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sábado, 30 de abril de 2022

Tudo pronto: começa a viagem fantástica com os Brichos

Peça de teatro, baseada na animação "Brichos", tem estreia marcada para dia 30 de abril e fica em cartaz até 29 de maio


Peça será apresentada dentro de balão inflável
(Bebel Ritzmann)


A peça “A viagem fantástica dos Brichos”, baseada na animação “Brichos”, com texto e direção de Paulo Munhoz e produção do estúdio Tecnokena, tem estreia marcada para este sábado, 30 de abril, no cineteatro do Shopping Novo Batel, em Curitiba. E fica em cartaz até 29 de maio.    

Os personagens da peça, além de proporcionar diversão ao espectador, resgatam valores como amor à natureza, amizade verdadeira, importância da ciência, do trabalho, da coragem e do fiel e respeito às diferenças. A imaginação ultrapassa os limites do lúdico e se transforma em ferramenta de aprendizado e conhecimento.  

A peça é interativa e dinâmica, integra várias linguagens e é rica em sensações e será apresentada em um balão inflável que ocupa cerca de 60 metros quadrados (10,3m x 6,4m) e com capacidade para 50 pessoas.  

Trata-se de uma peça de teatro de bonecos misturada com desenho animado. Os bonecos foram criados pelo renomado bonequeiro Alfredo Gomes, num conceito em que os atores-manipuladores não apenas animam os bonecos, mas participam dos seus corpos integralmente.  

O  voo de balão será comandado por Tales, filhote de jaguar. Corajoso e inteligente como piloto, ele buscará levar a tripulação e passageiros numa viagem tranquila. O adolescente e nerd Bandeira, filhote de tamanduá, será o co-piloto. E Jaca, a controladora do voo e “aerojacaroa”, orientará a tripulação sobre as normas de segurança.  

Para preservar a segurança e a saúde do público, todos os protocolos de higienização são realizados como, por exemplo, afastamento dos atores das crianças, troca total do ar a cada sessão e limpeza dos assentos. Os materiais usados durante a apresentação da peça são lisos para a não fixação de vírus, bactérias e fungos que podem provocar doenças.

 

 

Ficha Técnica

A viagem fantástica dos Brichos

Texto e direção: Paulo Munhoz

Co-direção: Patrícia Maria

Elenco: Patricia Maria e Jean Fox

Cenografia e bonecos: Alfredo Gomes

Direção de produção: Galvani Junior

Luz e sonoplastia: Junel Prunes

Desenho animado: Tecnokena & Dogzilla

Músicas: Vadeco e Paulo Munhoz

Realização: Tecnokena

Projeto realizado com recursos do Programa de  Apoio e Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba. Incentivador: Colégio Positivo

 

 

Serviço

A viagem fantástica dos Brichos

Período: 30 de abril a 29 de maio

Horários: sábados: 14h, 16h e 18h; domingos: 15h, 17h e sessões extras

Durante a semana: agendado

Local: Rua Coronel Dulcídio, 571 – Batel – Curitiba – PR

Mais informações: (41) 9 8414-9594


Espetáculo de teatro sensorial “Saudade é uma brecha no vazio do tempo” estreia em maio em São Paulo

Peça provoca as memórias de amores e promete gerar identificação, emoção e envolvimento com o público

 

Estreia em 5 de maio um novo espetáculo autoral: “Saudade é uma brecha no vazio do tempo. Apresentada pela DNA Produções Artísticas, com texto de Clóvys Tôrres, direção de Fernando Nitsch e direção musical de Sérvulo Augusto, a peça é uma poesia cênica e terá 12 apresentações no Teatro West Plaza, na capital paulista. 

Na obra inédita, o amor é o fio condutor que deve levar o público a momentos de emoção e, principalmente, identificação. Conforme o autor, a dramaturgia idealizada junto com a atriz Daíse Amaral, provocará a recordação de memórias marcantes e levará a plateia a relembrar o que deseja e o que realmente é importante na vida pós-pandemia.  

No palco, estarão Daíse, Clóvys e Roger Rodrigues. Clóvys aparece na narrativa como um condutor da descoberta de uma nova possibilidade de amar, que envolve os personagens representados por Daíse e Roger. Na energia do feminino, a atriz tenta resgatar as lembranças para ressignificar o amor. Já Roger surge como a energia masculina, que dá o suporte para ela reviver as histórias e prepará-la para o novo momento. 

Como se estivessem enferrujados e saltassem para despertar o público à vida e fazê-lo rememorar as histórias, os personagens contam com a magia dos sons, imagens, luzes e músicas para tornar a obra sensorial. Envolvido, o público será provocado a pensar, ouvir e recriar as próprias memórias. 

Encarregado pela direção, Fernando Nitsch explica que a peça não tem uma condução linear nem trajetória de realismo, além de não se limitar a um público-alvo em termos de idade. Quem for assistir será abastecido com imagens e poesia e terá a oportunidade de criar a própria narrativa para fechar a história. 

“São personagens que estão presos em um limbo atemporal e vão tentando descobrir neles uma nova possibilidade de existir. É uma peça que engloba questões universais, nossos fantasmas em relação aos grandes amores. Do ponto de vista psicanalítico, todo mundo já viveu um grande amor, então, o público é amplo”, avalia Nitsch. 

A atriz Daíse, que também é a coordenadora de produção, comenta que a ideia de uma montagem que falasse sobre amor começou a ser construída ainda em 2018. Com a parada dos espetáculos em decorrência da pandemia e os rumos que cada um da equipe tomou, o projeto foi retomado em janeiro de 2022 e marcará a volta aos palcos dos atores. 

“Na pandemia, com todo momento de parar, refletir, ver o que era o principal para a gente, achamos importante falar sobre amor. No momento de prisão da pandemia, tivemos de buscar nossas memórias. Então, surgiu a vontade de falar sobre o que realmente importa, sobre amor, memórias e passagem do tempo”, comenta Daíse, que reforça o poder de experiência que a peça provocará no público, por não ter uma lógica pré-determinada. 

 

SINOPSE

Que memória você guarda do amor? Um espaço guardado no tempo, olhos que espiam dentro da alma. Um vazio abarrotado de lembranças, imagens, desejos. 

Os atores Daíse Amaral, Clóvys Tôrres e Roger Rodrigues viajam ao subconsciente, através da poesia. Um sonho! Um tempo de memórias numa experiência sensorial que desperta no espectador novas narrativas e construções imagéticas e emocionais. 

Escrita por Clóvys Tôrres, encenada por Fernando Nitsch e com trilha original de Sérvulo Augusto, o espetáculo “Saudade É Uma Brecha No Vazio Do Tempo” é uma poesia cênica sobre o amor, a passagem do tempo, o abandono e a saudade.

 

FICHA TÉCNICA:

Atores: Daíse Amaral, Clóvys Tôrres e Roger Rodrigues

Autor: Clóvys Tôrres

Direção: Fernando Nitsch

Direção Musical: Sérvulo Augusto

Assistente de direção: Renatto Moraes

Luz: Cesar Pivetti

Figurino: Daniel Infantini

Cenário: Daniel Infantini e Fernando Nitsch

Assessoria de Imprensa: Valle da Mídia

Maquiagem: Juliana Araújo

Foto: Ricardo Guzzo

Produção e Realização: DNA Produções Artísticas

Coordenadora de produção: Daíse Amaral

Produção executiva e assessoria jurídica: Renatto Moraes

Financeira: Natalia Castagna

 

SERVIÇO:

“Saudade é uma brecha no vazio do tempo” 

Estreia: 5 de maio, às 21h

Local: Teatro West Plaza – Sala Laura Cardoso | Avenida Francisco Matarazzo, s/n - Shopping West Plaza

Temporada: de 5 de maio a 10 de junho – todas quintas e sextas, às 21h

Ingressos: R$ 60 - www.sympla.com.br

Duração: 50 minutos

Classificação: 12 anos


NOVA EXPOSIÇÃO DO MAB FAAP DESTACA O MODERNISMO PRESENTE NA FOTOGRAFIA, NO CINEMA E NAS ARTES GRÁFICAS

Com entrada gratuita, mostra pode ser visitada a partir de 4 de maio

 

O MAB FAAP abre no próximo dia 4 de maio a exposição Modernidades Atravessadas, com curadoria do pesquisador Rubens Fernandes Junior. A mostra gratuita joga luz sobre três linguagens – a fotografia, o cinema e as artes gráficas – que não foram contempladas durante a Semana de Arte Moderna de 1922, acontecimento estético que marcou a grande ruptura na arte brasileira. 

“Queremos trazer para discussão que a Semana de Arte Moderna, em 1922, foi atravessada por outras modernidades, que vieram antes e depois do evento. Basta um olhar retrospectivo para entendermos que outras linguagens, associadas ao mundo maquínico, também estavam se desenvolvendo e experimentando novas possibilidades de produção e criação”, explica o curador, também diretor da área de Comunicação do Centro Universitário FAAP. 

No núcleo das Fotografias, o público poderá conferir, por exemplo, retratos de grandes nomes que fizeram parte da Semana de Arte Moderna, seja como artista, como Mario e Oswald de Andrade, ou como mecenas, como Olivia Penteado e família. Serão apresentadas, ainda, fotos de Flavio de Carvalho, que não esteve presente no evento, mas se envolveu profundamente com os modernistas. 

De acordo com o curador da mostra, na fotografia brasileira houve uma modernidade tardia, a partir do final dos anos 1940, por meio do Foto Cine Clube Bandeirante. Como referência, a exposição trará produções de fotógrafos como Thomaz Farkas, German Lorca, Benedito Junqueira Duarte, Jean Manzon, Otto Stupakoff, Bob Wolfenson, J.R Duran e Klaus Mitteldorf, todas pertencentes ao acervo do MAB FAAP.

 Já em Cinema e Artes Gráficas, será possível apreciar um filme inédito, doméstico e de época, feito pela família Silva Prado, que apoiou financeiramente a Semana de Arte Moderna, além de cartazes do cinema brasileiro que pertencem ao acervo da FAAP. 

O núcleo trará, por exemplo, cartazes do período inicial do cinema, dos anos 1920 e 1930; da Vera Cruz, de 1950; do Cinema Novo e, por fim, da Tropicália, nos anos 1960 e início dos anos 1970.  Cartazes alemães e russos dos anos 1920 e 1930, que também são referência de modernidade para o Brasil, estarão em exposição. 

Em outro espaço, o público verá sete partituras de filmes, do arquivo do curador, que remetem a uma iconografia moderna, como o do filme São Paulo, A Sinfonia da Metrópole (1929), além de uma vitrine com três números da revista São Paulo de fotomontagem, que circulou em 1936. 

Modernidades Atravessadas fará uma conexão com a exposição Modernos, em cartaz no MAB FAAP desde março, com dois grandes núcleos: Antes de 1922 e Depois de 1922. 

Obras de Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Estevão Silva, Georg Grimm e João Batista Castagneto são exemplos que podem ser vistos no núcleo Antes de 1922. No segundo, o público pode conferir obras de até 121 artistas, como O Homem das Setes Cores, de Anita Malfatti, entre outras.

 

Exposição Modernidades Atravessadas

Período de visitação: de 9 de maio a 3 de julho de 2022

Horário: De quarta a segunda-feira, das 10h às 18h (última entrada às 17h30).

Fechado todas as terças-feiras, mesmo quando feriado.

Endereço: R. Alagoas, 903 – Higienópolis

Informações: (11) 3662-7198

Entrada: Gratuita

 

Farol Santander São Paulo celebra a obra de Manabu Mabe em exposição inédita Manabu Mabe: Uma experiência - até 31/07/2022

Exposição reúne grande acervo familiar, incluindo obras inéditas e experiências imersivas;

 Mostra será dividida em cinco núcleos e abrange um recorte acerca de 50 anos de produção artística de Manabu Mabe;

 No ano em que se completam 25 anos de sua morte, essa exposição joga luz sob sua obra, relevância, evolução e técnicas utilizadas por um dos mais importantes artistas do Brasil. 

 

                                https://www.youtube.com/watch?v=1LjvmZNbwIo


O Farol Santander São Paulo dá sequência em sua programação cultural de exposições e anuncia a abertura da mostra inédita Manabu Mabe: Uma experiência. Com conceito assinado por Ana Avelar e Marcella Imparato, essa exposição reunirá mais de 50 obras originais pertencentes ao acervo da família do artista, com um recorte sobre sua produção e técnicas utilizadas entre as décadas de 1940 e 1990. A mostra ainda terá alguns trabalhos nunca exibidos antes e uma ala imersiva para aproximar ainda mais o visitante daquele que é um dos nomes mais expressivos das artes visuais brasileira. Manabu Mabe: Uma experiência será dividida em seis alas e ocupará a galeria do 19º andar do Farol Santander de 29 de abril a 31 de julho de 2022.

Influente na história artística do Brasil e com reconhecimento alcançado no Japão, sua terra natal, Manabu Mabe contou com seu prestígio internacional para cultivar o intercâmbio entre o país que o adotou e o que foi obrigado a deixar. Chegou ao Brasil em 1934 e trabalhou nos cafezais do interior paulista durante a infância e adolescência. Acerca desse seu processo de chegada ao país, trabalho nas lavouras e primeiros passos como artista, Mabe refletia:

"O que é a arte? Qual a finalidade da minha pintura? Um certo dia pensei sobre tudo isso, desde então, já se passaram mais de vinte anos. Foi bom ter pensado, pois o lavrador tornou-se pintor e a minha vida mudou."

Nesta exposição que será aberta no ano em que se completam 25 anos da morte do artista, o principal objetivo, junto a família de Manabu Mabe, é evidenciar e (re)aproximar ainda mais a sua obra do grande público. Até por isso, a mostra foi pensada e conceituada em cinco núcleos que tornam fácil a compreensão sobre seu processo artístico e suas diferentes técnicas.

“É com muito orgulho que o Farol Santander abriga a exposição Manabu Mabe: uma experiência, sobre um dos mais geniais artistas que o Brasil acolheu. Essa mostra é um passeio histórico que vai desde a fase acadêmica, o início da sua carreira, passando por diversos estilos e expressões, até se fixar em sua marca reconhecida mundialmente, em que as vibrantes cores nos remetem a esculturas bidimensionais”; afirma Patricia Audi, vice-presidente do Santander Brasil.

Um dos diferenciais do recorte proposto pela mostra é a exibição de trabalhos, estudos e croquis inéditos de Manabu Mabe, entre eles, estão obras como Paisagem da Bolívia (1965); Lágrima de Anjo (1961); Voz de Céu (1997) e Olho do Furacão (1961).

A exposição Manabu Mabe: Uma experiência é apresentada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa através do PROAC EDITAL DIRETO 2021 e tem produção da AYO CULTURAL (de Gabriel Curti e Julia Brandão).


Manabu Mabe: Uma experiência – A exposição em detalhes


  • Retratos e Fase Acadêmica

Neste primeiro núcleo são destacados os retratos - inclusive os auto-retratos - e esboços produzidos em praticamente todas as décadas de sua carreira. Embora Mabe seja consagrado como um expoente do abstracionismo informalista, estes trabalhos reafirmam a importância do desenho como base para a prática de sua pintura. A produção de retratos acompanha as mudanças que ocorrem no trabalho do artista ao longo do tempo e, ao mesmo tempo, investiga identidades nipônicas que permaneceram por muitos anos sem individuação no modernismo paulistano.

Os destaques são retratos pintados de sua família, entre eles, seu conhecido Autorretrato (1949). Na vitrine, serão exibidos alguns de seus desenhos e esboços; convites de exposições, assim como fotografias de Mabe em mostras e situações de lazer, entre familiares e integrantes do Grupo Seibi - formado por imigrantes e descendentes de japoneses - do qual fez parte após a Segunda Guerra Mundial. Nesses coletivos, que se constituíam como espaços de reflexão e fortalecimento dos artistas, Mabe também conviveu com nomes notáveis, como Tomie Ohtake [1913 - 2015], Tikashi Fukushima [1920 - 2001], Flávio-Shiró [1928] e Yoshiya Takaoka [1909 - 1978].


  • Paisagem: os anos 40

No segundo núcleo, e exposição revela exemplos das primeiras pinturas do artista, em torno dos anos 1940, período em que sobressai seu interesse pela paisagem do interior rural de São Paulo, onde se estabeleceu ao chegar do Japão. Aqui, sua paleta é predominantemente ‘terrosa’, composta por cores como ocre, marrom e terracota. Inicialmente trabalhando de forma autodidata, Mabe conhece o mestre Teisuke Kumassaka e passa a ter aulas com ele em Lins, entre 1945 e 1947. Inclusive, a obra inédita Paisagem de Lins (1949), é um dos destaques dessa ala.

Os trabalhos de Mabe na década de 1940 são puramente acadêmicos. Podemos notar a sua preocupação em retratar a obra como ela é, sendo considerada por ele mesmo como uma fase de estudo.


  • Praticando arte de vanguarda (anos 50)

Neste terceiro núcleo, observamos a absorção dos movimentos de vanguarda europeus por parte de Mabe, durante a década de 1950, sobretudo, do pós-impressionismo, fauvismo e cubismo. São obras que podem ser pensadas como investigações das linguagens das vanguardas europeias. Na subdivisão proposta nesta ala, encontramos trabalhos que evidenciam experimentações variadas, em diálogo com movimentos artísticos modernos e com outras tendências contemporâneas, ainda sem estabelecer uma linguagem própria.

Esta década é o inicio de sua participação ativa no contexto da arte brasileira. Iniciou a carreira enviando obras aos principais Salões, como o Salão Nacional do Rio de Janeiro, Salão Paulista e as II e III Bienais de São Paulo. Antes de 1956 as suas obras tinham a característica de abstração neo-cubista.

Em 1959, como relatou a revista Times, seria o ano de Mabe. Ele comparece a V Bienal de São Paulo e recebeu o Prêmio de Melhor Pintor nacional em 1959 das mãos do então Presidente da Republica do Brasil, Juscelino Kubitschek. Passados dez dias ele recebe o Prêmio Braun para Melhor Pintor a óleo na I Bienal de Jovens de Paris, além de uma bolsa de estudos de 6 meses.

Entre os destaques deste núcleo estão telas como Colheita de Café (1953) e Agricultores (1953).

  • Abstração e Mancha (anos 60);

Acompanhando uma tendência abstrata evidente em exposições internacionais, Manabu Mabe busca encontrar sua própria interpretação. Embora a abstração fosse compartilhada por diversos artistas desse período, esta tendência também enfatizava a individualidade do fazer, isto é, o modo particular como cada artista apreendia e operava esse vocabulário. Nesse sentido, durante a década de 1960, o pintor passa a trabalhar com a mancha e a impressão do gesto sobre a tela, se aproximando do abstracionismo informalista. Essa solução pictórica o torna reconhecido e celebrado internacionalmente.

Destacam-se nesse ambiente obras como Sayonara Paris (1962); Tempo (1967) e Paisagem da Bolívia (1965).


  • Pintura contemporânea (anos 80 e 90);

Nos anos 1980 e caminhando para a década de 1990, onde está situado o quinto núcleo expositivo, Manabu Mabe passa a dialogar com o interesse renovado pela pintura no mundo todo, depois de um período de predominância da arte conceitual.

Formas abstratas podem evocar figuras e as cores se tornam vibrantes, dialogando não só com a pintura emergente, mas também com o colorido da comunicação de massa da época, veiculado pelo design gráfico, pelo cinema e pela televisão.

Entre os trabalhos destacados dessa ala estão: Delírio (1982); Voz do Céu (1997) e Autorretrato (1997).

Ao final do circuito expositivo, já como uma marca registrada das exposições no Farol Santander São Paulo, haverá uma ala imersiva com vídeos e projeções que transportam o público para dentro das telas do artista, fazendo com que o visitante seja abraçado pelas pinceladas livres e coloridas de Manabu Mabe.


Sobre Ana Avelar:

Ana Avelar é chefe do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília – UnB. Foi curadora da Casa Niemeyer entre 2017 e 2021 na mesma universidade. É doutora

em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes - Universidade de São Paulo. Como curadora, realizou mostras em diversos espaços - Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte - CCBB/BH, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC/USP, entre outros.

Participa de júris na área, como Pipa, Select Arte e Educação e Marcantonio Vilaça, do qual foi finalista na categoria curadoria em 2017. Em 2019, foi selecionada pelo edital Intercâmbio de Curadores da Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT/APEX em parceria com o Getty Research Institute, quando desenvolveu pesquisa na instituição californiana. Ainda em 2019, foi selecionada pela chamada de artigos do Instituto Casa Roberto Marinho. Em 2020, foi co-curadora convidada de Bienal Naifs do Brasil, no SESC Piracicaba.


Sobre Marcella Imparato

Marcella Imparato é mestranda em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (USP) e graduada em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Possui experiência como assistente de curadoria em exposições da Casa da Cultura da América Latina (CAL - UnB) e da Casa Niemeyer (Brasília - DF)

Sobre o Farol Santander São Paulo

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander já recebeu mais de 1 milhão de visitantes e apresentou 28 exposições nos eixos temático e imersivo. As atrações do Farol Santander ocupam 18 pisos dos 35 do edifício de 161 metros de altura que, por um longo período, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.

As visitas começam pelo hall do térreo, que conta com a Loja da Cidade e o famoso lustre de mais de 1,5 toneladas, seguindo até o Mirante do 26º que, após a revitalização, ganhou um Café especial, com uma das vistas mais famosas de São Paulo.

Do 2º ao 5º andar os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade, no Espaço Memória, que tem mobiliários originais feitos pelo Liceu de Artes e Ofícios nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento a época como Banco do Estado de São Paulo.

No subsolo do edifício, está instalado o Bar do Cofre SubAstor, onde funcionava o cofre do Banco do Estado de São Paulo desde 1947 (tombado pelo Patrimônio Histórico). O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com cartas de drinks especiais, além de comidinhas.

Já no 28º andar, foi inaugurado em outubro de 2021 o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses, aliados às necessidades de deslocamento pelo grande território que correspondia à Capitania de São Paulo (1720).

Em janeiro de 2022, o Farol Santander São Paulo completou quatro anos e anunciou o novo funcionamento da Pista do 21, para prática de skate indoor. Em parceria com a Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos para prática do skate do País, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade, a Pista do 21 pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria e também oferece agendamento de aulas.

O funcionamento é da terça-feira à sexta-feira, das 09h às 20h, e aos sábados e domingos, das 09h às 17h.

 

 

Serviço: Manabu Mabe: Uma experiência - Farol Santander São Paulo

Onde: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quando: 29 de abril a 31 de julho de 2022

Site Farol Santander: farolsantander.com.br

Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 09h às 20h

Ingressos: R$ 30,00

Compra online: https://www.farolsantander.com.br/#/sp (vendas também na bilheteria local)

Classificação: livre    

Brigada de incêndio e Seguranças: efetivo total de 60 pessoas

*Monitoria nos andares expositivos

* Distanciamento Social

* Uso de Máscara obrigatório

* Instalações acessíveis para cadeirantes

 

Sesc São Paulo inaugura exposição Xilograffiti, com curadoria de Baixo Ribeiro, na unidade Consolação

A mostra promove o encontro de linguagens artísticas populares e regionais, como a xilogravura e o graffiti, e apresenta obras de artistas e coletivos como Derlon, J. Borges, Lira Nordestina, Atelier Piratininga e Lau Guimarães

 

Exposição inaugura dia 04 de maio e prevê intervenção na empena do prédio do Sesc Consolação, além de um espaço dedicado às obras, onde ocorrem diversas oficinas e encontros, com a participação do público e dos artistas 

 

A partir do próximo dia 04 de maio, o Sesc Consolação inaugura a exposição Xilograffiti, com curadoria de Baixo Ribeiro e obras populares de origens distintas, que promovem a confluência e o embate entre a xilogravura e o graffiti. Os trabalhos dos artistas e coletivos presentes na mostra – cujas linguagens e referências culturais podem sugerir mais diferenças do que aproximações para o imaginário coletivo – apresentam muitos pontos convergentes, em especial na forma como são construídas, em caráter inclusivo, colaborativo e participativo. 

Para o curador, “Mais do que linguagens artísticas, a xilo e o graffiti transformaram-se em símbolos culturais que atraem artistas e públicos engajados na sua perpetuação. Apesar de aparentemente distantes por seus contextos de origem, ambos fazem parte de culturas que se conectam: de um lado a goiva sulca a madeira da matriz xilográfica, do outro lado o estilete corta a máscara de stencil; enquanto nas feiras populares surgem as bancas de cordel, nas feiras de gráficas independentes surgem as banquinhas de zines; se na praça da matriz acontece o duelo de repentistas, na quebrada rola a batalha de slam”. 

O público terá a oportunidade de se deparar com uma rica produção artística e ativar, tendo acesso a obras de xilogravuras do acervo Sesc, um varal com coleção de cordéis e cartazes de lambe-lambe com suas matrizes, entre outras, em uma exposição em movimento e construção, onde diversos trabalhos serão incorporados ao espaço expositivo de maneira individual ou coletiva até o término da visitação da exposição, no final de julho.  

Na mostra, o recorte curatorial buscou contemplar uma diversidade no que diz respeito à territorialidade, técnicas, dimensões e processos. Pensando nessa diversidade, a curadoria também contemplou artistas e coletivos de mulheres em uma seara com tradição de criação predominantemente masculina. 

Além de J. Borges (Bezerros-PE); Lira Nordestina (Juazeiro do Norte-CE); Samuel Casal (Caxias do Sul-RS); Atelier Piratininga (São Paulo-SP); Turenko (Manaus-AM); Paulestinos (São Paulo-SP); Oficina Tipográfica (São Paulo-SP); Romildo Rocha (São Luís-MA) e Derlon (Recife-PE), estão presentes na mostra Xicra convida soupixo, Andréa Sobreiro e Carol Piene (CE); 23ª edição do Projeto Armazém – Mulher Artista Resiste (Florianópolis-SC) e Lau Guimarães (São Paulo-SP). As obras de tais artistas estarão agrupadas por núcleos temáticos.

  

NÚCLEOS E OBRAS

 

- Cordel Raiz: com trabalhos de J. Borges e Lira Nordestina, é apresentada essa forma de fanzine independente, que articula humor e crítica social impresso em oficinas xilo-tipográficas. Obras de J. Borges, pertencentes ao acervo do Sesc, são registros de uma cultura popular de aspecto documental inserida em determinado contexto histórico. Seu trabalho é trans-histórico e cumpre, nesse sentido, a função social da obra de arte. Uma coleção de cordéis produzidos pela gráfica histórica Lira Nordestina está exposta em varais.

 

- Cordel Contemporâneo: com obras de Xicra, Bestas Marginais e soupixo, o Cariri – região que aproxima os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Piauí – se faz presente com o cordelismo atualizando o conceito original do zine de guerrilha, impresso em xilo ou xerox, dobrado e panfletado. Para a exposição, há uma colagem coletiva de cartazes e lambe-lambes, reunindo a produção de artistas que vivem na cidade do Crato, na região do Cariri. No painel, a reverência ao cordel raiz se faz presente, mas há também uma intenção em abordar temas atuais numa espécie de reivindicação de outras posturas visuais do mundo contemporâneo

 

- Xilo Urbana: apresenta os artistas e coletivos Atelier Piratininga, Turenko e Samuel Casal. A cidade grande é o cenário e as gráficas independentes são os pontos de encontro dos novos artistas urbanos. O Piratininga traz uma colagem de lambe-lambes impressos a partir de doze matrizes em grande formato, que, juntas, formam a histórica obra do artista renascentista alemão Albrecht Dürer (1471-1528). As matrizes foram produzidas por 26 artistas, entre participantes novos e antigos. Já o artista Turenko apresenta um mural de piso em linóleo com palavras e imagens onde cultura urbana e amazônica se misturam. O trabalho é fruto de uma pesquisa iconográfica, valendo-se de referências da cultura popular, do imaginário pop e da gráfica indígena. Por fim, Samuel Casal entalha, no local da exposição, uma parede de madeira como uma matriz de xilogravura.

 

- Lambegrafia: estão 23ª edição do Projeto Armazém - Mulher Artista Resiste e os Paulestinos, trazendo o elemento cartaz como propaganda e arte: comunicando, explicando, criticando, informando, escrachando ou festejando. O lambe-lambe vem para desconstruir a tradição do cartaz, transformando seu conteúdo em manifestação e poesia.  Paulestinos apresentam uma colagem em grande formato, composta por lambe-lambes poéticos e imagens que fundem referências do cangaço e dos mangás, unindo a construção de imagens digitais com a poesia visual contemporânea, enquanto a 23ª edição do Projeto Armazém – Mulher Artista Resiste apresenta um painel com cartazes produzidos em diversas técnicas e suportes que reúne trabalhos de 100 artistas participantes, a partir do convite da curadora Juliana Crispe.

 

- Tipograffiti: no espaço onde ficam o Coletivo Oficina Tipográfica e Lau Guimarães, a letra impressa é o ponto de partida da jornada para a socialização do conhecimento. A letra, a palavra e a poesia são as ferramentas que fazem a humanidade topar com seus próprios limites e conseguir ultrapassá-los. Por meio da colocação sequencial dos cartazes mais marcantes e simbólicos da sua produção tipográfica, outro painel em exibição é dedicado à história da Oficina Tipográfica São Paulo. No trabalho de Lau Guimarães, as palavras são matéria de criação da narrativa estética da artista, que se nutre de histórias dos transeuntes para compor suas obras, em sua maioria dispostas em lugares estratégicos de passagem no espaço público. Numa espécie de jogo tipográfico, em que as técnicas do estêncil se unem, seus trabalhos ganham nova abordagem quando expostos dentro do espaço institucional.

 

Graffiti Xilográfico: aqui, Derlon e Rocha são responsáveis por guardar um olhar voltado para o passado e lembrar que a liberdade criativa atual foi conquistada por aqueles que abriram os caminhos. O graffiti admira a cultura da xilo, que sintetiza em preto no branco a estética direta da contracultura, amplificando vozes. O mural de Derlon é pintado diretamente sobre uma parede e estabelece uma nova dimensão gráfica para o ambiente da sala expositiva. A escala urbana com que o artista lida propicia a interação com grandes espaços internos, criando novas situações arquitetônicas por meio da transformação da parede em paisagem. A obra de Rocha é um grande mural que surge do alto da empena cega do edifício do Sesc Consolação, propondo um diálogo entre a cultura pop urbana e a cultura popular do Nordeste.  

 

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA NA EMPENA, OFICINAS E ENCONTRO COM ARTISTAS 

A exposição, que se dá no Sesc Consolação – localizado na Vila Buarque – promoverá, também, uma grande intervenção na empena de seu prédio. A unidade, inserida em um contexto territorial urbano onde é bastante comum a presença de manifestações artísticas como as apresentadas na mostra (graffitis, lambe-lambes, cartazes etc.), ganhará uma pintura com dimensão monumental de Romildo Rocha, a ser realizada até 03 de maio. 

Além da intervenção, serão oferecidos cursos, oficinas e encontros com os artistas ao longo do período em que a mostra estiver em cartaz.

 

SERVIÇO

 

Exposição: Xilograffiti

Local: Sesc Consolação (Espaço de Convivência)

Rua Doutor Vila Nova, 245 – Vila Buarque, São Paulo

 

Abertura  

4 de maio de 2022, às 20h

 

Visitação 

de 05 de maio a 31 de julho  

Terça a sábado, das 10h às 21h 

Domingos e feriados, das 10h às 18h

 

Agendamento de grupos: 

agendamento.consolacao@sescsp.org.br 


Noite dos Museus anuncia as instituições participantes da sua sexta edição

Foto: Felipe Fraga / Divulgação Noite dos Museus


 

Evento volta a acontecer em formato presencial no dia 21 de maio, abrindo 20 centros culturais de Porto Alegre para visitação das 19h à 1h

 

Após dois anos sem evento presencial, o Noite dos Museus volta a movimentar as ruas e os espaços culturais de Porto Alegre. Confirmado para o dia 21 de maio, o projeto planeja a sua maior edição, com número recorde de museus e artistas participantes: serão 20 instituições abertas para visitação gratuita e em horário diferenciado, das 19h à 1h, que receberão cerca de cem atrações com apresentações musicais, performances e intervenções artísticas.

Para dar conta do público crescente, que chegou a mais de 100 mil pessoas na última maratona presencial em 2019, a organização do evento também ampliará o espaço de circulação ao ar livre, instalando dois palcos externos no Centro Histórico: um na Praça da Alfândega e outro em frente ao Museu da Brigada Militar. Algumas das ruas do entorno serão fechadas para o trânsito de carros, priorizando o acesso de pedestres e facilitando a movimentação a pé na região.

Entre os centros culturais participantes deste ano há cinco novidades. O Instituto Ling, que passa a ser uma opção para visitação na zona norte da capital; o Museu Militar do Comando Militar do Sul e o Palácio Piratini, ambos no Centro Histórico; além de duas instituições que receberão exposições especialmente para a noite: a Galeria do DMAE, no bairro Moinhos de Vento, que contará com uma mostra do Goethe-Institut, e a Fábrica do Futuro, no Quarto Distrito, que entra no circuito de visitação com uma exibição do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS).

Completam a lista 15 instituições que já haviam participado de edições anteriores: a Casa de Cultura Mario Quintana, o Centro Histórico-Cultural Santa Casa, a Cinemateca Capitólio, o Espaço Força e Luz, o Farol Santander, o Memorial do Rio Grande do Sul, o Museu da Brigada Militar, o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, o Museu da UFRGS, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, o Museu Julio de Castilhos, a Pinacoteca Aldo Locatelli, a Pinacoteca Ruben Berta e o Planetário da UFRGS.

Durante todo o evento, as exposições em cartaz e os acervos dos espaços culturais poderão ser visitados com entrada franca. Os locais ainda receberão diversas apresentações artísticas envolvendo áreas como música, teatro, dança e literatura. A programação completa e a relação dos artistas participantes serão divulgadas em breve.



Projeto está com inscrições abertas para voluntários 
O Noite dos Museus está selecionando voluntários que queiram ajudar a realizar a sexta edição do evento colaborando em diferentes áreas, como monitoria e produção. Para se inscrever, não é necessário ter experiência. Basta ser maior de 18 anos e ter disponibilidade de horário. Os interessados podem enviar seus currículos para o e-mail voluntarios@institutonoitedosmuseus.org.br.



Medidas de combate e prevenção à covid-19
Considerando o cenário ainda de pandemia na data da realização do Noite dos Museus neste ano, a organização do evento planeja adotar medidas como controle de acesso e limitação dos espaços do público dentro dos museus para garantir o distanciamento, além de seguir os demais protocolos estabelecidos pelo município.



Sobre o Noite dos Museus
O evento estreou em Porto Alegre em 2016 e já reuniu milhares de pessoas nas ruas e nos espaços culturais da capital gaúcha, com público crescente a cada edição. Em 2020, com a chegada da pandemia, a iniciativa foi realizada virtualmente, com oito horas de transmissão ao vivo direto dos museus. No mesmo ano, o projeto também lançou o portal www.noitedosmuseus.com.br, que reúne conteúdos originais sobre arte e cultura. Em 2022, o projeto abrirá a sede do Instituto Noite dos Museus, na região do Quarto Distrito. O local, com capacidade para receber até mil pessoas ao ar livre, conta com estrutura para abrigar eventos que unem arte, cultura, gastronomia, lazer, inovação e educação.

A sexta edição do Noite dos Museus é apresentada por Ministério do Turismo, Instituto Noite dos Museus e Instituto Ling com patrocínio master de Crown Embalagens, patrocínio de CEEE Grupo Equatorial Energia, copatrocínio de Empresas Randon e Banrisul, apoio de Lojas Colombo e Crediare e apoio institucional da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) do Rio Grande do Sul. O evento é uma realização da Rompecabezas, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo, com financiamento via Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal.


SERVIÇO
Sexta edição do Noite dos Museus
Dia 21 de maio, sábado, das 19h à 1h
Gratuito

Espaços participantes

Casa de Cultura Mario Quintana
Centro Histórico-Cultural Santa Casa
Cinemateca Capitólio
Espaço Força e Luz
Fábrica do Futuro, com exposição do Museu de Arte Contemporânea (MACRS)
Farol Santander
Galeria do DMAE, com exposição do Goethe-Institut
Instituto Ling
Memorial do Rio Grande do Sul
Museu da Brigada Militar
Museu da Comunicação Hipólito José da Costa
Museu da UFRGS
Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS)
Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo
Museu Julio de Castilhos
Museu Militar do Comando Militar do Sul
Palácio Piratini
Pinacoteca Aldo Locatelli (Paço Municipal)
Pinacoteca Ruben Berta
Planetário da UFRGS

Palcos externos
Praça da Alfândega
Em frente ao Museu da Brigada Militar


Mercado de antidepressivos cresce durante a pandemia de coronavírus

Segundo psiquiatra, transtornos de humor e de ansiedade são algumas das causas que levam as pessoas a recorrerem aos antidepressivos

 

De acordo com o relatório da Pró-Genéricos (associação das indústrias de medicamentos genéricos e biossimilares), com base em dados do IQVIA, consultoria que monitora o varejo farmacêutico no país, o mercado de antidepressivos avançou 13% na comparação com 2020.

Durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, o sentimento frequente de tristeza e depressão atingiu 40% dos adultos brasileiros e a sensação de ansiedade e nervosismo foi relatada por mais de 50% deles. Os dados são do estudo sobre comportamentos realizado no Brasil, em 2020, pelo Instituto de Comunicação e Informação Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas.

A depressão e a ansiedade são consideradas as duas maiores doenças psiquiátricas que acometem e prejudicam as vidas de milhões de pessoas ao redor do mundo. Esse número tem crescido cada vez mais e essas patologias não poupam crianças, adolescentes ou idosos.

Segundo o psiquiatra Dr Hesley L. L. Miranda, que acaba de lançar o livro “O diário da felicidade” publicado pela Literare Books International, estes transtornos não devem ser taxados como frescura, nem falta de fé e muito menos necessidade de chamar a atenção. “Ansiedade e depressão podem causar danos graves irreversíveis nas vidas das pessoas acometidas e também naqueles que convivem com tais pessoas. Felizmente, a sociedade tem acordado para este fato, procurando ajuda profissional com maior frequência e isso contribuiu para o aumento do consumo dos antidepressivos ”, relata o psiquiatra.

Com o lançamento marcado para acontecer no dia 28 de abril, via Instagram, o livro contribui para aqueles que estão procurando transformar positivamente suas vidas. Utilizando-se de uma abordagem que incentiva o leitor a ser ativo em seu processo de libertação do sofrimento, pois para ele não há transformação real se não for a partir do comprometimento individual, o autor ajuda o leitor a compreender os fatores que o impede de ter uma vida plena.

O formato interativo do livro tem como objetivo primordial estimular o leitor a assumir uma postura mais ativa e íntima diante das questões abordadas, respeitando, assim, a individualidade de cada pessoa nesse processo. “A obra é mais que um convite para a autorrealização. É um presente amoroso para a construção de um novo ser humano: mais consciente, mais saudável e, definitivamente, mais feliz”, destaca Dr. Hesley.

 

SOBRE O AUTOR
Dr. Hesley L. L. Miranda - Em Brejo Santo, cidade de 50 mil habitantes do interior do Ceará, Hesley desenvolveu o gosto pela leitura ainda na adolescência. Formou-se em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), identificando-se com a área da psiquiatria desde o início de sua formação. Cursou residência no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (no qual continua atuando até o momento como preceptor), e complementou sua formação com uma subespecialização em psicogeriatria na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Sempre teve como inspiração o seu pai, ávido leitor de livros espiritualistas e filosóficos, que o influenciou a adquirir também este hábito e aplicar os conhecimentos adquiridos na sua prática diária.

  

Reprodução
Ficha técnica
O diário da felicidade
Autor:
Dr Hesley L. L. Miranda
Literare Books International – 1ª edição –112 páginas – 2022 – Preço de capa sugerido: R$ 34,90
Formato: 14 x 21 cm
Categoria: Não ficção
ISBN do físico: 9786559223060
ISBN Digital: 9786559223077
Loja Literare Books: https://bit.ly/Loja-diario-felicidade
Amazon: https://amzn.to/3NZd3iq
E-book: https://amzn.to/3E4OWdr
À venda nas principais livrarias físicas plataformas digitais

 

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