamentais para que ela também compreenda que nem tudo é permitido, e que, em muitos momentos da vida, ela não vai ter o que deseja. Vai se sentir frustrada sim e está tudo bem. Afinal, são em momentos difíceis e desafiadores que temos a oportunidade de crescer e evoluir enquanto seres humanos que somos. Além disso, a vida não é feita apenas de episódios coloridos e divertidos. Pelo contrário, ela nos confronta e cobra atitudes embasadas na responsabilidade, na ética, na empatia e na consciência. A autoridade, dos pais ou responsáveis ou de quem quer que seja, precisa ser respeitada e validada, ou estaremos criando apenas indivíduos tiranos, perversos, manipuladores e tóxicos.

No entanto, também não podemos fechar os olhos aos sentimentos e emoções de nossos filhos. Sabemos que nem tudo é negociável, mas escutar nossas crianças também faz parte de um processo de aprendizado e autoconhecimento, tanto para elas, quanto para os adultos. Já que todos possuímos sentimentos. Permitir que a criança se expresse e possa desfrutar de um diálogo respeitoso, facilitará a comunicação e abrirá caminhos para uma melhor compreensão do que possa ser correto, aceito ou não, ao longo de sua trajetória de vida. Do contrário, teremos uma infância marcada por infinitas castrações, tendendo a gerar indivíduos amargurados, introspectivos, submissos ou até mesmo, motivados por traumas psíquicos na fase adulta.

Enfim, a lição aprendida está em não romantizar os excessos. Um adulto mentalmente saudável deve ter, na infância, bases sólidas no limite, respeito e diálogo contínuo, para uma formação sadia de seu caráter e personalidade. Sendo permitido a criança, exercer seu direito a dizer “não” sem se sentir censurada. Visto que, respeitar, ter empatia pelo próximo, compreender e valorizar sua essência sem ferir o mundo ao redor, certamente, também contribuem de forma decisiva e bastante positiva, para a formação de seres humanos mais equilibrados e seguros nas tomadas de decisões ao longo da vida.

 

 Dra. Andréa Ladislau  - Psicanalista

https://vm.tiktok.com/ZMNxU1fwJ/?k=1


Psicóloga Patricia Bezerra explica o que é a Teoria do Elo!

Infelizmente, a violência ocorre com mulheres, crianças, idosos e animais da mesma família

 

Pela ciência é, em palavras mais rebuscadas: “ A relação entre a violência contra os animais e a violência interpessoal denomina-se Teoria do Elo, que é caracterizada por estudos que identificam a capacidade de um agressor em agir de forma violenta, seja por ações diretas ou indiretas, contra animais e pessoas, principalmente os mais vulneráveis’. Esta explicação vem de um artigo científico publicado no Brazilian Journal of Development, em abril de 2021.

Os estudos são recentes no mundo. E no Brasil, ainda mais novos, as primeiras pesquisas datam do início dos anos 2000. Basicamente, na Teoria do Elo, a violência é entendida – exatamente – como um Ciclo Intergeracional.

“E o que significa? Que problemas disfuncionais familiares vão sendo disseminado por um ou mais membros dessa família, atingindo o núcleo inteiro, infelizmente. Principalmente, atingindo as pessoas dessa família mais vulneráveis. Ou seja, a ocorrência dos maus-tratos aos animais não é um fator isolado, pois essa forma de violência na maioria das vezes é um indicador de problemas e de igual (ou pior) violência contra, principalmente, mulheres, crianças e idosos”, ressalta a psicóloga Patricia Bezzera,

Segundo a especialista em família, crianças e adolescentes, as pesquisas realizadas, até então, mostram um cenário muito parecido dentre elas. A maioria desses dados apresenta que os agressores são do sexo masculino, tanto os agressores de mulheres, quanto dos animais.

E por que se chama Teoria do Elo? Responde Patrícia: “Porque as pesquisas e monitoramentos começaram a verificar que homens, que agrediam suas companheiras mulheres, em algum momento, também eram violentos com os animais. Ainda há muitos caminhos a serem trilhados para desvendar todas as consequências das ações de brutalidade contra mulheres e animais. Mas o fato já é conhecido e precisa ser reparado o mais breve possível", explica ela.

A psicóloga ainda ressalta que o Estado não está preparado para acolher os pets, apenas as mulheres e ainda com dificuldade neste acolhimento.  Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirmam ter sofrido algum tipo de violência doméstica nos últimos 12 meses, ou seja, cerca de 17 milhões de mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência no último ano. No estado de São Paulo, por exemplo, às agressões dentro de casa tiveram um aumento de 42% para 48,8%, tendo como um dos principais agravantes o período pandêmico em que o nosso país está passando.

“Elas relatam terem medo de sair e os companheiros matarem o cachorro ou o gato. Nos Estados Unidos, por exemplo, já existem lugares para acolher e proteger mulheres, junto com crianças e animais. No Brasil ainda não temos”, finaliza Patricia Bezerra.


A relação entre a fé e o sucesso nos negócios

A fé é fator determinante para alcançar objetivos profissionais e ter uma vida mais próspera

 

Qual é a relação entre fé e sucesso? Teremos mais sucesso se confiarmos em Deus? Você provavelmente já ouviu pessoas bem-sucedidas creditarem suas realizações a Deus.

 Você sabia que os principais empreendedores e líderes de empresas de sucesso no mundo tem uma base inspirada pela fé? Não estamos necessariamente falando de religião, mas é impossível ignorar o poder e a influência dela em todo tipo de projeto de sucesso. Quando alguém alcança o sucesso em um determinado objetivo é comum relacioná-lo a talento, estudo e determinação. No entanto, um elemento muito importante para alcançar o sucesso às vezes é esquecido, mesmo sendo de unanimidade entre todos que conquistaram algo que almejavam - a fé!  

 Em sociedades caracterizadas por altos níveis de pobreza absoluta, desemprego, injustiça e corrupção, a fé pode ser uma bússola na escuridão ou até mesmo o combustível para um longo caminho de incertezas. O dicionário define a fé como ‘’confiança total’’ ou ‘’adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro’’.  

 Falar sobre a fé é um diálogo amplo. Pessoas diferentes entendem de maneiras diferentes de acordo com a sua cultura e crenças, mas um fator é determinante: a fé é uma prática poderosa para alcançar seus objetivos de vida, independente de quem você seja e os objetivos que almeja na vida.  

 Mas qual é a relação entre fé e sucesso? Teremos mais sucesso se confiarmos em Deus? A fé seria apenas para pessoas religiosas? Você provavelmente já ouviu pessoas bem-sucedidas creditarem suas realizações a Deus, fé, perseverança, determinação, organização, estudo e trabalho às suas conquistas. O sucesso está sempre relacionado com essas e outras práticas como ser uma boa pessoa, com boas práticas para sua família, amigos e sociedade.  

 O que fez Thomas Edison continuar com o experimento da lâmpada mesmo diante de 10.000 falhas? A resposta é simples; ele tinha fé que o experimento da lâmpada incandescente produziria resultados positivos. E ele atingiu seu objetivo? A resposta é sim. Grandes personalidades do mundo como Bill Gates, Michael Dell, Larry Ellison e Mark Zuckerberg abandonaram a faculdade porque tinham fé em seus empreendimentos e hoje são os empresários mais celebrados que se tornaram bilionários na juventude. Em um discurso em Harvard para os formandos em 2017, o fundador do Facebook falou sobre o sucesso: ‘’As ideias não saem totalmente formadas. Elas só se tornam claras à medida que você trabalha nelas. Você só precisa começar. Se eu tivesse que saber tudo sobre conectar pessoas antes de começar, nunca teria construído o Facebook’’ disse o empresário que se tornou um dos mais ricos do mundo após largar os cursos de Psicologia e Ciências da Computação. 

 Durante o processo até você construir ou conquistar algo, muitas coisas podem surgir para abalar a sua fé. Quando você recebe uma notícia desagradável, quando uma pessoa próxima rompe sua confiança ou uma situação te deixa triste, isso pode fazer com que você questione tudo e até mesmo sua fé, no entanto são nestes momentos em que continuar acreditando em seu propósito e em seus objetivos pode te ajudar a ter outras perspectivas de tudo e assim sair mais forte sempre.  

A fé é um componente crítico do sucesso. O sucesso é impossível de alcançar sem confiança. Você não conseguirá acreditar em suas aspirações, objetivos e em si mesmo.

Força de caráter, consistência, força mental, tenacidade, resistência em tempos difíceis, autoconfiança, confiança, vontade, força de vontade e resistência são todas características da fé.

A fé implica que você nunca desista de suas aspirações, objetivos ou da busca do propósito principal de sua vida. Aqueles que acreditam em suas aspirações, objetivos e propósitos principais na vida não deixam nada ficar em seu caminho. Você pode superar qualquer impedimento em seu caminho para o sucesso se tiver fé. 

 Para falar sobre a linha tênue entre ser uma pessoa ética, de princípios e com fé para obter sucesso na vida empresarial, nós consultamos o empresário, palestrante e pastor Michael Aboud sobre o assunto. Para Michael, a maior parte dos problemas têm  relação com o sucesso ou frustração financeira e falar sobre negócios e fé deveria ser menos problematizado pelas pessoas: ‘’Durante 24 anos como pastor,  eu percebi que 80% dos principais problemas das pessoas têm  uma motivação financeira. Não necessariamente sobre dívidas, mas já vi muitas doenças físicas, psicológicas, crises de casamento, brigas de família em que a questão financeira foi a motivação. Quanto mais cedo uma pessoa entende este processo, mais ela vai prosperar na vida’’ disse o especialista.  

Com a ajuda de Aboud, nós fizemos uma lista com cinco passos essenciais que todos empreendedores e líderes devem colocar em prática, independente de qual estágio seus negócios se encontram. Veja: 

 

Seja honesto no ambiente de negócios 

A honestidade deve estar na base de tudo o que você faz. É a maneira mais fácil de aplicar seus valores a qualquer ambiente de negócios. Também dá o exemplo para os outros e fornece consistência no local de trabalho. Especialmente à medida que você progride em sua carreira e objetivos.

 

Trate bem as pessoas nos negócios 

A regra de ouro é uma das primeiras lições que todos aprendemos quando crianças. É uma Estrela do Norte que guia muitas pessoas independentemente da fé. É também um dos pilares dos bons negócios. As empresas que tratam bem seus funcionários também são bastante bem-sucedidas. Na verdade, algumas das maiores e mais bem-sucedidas empresas também estão entre as mais éticas.  

 

Seja justo 

Embora possa ser instintivo cuidar de seus funcionários, também é importante ser justo nos negócios com seus concorrentes. Fazer o que é certo nem sempre é fácil, mas ser justo e honesto aumenta sua reputação e ajuda você a construir relacionamentos comerciais que podem ser úteis no futuro. As empresas que consideram seus concorrentes inimigos gastam energias onde não deveriam e às vezes acabam gastando muita energia de forma negativa. 

 

Invista em adquirir sabedoria 

As empresas existem para dar lucro. Não há nada de errado em ganhar dinheiro, lutar para ter sucesso e conquistar uma melhor condição de vida para sua família. Faça planos de curto e longo prazo que ajudarão a cumprir seus objetivos.

 Durante este processo, invista em adquirir sabedoria e conhecimento de qualidade para que você possa estruturar aquilo que você deseja. 

 

Ajude pessoas e causas quando tiver a oportunidade 

 Assim como as empresas que tratam bem seus funcionários tendem a se sair melhor do que aquelas que não o fazem, as organizações que retribuem à comunidade também obtêm recompensas altruístas e financeiras. Faz parte do processo de fé acreditar que o sucesso é alcançado também a partir da generosidade e compartilhamento. Compartilhe se puder!  A generosidade, seja na forma de dar dinheiro, experiência, tempo ou cuidado, é a base da ética. Quando você apoia causas que se alinham bem com seus princípios, você demonstra uma boa cidadania pessoal e corporativa.


O amigo de todas as horas

 A convivência com cães traz conforto emocional e mais prática física à pessoas na terceira idade 


 

Os benefícios de ter um cachorro em casa são inúmeros: não à toa os cães levam a fama de serem melhores amigos do homem. Especialistas afirmam que a convivência com pessoas de idade avançada traz muitas vantagens, tanto nas emoções, nas condições físicas e na destreza mental.

 

Uma pesquisa da revista científica PLoS One atestou que pessoas na terceira idade, que possuem cachorros, têm menor chance de desenvolver problemas físicos e cognitivos em função das caminhadas e das brincadeiras exigidas pelos animais. Em pessoas na terceira idade, o exercício de baixo impacto costuma ser fundamental para a manutenção do corpo, uma vez que, nessa etapa da vida, os problemas físicos tendem a ser mais recorrentes. 

 

Além da movimentação física, ter um cão promove interação social, fator importante para a saúde das emoções e para o bom humor. Entre os pontos citados como melhoria na relação domiciliar com os cães estão a alegria, o prazer, a autoestima e a sensação de segurança e de ter uma companhia. “A sensação de sentir-se útil e necessário na vida de alguém, como no caso de cuidar de um animal de estimação, contribui para a longevidade e alegria da pessoa na terceira idade,” afirma Luísa Pires, especialista em comportamento de cachorros e fundadora do Aufabeto - Centro Educacional de Cães.

 

É comum que pessoas de mais idade apresentem alguma enfermidade mental. De acordo com profissionais, a interação com os animais oferece melhoria na memória do idoso, fazendo com que esse esteja mais presente, dispostos a interagir e, consequentemente, com nível de estresse mais baixo. Os cães são promotores de boas sensações devido à forma com a qual eles nos entretêm, com suas brincadeiras e carinho.

 

De acordo com Luísa Pires, quando uma pessoa idosa deseja ter um cachorro, é importante prestar atenção se o cão se adequa à realidade da casa. Assim, a especialista recomenda que o cão tenha mais de 2 anos, por conta da energia e nível de atividades, seja preferencialmente castrado, e apresente temperamento tranquilo. É importante que a família participe da adaptação do novo membro para que não despenda muito esforço do idoso. 

 

Sobre o Aufabeto

O Centro Educacional para Cães Aufabeto foi criado em 2010 pela empresária Luisa Pires, que já fazia atendimento comportamental de cães. Ela chegou a trabalhar com Raquel Hama, proprietária da Dog Resort — responsável por criar o sistema de daycare no Brasil —, e com o famoso Dr. Pet (Alexandre Rossi), além de ter feito treinamento, nos Estados Unidos, com Cesar Millan, conhecido internacionalmente como “encantador de cães”. O Aufabeto oferece DayCare, Hospedagem, Aufa Fitness - programa de treinamento e gasto intenso de energia - e aulas de natação para os cães. Além disso, tem ainda cursos e treinamentos para quem quiser empreender na área, com mentoria de Luisa Pires. 

 

Luisa Pires - Especialista em comportamento canino, proprietária do Centro educacional de cachorros Aubafeto.


Violência (oculta) contra a mulher

Nos últimos dias nos deparamos com notícias que mais parecem sair de um mundo distópico ficcional, mas infelizmente elas são reais. Segundo os dados do Fórum de Segurança Pública Brasileiro de 2021, apenas entre março de 2020, mês que marcou o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, e dezembro de 2021, último mês com dados disponíveis, foram 2.451 feminicídios e 100.398 casos de estupro e estupro de vulnerável de vítimas do gênero feminino.

A Lei Maria da Penha prevê que a violência contra a mulher pode ser física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Casos como o do estupro durante cirurgia, feminicídio por ciúmes, agressão em local de trabalho e tantos outros que se tornaram frequentes nos noticiários são um alerta para a sociedade de que todas essas formas de violência não podem passar despercebidas, nem aceitas ou ocultadas.

Como médica, em pronto atendimentos, presenciava com alguma frequência esses acontecimentos que eram sempre denunciados, mas e os que não chegam ao conhecimento de alguém que possa fazer esse relato? E as mulheres que têm medo ou são chantageadas e, por algum tipo de relação de dependência, não têm como fazer a denúncia?

Também devemos ter consciência que o problema da violência vai além de fraturas, lesões, hematomas, cortes, sangramentos, feridas e cicatrizes visíveis. As marcas ‘invisíveis’ podem ser muito mais profundas e duradouras que as que conseguimos ver. Dados do Ministério da Saúde mostram as consequências de abusos físicos e psicológicos: mulheres vítimas de violência, seja física, sexual ou mental, têm um risco de mortalidade oito vezes maior que o da população feminina geral e 11 vezes mais risco de cometer suicídio.

Só teremos uma sociedade mais justa, segura e com maior empoderamento feminino quando as pessoas, todas elas, derem um basta nestas situações e delatarem todas as formas de violência.

Precisamos, como sociedade, ter posicionamento e voz e não aceitar qualquer tipo de violência. Também vale salientar que a mulheres violentadas repetidas vezes têm 7 vezes mais chances de morte, de violência sexual 5,7 vezes e a psicológica 5,4 vezes, daí a importância da denúncia, que pode ser anônima.

Se queremos um mundo melhor, precisamos começar a transformação em cada um de nós, pois o mundo não muda sozinho, muda quando somadas pequenas atitudes. Ela não é fácil e não é indolor, mas se queremos evoluir, ela é necessária. Precisamos ter a coragem de nos posicionar, de falar, de dizer não e de não aceitar o que é errado. Entre a escolha do que é fácil e o que é certo e justo, precisamos escolher o certo.

 

Ana Travassos - médica endocrinologista pediátrica e, como escritora de distopias, é conhecida por Anne C. Beker.

 

ANS determina atendimento ilimitado em quatro especialidades

Entenda os detalhes da decisão e saiba o que fazer caso o plano de saúde negue a cobertura nas áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e Fisioterapia

 

A partir de 1º de agosto os usuários de planos de saúde devem ficar atentos a uma novidade: a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o fim da limitação no número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. 

A decisão beneficia a todos os usuários de planos de saúde que sejam portadores de doenças ou condições de saúde listadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Especialista em Direito Contratual e Defesa do Consumidor, Éros Belin de Moura Cordeiro ressalta que o consumidor deve denunciar à ANS caso o plano de saúde se negue a autorizar os atendimentos nessas quatro especialidades.

 

“Os planos poderão definir normas de como cada usuário terá de solicitar o atendimento, mas não poderão negá-lo. Caso a nova regra seja descumprida, é possível fazer uma reclamação diretamente à ANS ou recorrer à Justiça”, explica o professor de Direito Civil do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores instituições de ensino superior do país.

 

No site www.ans.gov.br/canais-de-atendimento os consumidores encontram todos os canais de comunicação com a ANS. No Brasil, a Agência Nacional de Saúde Suplementar é quem regula o mercado de planos de saúde e tem um rol de procedimentos que devem ser atendidos, com base na catalogação de doenças definidas pela OMS.

 

De acordo com o mestre em Direito, há uma diferença entre a catalogação de doenças e os procedimentos para tratamento. “Existem diversos tratamentos possíveis para diferentes patologias e alguns deles envolvem essas quatro especialidades: fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e fisioterapia”, explica.

 

A limitação no número de atendimentos autorizados pelos planos de saúde forçava os pacientes, muitas vezes, a pagar por sessões extras para finalizar o tratamento. “Agora o médico poderá prescrever quantas sessões forem necessárias para um tratamento eficaz”, destaca.


 

Outras decisões da ANS

 

Pós-doutora em Bioética e Direito, Fernanda Schaefer acredita ser fundamental entender os passos que levaram a ANS tomar esta decisão. A professora do UniCuritiba explica que, em 8 de junho deste ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu a taxatividade do rol da ANS, ou seja, não seriam as operadoras obrigadas a oferecer procedimentos não contemplados na lista.

 

A decisão, lembra a especialista em Direito Médico, foi considerada por muitos um retrocesso, mas não impede a judicialização de situações que não estejam previstas no rol. Os procedimentos garantidos por determinações judiciais devem continuar sendo oferecidos pelas operadoras.


 

Situações excepcionais

 

A professora do UniCuritiba explica, porém, que é possível a contratação de cobertura ampliada ou negociação de aditivo contratual para a cobertura de procedimento extra rol. “Não havendo substituto terapêutico, pode haver também a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo, mediante algumas regras e definições.”

 

Após a decisão do STJ, a ANS publicou a resolução 539, de 23 de junho, tornando obrigatória a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico para o tratamento dos Transtornos do Espectro Autista e para os Transtornos Globais do Desenvolvimento, vedando limitações à quantidade de sessões.

 

“O ato, no entanto, pecou por ter esquecido de outros usuários que precisam de acompanhamento especializado contínuo, o que caracteriza uma clara afronta ao princípio bioético da Justiça. Para corrigir a situação, em 11 de julho a ANS publicou uma nova resolução, a 541, que aprovou o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”, informa Fernanda.


 

Reflexos da judicialização

 

Segundo a especialista, é preciso considerar o impacto de decisões judiciais no equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. “Não estou afirmando que interesses financeiros devem prevalecer sobre o direito à saúde. Ao contrário. Estou alertando que não podemos desconsiderar os impactos da judicialização e os seus reflexos para o usuário.” 

Na avaliação de Fernanda Schaefer, é preciso que a ANS faça uma atualização contínua do rol, de forma transparente, sendo mais ágil no processo e assumindo um papel harmonizador do mercado, atuando com medidas preventivas e, desta forma, evitando a judicialização de muitos casos. “Na prática, as duas novas resoluções da ANS revelam uma disposição em deixar os trâmites mais céleres, tanto que mais de 70 novos procedimentos devem ser incorporados ao rol ainda esse ano”, finaliza.

 

UniCuritiba


Carne esponjosa em crianças: Hospital Paulista explica como um mecanismo de defesa natural pode se tornar um vilão do organismo

Roncos, cansaços constantes e dificuldades em respirar pelo nariz podem indicar sinais do problema

 

Respirar excessivamente pela boca, roncar e sensação contínua de cansaço. Esses sintomas podem indicar a existência da adenoide ou tonsila nasofaríngea problema popularmente conhecido como carne esponjosa, um tecido de defesa natural do organismo que, quando cresce de forma exagerada, compromete, significativamente, a qualidade de vida das crianças. 

Dr. Arnaldo Braga Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, explica o que pode acontecer para que um mecanismo de defesa acabe trazendo danos à saúde.

“O crescimento da adenoide pode acontecer por diversas causas, entre elas as mais comuns são exposição precoce a vírus e bactérias, ocorrendo com mais frequência em crianças que entram muito cedo na escolinha, predisposição genética e fatores alérgicos.”

 

Sintomas 

Segundo o médico, a adenoide age de forma diferente em cada um dos públicos. 

“No público infantil, a carne esponjosa se situa atrás do nariz. Quando este crescimento é exagerado, ela pode preencher toda a nasofaringe, resultando em obstrução da passagem de ar e fazendo com que a criança respire pela boca. Roncos e voz anasalada também podem ocorrer”, alerta. 

O especialista explica que, quando o problema atinge tal ponto, é sinal de que a adenoide está atrapalhando mais do que ajudando. “Nestes casos, o indicado é prosseguir com tratamento, geralmente cirúrgico.” 

 

Tratamentos 

Considerado simples, o diagnóstico das adenoides é realizado por meio de um exame, a nasofibrolaringoscopia, utilizado para investigar problemas e doenças que acometem as vias aéreas superiores. “Ele permite analisar o nariz, a faringe e a laringe”, afirma Dr. Tamiso. 

 “O tratamento inclui cirurgia para diminuição das adenoides, nos casos de crianças, com adenoides hipertróficas”. 

Dr. Tamiso destaca que o procedimento é prático e não há motivos para pânico. “A cirurgia dura cerca de 30 minutos, é realizada por meio de vídeo e o paciente tem alta no mesmo dia”, finaliza. 


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Vitiligo: entenda a doença que atinge mais de 1 milhão de brasileiros

 Especialista da Rede de Hospitais São Camilo de SP dá dicas sobre cuidados e formas para tratar a doença


O vitiligo é uma doença que tem como característica a perda da cor da pele. Considerada uma desordem de pigmentação, o corpo passa a apresentar manchas com acromias, que são popularmente conhecidas como áreas completamente brancas.

Conforme dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a doença atinge cerca de 1% a 2% da população mundial. Já no Brasil, estima-se que 0,5% dos brasileiros sofram com o quadro, totalizando mais de 1 milhão de pessoas.

“Não sabemos até hoje todos os fatores que estão envolvidos no surgimento do vitiligo. Até o momento, sabemos apenas que é uma doença autoimune, ou seja, em que os linfócitos, que são células de defesas do organismo, reagem contra outras células do nosso corpo. No caso do vitiligo, as células-alvo são os melanócitos, que produzem melanina e dão cor à nossa pele”, explica Dr. Bruno de Castro, dermatologista da Rede de Hospitais São Camilo de SP.

As áreas mais comuns em que o vitiligo aparece são ao redor dos olhos, do nariz e da boca. As regiões genitais e áreas de extremidades, como mãos e pés, também são frequentemente acometidas. Apesar disso, a doença não fica concentrada apenas nestes locais, podendo atingir qualquer parte do corpo.

As lesões não se manifestam desde o nascimento, ou seja, não se nasce com vitiligo. O comum é que as manchas passem a aparecer em outras fases da vida. “É muito raro vitiligo congênito. Existem fatores genéticos, então, quando há alguém na família com o quadro, há risco de o paciente desenvolver quando adulto, por exemplo”, afirma Dr. Bruno.



Diagnóstico 

Para o reconhecimento da doença, é necessária uma avaliação médica. “O diagnóstico é clínico. Isso significa que não é necessário nenhum exame para realizá-lo. O dermatologista analisa o paciente e, de acordo com as características, é possível identificar o vitiligo. Em alguns casos, se utiliza a lâmpada de Wood, com luz azul, que deixa as lesões mais evidentes e raramente é preciso biopsia”, ressalta o médico.

Por ser uma doença autoimune, o dermatologista destaca que outras doenças do grupo também podem estar associadas à saúde do paciente. Por isso, além do cuidado com o quadro, é necessário investigar enfermidades como hipotireoidismo, tireoidite de hashimoto, doenças da adrenal e diabetes mellitus tipo 1, entre outras.



Tratamento 

Para amenizar o vitiligo, é preciso tratamento. Mas a forma de cuidar do quadro vai depender do grau da doença.

“Se for uma doença localizada, que é a maior parte dos casos, trata-se com cremes de corticoides e com imunomoduladores. Quando a doença é generalizada, pode-se fazer fototerapia, conhecida também como banho de luz. Se for uma doença que está evoluindo muito rápido, utiliza-se corticoides orais. Atualmente, existe um medicamento novo nos Estados Unidos. Esse creme reduz a inflamação e volta a pigmentar a pele”, reitera Dr. Bruno.

A recente aprovação do creme Opzelura (ruxolitinib) é a grande novidade no tratamento da doença. Liberado pela agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), a sua utilização torna possível tratar o vitiligo em pacientes adultos e pediátricos de 12 anos ou mais.



Cuidados

Um dos cuidados necessários é o uso diário de protetor solar. Como nas lesões não há melanina, isso impacta em menos proteção contra radiação ultravioleta.

“Os pacientes com vitiligo devem evitar traumatizar a pele, porque existe o Fenômeno de Koebner, ou seja, quando você tem um traumatismo na pele pode surgir lesões de vitiligo no local. Imagine um paciente com o quadro, que tem em seu braço uma queimadura ou um corte, naquele local pode sim surgir uma lesão de vitiligo. Então o ideal é evitar traumatismo”, finaliza o profissional.


Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Pré-Natal adequado pode garantir prevenção e combate a Hepatite B durante a gestação

Estudo da UNICEF aponta que 30% das mulheres não realizam acompanhamento regular; vacinação correta pode ajudar a prevenir casos da doença
 

As Hepatites A, B e C - tipos de infecções no fígado que são adquiridas por vírus - afetam 325 milhões de pessoas e causam 1,4 milhão de mortes por ano no mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Como forma de conscientizar a população sobre a condição, o dia 28 de julho foi instituído como o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. 

Essas doenças também acometem gestantes e podem trazer riscos. Segundo a Dra. Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista e especialista em vacinas do Salomão Zoppi, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, a gravidez é sempre um período peculiar na vida da mulher, em que ela está predisposta a algumas infecções que podem ser mais graves e que, consequentemente, causam acometimento do feto e do recém-nascido. Neste caso, a prevenção por meio das vacinas é fundamental. 

Imunizantes para as hepatites do tipo A e B já estão disponíveis e o recomendado é que a mulher já tenha se vacinado antes do início da gestação. Em relação à vacinação para o tipo B, caso o corpo da mulher não tenha respondido à imunização ou ela não tenha concluído as doses indicadas antes da gestação, é possível dar continuidade ao processo durante a gravidez, com o devido acompanhamento médico. Para a imunização dos bebês, a recomendação é aplicar a primeira dose nas 12 horas iniciais de vida. 

Dessa forma, a realização de um pré-natal adequado é essencial no combate a essa e outras doenças. Conforme estudo realizado em 2020 pela UNICEF, 30% das mulheres não realizam um acompanhamento regular no Brasil. A falta de informação e acompanhamento médico durante o período gestacional pode atrapalhar o processo. 

“Para aquela mulher portadora da hepatite B, que não tratou esse problema durante a gestação, é importante assegurar que esse bebê não se infecte. Para isso, além da administração da vacina nas primeiras horas, os filhos de mulheres expostas ao vírus também devem receber a administração concomitante, mas em outro grupo muscular, da imunoglobulina específica para a condição. Se essa imunoglobulina não estiver disponível no momento do parto, a administração pode ser feita em até 7 dias”, detalha Dra. Maria Isabel de Moraes Pinto. 

O diagnóstico da hepatite B se dá por meio de testes de sangue chamados HbsAg e Anti-HBc, e são exames obrigatórios no acompanhamento do pré-natal. Caso positivo, a paciente deve ser encaminhada a um especialista para início do tratamento, que varia de acordo com o grau de gravidade da patologia, e por isso a necessidade do acompanhamento médico em todas as etapas da gestação. 

Para as crianças não expostas ao vírus, é indicado realizar a imunização de rotina: na rede privada, ela é feita com uma dose ao nascer e outras duas doses aos 2 e 6 meses de idade. No SUS, são realizadas 4 doses, com o acréscimo de uma dose aos 4 meses de idade. Nos laboratórios da Dasa é possível encontrar as vacinas tanto nas unidades físicas como pelo atendimento domiciliar. 

A Dasa observou neste ano um aumento significativo na procura por vacinas, em relação ao ano passado. Utilizando a hepatite como exemplo, somente neste ano, 74% da procura de vacinação para hepatite A e B foi em pessoas abaixo de 2 anos, versus 64% em 2021. Os dados indicam um aumento na procura de vacinação infantil desde a metade de 2021, sendo essa idade, a responsável pela maior parte da vacinação contra hepatite A e B na Dasa. 

  

Salomão Zoppi Diagnósticos

 https://www.salomaozoppi.com.br/ 

 

Dasa

https://www.dasa.com.br


Doenças oculares de inverno

Oftalmologista esclarece as principais dúvidas e cuidados com os olhos


As doenças oculares geralmente aumentam durante o inverno por conta da baixa umidade e clima seco, por isso é muito importante saber identificar os sintomas, prevenir e cuidar corretamente.

 

O Dr. Marcelo Brito, médico oftalmologista, aponta as principais doenças dos olhos que ocorrem na estação e os principais cuidados. Confira:


 

RESSECAMENTO


O ar externo frio e o ar interno aquecido geralmente têm menos umidade do que outros ambientes. No inverno, você pode sentir a pele seca, lábios rachados e olhos secos devido a essa baixa umidade. Os ventos frios do inverno também podem secar os olhos.

 

Para minimizar o ressecamento durante o inverno, mantenha-se hidratado e aumente a ingestão de ômega-3. Você também pode usar um umidificador em sua casa para melhorar a qualidade do ar interno.


 

LACRIMEJAMENTO


Enquanto algumas pessoas sentem falta de lágrimas no inverno, outras têm o problema oposto. O excesso de lágrimas e olhos lacrimejantes pode ocorrer devido ao ar frio, ventos cortantes ou alergias sazonais. Preste atenção quando seus olhos lacrimejarem para determinar a causa.

 

Se seus olhos começarem a lacrimejar quando você sair ou quando o vento soprar em sua direção, use óculos de sol ou de proteção. Se houver lacrimejamento excessivo dentro de casa, isso pode representar alergia, e pode ser necessário um medicamento para alergia e colírios apropriados para reduzir o efeito das alergias sazonais. Se você não conseguir determinar a causa de seus olhos lacrimejantes, especialmente se alterar sua visão, consulte um oftalmologista.


 

SENSIBILIDADE À LUZ


Os céus de inverno podem parecer escuros e sombrios, mas o gelo cria muitas superfícies reflexivas que podem aumentar drasticamente a quantidade de luz. Se você tem olhos sensíveis, pode sentir ainda mais necessidade de piscar, desconforto e outros sintomas na luz brilhante do inverno.

 

Alguns indivíduos desenvolvem uma nova sensibilidade à luz durante o inverno devido a uma condição conhecida como “cegueira da neve”. Sempre proteja seus olhos ao sair ao ar livre por longos períodos de tempo, inclusive ao caminhar ou realizar outras atividades rotineiras.


 

VERMELHIDÃO


As condições severas do inverno podem causar vermelhidão, sensibilidade e inflamação na área dos olhos. Pode haver inchaço das pálpebras. Você também pode notar espasmos nas pálpebras ou tiques involuntários se seus olhos ficarem particularmente irritados.

 

Essa vermelhidão pode resultar de olho seco, alergias sazonais ou cegueira da neve. Para reduzir o desconforto dos olhos inflamados, aplique uma compressa fria como um pano úmido e tome um analgésico de venda livre. Se os sintomas persistirem, consulte um oftalmologista para determinar a causa da irritação.


 

QUEIMADURA


Quando você imagina uma queimadura solar, provavelmente imagina vermelhidão e bolhas na pele, mas longos períodos de exposição à luz também podem danificar seus olhos. As queimaduras de sol e a cegueira da neve (ceratite por luz) geralmente ocorrem simultaneamente. Se você notar um aumento na sua sensibilidade à luz, seus olhos podem ter sofrido danos UV, especialmente se você também sentir coceira ou dor.

 

Você é mais vulnerável a danos UV ao participar de atividades ao ar livre em altitudes elevadas. Se você sentir os sintomas de queimaduras solares nos olhos, consulte seu oftalmologista. O tratamento pode diminuir o desconforto agudo e diminuir o risco de complicações a longo prazo, incluindo perda de visão e degeneração macular.


 

MUDANÇAS DE VISÃO


Embora muitos problemas de saúde ocular no inverno resultam do aumento da luz ou da diminuição da umidade, você também pode experimentar condições oculares causadas pela temperatura fria. Temperaturas extremamente baixas fazem com que os vasos sanguíneos dentro e ao redor dos olhos se contraiam, e essa constrição pode causar alterações imediatas na visão, como embasamento e visão dupla. Essas mudanças são mais prováveis de ocorrer quando você fica ao ar livre por longos períodos de tempo em temperaturas bem abaixo de zero.

 

Se você notar alterações na visão enquanto estiver no frio, vá para uma área quente o mais rápido possível. Se sua visão normal não retornar após 30 minutos ou mais, procure atendimento médico.

 

Se você tiver algum dos problemas sazonais listados acima, consulte um oftalmologista. Enquanto alguns problemas de saúde ocular desaparecem à medida que as temperaturas aumentam, outros podem se tornar mais desconfortáveis e potencialmente perigosos sem atenção médica.

 

“Especialistas dizem que aproximadamente 80% de todo o aprendizado vem das vias visuais. No entanto, uma em cada quatro crianças com erro refrativo corrigível não o corrigiu adequadamente”, alerta o Dr. Marcelo Brito.

 

Por isso, é recomendado que as crianças façam seu primeiro exame oftalmológico aos 6 meses de idade. Outro exame deve ser feito aos três anos e novamente antes do início da primeira série. Se uma criança não estiver em risco, ela pode continuar tendo seus olhos examinados todos os anos até os 18 anos.

 

Crianças com fatores de risco para problemas de visão podem precisar de seu primeiro exame oftalmológico antes dos 6 meses de idade e podem precisar de exames oftalmológicos com mais frequência ao longo da infância.

 

“Para manter uma vida inteira de visão saudável, adultos de 18 a 60 anos devem fazer um exame oftalmológico abrangente pelo menos uma vez a cada dois anos. Adultos mais velhos (com 65 anos ou mais) devem fazer exames oftalmológicos anuais. Adultos "em risco" devem fazer um exame pelo menos uma vez por ano, ou conforme recomendado pelo seu médico”, complementa.

 

Para finalizar, o oftalmologista ensina como limpar os olhos corretamente:

- Mergulhe uma flanela limpa ou algodão em água morna e coloque-a na pálpebra fechada por 5 a 10 minutos.


- Massageie suavemente as pálpebras por cerca de 30 segundos.


- Limpe as pálpebras com algodão ou cotonete. Pode ajudar a usar uma pequena quantidade de xampu de bebê na água. Limpe suavemente ao longo da borda de suas pálpebras para remover quaisquer crostas.


 

Fonte:

Marcelo Brito - Médico Oftalmologista - CRM: 18871/RQE:415

Instagram: @dr.marcelobrito


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