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terça-feira, 31 de maio de 2022

Luta contra o câncer: especialistas explicam como mudanças no estilo de vida previnem ameaças da doença

O sedentarismo é um dos fatores de risco; alimentação saudável e atividade física regular trazem equilíbrio para o corpo. Na plataforma da Queima Diária é possível inserir atividade física na rotina com treinos rápidos.

 

O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e a incidência de casos e a mortalidade pela doença vem aumentando. No Brasil, projeção do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostra que 625 mil casos novos da doença venham a ocorrer no período de 2020 a 2022. Entre as causas associadas à doença estão fatores genéticos, envelhecimento da população e mudança no estilo de vida das pessoas, mais sedentárias e com hábitos alimentares inadequados, entre outros fatores de risco. Especialistas da plataforma de treinos online Queima Diária explicam que pequenas mudanças no dia a dia trazem benefícios para o corpo no longo prazo, com ganho significativo para a saúde de maneira geral, evitando uma série de doenças, inclusive o câncer.

 

Exercitar é preciso 

O sedentarismo é um dos fatores de risco que aumentam as chances previsíveis de câncer. Segundo pesquisa nacional da Queima Diária, 45% das mulheres e 24% dos homens se consideram sedentário, realizando o mínimo ou nenhuma atividade física na semana. Flávio Areal, gerente de Produtos Digitais da Queima Diária e mestre em Atividade Física e Desempenho Humano, Saúde e Educação Física pela UERJ, ressalta as vantagens de estabelecer uma rotina regular de prática de atividade física. “Movimentar o corpo de forma cadenciada e regular, exercendo um certo grau de esforço durante as práticas, estimula o aumento da imunidade e reduz a produção de mediadores inflamatórios, que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento de câncer e outras doenças crônicas”, pontua. “Para além das recomendações ligadas à saúde, atividade física traz mais longevidade, qualidade de vida e bem-estar”, completa. Na plataforma da Queima Diária, é possível realizar treinos a partir de 5 minutos diariamente, possibilitando que as pessoas consigam, gradativamente, inserir atividade física na rotina.

 

Alimentação equilibrada 

A ingestão excessiva de alimentos industrializados e gordurosos altera os índices hormonais que estimulam a proliferação de células e alteram seu ciclo natural de vida, aumentando as chances de surgimento de células cancerígenas. “A indicação é dar prioridade para os alimentos in natura, sementes e cereais, além de reduzir a quantidade de açúcar, de sal e o consumo excessivo de álcool. Especialmente para quem faz tratamento oncológico, o consumo de carne vermelha é saudável, mas tem limite, não devendo ultrapassar 500g por semana. A ingestão de líquidos, incluindo água, chás e kombuchas, suco verde ou suco de frutas vermelhas também são interessantes para regularizar boa parte das funções do corpo, além de beneficiar a digestão, a absorção e transporte de nutrientes”, recomenda Juliana Algarves, líder nutricional da Queima Diária. “Ter uma dieta equilibrada e rica em antioxidantes - vegetais e frutas roxas/vermelhas, cúrcuma, vegetais verde escuros, castanhas, azeite extravirgem e frutas cítricas -- preservam o equilíbrio do corpo e ajudam a eliminar toxinas, especialmente em pacientes que necessitam de quimioterapia”, ressalta Algarves.

 

História de superação 

Equilíbrio e resiliência são palavras que definem a luta da empresária Adriana Chambom, 42, contra o câncer de mama. Com histórico da doença na família -- a mãe e a avó também tiveram câncer de mama - em 2012, ela descobriu a doença aos 32 anos, durante exames de rotina. Ao longo do tratamento, foi revelado que ela era portadora do gene BRCA1, que aumenta drasticamente o risco de desenvolver câncer de mama e de ovário. Inclusive essa mesma mutação genética foi descoberta, em 2015, pela atriz norte-americana Angelina Jolie. Após um período longo de tratamento e algumas intercorrências ao longo do caminho, como o diagnóstico de pneumonia por duas vezes, em 2015 Adriana ficou curada da doença. Em 2017, substituiu as duas mamas por próteses e fez a retirada dos ovários, uma vez que as chances de desenvolver um câncer nessa região era de 50%, por conta da mutação genética. Em 2019, durante autoexame, descobriu um novo nódulo na axila esquerda e fez novos exames, que confirmaram o aparecimento de um novo câncer. “Apesar de estar em metástase local, o processo foi menos agressivo, apesar na necessidade de fazer um novo ciclo de quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Dessa vez, encarei melhor a doença e não tive as intercorrências do primeiro tratamento”, conta Adriana. Durante o período mais agudo das restrições devido à pandemia de Covid-19, em 2020, Adriana se viu com 99kg e decidiu mudar seus hábitos em prol de uma saúde mais equilibrada. A partir desse momento, buscou ajuda especializada para iniciar uma rotina de atividade física e a estabelecer uma dieta saudável. Com 30kg a menos, Adriana tem feitos atividades que ajudam a fortalecer o sistema cardiorrespiratório na plataforma da Queima Diária. “Acredito que minha luta motiva a busca por uma vida com mais equilíbrio. Minha família sempre esteve muito presente durante meus tratamentos e minha forma de retribuir é buscar uma vida com mais qualidade”, explica Adriana.

 

Queima Diária - plataforma de exercícios online. 


Novo tipo de hepatite pode ter relação com COVID-19. Saiba o que fazer!

Médicos têm estudado variante inédita de hepatite que atinge principalmente crianças e adolescentes. Suspeitas atuais indicam que os casos podem ter relação com contaminações anteriores de COVID-19

 

Pais e mães do mundo todo estão em alerta. As notícias recentes anunciando um novo tipo de hepatite que ataca crianças e adolescentes, e que pode ter relação com a COVID-19, estão exigindo que médicos e autoridades da área da saúde do mundo todo estudem o assunto com urgência. Dados recentes do Ministério da Saúde indicam que mais de 60 casos suspeitos estão sendo monitorados no Brasil. No mundo todo, segundo a OMS, as suspeitas chegam a quase 500. Embora a doença ainda levante uma série de dúvidas em especialistas, já é possível fazer algumas afirmações bem fundamentadas. De um jeito ou de outro, uma coisa é certa: o problema é sério e é preciso ficar atento aos sintomas. 

O infectologista pediátrico credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmerica, Dr. Raphael Barbosa (CRM-PR 40.205, RQE 24.445) explica qual é a principal diferença desta nova enfermidade: “Em termos de sintomas ela não se diferencia tanto dos tipos já conhecidos de hepatite, apresentando quadros de dor abdominal, náuseas, diarreia e vômito, podendo evoluir para icterícia, conhecido como o processo de amarelamento repentino da parte branca dos olhos e da pele. O que realmente tem chamado a atenção até aqui é que a incidência da doença tem sido muito maior numa faixa etária que normalmente não apresenta quadros de hepatite grave: crianças e adolescentes”, explica o médico. 

Outro ponto que a diferencia dos tipos comuns, segundo ele, é a forma como a enfermidade afeta crianças até 10 anos de idade: nas raras ocasiões em que infantes nesta faixa apresentam quadros de hepatite infecciosa pelos vírus A, B, C, D e E, a doença costuma se estabilizar e se tornar crônica. Nos casos mais recentes desta hepatite, o seu efeito tem sido fulminante, podendo levar a óbito ou a necessidade de transplante de fígado em um tempo curto. 

As características distintas deste novo tipo de hepatite têm gerado teorias das possíveis causas e origens da doença. Segundo o Dr. Raphael, a principal suspeita de médicos até o momento envolve contágios anteriores com a COVID-19: “Pesquisadores perceberam, principalmente nos casos registrados no Reino Unido, que a doença pode ter relação com crianças que adquiriram a COVID-19 recentemente. Outra descoberta é que, nestes casos, elas costumam apresentar o aparecimento de um tipo específico de adenovírus, o 41F, que é bastante comum em crianças nesta idade e que normalmente está associada a doenças infantis simples. A suspeita dos médicos é que existe uma relação entre uma infecção prévia por COVID-19 seguida de uma contaminação por adenovírus como possível causadora desta hepatite”, explica Barbosa. 

Outro fato que corrobora a hipótese defendida por especialistas é que a doença tem se espalhado entre crianças e adolescentes, sobretudo nas faixas etárias menos beneficiadas pelas campanhas de vacinação contra a COVID-19. Apesar dos sintomas parecidos com os quadros de hepatite tradicionais, o volume de casos e a forma rápida como a doença evolui para quadros graves a diferencia das demais formas da hepatite. 

Apesar da situação assustar e deixar especialistas do mundo todo em alerta, o Dr. Raphael conta que esta não é a primeira vez em que surtos de hepatite aparecem logo após o fim de uma grande pandemia. Existem registros históricos de situações parecidas: “Ao final da epidemia de Gripe Espanhola, no início do século passado, foi identificado um surto de hepatite nos Estados Unidos que posteriormente atingiu outros países. Não é o primeiro caso histórico em que infecções virais seguidas de outras infecções desencadeiam surtos de hepatite. Isto é o que chamamos de ‘superinfeção’: quando uma infecção, predisposta por outra infecção anterior (atual ou recente) pode levar à uma doença ainda mais grave. Tudo isso está sendo estudado, é algo preliminar, mas estas coincidências existem”, conta Barbosa. 

Neste cenário alarmante em que pesquisadores ainda estão entendendo como lidar adequadamente com o problema, a recomendação é simples e objetiva: recorrer à vacinação contra COVID-19. “É altamente recomendado que as pessoas procurem tomar todas as doses de vacina disponíveis para sua faixa de idade, principalmente crianças e adolescentes. Ao mesmo tempo, as pessoas não precisam ficar tão preocupadas já que a tendência é que estes sejam casos raros: é importante frisar que nem todo mundo que se infectou com COVID-19 vai desenvolver esta hepatite, existem outros fatores de risco que estão sendo descobertos. O fundamental, mesmo, é ficar atento aos sintomas tradicionais da doença como vômito, náuseas, diarreia e, principalmente, o amarelamento dos olhos e da pele. Nestes casos, é fundamental procurar ajuda médica o mais rápido possível”, conclui Raphael Barbosa.

 

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


Atividade física é fundamental para adultos, idosos e até bebês

Prática previne doenças na fase adulta e ajuda no desenvolvimento infantil



Inúmeros estudos já comprovaram que exercícios regulares são capazes de melhorar a nossa qualidade de vida e prevenir as principais consequências do sedentarismo, como indisposição, insônia, ganho de peso, dores articulares e estresse, além de doenças como infarto, hipertensão, diabetes e depressão.

A inatividade física, em contrapartida, já é considerada uma pandemia, responsável por mais de 5 milhões de mortes por ano ao redor do mundo. Somada à pandemia da Covid-19 iniciada em 2020, ela foi responsável por caracterizar um estado de sindemia global, o que provocou o aumento de comorbidades como obesidade, doenças respiratórias, reumatológicas e vários tipos de câncer.

É fato que os exercícios físicos podem até mesmo aumentar a nossa expectativa de vida. O que nem todos sabem, porém, é que eles devem ser colocados em prática em todas as idades, desde a infância até a velhice. Quanto antes forem incentivados, mais chances têm de se tornar um hábito. É muito comum, por exemplo, uma criança que participa de esportes ou brincadeiras mais físicas se tornar um adulto ativo.

Mesmo os bebês, que ainda não se deslocam, podem praticar exercícios. A eles, é recomendado que permaneçam por pelo menos 30 minutos ao dia na posição prona (rosto e peito para baixo) enquanto estiverem acordados. Aqueles com menos de 1 ano, por exemplo, devem se manter fisicamente ativos várias vezes ao dia. E isso pode ser feito de diversas maneiras, principalmente por meio de brincadeiras e jogos interativos, o que ajuda no desenvolvimento da capacidade motora e da cognitiva.

Para os pequenos de 3 e 4 anos de idade, o ideal é que tenham ao menos 3 horas de atividades físicas, desde as moderadas até as vigorosas, distribuídas ao longo do dia. E os pais não precisam se preocupar, pois quanto mais o corpo da criança estiver em movimento, melhor é. Uma dica é investir em brincadeiras prazerosas e lúdicas, como os tradicionais pega-pega, jogar bola, soltar pipa, andar de bicicleta, pular corda, dançar e nadar.

Já as crianças mais velhas e os adolescentes devem realizar atividades aeróbicas, que, em pelo menos três vezes por semana, precisam estar associadas a exercícios de força. Outro ponto importante dessa prática, especialmente nessa faixa etária, é que ela ajuda no processo de socialização, fortalecendo os vínculos afetivos e estimulando o sentimento de pertencimento.

Aos adultos, o recomendado é que façam semanalmente de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica moderada ou, pelo menos, de 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica vigorosa. Para obter benefícios secundários, eles podem intensificar a frequência duas vezes na semana, com movimentos que ajudem no fortalecimento do corpo.

Os idosos, por sua vez, precisam colocar em prática exercícios funcionais três vezes na semana, a fim de manter a coordenação e o equilíbrio, tão essenciais para a qualidade de vida nessa faixa etária.



Dr. Alexandre Giffoni - médico nutrólogo do Hospital Igesp


Glaucoma pode atingir homens jovens por liberação de pigmentos da íris

 

Condição tem componente genético importante e está ligada à miopia leve a moderada


O glaucoma não é uma doença da terceira idade. Na verdade, a condição pode afetar bebês, crianças, jovens, adultos e idosos. O que muda de uma faixa etária para a outra é a causa da patologia.

Pouco conhecido, o glaucoma secundário pigmentar é relativamente comum entre homens jovens, com grau leve ou moderado de miopia. A causa é a liberação de pigmentos da íris que se acumulam e atrapalham a drenagem do humor aquoso. A partir disso, a pressão intraocular aumenta danificando o nervo óptico.

Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, a íris é a parte colorida dos olhos. Esse colorido depende de pigmentos, que são substâncias que conferem cor aos tecidos e células do corpo humano.

“Algumas pessoas desenvolvem uma condição chamada de síndrome de dispersão pigmentar, que como o próprio nome diz, libera pigmentos da íris que se acumulam em partes do olho que são fundamentais para drenagem do humor aquoso, o líquido que preenche o globo ocular”.

O resultado desse acúmulo é o aumento da pressão intraocular, principal fator de risco para o glaucoma. O desequilíbrio da PIO causa lesões irreversíveis no nervo óptico, que levam à perda visual.



Miopia leve é fator de risco

A síndrome de dispersão pigmentar é relativamente comum entre homens jovens e míopes. A prevalência é de 2,5% da população em geral. Uma das hipóteses é que a síndrome está ligada a um formato mais côncavo da íris. Isso, por sua vez, causa fricção do local em que se encontram os pigmentos, causando a liberação dos pigmentos.

“O principal fator de risco para desenvolver o glaucoma pigmentar é ter o diagnóstico da síndrome de dispersão pigmentar. Estima-se que o risco de desenvolver o glaucoma pigmentar nessa população é de 10% após 5 anos do diagnóstico e esse risco aumenta com o passar dos anos, podem chegar a 50%”, comenta Dra. Maria Beatriz.



Sem sinais

Infelizmente, o glaucoma é uma doença silenciosa. Isso quer dizer que não há sintomas nas fases iniciais. “Infelizmente, quando a pessoa percebe algum tipo de perda na acuidade visual, o glaucoma já está instalado. Daí a importância de consultas regulares com o oftalmologista.

“No caso do glaucoma pigmentar, é importante descobrir se há histórico familiar da doença. Outra recomendação é que o grupo de risco – homens jovens com miopia – se submetam com mais frequência aos exames oftalmológicos de rotina. A partir disso, o oftalmologista pode avaliar se há indícios de uma possível dispersão pigmentar, por exemplo”, ressalta a médica.



Tratamentos podem impedir perda visual

Felizmente, o glaucoma é uma doença que pode ser controlada. A perda completa da visão ocorre em 5% dos casos em geral, mas pode variar de acordo com a fase da doença no momento do diagnóstico.

“O glaucoma pigmentar é tratado, preferencialmente, com cirurgias a laser, como a iridotomia e a trabeculoplastia. Em todos os tratamentos, o objetivo é controlar a pressão intraocular para impedir os danos no nervo óptico”, finaliza a médica.


Tecnologia pioneira garante um jeito natural e fácil de ouvir para quem tem perda de audição

Aparelho auditivo Oticon More é o primeiro do mundo que fornece suporte ao funcionamento natural do cérebro, garantindo audição com qualidade que nenhuma outra prótese auditiva até hoje foi capaz de oferecer
 

Uma das maiores dificuldades de quem usa aparelhos auditivos é diferenciar os sons em ambientes ruidosos e conseguir interagir com diferentes pessoas falando ao mesmo tempo, seja em um jantar, festa ou reunião de negócios. Isso acontece porque as próteses auditivas encontradas até hoje no mercado direcionam para a fala do interlocutor que está à frente. Com uma cena sonora muito limitada, fica difícil acompanhar as conversas. E é quase impossível ouvir os sons de fundo -- que são vitais para uma audição natural. Além disso, o "som artificial, metálico" das próteses convencionais incomoda. 

Mas essa forma difícil de ouvir para quem tem perda auditiva está ficando para trás. Acaba de ser lançado no país o aparelho auditivo Oticon More, com tecnologia revolucionária que permite uma completa experiência sonora, em qualquer situação, garantindo ao usuário rapidez e precisão para diferenciar, com clareza e naturalidade, a fala de diversos interlocutores e os sons do ambiente. 

Tamanha inovação só é possível graças à tecnologia BrainHearing do Oticon More, projetada para dar suporte ao cérebro. Vale destacar que no processo de compreensão dos sons, o indivíduo escuta com o cérebro, não com as orelhas. As orelhas capturam os sons para que o cérebro possa identi­ficá-los, localizá-los e decidir quais os que quer ouvir. 

"O novo aparelho auditivo permite que o usuário vivencie a cena sonora completa. Nosso microchip mais inteligente -- Polaris™ -- permite que o Oticon More use uma tecnologia inovadora e inédita para aparelhos auditivos: a Deep Neural Network (DNN). É uma tecnologia que treinamos com 12 milhões de cenas sonoras da vida real. Esta inteligência integrada garante que cada som individual seja entregue com detalhes e clareza. Essa é a maneira como o cérebro aprende, por meio das experiências, e assim consegue reconhecer todos os tipos de sons nos mínimos detalhes. O resultado é uma audição bem mais natural de todos os sons", explica a fonoaudióloga Rafaela Cardoso, da Telex Soluções Auditivas, que está lançando o Oticon More no mercado brasileiro. 

Com a nova solução auditiva, a pessoa com perda auditiva ouve melhor e com menos esforço. Por meio de testes, foi comprovado que o Oticon More torna os sons até 60% mais claros dentro do cérebro. Representa, certamente, uma nova era na Audiologia.
 

Conexão com celulares e TV

Além disso, Oticon More também oferece uma transmissão sonora de alta qualidade de diversos dispositivos. Transmissão direta do iPhone® e Android™ e a tecnologia hands-free communication, permitindo comunicação de mãos livres durante as chamadas telefônicas. Ele também é compatível com o ConnectClip, que atua como um microfone remoto e possibilita a transmissão do som entre aparelhos auditivos e outros dispositivos de áudio. Além disso, há mais uma facilidade: com o adaptador de TV da Oticon, é possível transmitir o som diretamente da TV para o aparelho auditivo.

E as inovações não param por aí. O Oticon More não utiliza baterias descartáveis. Ele é alimentado por uma bateria recarregável com tecnologia íon-lítio e acompanha um carregador que leva apenas três horas para garantir um dia inteiro de vida útil da bateria.

Oticon More já está disponível nas lojas da Telex Soluções Auditivas de todo o país. Mais informações pelo telefone: 0800 0249 349 e pelo site da Telex.


Tabagismo contribui para o câncer bucal

Alerta é do Seconci-SP, por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco

 

O tabagismo desempenha papel significativo em muitos casos de câncer bucal diagnosticados a cada ano, alerta a dra. Tatiana Lucianelli Komatsu, dentista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Mundial Sem Tabaco (31 de maio).

O câncer de boca está entre os dez tipos de cânceres mais frequentes na população brasileira. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), nove em cada dez casos estão envolvidos com o tabagismo. “Sempre que a pessoa inala, as substâncias químicas prejudiciais dos produtos com tabaco passam primeiro pela boca e pela garganta antes de atingir os pulmões. Com o tempo e a exposição continuada, essas substâncias podem causar mudanças na cavidade bucal, que podem levar ao câncer bucal”, explica a dra. Tatiana.

“O perigo do cigarro e de outros produtos de tabaco ganha um incentivo a mais quando associados ao álcool. O ato de fumar enquanto se ingere bebidas alcoólicas, muito comum nos momentos de descontração e lazer, como em bares e festas, pode aumentar em 19 vezes a chance de desenvolver câncer nessa região”, acrescenta.

A dentista alerta que o risco não se limita apenas ao cigarro. “Charuto, cachimbo, fumo de rolo, rapé, narguilé e outros derivados de tabaco também compartilham dos mesmos riscos”.

“A boa notícia é que essa é uma doença passível de prevenção. Ao evitar o tabagismo e outros comportamentos de alto risco e consultar rotineiramente o dentista, a pessoa poderá se prevenir do câncer no futuro”, destaca.

 

Riscos

Fumantes têm duas vezes mais risco de desenvolver a doença periodontal do que os não fumantes, diz a dra. Tatiana. A doença periodontal é uma infecção da gengiva e dos ossos ao redor dos dentes, que resulta de formações de bactérias bucais prejudiciais e pode levar à perda do dente.

“O tabagismo interfere no sistema imunológico, dificultando o combate do organismo às bactérias que causam as doenças periodontais. O tratamento periodontal pode até não ter o mesmo sucesso esperado para um fumante do que para um não-fumante, pois o tabagismo dificulta a cicatrização da gengiva”.

O tabagismo também pode afetar os sentidos do paladar e do olfato e atrasar a recuperação após a extração de um dente ou qualquer outro procedimento dentário. Além disso, o alcatrão do cigarro mancha os dentes e causa mau hálito, prossegue a dra. Tatiana.

“A nicotina do cigarro é uma substância causadora de dependência extrema, por isso não é fácil deixar o hábito de fumar. Entretanto, parar de fumar será um passo importante para melhorar a saúde geral. Uma vez que deixar de fumar é um grande desafio, a maioria das pessoas precisa de suporte. Não se deve hesitar em conversar com o dentista sobre o desejo de parar de fumar”, conclui.


DIU: mitos e verdades sobre o método contraceptivo

Ginecologista da Criogênesis responde as dúvidas mais frequentes sobre o tema e ressalta a eficácia do dispositivo
 

O dispositivo intrauterino, popularmente conhecido como DIU, ao contrário do que muitos pensam, é apenas mais um método contraceptivo seguro, eficiente e reversível. Ele pode ser encontrado na rede pública de saúde e, mesmo no sistema privado, possui um ótimo custo-benefício. Contudo, dados do Ministério da Saúde, revelam que apenas 1,9% das mulheres em período fértil usam o DIU no Brasil. A justificativa para a baixa adesão está associada à falta de informações e o enorme número de dúvidas que existem sobre o método.

Pensando nisso, Renato de Oliveira, Ginecologista e Obstetra da Criogênesis, traz abaixo os principais mitos e verdades sobre o assunto e esclarece dúvidas frequentes que permeiam o uso do dispositivo intrauterino. Confira:
 

O aparelho pode prejudicar a fertilidade

Mito. "Desde que a mulher continue com o acompanhamento ginecológico regular e apropriado, a gravidez poderá ocorrer normalmente. O dispositivo só impossibilita a gravidez enquanto está sendo utilizado e, ao removê-lo, a paciente poderá engravidar naturalmente já no ciclo menstrual seguinte”, informa.
 

DIU engorda

Mito. O especialista explica que o DIU não provoca o ganho de peso e nem causa qualquer alteração do apetite, pois não utiliza hormônios para funcionar. “Apenas o DIU com hormônios, têm certo risco de causar esse tipo de alteração corporal. Porém, cada caso deve ser avaliado individualmente. Hoje em dia existem diversos exames capazes de fazer um mapeamento eficiente, nesse sentido”, afirma.
 

Não é indicado para todos os casos

Verdade. “Como todas as formas contraceptivas, o dispositivo também tem algumas restrições. Mulheres que possuem alguma malformação no útero, útero muito pequeno ou infecções uterinas recentes não devem fazer uso do aparelho. Ele também não é indicado para mulheres que ainda não começaram a vida sexual”, esclarece.
 

É 100% seguro

Mito. Renato comenta que, assim como os outros métodos anticoncepcionais, o DIU não descarta 100% a probabilidade de gravidez. Apesar do índice altíssimo de eficácia, que varia entre 99,5% para os de cobre e 99,8% para os hormonais, é indispensável ter consciência de que é possível engravidar mesmo fazendo uso do aparelho, já que a taxa de falha do dispositivo varia de 0,2 a 0,8%.
 

É normal sentir incômodos ou dor após a colocação

Verdade. “No primeiro mês, o DIU pode causar alguns desconfortos por ainda não estar totalmente acomodado dentro do corpo. Contudo, em caso de dores muito fortes ou se esses sinais não passarem após o período, é necessário voltar ao médico para examinar se a implantação do dispositivo foi realizada de forma correta”, finaliza.
 

Criogênesis


Pesquisa prevê um milhão de pessoas obesas até em 2030

A Clínica de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina oferece atendimentos gratuitos

 

Segundo estudo realizado pela Federação Mundial de Obesidade, até em 2030 o mundo terá um bilhão de pessoas obesas. O levantamento foi feito através do Atlas Mundial de Obesidade de 2022 e prevê que um em cada sete homens e uma em cada cinco mulheres estarão com sobrepeso daqui a oito anos.

Diante dessa realizada, o Ambulatório de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina está com vagas, totalmente gratuitas, para atendimentos presenciais, voltados para homens e mulheres, crianças e adolescentes, considerando a proposta de mudança de hábitos alimentares e atendendo situações relacionadas à obesidade, educação alimentar, portadores de doenças crônicas e praticantes de atividades físicas.

Segundo Irani Gomes dos Santos Souza, Coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, a proposta dos atendimentos é de acompanhamento nutricional e não apenas de ações pontuais. “As consultas visam auxiliar na melhora da qualidade vida da pessoa a quem o cuidado será prestado, visando desde controle de peso e evitar ou minimizar ação de algum fator que possa agravar a saúde”, disse.

As consultas devem ser agendadas diretamente no ambulatório de terça e quinta-feira, no período da manhã ou diretamente na recepção da Faculdade Santa Marcelina. O Ambulatório de Nutrição está fica no 4º andar da Unidade Itaquera, localizada na rua: Cachoeira Utupanema, 40 - Vila Carmosina, São Paulo. 

 

Agendamento: 

Ambulatório de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina 

Unidade Itaquera rua: Cachoeira Utupanema, 40 - Vila Carmosina, São Paulo 

Atendimento gratuito 

Faculdade Santa Marcelina


Metade dos adolescentes e jovens sentiram necessidade de pedir ajuda em relação à saúde mental recentemente, mostra enquete do UNICEF com a Viração

 Levantamento online com mais de 7,7 mil adolescentes e jovens revela, também, que muitos não pedem ajuda ou não conhecem serviços dedicados a esse apoio.

 

Cuidar da saúde mental de meninas e meninos é urgente. Uma enquete com mais 7,7 mil adolescentes e jovens de todo o Brasil mostra que, recentemente, metade sentiu necessidade de pedir ajuda sobre saúde mental. Realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela organização da sociedade civil Viração Educomunicação, o levantamento online mostra, também, que 50% dos respondentes não conhecia serviços ou profissionais dedicados a apoiar adolescentes na área da saúde mental.  

Nesse momento em que o País começa a retomar a rotina, com a melhora da pandemia de covid-19, a saúde mental de adolescentes e jovens continua sendo uma preocupação. Quando questionados sobre o sentimento que melhor descreveria como estavam se sentindo nos últimos dias, 35% dos adolescentes e jovens que responderam à enquete disseram “ansiosas(os)”. Além disso, 14% se disseram “felizes”, 11% “preocupados consigo”, 9% “indiferentes” e 8% “deprimidas(o)s”.  

Entre todos os respondentes, metade diz que sentiu necessidade de pedir ajuda em relação à saúde mental, mas 40% deles não recorreu a ninguém. Outros 20% buscaram amigas(os), 15% psicólogos ou psiquiatras, 11% recorreram à família e 8% a namoradas(os). Somente 2% procuraram professores e outros 2% profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde.

Entre os motivos destacados por aqueles que não buscaram ajuda estão a insegurança (29%), a desistência de buscar ajuda (26%), o medo de julgamento (17%), ou a falta de informação sobre quem procurar (10%).

Apenas metade dos respondentes conhecia serviços ou profissionais dedicados a apoiar adolescentes na área da saúde mental. Entre quem conhecia, o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) apareceu como o principal local (38%), seguido por Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) (20%) e escola (17%).  

“Os resultados mostram que é fundamental que famílias e profissionais que trabalham com adolescentes ampliem suas habilidades para fazer uma escuta qualificada e sem julgamentos, promover o acolhimento e encaminhar adolescentes para os serviços adequados disponíveis. Estas são as primeiras pessoas de confiança buscadas por adolescentes e jovens em temas de saúde mental, mas é essencial que eles conheçam os fluxos de atendimento psicossocial em seus municípios, saber a quem buscar e aonde ir. É importante que os municípios estejam preparados para receber estas demandas intersetorialmente”, explica Gabriela Mora, oficial do Programa de Cidadania dos Adolescentes do UNICEF no Brasil.  

“Muitas vezes se fala sobre juventude e os desafios enfrentados nessa fase sem que adolescentes e jovens sejam convidados a participar do debate. É preciso construir espaços que possibilitem a escuta ativa desses sujeitos. Somente dessa forma seremos capazes de superar os estigmas em relação à saúde mental e planejar ações realmente assertivas para a criação de redes de apoio. O U-Report Brasil é um exemplo de espaço de escuta e de incentivo à participação cidadã de adolescentes e jovens na discussão sobre seus próprios direitos, entre eles a saúde mental”, afirmam Jéssica Rezende e Juliane Cruz, analistas de projeto na Viração e responsáveis pela implementação do U-Report no Brasil.
 

Sobre a enquete  

A enquete, com maior participação de adolescentes entre 15 e 19 anos, foi realizada de 17 a 23 de maio por meio da plataforma U-Report. As enquetes do U-Report Brasil são realizadas virtualmente pelo WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger, por meio de um chatbot. O projeto é desenvolvido pelo UNICEF em parceria com a Viração Educomunicação. Não se trata de pesquisas com rigor metodológico, mas de consultas rápidas por meio de redes sociais entre pessoas, principalmente adolescentes e jovens, que se cadastram na plataforma. Esta enquete apresenta a opinião de mais de 7,7 mil adolescentes até 19 anos e não pode ser generalizada para a população brasileira como um todo. Confira todos os dados aqui.
 

Onde pedir ajuda?

Para apoiar adolescentes e jovens de 13 a 24 anos, o UNICEF conta com um canal de ajuda em saúde mental virtual, o Pode Falar. A plataforma já recebeu mais de 36,6 mil acessos desde que foi lançada em fevereiro de 2021 pelo UNICEF. A iniciativa nasceu da parceria do UNICEF com organizações da sociedade civil e empresas com expertise em tecnologia, e funciona de forma anônima e gratuita por meio de um chatbot batizado de Ariel por adolescentes, acessado pelo site do Pode Falar ou pelo WhatsApp (61) 9660-8843.


6 hábitos e posturas que prejudicam o seu pescoço e como corrigi-los

Nada pior que acordar com aquele torcicolo incômodo! Quem nunca? Saiba que a culpa pode ser de alguns hábitos e posturas que você nem imagina que podem prejudicar o seu pescoço e a região cervical.  


A coluna cervical é responsável pelos movimentos da cabeça e do pescoço. Trata-se da região mais flexível da coluna em relação aos movimentos. Além disso, é uma área repleta de terminações nervosas que se ramificam para os ombros, mãos e braços.
 
De acordo com a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, os problemas que afetam a região cervical podem causar dores e redução dos movimentos no pescoço. “Quem já teve um torcicolo sabe o quanto é difícil girar a cabeça para os lados para dirigir, por exemplo. Outro aspecto é a que a dor pode irradiar para os ombros, braços e mãos”.
 
Com a ajuda da especialista, elaboramos uma lista de hábitos e posturas inadequadas com as recomendações para reduzir o risco de lesões e problemas no pescoço e região cervical.
 
1- Abaixar a cabeça para usar o celular

Praticamente todos os brasileiros possuem um celular. A vida hoje está, literalmente, na palma da mão. Trabalho, lazer, compras, pagamento de contas. Por meio do celular é possível realizar quase todas as atividades do dia a dia. Mas, a maioria das pessoas adota uma postura inadequada ao usar o telefone.

A postura mais comum ao usar um celular é abaixar a cabeça, o que leva a região da cervical a se curvar para frente. Esse vício de postura pode evoluir para uma hipercifose, a famosa corcunda do pescoço.

Como corrigir
A postura correta para usar o celular é levá-lo à altura dos olhos. O ideal é sentar-se com os braços apoiados para não sobrecarregar os ombros.


2- Colocar as mãos na cintura
Sabe aquela mania de colocar as mãos na cintura? Seja na fila da padaria, no ponto de ônibus ou em uma roda de amigos, essa postura sobrecarrega o pescoço e os ombros.

Como corrigir
A melhor postura quando você está de pé e deixar os braços soltos ao lado do corpo.
 
3- Usar travesseiros altos ou baixos demais

Certamente, um travesseiro ruim pode ser o pior inimigo do seu pescoço. Travesseiros altos demais ou duros demais podem acabar com a saúde da cervical. Nesses casos, podem ocorrer dores e inflamação nos nervos que fazem parte da região do pescoço.
 
Como corrigir
O travesseiro é responsável por alinhar a curvatura da cervical. O item deve ser usado de forma com que a altura se encaixe entre a cabeça e o colchão. O travesseiro não pode ser nem muito alto, nem muito baixo, nem muito duro e nem muito mole.
 
A dica é experimentar o travesseiro na loja, se possível deitado em uma cama. Vale também pesquisar os modelos que são feitos com materiais maleáveis, que se adaptam ao formato do corpo.
 

4- Segurar o telefone com o rosto e o pescoço
Sem dúvida, essa é uma postura clássica no dia a dia. Quando as mãos estão ocupadas, resta segurar o celular com entre o pescoço e o ombro. Esse péssimo hábito pode causar um torcicolo, pois deixa a musculatura do pescoço totalmente contraída. Caso a ligação seja demorada, o risco de isso acontecer é bem grande.  

Como corrigir
Faça uma coisa por vez! Há diversos recursos que você pode usar, como o viva-voz ou ainda o fone de ouvido do celular, pensado justamente para deixar as mãos livres durante das ligações.


5- Pescoço para cima ou para baixo no computador
Para quem trabalha em funções administrativas, o uso do computador pode ser um dos maiores vilões da saúde do pescoço. O vício de postura mais comum, nesses casos, é abaixar o pescoço para digitar.

Entretanto, há também pessoas que costumam levantar demais a cabeça para enxergar a tela do computador. Em ambos os casos, a postura está errada.

Como corrigir
A tela do computador precisa estar na altura dos olhos, de modo que a pessoa olhe para a tela sem precisar abaixar ou levantar o pescoço. A distância entre a cabeça e a tela deve ser de cerca de 40 a 60 cm.
 
Lembre-se ainda de que para evitar dores no pescoço e nos ombros durante o uso do computador, também é importante que os antebraços estejam apoiados na mesa.


6- Tensão e respiração curta
Você já percebeu que quando está muito ansioso ou tenso, tende a segurar o ar? A tendência nesses momentos é realizar uma respiração mais curta, concentrada no tórax. Essa respiração toráxica mais curta leva toda a tensão para a região dos ombros e do pescoço.

Como corrigir
Gerencie o estresse e tome consciência da respiração. Pratique a respiração profunda nos momentos de maior tensão no seu dia a dia. É muito simples: respire profundamente 10 vezes, desviando a respiração para o diafragma.

“A consciência corporal é muito importante no dia a dia. A partir do momento que percebemos que estamos numa postura ruim é muito mais fácil nos corrigirmos. Muitas atividades como o Pilates, a ioga e a dança, por exemplo, contribuem para aumentar a percepção dos nossos movimentos no dia a dia”, finaliza Walkíria.


31/05 - Dia Mundial Sem Tabaco: 5 dicas para largar o vício de vez

Hoje, 31 de maio, é marcado como o Dia Mundial sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os riscos do tabagismo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2020-2022 se estima que serão identificados mais de 30 mil novos de câncer de pulmão no Brasil, sendo mais prevalente em homens, equivalendo a 17.760 novos casos. O câncer de pulmão é uma das principais consequências do uso do cigarro.  

Esse tipo de doença em homens é o segundo mais prevalente (sem considerar o câncer de pele). É mais frequente nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste e Centro-Oeste. “Além do câncer de pulmão, fígado, pâncreas e boca, existem cerca de 50 doenças atreladas ao tabagismo, como osteoporose, úlcera, catarata e doenças gengivais”, explica Gabriel Garcez, diretor médico de Conexa, maior player de saúde digital da América Latina. 

Garcez alerta sobre uso dos cigarros eletrônicos, que têm nicotina em sua composição e são altamente viciantes. “Eles são tão ou mais perigosos que o cigarro comum, podendo causar doenças respiratórias como enfisema pulmonar, além de câncer”.  

O diretor médico ainda pontua que o tabagismo é uma doença que precisa de tratamento. Veja cinco dicas para largar o vício: 

1 – Procure ajuda médica. O médico é quem pode indicar o melhor tratamento e metodologia a ser utilizada para deixar de fumar. Medicamentos de terapia de reposição de nicotina em adesivos e gomas são grandes aliados, além da mudança na rotina. 

2 – Acompanhamento psicológico é importante. O psicólogo ajudará a fornecer ferramentas para largar o vício e ajudará a lidar com situações como pressão de colegas, pessoas fumando próximas a você, atividades noturnas etc. 

3 – Encontre atividades substitutivas e evite gatilhos. O que acha de beber um copo de água toda vez que vier a vontade de fumar? Escolher atividades substitutivas saudáveis pode ajudar. Além disso, adiar os cigarros rotineiros, como o da manhã ou após as refeições é uma ferramenta útil para ajudar a largar o vício. Praticar atividades físicas também é uma boa tática.  

4 – Compartilhe as conquistas com familiares e amigos. Dividir as novidades sobre o tratamento pode ser um bom motivador a se manter no foco. Busque colegas que incentivem. Participar de grupos de apoio também é uma alternativa. 

5 – Entenda que os sintomas de abstinência passam. A nicotina, assim como a cocaína, atua no sistema nervoso central e leva de sete a 19 segundo para chegar ao cérebro. É comum que os primeiros cigarros sejam mais difíceis de largar devido à fissura do vício, mas isso tende a melhorar em duas semanas, assim como os sintomas de dor de cabeça, irritabilidade, alteração de sono e tontura. 

 

Conexa

https://www.conexasaude.com.br/     


43% é o índice de aumento da Síndrome Respiratória Grave em crianças: chegada do inverno pode agravar o cenário das internações no Brasil

Entenda como as novas tecnologias em diagnóstico podem ajudar a gerenciar as taxas de ocupação de leitos, que já operam na capacidade máxima em algumas capitais

 

A chegada dos dias mais frios, quando as baixas temperaturas e umidade relativa do ar tornam ainda mais propícia a propagação de vírus e infecções, é motivo de preocupação ao sistema de saúde do país, que já apresenta taxas de ocupação de leitos de UTI pediátrica próximas da capacidade máxima em algumas capitais como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. De acordo com dados divulgados pelo sistema InfoGripe, da Fiocruz, a partir de registros realizados pelo Ministério da Saúde, somente nos quatro primeiros meses de 2022 o aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 11 anos foi de 43% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Ao apresentar sintomas parecidos como coriza, tosse, febre e dor de garganta, a SRAG pode ser causada por diferentes vírus como o da gripe e Covid-19, em alguns casos, com infecções simultâneas. Nesse sentido, a adesão a novas tecnologias como os testes sindrômicos têm auxiliado as equipes médicas na precisão dos diagnósticos, direcionando às internações somente os casos que realmente exijam esta medida. Ao identificar, simultaneamente, diversos vírus e bactérias que podem estar agindo sobre o sistema imunológico do paciente, os testes sindrômicos podem ajudar a reduzir consideravelmente a administração de antibióticos e internações desnecessárias, além da janela de tempo destas crianças nos hospitais.   

“São ferramentas laboratoriais de testagem, capazes de identificar e diferenciar uma série de patógenos simultaneamente, e apontar, inclusive, se a criança está contaminada por mais de um agente infeccioso ao mesmo tempo. Ao apresentar sintomas clínicos parecidos, as doenças respiratórias impõem dificuldade ao diagnóstico baseado apenas na avaliação médica dos pacientes pediátricos, consequentemente, ao tratamento mais adequado para combater determinada infecção”, destaca Marcela Varela, Gerente de Marketing da QIAGEN na América Latina, que apresenta, entre suas soluções, o QIAstat-Dx, um teste sindrômico que permite a avaliação de um painel respiratório do paciente, ao identificar o causador dos sintomas, incluindo a influenza e o  SARS-Cov-2.

Atuando na linha de frente de combate a essas infecções, o médico intensivista do Hospital das Clínicas, Dr. Daniel Joelsons, explica que essas ferramentas são de extrema importância para a efetividade dos sistemas de saúde, que nessa época costumam registrar superlotação. “Caso a infecção seja por bactéria, já iniciamos a administração de antibióticos. Caso precise de isolamento, já providenciamos essa conduta e o tratamento adequado. Os testes sindrômicos facilitam o trabalho da equipe médica e reduzem os efeitos colaterais dos medicamentos desnecessários”, destaca o especialista.

Voltado ao diagnóstico clínico e com registro ativo na ANVISA, o QIAstat-Dx libera o resultado da análise em até uma hora. Sua tecnologia tem o potencial de diminuir o tempo de permanência do paciente no hospital, evitar internações desnecessárias e identificar pacientes que, dependendo da contaminação, precisam de isolamento ou demais medidas de controle da infecção.

 

QIAGEN

https://www.qiagen.com/us/


De olho nas pintas: atenção aos sinais do melanoma

 Embora represente apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil, neoplasia é agressiva e merece atenção. Oncologista comenta importância do diagnóstico e tratamento precoce, e explica como prevenir a doença

 

Apesar de raro, o melanoma - tipo menos comum de câncer de pele - é o mais agressivo, principalmente se não tratado precocemente. De modo geral, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele ultrapassa no Brasil a marca de 185 mil novos casos ao ano. Quanto ao melanoma, ainda de acordo com o órgão, o subtipo da doença representa 3% das neoplasias malignas no país. 

Devido sua alta capacidade de metástase, o melanoma tem como principal manifestação inicial o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares. Além disso, segundo a Dra. Sheila Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, também é importante ficar de olho em outros fatores. "A pinta ou sinal possui tons acastanhados e, apesar de aparecer com mais frequência nas áreas expostas ao Sol, pode surgir em qualquer parte do corpo, inclusive nas mucosas. Na pele negra, por exemplo, elas podem aparecer comumente nas palmas das mãos e plantas dos pés", explica.

 

Por que o melanoma aparece? 

O melanoma tem origem nas células que produzem a melanina - os melanócitos -, responsáveis por determinar a cor da pele. "Devido a exposição prolongada aos raios solares ultravioletas e também às câmaras de bronzeamento artificial, as células passam a se reproduzir descontroladamente. Além disso, o melanoma tem alta possibilidade de metástase - a disseminação da doença para outros órgãos. Contudo, quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso no tratamento ", alerta a oncologista.

 

Prevenção é tudo! 

A melhor maneira de prevenir o câncer de pele melanoma é evitando a exposição ao sol das 10h às 16h, justamente pelos raios serem mais intensos. "Outra maneira de evitar a situação é procurar lugares com sombra, investir no protetor solar, usar roupas com proteção UV, bonés, óculos de sol e protetor próprio para os lábios", orienta Sheila Ferreira. 

A oncologista reforça ainda que o uso do protetor solar deve ser feito até mesmo nos dias nublados, cerca de 15 minutos antes de sair de casa. "É importante que o protetor solar tenha, pelo menos, 30 de FPS. Reaplique a cada duas horas ou ainda depois de nadar ou suar". 

Também é importante evitar câmaras de bronzeamento artificial -- vale lembrar que elas estão proibidas no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2009.
 

Fatores de risco do melanoma

Uso de câmeras de bronzeamento artificial;

Pele e olhos claros

Exposição excessiva e prolongada ao sol;

Histórico familiar ou pessoal de câncer de pele

Como identificar precocemente

 

O diagnóstico precoce do câncer de pele melanoma pode ser realizado a partir de exames clínicos, endoscópicos ou radiológicos. "Através da identificação antecipada, a chance de cura pode chegar a 90%. Apesar de nem sempre manchas ou pintas serem de fato câncer de pele, é fundamental procurar por um especialista para o diagnóstico correto", comenta a oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

A investigação do melanoma começa quando existem pintas ou sinais escuros e de bordas irregulares, que podem aumentar conforme o tempo, ou ainda provocar coceira e descamação no local. "As alterações a serem avaliadas como suspeitas são o que qualificamos como ABCDE -- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro e Evolução”, explica a especialista.

Assimetria: quando metade da lesão é diferente da outra parte

Bordas: se a pinta, sinal ou mancha apresenta um contorno irregular

Cor: quando a lesão possui cores diferentes, podendo ser entre vermelho, marrom e preto

Diâmetro: caso a lesão apresente um diâmetro maior do que 6 mm

Evolução: mudanças nas características da lesão ao longo do tempo (tamanho, forma, cor)

"Trazer informações sobre o assunto é fundamental para que cada vez mais pessoas conheçam os sinais do seu próprio corpo e consigam identificar alguma anormalidade da pele. Além disso, deve-se sempre destacar sobre a necessidade do uso do protetor solar diariamente, sendo ele uma das principais alternativas para a prevenção da doença que atinge milhares de pessoas todos os anos. A boa notícia é que, atualmente, temos diversas opções de tratamento e que as chances de cura aumentam muito quando o diagnóstico é feito em estágios iniciais, daí a importância de procurar precocemente auxílio médico na identificação de uma lesão suspeita", comenta a Dra. Sheila Ferreira.

 

Pessoas com tatuagem devem redobrar os cuidados! 

Os desenhos, principalmente aqueles realizados com tintas escuras, podem acabar atrapalhando a visualização de possíveis lesões na pele. "No caso do câncer de pele melanoma, justamente por sua pigmentação escura nas pintas e sinais, as tatuagens tendem a dificultar as análises durante os testes", explica a médica.

 

Estágios do melanoma 

Após o diagnóstico, é fundamental analisar qual a extensão da neoplasia. "O câncer de pele melanoma pode ser classificado em estágios (I a IV), sendo I o mais precoce e IV quando há acometimento de órgãos à distância, o que denominamos metástases. “A boa notícia é que para todos os estágios temos opções de tratamento", ressalta a Dra. Sheila Ferreira. 

De modo simplificado, nos estágios I e II, a espessura do tumor, o que chamamos de Breslow, é variável e, neste caso, não há acometimento de gânglios/ linfonodos, nem de outros órgãos. 

No estágio III, além da pele, as células do melanoma são encontradas nos gânglios, mas não em outros órgãos.
 

No estágio IV há acometimento de outros órgãos à distância (pulmão, fígado, cérebro). 

Para definição do tratamento, além do estadiamento, o oncologista deve avaliar também fatores como sintomas, estado geral do paciente, presença de outras doenças concomitantes, exames laboratoriais e localização do tumor, entre outros.

 

Tratamento

 Na grande maioria dos casos, a doença é diagnosticada em fases iniciais e, habitualmente, o único tratamento necessário é a cirurgia. 

Nos casos de doenças localmente avançadas, em que há comprometimento dos gânglios/linfonodos, pode ser necessário algum tipo de tratamento complementar, visando reduzir a chance de a doença retornar no futuro. 

Para os estágios mais avançados, a terapia alvo, ou imunoterapia são os tratamentos de escolha, pois vão atuar em todas as células, independentemente da localização. "Porém, vale lembrar que cada caso é um caso e, atualmente, temos diversas opções de tratamento. A avaliação cautelosa e individualizada feita pelo oncologista que acompanha o paciente é necessária para determinar a melhor terapia para cada pessoa", finaliza a oncologista da Oncoclínicas São Paulo.


Adolescentes com diabetes têm risco maior de desenvolver transtorno alimentar

Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda atenção a sinais de associação entre as duas condições, como variações súbitas de hipoglicemia e abandono, temporário ou não, do uso de insulina

 

No Brasil, cerca de 4,7% da população sofre de alguma forma de transtorno alimentar, e entre os adolescentes a taxa chega a 10%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para adolescentes do sexo feminino com diabetes, além disso, há de 2 a 3 vezes mais chance de desenvolver transtorno alimentar do que para as que não são portadoras – o mais frequente é a diabulimia: omissão (ocasional ou sistemática) da dose de insulina com o objetivo de perder peso.

Para despertar a conscientização sobre os tipos de transtornos alimentares, o Dia Mundial de Ação Contra os Transtornos Alimentares é celebrado em 2 de junho. Transtornos alimentares são condições tratáveis, mas que podem afetar qualquer pessoa. Nesse quesito, assemelha-se ao diabetes, que a comete qualquer pessoa, independentemente de idade, sexo, raça ou condição social.

Segundo a SBD, a associação entre as duas condições pode ser detectada por sinais como: hemoglobina glicada (média dos níveis de glicose no sangue nos três meses anteriores) em alta sustentada (acima de 9%, por exemplo); hipoglicemias que necessitem de cuidado imediato; preocupação constante com peso e imagem corporal; necessidade de mudança constante no plano alimentar; humor deprimido; e deixar de monitorar glicemias capilares e de aplicar insulina.

Segundo dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde, de 2021, há cerca de 9% da população brasileira acima de 18 anos convivendo com o diabetes.

“Tanto os familiares como os profissionais de saúde que participam do tratamento, sobretudo de adolescentes e jovens com diabetes, devem ser capacitados para suspeitarem e diagnosticarem de forma precoce a presença de um transtorno alimentar”, explica Claudia Pieper, coordenadora do Departamento de Psiquiatria, Psicologia e Transtornos Alimentares da SBD.

Segundo artigo publicado no periódico especializado International Journal of Eating Disorders, a pandemia fez com que as internações por transtorno alimentar crescessem 48% no mundo. Os pesquisadores afirmam que também foi detectado um aumento nos sintomas de transtorno alimentar, como ansiedade, depressão e alterações no IMC (Índice de Massa Corporal).


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