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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Saiba como é possível organizar uma confraternização virtual da empresa de forma divertida

 A TotalPass separou algumas dicas de como deixar esse momento descontraído e integrar os colaboradores

 

Com a proximidade do final do ano, chegou a hora de organizar a confraternização da empresa. Porém, com a pandemia, essa pode ser uma missão desafiadora, mas não impossível.

Após a crise sanitária de 2020, muitas empresas tiveram que se adaptar e a maioria adotou o home office como alternativa para continuar suas atividades. Contudo, por mais que já tenhamos passado do momento mais crítico, muitas mudanças na cultura da empresa aconteceram, inclusive a contratação de funcionários de outros lugares.

Por isso, a criatividade na hora de organizar uma confraternização de final de ano se tornou necessária. É possível fazer diversas atividades para integrar os colaboradores e descontrair nessa data. Veja as dicas que a Isabelle Araujo, diretora de Operações da TotalPass, empresa de benefício corporativo que visa qualidade de vida, separou para que esse seja um momento divertido, de integração e reconhecimento.


O que fazer na confraternização de final de ano da empresa?

Existem inúmeras iniciativas que você pode adaptar para organizar a confraternização da sua empresa. Criamos um guia para ajudar você na hora de criá-las!


1. Crie vídeos especiais

Você pode pegar vídeos e fotos dos colaboradores, tanto pessoais quanto de momentos que aconteceram na empresa, pedaços de videochamadas, fotos dos kits de Natal enviados e de outras datas que foram celebradas durante o ano. Além disso, você pode fazer uma retrospectiva de como foi o ano e de momentos marcantes.

Monte uma apresentação bem criativa e apresente na confraternização de final de ano, principalmente se ela for on-line.


2. Envie um kit exclusivo

Aproveite o clima natalino de ganhar presentes e monte um kit exclusivo para os seus colaboradores. No kit, você pode colocar guloseimas típicas da época, enfeites de mesa, gorro do papai noel, espumante para a virada do ano, entre outros.

Uma ideia é enviar o kit e pedir que ninguém abra assim que a caixa chegar. Faça uma videochamada entre todos os integrantes da equipe, como confraternização de final de ano, e peça que todos abram juntos. Isso aumentará a sensação de pertencimento ao grupo da empresa.


3. Dê um presente virtual

Além dos presentes físicos, você também pode presentear os colaboradores com bonificações virtuais. E há diversas possibilidades para você escolher!

Aposte em vale-presentes de lojas ou restaurantes, depósitos na conta, pacotes de viagem, dias a mais de folga, crédito para delivery e entregue isso com um lindo cartão eletrônico ou e-mail bem ilustrado.


4. Crie competições saudáveis

Você pode criar competições saudáveis entre os competidores virtualmente. Por exemplo, faça a brincadeira "Gugu na minha casa", que se popularizou muito na pandemia: alguém fala um objeto e os colaboradores precisam encontrá-lo em suas casas; quem mostrá-lo primeiro no vídeo, ganha um ponto. Beneficie o jogador depois com um presente ou bonificação.

Outra opção é criar uma competição da foto mais engraçada: peça para os colaboradores enviarem uma foto engraçada, com o tema natalino, por exemplo, e coloque para votação. Durante a confraternização on-line, revele o vencedor.


5. Faça um torneio de games on-line

Há diversos jogos on-line que podem ser escolhidos para gerar maior interação entre os colaboradores, desde bingo até Uno, ou um jogo de perguntas. Combine um horário em que todos possam participar e faça uma videochamada para gerar interação durante a diversão.


6. Amigo secreto virtual

O amigo secreto é uma tradição nas festas de final de ano entre familiares e amigos e sua empresa não precisa ficar de fora! Há sites especializados em fazer o sorteio on-line dos amigos secretos e você pode engajar os colaboradores para que todos participem. Quanto aos presentes, é hora de usar a criatividade! Uma das possibilidades é que os colaboradores façam apresentações (em vídeos ou slides) descrevendo o amigo, enquanto toda a empresa tenta adivinhar quem é.


7. Cinema em grupo

É possível alugar uma sala de cinema e levar os colaboradores para assistir um filme escolhido por todos anteriormente. Antes da sessão, o gestor ou CEO da companhia pode proferir algumas palavras em agradecimento ao ano que passou e expectativas para o próximo. Para quem ainda não se sente seguro ou não mora na mesma cidade da empresa, o filme e a transmissão do discurso podem ser feitos on-line.


8. Crie uma campanha de doações

O clima das festas de final de ano é de muita união e solidariedade. Por isso, engajar a equipe para que sejam feitas doações para ONGs de caridade pode aumentar a percepção de responsabilidade e cooperação com causas maiores entre os colaboradores, além de auxiliar na sensação de pertencimento a uma empresa preocupada com a sociedade.

Disponibilize diferentes ONGs (para crianças, animais etc) para que todos se sintam amparados e escolham o valor e a causa que querem ajudar.


9. Faça tudo isso em um happy hour da empresa

Marque um dia e horário em que todos possam participar e garanta que seja opcional. Envie para a casa dos colaboradores itens de happy hour para que todos possam celebrar juntos mais um final de ano e brindar as expectativas do próximo. Se possível, tente encaixar todas as brincadeiras neste momento em que todos estarão reunidos, mas não se estenda muito para que não seja muito longo.

Se os colaboradores da sua empresa já se sentem confortáveis, a confraternização pode ser presencial. Alugue uma casa ou um clube e faça-a durante o dia, com churrasco e música para que todos conversem. Ou, se preferir, leve os colaboradores para jantar num restaurante que agrade a todos.

Caso você tenha contratado colaboradores de outros estados durante o período de home office, é interessante providenciar a viagem para que eles também possam fazer parte. Às vezes, fazer uma reunião presencial pode ser muito importante, já que muitos funcionários foram contratados neste período pandêmico ingressando no modelo de trabalho remoto, não tendo a oportunidade de conhecer seus colegas pessoalmente.

Para saber se os seus colaboradores gostariam de uma reunião on-line ou presencial, pergunte a eles!

É inevitável que se criem expectativas para confraternizações no final do ano. E é importante lembrar que, independentemente do fechamento de vendas e produtividade que a sua empresa alcançou no ano que passou, uma coisa é certa: ela enfrentou desafios e obteve resultados - e tudo isso só foi possível porque os colaboradores fizeram parte disso. Por isso, é muito importante fazer o encerramento do ciclo, agradecer o empenho de todos e criar metas para o próximo ano.

A confraternização de final de ano é uma ótima oportunidade para que funcionários de outros setores interajam entre si e se conheçam mais, além de ser um excelente momento para aumentar o valor de pertencimento dos colaboradores na empresa. Dessa maneira, eles se sentem mais valorizados e vêem que fazem parte de um sonho muito maior do que apenas trabalhar: ajudam a organização a se destacar no mercado e entendem o papel fundamental que desempenham nisso.


INSTAGRAM É A REDE SOCIAL MAIS TÓXICA?

Psicanalista Kélida Marques, explica o porquê nossa saúde mental é afetada pelas redes sociais

 

Muito provavelmente você já acreditou naquele ditado que diz que a grama do vizinho é sempre mais verde, não é mesmo? A impressão de que a vida do próximo parece ser perfeita, maravilhosa, sem nenhum problema tornou-se cada dia mais real, ainda mais em tempos de exposição massiva em redes sociais. Mas será que existe essa vida perfeita? Segundo Kélida Marques, psicanalista, isso ocorre por conta da estética imposta pela rede social, onde se cria uma ilusão de que o outro tem uma vida incrível e que você precisa ter uma vida igual e é exatamente aí que mora o problema. 

Segundo uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), 41% dos jovens dizem se sentir tristes, depressivos e até ansiosos em contato com as redes sociais, isso acende um grande sinal de alerta. Além do aumento de quadros de ansiedade e depressão, outros dados apontam que 32% das mulheres sentem-se mal com a imagem corporal depois de usar o Instagram.   

A psicanalista revela que o efeito é imediato. “Ao observar uma foto, você tem muitos sinais explícitos e implícitos de como o outro é feliz, rico e bem-sucedido. A imagem tem esse poder de provocar uma comparação social de forma imediata, o que pode desencadear uma sensação de inferioridade. Isso faz com que o outro procure por uma busca frenética em transmitir uma imagem de perfeição (irreal) em todos os momentos”, explica a psicanalista. 

Segundo Kélida essa distorção e distanciamento da realidade ocasionado pelo mundo virtual é o mais prejudicial para essa geração. “Em um mundo onde as pessoas selecionam apenas os melhores momentos para exibir, é comum que o outro passe a enxergar a sua vida como desinteressante. E em alguns casos, o usuário pode se achar na obrigação de buscar histórias mais interessantes do que a sua própria realidade e essa busca pode gerar uma grande frustação e até depressão. Por exemplo, se você vê uma foto linda de um determinado amigo no Instagram, de alguma forma você irá querer compensar isso com fotos melhores, e assim temos um ciclo vicioso”, explica. 

Tudo isso releva que estamos vivendo tempos difíceis e preocupantes, mas isso não impõe que o indivíduo exclua suas redes sociais e viva de forma restrita. O ideal é fazer o uso delas de maneira consciente. “Existem vários aplicativos que contam o tempo em que você fica nas redes sociais, você pode programar um alerta para saber quanto tempo ficou e assim reduzir a exposição e claro, não esquecer que cada um mostra apenas aquilo que quer” - conclui a psicanalista, Kélida Marques.

 


Kélida Marques - É psicanalista, formada em psicologia, é também hipnóloga, espiritualista (detentora de um dos principais canais de espiritualidade do YouTube) e atua visando capacitar as mulheres em sua máxima tríade: mente, corpo e espírito. 


2021 será o Natal dos reencontros

Ocasião é ideal para demonstrar amor e fraternidade com familiares e amigos

 

Com o avanço da vacinação e a melhoria nos indicadores de controle da pandemia, o Natal de 2021 deve voltar a reunir a família, ainda sob alguns cuidados preventivos. Se em 2020 o distanciamento social foi o que prevaleceu, os encontros presenciais devem ser o destaque neste mês de dezembro.

 

Além dos enfeites tradicionais, o momento serve para promover reflexões e valorizar ainda mais a família. Segundo o escritor Odil Campos, há lugar sim para a troca de presentes, mas são os gestos e demonstrações de amor que devem prevalecer.

 

“Após quase dois anos distantes, é tempo de dizer àqueles ao nosso redor o quanto é bom voltar a abraçá-los, sentir e olhar diretamente para eles. Temos que enxergar os outros com mais compaixão e nos tornar mais afetivos e solidários. Não podemos desperdiçar essa oportunidade”, explica o autor.



Recomeço

Espiritualmente, o Natal tem um grande significado não só da libertação da alma, mas também na evolução dos sentimentos. É neste período que o perdão e a solidariedade devem ganhar espaço e permanecer. Afinal, o Natal não se refere ao fim de ano, mas ao recomeço e à esperança.

 

“Ao contrário do que algumas pessoas imaginam ser o fim de um ciclo anual, essa data simboliza o nascimento e expectativa de que haja mais harmonia e dias melhores em nossas vidas. É fundamental liberar o sentimento de amor que por vezes fica aprisionado em nossos corações”, ressalta Campos.

 

Aprendizados

Com a pandemia, os brasileiros tiveram que aprender e assimilar novos hábitos em quase todas as áreas – seja no trabalho, na educação, no convívio social, no cuidado com a saúde física e mental ou com a tecnologia.

 

“Se tivemos que nos adaptar de maneira forçada e rápida a esses novos costumes, porque não podemos aperfeiçoar nossas demonstrações de afeto com as pessoas? Os últimos 21 meses proporcionaram grandes aprendizados que devem refletir em nosso interior para ter sentimentos de amor fraternal uns com os outros, em todos os dias do ano”, enfatiza o escritor.

 

Presentes

Em relação aos presentes – tão mencionados, estimulados no comércio e na mídia - eles têm seu significado especial. Segundo Odil Campos, as lembranças remetem a sinais de simpatia, de amor e solidariedade.

Contudo, o maior vínculo que se dá para alguém não se traduz em coisas materiais, em presentes enfeitados de laços e sacolas vicejantes.

 

“O melhor presente sempre será a afetividade que existe no coração, nas boas relações humanas que apaziguam, abraçam e perdoam. Experimente cantar a música Noite Feliz, seguida de gestos de bondade a quem mais precisa! Isso ficará marcado para toda vida”, ensina Campos.


Além dos tempos

Segundo o autor, existe uma frase que cabe bem ao período. “A mensagem de esperança divina é atemporal e está aguardando para ser recebida. Isso quer dizer que a boa nova pode se estabelecer na vida de todos, basta estar disposto a receber o verdadeiro espírito de Natal e, mais do que isso, colocá-lo em prática”.

 

E completa. “Se o mestre Jesus – o verdadeiro ícone do Natal - voltasse hoje, o que ele nos diria? Falaria para termos compaixão com o próximo e consigo mesmo para tornar o mundo menos materialista e realmente mais humano”, complementa Odil Campos. Para o escritor, o maior desafio do Natal é manter esse espírito vivo e em prática 365 dias por ano. 

Autor de “O Renascimento” (248 p.) e “Cristo Jesus” – Religiosidade Cósmica” (212 p.), os dois publicados pela Editora Flor de Lis, Odil Campos é enfático: “é Natal todos os dias quando você se põe a caminho com serenidade, alegria e boa-vontade para fazer o seu melhor em prol do universo”. 


Exercício Físico e Seus Benefícios Para o Cérebro

Liberar endorfina com atividades físicas nos deixa com a mente mais tranquila, nos traz mais concentração e disposição mental e diminui a ansiedade.


Maior produtividade na rotina é sinônimo de cuidado com a saúde. A saúde física também tem conexão com a saúde do cérebro. O trabalho faz parte da rotina de todos, porém acaba se tornando desgastante muitos momentos nos deixando fadigados, influenciando negativamente em nossa produção diária. Considerando isto, cuidar da saúde se torna um investimento para a nossa energia vital, que é o que nos move e nos torna mais produtivos e mentalmente saudáveis.

O Personal Trainer Giulliano Esperança explica que nosso cérebro trabalha e se desenvolve como um músculo, se não for estimulado corretamente ele atrofia. A prática de exercícios físicos é um complemento importantíssimo para o desenvolvimento cerebral, diminui consideravelmente os níveis de estresse, o estresse desgasta suas conexões nervosas, um desgaste que pode acarretar em sintomas de ansiedade e até mesmo desenvolver uma depressão, contraindo certas áreas cerebrais.

Giulliano Esperança explica também, como a atividade física expande nossas áreas cerebrais, promove alterações biológicas que aumentam as conexões entre as células neuronais e aumenta os níveis de adrenalina, dopamina, serotonina e endorfina.

Quando os neurocientistas começaram a estudar os efeitos de atividades físicas nas células cerebrais, conseguiram identificar uma melhora nas habilidades cognitivas e na saúde mental, devido a fatores de crescimento neuronais. "O movimento físico é uma forma extremamente efetiva para promover o aumento dos fatores de crescimento neural." - O personal Giulliano ainda completa - "Saiba que, antes do resultado no físico, as mudanças no seu metabolismo e na sua saúde psicológica serão notáveis." Questões estéticas podem não ser uma prioridade ou até mesmo você pode não gostar de fazer exercícios, porém, acrescentar alguma atividade física no seu dia a dia pode te proporcionar mais qualidade de vida, bem-estar físico e mental.

 


Giulliano Esperança  - Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Diretor tecnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia


Dia da Família

 Como a postura dos pais pode impactar na formação dos filhos

 

Instituído pelo Decreto nº 52.748, de 24 de outubro de 1963, o Dia da Família é comemorado anualmente em 8 de dezembro, no Brasil. A data tem como objetivo homenagear a família, bem como lembrar a sua importância. 

“Família se baseia em valores, em nortear a formação integral dos futuros cidadãos. Mas, para que estes valores sejam praticados, é fundamental manter uma conexão saudável, onde exista amor, mas também autoridade, hierarquia e, principalmente, exemplos positivos para os filhos”, afirma Stella Azulay, Fundadora e Diretora da Escola de Pais XD, Educadora Parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental e Mentora de pais.

 Uma pesquisa realizada na Espanha apontou que crianças que vivem em um ambiente de tensão, tóxico ou violento perdem a sensação de segurança e são acometidas por estresse crônico, podendo causar danos permanentes às estruturas neuronais. 

Segundo Stella Azulay, a violência doméstica, por exemplo, seja entre os pais, seja entre os pais com as crianças; é um importante fator que influencia no comportamento dos filhos. Inversamente, pais excessivamente indulgentes e permissivos, com dificuldade para colocar limites nos filhos, favorecem as reações agressivas. 

“Um fator cultural recente, que também justifica o aumento destes atritos, é a mudança na autoridade dos pais em relação aos filhos. Hoje, vemos com frequência pais e filhos no mesmo patamar hierárquico. E há diversos motivos que contribuíram para esta mudança, mas a principal delas é a falta de preparo dos pais em meio aos desafios da educação no século XXI”. 

Para lidar com este montante de conflitos, Stella Azulay pontuou 6 dicas de como “arrumar a casa”, evitando prejuízos na educação e no desenvolvimento dos filhos: 

 

1. O primeiro passo é a conscientização dos pais de que é sua responsabilidade educar os filhos. A educação se dá principalmente através da comunicação, do diálogo e também pelo próprio modo como os pais se comportam. Estes são os primeiros modelos que os filhos observam e procuram se espelhar.

 

2. Devem também se conscientizar de que há uma hierarquia na relação pais-filhos, sendo que os pais não são amiguinhos dos filhos. “Até pode (e deve) haver amizade e confiança entre pais e filhos, mas é preciso deixar claro que o relacionamento é diferente daquele que eles têm com seus amigos e colegas”, reforça a educadora parental.

 

3. Não há como educar sem impor limites. E a colocação de limites começa cedo, tão logo a criança começa a explorar o ambiente. “Filhos pedem limites aos pais. De diversas formas. Eles sabem que precisam porque não conseguem fazer autogestão das emoções. O cérebro ainda não está maduro para isso”. Além disso, pai e mãe devem estar de acordo quanto ao limite. Se um diz “não” e o outro diz “sim”, a criança aproveita a brecha e “deita e rola”.

 

4. Não adianta querer poupar a criança de frustrações. Se os pais não permitirem que seus filhos errem e se frustrem, a vida real (o mundo “lá fora”) vai cobrar essa maturidade de forma muito mais dura e sem piedade.

 

5. É importante que os pais também expressem seus sentimentos. Assim, os filhos entendem que pai e mãe não são infalíveis e que têm problemas e limitações como qualquer ser humano. Isso ajuda os filhos a se sentirem confortáveis para dialogar com os pais.

 

6. “Muitos pais não poupam esforços para serem os melhores em suas atividades profissionais, mas nem sempre investem com o mesmo afinco em suas funções educadoras. Estabilidade financeira é importante, mas de nada adianta se não houver participação ativa no desenvolvimento físico, emocional, intelectual e ético dos filhos, tornando-os adultos capazes de realizar suas próprias escolhas, com autonomia, segurança e responsabilidade”, finaliza Stella Azulay.


Pare de reclamar do que deu errado, e visualize o que pode dar certo para ter uma vida de mais qualidade

O ano está chegando ao fim, e geralmente esse é um período de reflexão sobre todas as coisas boas que aconteceram ao longo dos últimos 12 meses.

Mas nem sempre é isso o que acontece. Muitas vezes, passamos esse momento do ano nos perguntando ou tentando entender tudo o que deu errado, e porque as coisas não saíram como o planejado. Porém, esse é o momento ideal para deixar de reclamar pelas coisas que não acontecem, e tentar descobrir como esses desejos e expectativas vão se realizar.

Tudo o que acontece com você durante a sua vida, tem como propósito te mudar de alguma maneira, fazendo com que você evolua como pessoa e repense suas estratégias. Mas, principalmente, esses acontecimentos podem fazer com que a gente encontre as melhores versões de nós mesmos no futuro.

Portanto, não use esse fim de ano para reclamar das coisas que não deram certo. Mas sim, para entender o que foi feito e o porquê de não ter dado certo, além de identificar o que você deixou de fazer que poderia ter feito toda a diferença para o seu sucesso em 2020.

Ao fazer esse exercício, você rapidamente irá notar que perdeu muito tempo olhando para questões externas, como economia e política, quando deveria estar focado em si mesmo e no que está dentro de você, nos seus sonhos e desejos.

Planeje como você gostaria que fosse seu futuro, visualize como você quer que sua vida seja daqui a 4 meses, e trilhe o caminho que você deve trilhar para alcançar seus objetivos. Um ano cheio de novas oportunidades está vindo aí, e eu espero que você use esse final de 2021 para criar uma vida de qualidade para o ano que vem, pois você merece.

 


Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora desde 1998 e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Jardins da Parede e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informações, acesse: https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. WhatsApp 00351 927356942


Mulheres têm crescimento profissional dificultado com a síndrome do impostor

VGCOM - Liza Summer - Pexels - imagem
 Medo do sucesso pode estar relacionado ao momento histórico feminino


Qualquer pessoa pode ter a síndrome do impostor, mas são nas mulheres que se encontra a maior incidência. Esta é a constatação da psicóloga clínica Karin Kenzler, que atribui parte disso ao momento histórico. “Estamos vindo de um período de muita opressão, submissão, e hoje a mulher está explorando novas áreas, invadiu o mercado de trabalho e tem outra imagem na sociedade”, explica. Assim, a mulher sofre com a baixa autoestima e por ter a necessidade de sempre ter que provar que é capaz. “É uma sensação de que ela não está preparada, que não é boa o suficiente, de perfeccionismo, que progride para um comportamento de se autoboicotar, de não se permitir galgar altos postos, de não ousar”, afirma.

O resultado? Muitas vezes a vida profissional fica desproporcional ao potencial que tem, por não acreditar que é capaz e que consegue. Por consequência, a mulher desenvolve um comportamento de procrastinação, perde boas oportunidades, adia e não faz. São atitudes que facilmente se identifica no dia a dia, mas muitas vezes não se dá conta.

E a Síndrome do Impostor - termo usado pela primeira vez em 1978 pelas psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes – não está relacionada a nível ou cargo que a mulher ocupa, qualquer uma pode ter a patologia.

Outras características da doença são necessidade de se esforçar sempre mais; receio da exposição; se comparar com os outros para “provar” que é inferior e agradar a todos. Tudo isso pode gerar na mulher muita ansiedade, cansaço, desgaste, angústia, tristeza, frustração e insatisfação.

Ainda que a síndrome do impostor esteja muito associada ao lado profissional, pode também estar relacionada às áreas pessoal, familiar ou sentimental.

A base do tratamento é o autoconhecimento. “A ideia é conseguir manejar todos esses sentimentos. É muito difícil remover essas sensações, mas se consegue combater com a consciência”, diz a psicóloga. Será uma luta contra si mesmo, ou melhor, contra os pensamentos decorrentes da síndrome para serem mudados por outros positivos. Uma técnica que ajuda é se pautar em fatos, pois os sentimentos negativos têm como base o medo e não a realidade. Outras estratégias: “contrapor a imagem que os outros têm de você com a que você tem de si mesma, enumerar as conquistas, compartilhar seus sentimentos e se antecipar a síndrome, sabendo da insegurança que a invadirá diante de um novo desafio ou oportunidade”, sugere Karin. Neste processo, a psicologia é uma boa aliada e pode auxiliar na percepção e condução dos sentimentos e emoções.

 


Karin kenzler   -   Formada em psicologia pela PUC SP e pós graduada em psicopedagogia pela Universidade Santo Amaro, Karin tem no currículo experiência profissional na Alemanha, em psiquiatria de jovens e adultos e no Departamento de Desenvolvimento Pessoal. No Brasil, trabalha com psicoterapia para casais, famílias, adultos, adolescentes e crianças. Já atuou em psicóloga escolar, atendimento clínico em Terapia Artística, projeto social com crianças e adolescentes da favela e psicologia do esporte. Tem formação em Psiquiatria e Psicoterapia de criança e adolescentes, Especialização em Psicanálise da Criança, Extensão em testes e dinâmicas de grupo em Orientação Vocacional e Extensão em Terapia de Casal e Família.


Dicas de como usar o Feng shui na sua casa

Consultora holística de organização e interiores do GetNinjas explica como técnica pode melhorar qualidade de vida dos moradores


Passar tanto tempo em casa fez com que as pessoas percebessem como seus lares interferem no seu bem-estar e para tornar os ambientes mais confortáveis, uma solução é investir em Feng Shui, técnica chinesa milenar de harmonização dos espaços. Para ajudar aqueles que querem equilibrar a energia da casa, a Karis Brito, consultora holística de organização e interiores em São Paulo cadastrada no GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, elencou dicas sobre a aplicação do Feng Shui.


O que é

Primeiramente, Karis esclarece que Feng Shui não tem nenhuma ligação com religião. Trata-se de uma técnica chinesa milenar de harmonização dos espaços. Com o Feng Shui é possível identificar padrões vibratórios de energia de um determinado local - através da leitura da planta baixa e da observação - e harmonizar seus espaços garantindo bem-estar e equilíbrio mental e espiritual
para os moradores do imóvel.


Benefícios

"A nossa casa é como a nossa alma, reflete nossa essência e nosso estado de espírito!", explica a consultora. Sendo assim, ao harmonizar a energia do lar com o Feng Shui, os moradores podem ter inúmeros benefícios, tais como: ter mais saúde, melhorar a carreira, obter prosperidade, ter mais criatividade e concentração, solucionar problemas de relacionamento, conquistar realização pessoal, aumentar o foco e cultivar o otimismo. Entretanto, o primeiro passo para conquistar tais benefícios é depositar intenção e confiança ao seguir o Feng Shui.


Home Office

"No home office é importante que a mesa esteja posicionada de uma forma em que a pessoa sentada veja quem está entrando no local; é o que chamamos de posição de comando. Precisamos estar na posição de comando para que nossa vida flua e a gente consiga tomar as rédeas da vida. Porém é preciso evitar que o móvel fique de costas para a janela, pois essa é uma posição desfavorável para o sucesso. Outra posição que deve ser evitada é a de manter a mesa de frente para a porta de entrada, pois dessa forma, há muito desgaste de energia e a pessoa pode se sentir cansada e ter falta de foco e ânimo para trabalhar", aconselha Karis.


O que evitar

Há algumas arrumações e organizações de móveis que devem ser evitadas e que são fáceis de reproduzir na casa, tais como: posicionar o sofá de costas para a porta de entrada ou posicionar sofá, cama, mesa de costas para a janela. Segundo o Feng Shui, a cozinha e o fogão simbolizam prosperidade, e por isso, é preferível manter o espaço sempre limpo e evitar usar apenas uma das bocas do eletrodoméstico.


RITUAIS DE DOR E DE ESPERANÇA


Já acompanhei acontecimentos tristes na vida de pessoas amigas. A maioria dos que me leem, creio, sabe do que falo quando refiro acontecimentos tristes. Às vezes alguém tem a existência como que atropelada, fica sem orientação. Os afetos ficam oprimidos, como se as referências se invalidassem. São as marcas da presença da falta, só sarada pela vivência do luto.


Nesses momentos, até para dizer uma palavra de conforto, deve-se respeitosamente atentar ao modo como cada um transita das suas fatalidades à sua busca de restabelecimento. A estrutura psíquica, a base cultural, a formação intelectual, a ideologia subjacente à sociabilização de uma pessoa sempre estarão presentes em cada instante dela, inclusive nos desgraçados.


Os modos de cumprir o luto de uma tragédia não são iguais para todos, nem tampouco os de receber solidariedade. A travessia de um acontecimento ruim e seus desdobramentos e implicações têm um componente de emoção muito particular, mas muitas vezes estão previstas cerimônias sociais tão fortes que o sujeito se vê obrigado, mesmo a contragosto, a expor-se a elas.


Nessas exposições ocorrem eventuais gestos carinhosos, mas também se padece da interpelação inconveniente procedimentos que menos amenizam e mais fazem prolongar a dor. Rituais de despedida ajuntam pessoas amigas, mas abrem espaço para hipocrisias, histerias religiosas, oportunismo de quem espera pela vulnerabilidade de alguém para angariar vantagem.


Quando quem sofre estende demasiadamente a passagem do sofrimento, penso, o faz com propósito purgatório. No alongado arrastamento da própria “sofrência”, se enfrentaria com a tragédia que o\a alcançou, se resolveria com ela, expurgaria dores, rancores, culpas. Creio que cultivar uma dor por excessivo tempo pode até ser exercício inconsciente de vingança inadmissível.


Os rituais, portanto, teriam uma utilidade, porque conduziriam o ser que sofre e lhe forneceriam meios para superação. Seja se acusando e se perdoando, seja culpando, odiando e desculpando pessoas ou circunstâncias, haveria um processo de remissão consigo e com o mundo. Ao fim de tudo a pessoa seria a mesma, mas seria outra, pois renascida para a vida.


Pode ser que seja assim. Mas é bom lembrar que esses cerimoniais são anteriores às religiões organizadas como centro de poder. Religiões são leituras e explicações mágicas do mundo, apenas que assumidas por poderosos estabelecidos. Leituras e explicações mágicas espontâneas, quando capturadas e manipuladas por religiões, convertem-se em instrumento de poder.


Não estou seguro, pois, que esses ritos cumpram suas funções primitivas de passagem. Penso que acabaram apropriados pelas religiões e restaram como formalidades de poder a se cumprir, a elas se submetendo. Afinal, são um conjunto de protocolos dados que se devem observar. Raramente alguém decide sobre os atos que cumpre, todos oferecidos prontos por instituições.


A Wikipédia me atesta razão; restamos submissos a meros formalismos: “Ritos de passagem são aqueles que marcam momentos importantes na vida das pessoas. Os mais comuns são os ligados a nascimentos, mortes, casamentos e formaturas. Em nossa sociedade, os ritos ligados a nascimentos, mortes e casamentos são praticamente monopolizados pelas religiões.


Já as formaturas não costumam ser, em si, religiosas, mas frequentemente têm importantes momentos religiosos”. A Enciclopédia Livre destaca essa maneira pela qual os episódios de colação de grau sucedem em escolas, inclusive universidades: as casas de ensino, havidas por espaços laicos e ilustrados, contemplam acriticamente os costumes das religiões.


De fato, embora os ritos vigorem, o alcance dos rituais na psique do humano atual já não é o mesmo. Hoje há mais formalidade cerimoniosa do que cerimônia de efeito psicológico. Contudo, seguimos apreendendo o mundo e nossa relação com ele não como relação social de poder, mas como mágica, como resultado de intervenção divina nas coisas e nos acontecimentos.


Uma amiga querida padece as dores de um infortúnio. Logo acabará um ano e outro se iniciará. No seu tempo de cumpri-lo, nas datas festivas inclusive, a minha amiga cumprirá o seu ritual de dor. Na ocasião da virada de ano, as pessoas realizam rituais de esperança. O primeiro de janeiro foi diferenciado dos demais dias do ano; ele marca uma cerimônia coletiva de passagem.


Primitivamente se festejava a época do plantio, o momento da colheita, a entrada das estações, as posições do sol, o equinócio, o solstício. Hoje se festeja o calendário. Aliás, o calendário em vigor, nomeado gregoriano, foi criado em 1582, pelo papa Gregório XIII. Seus doze meses são igualmente expressão de poder divino e mundano: prestigiam deuses e imperadores romanos.


Bem, o réveillon é ocasião que combina crendices, comilança, bebedeira. Famílias se reúnem, namorados se declaram, crianças gritam, adultos fogueteiam. Veste branca, pedidos a divindades. Esperança. Muita esperança de muitas coisas que esperança não vai resolver. Dia seguinte retorna a ordem regular da vida: algumas dores, pouca incredulidade, muito ritual.

 


Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista


Conheça os três desafios da escolha

Se você me perguntasse qual foi a escolha mais importante que fiz na minha vida, eu poderia responder que foi a primeira escolha consciente. A primeira vez que você escolhe seguir um caminho é sempre a decisão mais difícil.

No meu caso isso aconteceu em 2004. Escolhi viver longe dos meus pais, em outra região do Brasil, imergir em outra cultura, com outras pessoas. Cada vez que eu vivia uma experiência nova, eu sentia um imenso paradoxo: a alegria de viver algo diferente e a culpa por me sentir traindo o que havia vivido antes. Tolice? Talvez.

Ao tocar neste assunto, eu penso que deveriam nos ensinar na escola o poder que as escolhas têm. Elas podem mudar totalmente o seu futuro, te tornar uma pessoa melhor, inspiradora ou, ainda, alguém capaz de influenciar uma legião de profissionais.

Contudo, as escolhas também podem paralisar sua caminhada, te aproximar de pessoas que não vão agregar absolutamente nada de bom à sua vida e, até mesmo, te levar para o fundo do poço. E tudo isso começa apenas com uma simples escolha.

Quando se toma uma decisão sem ponderar as reais consequências, você opta por uma pílula que vai levá-lo a um universo totalmente paralelo, como se você fosse conduzido a uma outra vida. E ao ser levado para este outro lugar, sua vida muda completamente.

Há pessoas que sofrem constantemente por não obterem os resultados necessários para sua real mudança de vida, todavia elas atribuem muitas vezes essa responsabilidade a terceiros. Isso significa que ela entregou o controle sobre a própria vida a outra pessoa.

Se a vida fosse um filme, quem você gostaria de ser: o ator ou o diretor? Pensando nisso, destaquei 3 desafios que eu compreendo que estejam por trás das escolhas que fazemos e que podem tanto nos impulsionar quanto nos paralisar:


Para cada escolha, uma renúncia – Toda vez que você precisa tomar uma decisão, a primeira coisa sobre a qual você deve ter conhecimento é que não é possível seguir daquele ponto com tudo o que você tem. Quando se escolhe seguir por um caminho, tarefas ficam para trás, lugares ficam para trás, comportamentos ficam para trás e até pessoas ficam para trás. Talvez este seja o maior desafio, especialmente para nós, brasileiros. Não queremos ter que decidir, temos uma inclinação a querer equilibrar tudo, entretanto, não é possível.


Autorresponsabilidade – Ao fazer uma escolha, você precisa assumir a responsabilidade por ela. Isso faz parte da vida adulta e, quando o controle se volta para você, fica mais leve assumir os erros e celebrar os acertos por algo que você escolheu. É sobre ser adulto, maduro e aceitar que temos a capacidade de liderarmos quem desejamos ser e o que queremos fazer. No filme “O diabo veste Prada”, de 2006, por exemplo, uma das cenas finais quando as personagens Miranda (Meryl Streep) e Andy (Anne Hathaway) estão conversando no carro em Paris e Miranda diz que reconhece em Andy um pouco dela. Andy se assusta e diz que jamais faria algo em benefício próprio, então Miranda diz que ela já fez, uma vez que aceitou ir para Paris no lugar da colega Emily.


Aprender a dizer não – Finalmente, o último grande desafio que eu gostaria de listar aqui é exatamente o aprendizado que vem com as escolhas. Para pessoas com dificuldades em dizer não, fazer escolhas exige que você decida quando, como e para quem você dirá sim ou não. Eu tinha dificuldade em dizer não e sempre acaba me enrolando. Tentava ajudar as pessoas e no final eu que ficava com menos horas de sono, perdia fins de semana e feriados para dar conta das minhas próprias coisas. O que eu aprendi com isso? Todo sim para alguém que é um não para você, deveria ser um NÃO para o outro. Soa egoísta? Claro que não! Por exemplo, nas orientações antes do voo, o comissário pede que você coloque primeiro em você a máscara de oxigênio em caso de emergência. Se você não se ajudar primeiro, não terá como ajudar mais ninguém.

Espero que este texto ajude você a encontrar sentido para construir sua própria jornada de vida e trabalho, além de ajudá-lo a se sentir confiante para fazer suas próximas escolhas!

 


Marcela Brito - Mentora de Carreiras e Marcas Pessoais Globais. É co-founder e sócia da Iventys Educação Corporativa. Líder das Formações em Mentoria da Global Mentoring Group na América Latina. Mestre em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Brasília, Especialista em Gestão de Negócios pela Uninter e Estrategista em Personal Branding pela Personal Branding Academy. Desde 2009 edita o blog www.marcelabrito.com, é gestora de conteúdo do Projeto Moyoeno Lusofonando e autora de livros sobre carreira e interculturalidade. Em 2020 foi eleita Mentora do Ano pela Global Mentoring Group e lançou o Podcast Trilhas. É casada há 9 anos com Victor Brito e mãe de Elisa, de 8 anos.


Poupança cognitiva: o que você pode fazer agora para ter mais desempenho no futuro

A ciência já sabe que os hábitos adquiridos ao longo da vida são determinantes para o processo de envelhecimento, entre os principais, a dupla infalível: atividade física + alimentação balanceada. Outros fatores como ausência de tabagismo e o não consumo de álcool também são, comprovadamente, fatores de longevidade.

Para o nosso cérebro, no entanto, todas essas variantes podem não ser o suficiente, sobretudo quando consideramos nossa reserva cognitiva.

 

 

O que é reserva cognitiva?

 

Podemos pensar nossa reserva cognitiva como uma espécie de poupança. Sim. Para criar conexões e se fortalecer, o cérebro precisa de estímulos que envolvam novidade, variedade e grau de desafio crescente.

 

Isso significa dizer que, embora nosso cérebro se modifique de acordo com o ambiente em que vivemos, não são todos os estímulos que proporcionam a ele o desenvolvimento adequado para o seu fortalecimento e criação de reserva cognitiva.

 

“Um exemplo é o nosso hábito diário de receber todos os estímulos que os algoritmos nos dão através das redes sociais. A maioria deles não nos faz pensar. Apenas absorvermos e pulamos para o próximo conteúdo sem questionar muito o que acabamos de absorver. Esse tipo de estímulo não coloca o cérebro em rota de desenvolvimento porque não o desafia”, alertou a neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci que completou "O mesmo exemplo pode ser usado para uma pessoa que, ao absorver um conteúdo na rede social, questiona, procura saber quem produziu, confronta com outras informações a respeito, escreve um texto dando sua opinião sobre isso. Veja quantos estímulos cerebrais este segundo exemplo deu ao seu cérebro a partir de uma informação que recebeu. Tudo isso ajuda na construção de reserva cognitiva e, consecutivamente, de um cérebro mais fortalecido”, detalhou.

 

Poupando o cérebro... será mesmo? 

Quando falamos de cérebro, o que muda do conceito de poupança, como conhecemos hoje relacionado principalmente ao dinheiro, é que, diferentemente do dinheiro, no caso do cérebro, quanto mais usamos o órgão da forma correta, mais teremos para usufruir dele quando envelhecermos. Essa lógica vale para todas as fases da vida.

 

“Quanto mais exigimos do nosso cérebro ao longo da vida, melhor ele responderá a qualquer situação. Não se trata exatamente de poupar ou evitar o esforço. Quando o assunto é o cérebro, é justamente o contrário. Não podemos ver os estímulos ao cérebro como algo ruim. O primeiro passo é admitir suas limitações e se colocar em rota de desenvolvimento de forma que isso se adapte a nossa rotina”, explicou.


 

Ganhos para os idosos 

Estímulos que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente – próprios da ginástica cerebral, podem ser aplicados em todas as idades e tem ganho especial entre o público 60+.  “Os idosos obtém ganhos em sua reserva cognitiva, aumentando as conexões cerebrais e criando uma capacidade maior de responder aos declínios cognitivos que são próprios do envelhecimento, por este motivo, mesmo para aquelas pessoas que não estimularam seu cérebro devidamente ao longo da vida, a ginástica cerebral é uma excelente alternativa para alcançar um cérebro mais ativo e, consequentemente, uma poupança cerebral”, concluiu Livia Ciacci, neurocientista do Supera - Ginástica para o cérebro.


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