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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

CEOs, C-Levels e a falta de repertório cultural das lideranças corporativas


 

O que você considera o repertório de um executivo? As empresas pelas quais ele passou, cursos, certificações e alguns marcos alcançados na carreira? Isso seria o normal. Raramente vemos, sob essa perspectiva, os livros lidos, o interesse pela cultura, os shows frequentados e o que determinada pessoa faz quando ela não está sendo "ela do trabalho". Afinal, todo profissional vem com uma pessoa junto. E, sim, ela precisa ter interesses além do conhecimento técnico, das planilhas, números e cases do negócio. A compreensão do repertório cultural e de como ele influencia no dia a dia dos executivos de alto escalão deve ser incluída como uma real skill: nem soft, nem hard, como diz Seth Godin.

 

Comumente testemunhamos agendas de C-levels lotadas e outras lideranças da empresa ausentes. Ainda há, no imaginário corporativo, a ideia de que estar com agenda cheia é o mesmo que entregar muito. O que pode tornar a gestão desse tempo mais eficiente é justamente realizar atividades que são relegadas ao segundo plano: a leitura, a pintura, o teatro, o cinema, enfim, as mais diferentes expressões artísticas que contam a história, trazem reflexões sobre o antigo e o contemporâneo, a filosofia e o tecnológico. Uma pesquisa realizada na Flórida (EUA), mostrou que alunos que leem ficção se tornam  mais autoconscientes e reflexivos, o que facilita o desenvolvimento  de novas competências.

 

De acordo com a pesquisa da Talenses Group realizada com 530 executivos, chamada “O Repertório da Liderança”, 91,7% deles consideram importante ler livros de história para entender de onde viemos, mas 23% não liam nenhum gênero de negócios, 38% não liam biografias, 56% não liam, ao menos, ficção. Indo para um lado de entretenimento, 60,2% assinam entre dois a três canais de streamings, mas apenas 37,7% assistiam a quatro filmes ou mais de ficção ou documentários. Apesar do fascínio pelas artes e o hábito da leitura ser comum em todo o mundo, mesmo no Brasil corporativo, estamos distantes desse universo. 

 

Muitos conteúdos têm sido consumidos por eles através de plataformas de streamings, música ou esportes - e isso não é um problema. O real problema é que muitos deles destroem a criatividade ao reproduzir pensamentos genéricos. Ao apreciar uma obra de arte ou fazer uma leitura, determinadas partes do nosso cérebro entram em ação, permitindo que você desenvolva suas próprias reflexões, o que facilita tomadas de decisão e amplia a capacidade analítica (apenas para citar algumas competências).


Nesse cenário, é impossível não lembrar de uma jovem geração hiperconectada, que começa a entrar no mercado de trabalho e no papel fundamental que a educação e a cultura sempre terão na nossa sociedade. Na Agenda 2030, da ONU, o 4º dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável preconiza justamente isso: garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Especificamente o 4.4 prega que é necessário aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo. As real skills nunca foram tão reais.

 

Alguns exercícios são muito simples e fáceis de serem feitos. Um bom começo é justamente com a leitura, nem que sejam apenas 10 minutos por dia; promover debates acerca de uma obra, fazendo esta ação junto ao time de colaboradores da empresa, por meia hora; ou até mesmo convidar um profissional e palestrante para auxiliar nesse trabalho; premiar colaboradores com livros ou ingressos para museus, teatros e cinemas, entre diversas outras ações. Cabe ao Brasil resgatar esse conceito para dentro da sua educação básica, e, aos CEOs e lideranças, fazer o mesmo exercício para alcançar voos maiores rumo ao desenvolvimento.

 

Temos muitos talentos, só nos falta a inspiração. 

 


Gabrielle Teco é CEO da Qura, hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos.

 

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domingo, 17 de outubro de 2021

Especial Castração - Oito mitos e verdades sobre a castração

Mesmo não se tratando de uma novidade, o tema castração ainda gera muitas dúvidas. É comum ouvir perguntas como: “Meu macho vai perder a masculinidade?” ou então “Minha fêmea vai engordar?” e ainda “Meu gato vai ficar mais dentro de casa?”. Para que nossos pets possam ter uma vida mais saudável, precisamos responder, de um vez por todas, essas questões. Pensando nisso, reuni algumas sentenças bastante difundidas por aí, para você enfim saber o que é mito e o que é verdade ao se falar de castração de cães e gatos. Confira:


A castração é um ato cruel, brutal e perigoso

Mito! Quando realizada corretamente, por profissionais especializados em clínicas veterinárias, o procedimento de castração não causa nenhum sofrimento no animal. A cirurgia é simples e eficaz. No caso das fêmeas, a retirada dos ovários e do útero é feita com apenas um corte no abdômen. Já nos machos, a retirada dos testículos utiliza um procedimento ainda mais superficial, por não invadir a cavidade abdominal. Em ambos os casos, os animais recebem anestesia inalatória geral que garante a segurança da cirurgia e faz com que o pet não sinta nenhuma dor. A recuperação também é bem rápida e, já no dia seguinte, o animal tem vida normal, dez dias após a cirurgia ele deve retornar ao veterinário para a retirada dos pontos.


A esterilização pode ser feita em qualquer idade

Verdade! Não há limite de idade para que um animal possa ser castrado, mas no caso das fêmeas, para melhor prevenir a incidência de câncer e infecções no útero, é recomendado fazer o procedimento antes do primeiro cio. Em animais mais idosos é importante fazer um check-up mais detalhado antes da cirurgia para garantir o sucesso do procedimento, evitando possíveis riscos.


Fêmeas devem ter, pelo menos, uma cria antes do procedimento

Mito! Essa é uma das lendas mais famosa e, ao mesmo tempo, mentirosa. Quanto mais cedo a fêmea for castrada, menor será a chance dela desenvolver algum tipo de tumor. O ideal é que essa esterilização ocorra ainda antes do primeiro cio.


Depois de castrado, o animal tende a engordar

Mito! A castração não é, nem nunca foi, uma sentença de obesidade para cães e gatos. Contudo, além de ser normal o pet ganhar alguns quilinhos com o passar dos anos, vários fatores podem causar a obesidade, como uma dieta inadequada, ingestão excessiva de alimentos, pouca atividade física, hormônios, entre outros. Portanto, se você perceber que seu animal está ganhando peso, reduza a quantidade de ração e procure a orientação de um veterinário.


A castração reduz riscos de problemas de saúde

Verdade! O risco de animais desenvolverem tumores em idade avançada é bastante reduzido com a castração, que também evita a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis. No caso das fêmeas essa redução é ainda mais perceptível. Nas cadelas castradas, por exemplo, a incidência de câncer de mama é de 26%. Quando esterilizadas antes do primeiro cio, essa incidência cai para 0,5%. Já nas gatas, a castração antes dos seis meses de vida previne 90% dos tumores de mama.


Os animais ficam mais educados

Verdade! Muitos problemas de comportamento, como a necessidade de urinar para demarcar território, a agressividade relacionada à disputa pelas fêmeas e as escapulidas noturnas de gatos, são reduzidos ou eliminados com a castração. Isso porque grande parte dessas atitudes são motivadas por questões sexuais que objetivam a disputa por um macho ou uma fêmea. No entanto, a cirurgia não interrompe as manias desses animais, por isso é recomendável fazer o procedimento antes que esses hábitos sejam criados.


Os machos perdem masculinidade depois da cirurgia.

Mito! O animal castrado não perde suas características de guarda, nem de faro, apenas perde o desejo de atividade sexual. Assim, machos castrados não se tornam homossexuais ou “menos machos”. Cães e gatos comprovadamente apenas copulam para procriação e não por prazer. Dessa forma, a castração só contribui para que este instinto seja eliminado.


Castração custa caro

Mito! Não há dúvidas que o valor pago por uma castração é infinitamente menor do que todo o custo envolvido em criar ninhadas, que ainda poderão acabar no abandono, ou do que os altos custos que envolvem um tratamento ou cirurgia em um animal com um tumor, por exemplo. Além disso, muitos médicos veterinários realizam castrações com preços mais acessíveis para ajudar a população que não possui condições financeiras para realizar o procedimento e ainda contribuir com a diminuição dos animais abandonados.

Enfim, espero ter esclarecido grande parte das suas dúvidas sobre esse procedimento que é tão importante para a saúde dos nossos animais. Acho que vale a pena ressaltar que a castração, além de ser um belo ato de amor, é também uma grande responsabilidade. Por mais que filhotinhos sejam lindos, para o bem de todos, precisamos contribuir com os animais que estão sofrendo com abandono, dando também a eles uma oportunidade de serem vistos e cuidados. Então, pense nisso e faça a sua parte!

 

 

Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.

antiga CV Lins, a Clínica Veterinária

Telefone (11) 5572-9959 ou 5084-5641

 

Casa nova: dicas para que os pets se adaptem bem à mudança

Adestrador cadastrado no GetNinjas lista dicas para que tutores consigam diminuir o estresse do cão ao mudar de casa



Seja por conta do trabalho/estudo remoto ou pela diminuição de renda, muitos brasileiros mudaram de endereço na pandemia. Segundo um estudo do QuintoAndar em parceria com a Offerwise, um em cada seis entrevistados se mudou. Além de todos os preparativos que envolvem a mudança, os tutores de pets têm que atentar-se com a adaptação do bichinho de estimação na casa nova. Pensando em ajudar os pais e mães de cães com essa transição, José Jorge Sales, adestrador cadastrado no GetNinjas, aplicativo de contratação de serviços, dá dicas de como fazer com que o momento seja menos estressante para todos.


Visita prévia:

Quando o novo imóvel for escolhido, é interessante que os tutores levem o pet para conhecer o local. Segundo José, essa visita é importante, pois dessa forma o animal se aventura pelo espaço, conhece os novos cheiros e também demarca território, sem a correria da mudança. Durante as idas, é recomendável que os tutores mostrem o local correto das necessidades fisiológicas, brinquem com o cachorro e deem os petiscos favoritos. "Os tutores devem possibilitar que os cães façam uma associação positiva com a casa e que entendam que um espaço novo não é necessariamente algo ruim", explica o adestrador.


Tempo de adaptação:

Apesar de serem territorialistas, o tempo de adaptação dos cachorros não costuma se alongar muito. "Os cães costumam ter um tempo de adaptação rápido em comparação com os gatos. Os felinos demoram um pouco mais e levam, em média, um mês para se estabelecerem em um espaço novo", comenta o profissional. Entretanto, durante essa transição, os pets podem desenvolver comportamentos incomuns por conta da ansiedade e estresse, tais como tentar fugir, latir com mais frequência, fazer as necessidades no lugar errado e até destruir coisas. Para lidar com essas situações, os pais do cachorro devem ter paciência e se empenharem na construção de uma rotina acolhedora para o animalzinho.


Rotina:

"Os animais de estimação se adequam muito bem com rotinas, e quando você se muda e há uma alteração no dia a dia, consequentemente, os animais se sentem frustrados e estressados por estarem em um ambiente desconhecido", comenta o profissional. Sendo assim, apesar da mudança de casa ser uma grande alteração no cotidiano dos cães, é interessante que os tutores busquem minimizar a quebra do cotidiano. Na prática, os pais de cachorros devem, na medida do possível, manter os horários dos passeios e os horários de alimentação do animal.


Sem estresse:

Além de evitar que mudanças profundas na rotina do animal aconteçam, os tutores também devem se atentar ao próprio comportamento. A mudança de casa pode ser desgastante e estressante, mas esse nervosismo também pode afetar o comportamento dos pets, tanto durante, quanto depois da mudança.



Mito ou verdade: Gatos podem tomar leite?

Uma das principais dúvidas dos proprietários dos gatos é justamente sobre sua alimentação. Afinal, os bichanos podem tomar leite?

 

A veterinária Melanie Marques explica

 

Adoráveis, companheiros e divertidos. Os gatos são bons animais que podem servir de companhia para qualquer pessoa. Quando domesticados, passam a fazer parte da rotina da família e merecem toda a atenção, inclusive em relação à sua alimentação. 

É nessas horas que muitos de seus donos ficam com a seguinte dúvida: Eles podem ou não tomar leite? Qual é a dosagem ideal? Com a palavra, a veterinária Melanie Marques explica e orienta os proprietários. 

Segundo Melanie, a resposta para essa pergunta é: “Sim e não”. Mas, como assim? A veterinária conta que, “quando filhotes, como todos os animais mamíferos, os gatinhos alimentam-se do leite da mãe. Para digerir a lactose (o açúcar do leite), o organismo deles produzem a enzima necessária para a digestão do leite materno”. 

Porém, “conforme os gatos crescem, eles se adaptam a ingestão de alimentos sólidos. Como o organismo é perfeito, ele vai gradualmente decaindo a produção da enzima lactase. Como consequência disso, os efeitos de se dar leite é prejudicar o sistema digestório e intestinal, já que, devido a não assimilação adequada - ou seja digestão - do leite”. A veterinária detalha que nesses casos o animal pode sofrer de gases, diarreia e ter até dores abdominais. 

Mas, por que em alguns animais eles tomam leite e “nada” acontece? De acordo com a veterinária, “nem todos os felinos domésticos deixam de produzir a lactase de forma similar, tanto a quantidade quanto o tempo que ela será cada vez menos produzida. Mesmo assim, é muito importante lembrar que gatos não podem reclamar de desconforto ou dores, por isso cabe a nós - humanos- sermos responsáveis com as recomendações veterinárias”, completa.

Diante isso, Melanie Marques deixa uma dica: “Ainda que eles gostem do leite, não convém fornecer o alimento. Ele tem sim muitos nutrientes, mas para nossos amigos felinos, o melhor é oferecer uma alimentação balanceada, especialmente produzida para suprir todas as necessidades deles e sem fazer nenhum mal”, completa.

 

 

Créditos: Divulgação

 MF Press Global 


Proliferação de carrapatos e pulgas aumenta em períodos de calor e umidade

Os tutores devem ficar atentos à “doença do carrapato” e à febre maculosa que podem afetar, inclusive, humanos. A ação preventiva – utilizar produtos específicos antes mesmo de visualizar os parasitas – é a melhor forma de proteger os animais

 

O calor e a umidade aumentam consideravelmente a possibilidade de infestação de pulgas e carrapatos nos animais de estimação. Esses parasitas, além de causar muito desconforto, podem transmitir doenças graves, inclusive para humanos. Por isso, adotar ações preventivas, como cuidados com o ambiente onde o animal vive e a utilização de produtos específicos são fundamentais para proteger a saúde dos animais e com quem eles convivem. 

“A melhor forma de atuar é sempre a prevenção. É preciso conscientizar os tutores para o uso periódico de produtos que combatam os parasitas”, orienta Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pet da Elanco para o Brasil e Cone Sul.

O desconforto mais comum causado pelos parasitas é a coceira, mas é preciso ter em mente que este é apenas um dos males. Carrapatos são responsáveis pela transmissão de hemoparasitoses, que são doenças em que o parasita infecta células do sangue. Entre elas, é importante mencionar a erlichiose, babesiose, anaplasmose e rangeliose, transmitidas pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus. Conhecidas como ''doença do carrapato'', são graves, silenciosas, se manifestam de diversas formas e podem levar o animal à óbito. 

Outro risco para pets, e também para humanos, é a febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato infectado pica o humano, inoculando a bactéria por meio da saliva do parasita, diretamente para a corrente sanguínea. 

Segundo Cristiano, a maior parte dos tutores aplica produtos em seus animais somente após a visualização dos parasitas. O conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil. “Por isso consideramos fundamental disseminar informações sobre os hábitos dos parasitas e destacar que as doenças transmitidas pelo carrapato vêm crescendo no país devido às condições ambientais favoráveis e também à adaptação dos carrapatos ao meio urbano”, afirma. 

Outro ponto de atenção é o ambiente onde o animal vive. “Para se ter uma ideia, em infestações por pulgas e carrapatos, cerca de 95% dos parasitas estão no ambiente e somente 5% no corpo do animal”, destaca o executivo.

 

PREVENÇÃO - Para prevenir e eliminar carrapatos e pulgas e ainda reduzir o risco da transmissão de doenças provenientes desses parasitas, Cristiano indica o produto Credeli™, lançado recentemente pela Elanco. “É um comprimido mastigável, pequeno e saboroso. Ele atua rapidamente protegendo cães filhotes, a partir de 8 semanas de idade, e adultos”, explica. Segundo Cristiano, depois de ingerido, o medicamento elimina 100% dos carrapatos em até 8 horas, e 100% das pulgas em até 6 horas. Cada embalagem contém 3 comprimidos, um para cada mês, totalizando 90 dias de proteção.

O medicamento tem 100% de aceitação em 70 diferentes raças de cães, incluindo as raças “Toy”, como Chihuahua e Yorkshire Terrier.

 


Elanco Animal Health

 

Doenças infectocontagiosas em felinos

Entenda por que a prevenção é a melhor alternativa para a saúde do seu bichano


Com uma população de 141,6 milhões de pets, o Brasil já é o segundo país com maior número de animais de estimação. Desse total, 24,7 milhões representam gatos, de acordo com dados de 2019 da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET). "A população de felinos cresce muito, ano a ano. É importante que voltemos nossas atenções a eles, que representam uma parcela bastante significativa dos animais de companhia hoje", diz o médico-veterinário Alexandre Merlo, Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis.

Seja o seu bichano mais livre ou de apartamento, como diz "A História de uma gata", de "Os Saltimbancos", o cuidado é imprescindível. "Doenças infectocontagiosas são muito comuns e causam problemas sérios nos felinos. Algumas podem ser evitadas com vacinas, mas há outras em que nem o tratamento é satisfatório", explica Merlo.

Destacamos aqui algumas dessas principais doenças:


Panleucopenia

Causada por vírus, é também conhecida como parvovirose dos gatos. Filhotes são altamente propensos a essa doença, cujos sintomas principais são vômitos acompanhados ou não de diarreia, febre e tristeza. Se não tratada a tempo, pode ser letal.
"Não há medicamento que elimine o vírus. Por isso, a prevenção é a melhor alternativa", recomenda Merlo.
Para isto, a Zoetis recomenda Felocell CVR, Felocell CVR-C e Fel-O-Vax. Indicadas para animais a partir de 8-9 semanas de vida.


Manifestações do Complexo Respiratório Felino (CRF)

Bastante comuns, têm alta prevalência em animais que vivem ou que já viveram em colônias. O CRF é causado por três agentes principais - o herpesvírus felino, o calicivírus felino e a bactéria Chlamydia felis.

A transmissão se dá por meio de contato direto com secreção ocular, nasal e oral. Também há a transmissão indireta, quando um gato doente tosse ou espirra, por exemplo, eliminando partículas contendo os agentes que contaminam fômites como comedouros, bebedouros e brinquedos.

"Há animais que nunca conseguem eliminar os agentes após a infecção e, nesses casos, a vacina pode ajudar a evitar crises. Para os animais que nunca foram infectados, a vacina é uma ferramenta ainda mais importante", orienta o especialista.

Contra essas manifestações, a Zoetis recomenda Felocell CVR, Felocell CVR-C ou Fel-O-Vax, sendo que apenas as vacinas Felocell CVR-C e Fel-O-Vax protegem contra a clamidiose. São indicadas para animais a partir de 8-9 semanas de vida.


Leucemia viral

Doença incurável, é causada por um vírus que afeta o sistema imune dos gatos, facilitando o aparecimento de infecções por bactérias e mesmo de alguns tipos de tumor. A transmissão acontece principalmente quando um animal infectado lambe outros gatos, uma vez que o vírus é excretado em abundância na saliva. "É uma doença silenciosa, na maioria das vezes, e, se diagnosticada tardiamente, pode não ter tratamento curativo", esclarece o médico-veterinário.

Fel-O-Vax é a recomendação da Zoetis. Indicada para animais a partir de 8 semanas de vida.

 


Zoetis

http://www.zoetis.com.br


Outubro Rosa: câncer de mama também afeta cães e gatos

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e palpação das cadeias mamárias


O câncer de mama não é uma doença exclusiva em humanos, e o que muita gente não sabe é que ela, também, pode atingir os animais. Para o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, Renato Dalcin, os tumores de mama são as neoplasmas mais frequentes em fêmeas caninas, enquanto em gatas é o terceiro tipo de tumor mais diagnosticado. "Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas (1%). Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, ambientais, nutricionais e hormonais", explica. 


Qual o animal está mais propício em ter o câncer de mama? 

A incidência de tumores malignos, com capacidade de disseminação para outros órgãos, nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70%, os carcinomas de diversos subtipos são os mais prevalentes. Em gatas, cerca de 90% são malignos. Quando malignos, podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente. Cadelas de meia idade a idosas e gatas com idades entre 10 a 12 anos, não castradas. As raças de maior incidência são Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer. Em felinos a raça siamês apresenta uma maior ocorrência. 


Como identificar?  

Os tumores podem se apresentar como nódulos de tamanhos variados, ulcerados ou não, com ou sem reação inflamatória ou invasão linfática. A presença de múltiplos tumores, acometendo uma ou várias glândulas mamárias é frequente em fêmeas caninas, cerca de 70%. As glândulas mamárias inguinais (M5) e abdominais caudais (M4) são as mais acometidas, possivelmente pela maior quantidade de tecido mamário presente nessas mamas. 


Diagnóstico e prevenção: 

O diagnóstico é feito por meio do histórico, exame físico geral da paciente e exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. A palpação dos linfonodos deve ser realizada durante avaliação da paciente. Deve-se realizar exame radiográfico de tórax para pesquisa de metástase em três projeções e estadiamento clínico, além de ultrassonografia abdominal. Exame histopatológico é fundamental para determinação do diagnóstico definitivo e avaliação do grau tumoral. 

A castração antes do primeiro ciclo é a melhor forma de prevenção ou diminuição da indecência do câncer de mama, bem como a não utilização de contraceptivos. No entanto, em algumas raças, a castração precoce pode implicar no aumento de outras doenças como ósseas, musculares e em órgãos sexuais. Assim, a realização da ovariohisterectomia (OSH, castração), imediatamente após o primeiro estro (cio), pode ser a escolha mais segura. Além disso, a descoberta precoce da neoplasia favorece a diminuição do risco de metástase. 


Quais os tratamentos existentes?  

A intervenção cirúrgica é o tratamento de eleição dos neoplasmas mamários, com exceção do carcinoma inflamatório, o qual se relaciona com prognóstico ruim e baixa sobrevida. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida. 

A escolha da técnica deve ser baseada no tamanho tumoral, estadiamento clínico, drenagem linfática e localização do tumor, sendo priorizada a mastectomia radical unilateral (remoção de toda a cadeia mamaria, indicada no caso de diversos tumores ou na prevenção de recidiva), ou bilateral (felinas, todas as situações). 

O procedimento para remoção da cadeia mamária contralateral, em caso de cadelas nas quais fora realizada mastectomia radical unilateral, deve ser realizado após quatro semanas da primeira cirurgia. A OSH (castração) pode ser realizada quando o tumor for removido e antes da remoção total da mana, para evitar que células tumorais caiam na cavidade abdominal. Embora a OSH não vá prevenir o futuro desenvolvimento de tumores mamários, evitará doenças uterinas e eliminará a influência hormonal feminina sobre os tumores existentes.

 


Hospital Veterinário da Universidade UNG (HOVET-UNG


Clínica Veterinária

Avenida Otávio Braga de Mesquita, 210 - Jardim Flórida, Guarulhos, São Paulo. Outras informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (11) 2464-1152.


Centro Veterinário Seres inicia atuação com terapia de células-tronco

Solução inovadora é indicada para tratamento de alta complexidade em inúmeras doenças de cães e gatos; procedimento minimamente invasivo possibilita melhora na qualidade de vida dos pets


O Centro Veterinário Seres, rede nacional de hospitais e clínicas veterinárias do Grupo Petz, firmou parceria com uma das mais renomadas empresas de biotecnologia, a Regenera Stem Cells, para ampliar seu portfólio de serviços. A partir de agora, Seres passa a oferecer um dos mais avançados procedimentos em medicina veterinária: terapia com células-tronco.

"O objetivo é intensificar cada vez mais nossa atuação científica oferecendo serviços e tratamentos de excelência em medicina veterinária. Para isso, buscamos quem mais entende de tecnologia e inovação em células-tronco para oferecer um procedimento rápido, eficaz, diferenciado e que proporcione mais qualidade de vida aos pets" afirma Dra. Valéria Corrêa, diretora Técnica da rede Petz e do Centro Veterinário Seres.

"Trabalhamos com células provenientes de tecido adiposo e seguimos uma série de processos com rigorosos padrões de qualidade. Visamos à inovação tecnológica e apresentamos nossa expertise em resultados terapêuticos inéditos mundialmente, por meio de terapias para cães e gatos de maneira segura. Estamos muito animados com essa parceria com o Centro Veterinário Seres. Sem dúvida, cada vez mais animais serão beneficiados com as descobertas da ciência e o desenvolvimento de tratamentos inovadores", conta Michele Andrade de Barros, responsável pela Regenera Stem Cells.


Tratamento inovador

A terapia com células-tronco vem sendo amplamente estudada e se tornou uma possibilidade viável de tratamento para diversas doenças em cães e gatos. Trata-se de um procedimento focado na regeneração celular, que apresenta resultados expressivos, além de não trazer riscos e não causar efeitos adversos nos animais.

De acordo com Dra. Valéria, a via de aplicação das células-tronco depende do tipo de doença a ser tratada, podendo ser intravenosa (neste caso não precisa de sedação ou preparo), intra-articular, intraglandular ou no foco da lesão. Mas, de maneira geral, é um processo rápido e minimamente invasivo. Entre as indicações mais comuns na rotina veterinária estão tratamento de: sequelas de cinomose; osteoartrose; e ceratoconjuntivite, conhecida como "olho seco".

Cada enfermidade possui um protocolo diferenciado. Após uma avaliação clínica detalhada, descartando casos de câncer e infecções virais, é que o veterinário poderá programar a aplicação e determinará a quantidade de sessões, a quantidade de células por aplicação e o local de aplicação.

 

Sobre a Petz

A Petz é o ecossistema mais completo do segmento pet brasileiro, oferecendo uma plataforma que alia experiência de compra e atendimento diferenciado na maior rede de lojas físicas do país à conveniência e agilidade de seus canais digitais. Integram ainda o ecossistema Petz os segmentos de produtos de marca própria e de serviços, no qual se destacam as principais redes do Brasil de centros de estética para pets, de clínicas e hospitais veterinários - sob a marca Centro Veterinário Seres. São 146 unidades, distribuídas nas 5 regiões brasileiras, incluindo 10 hospitais que unem conhecimento científico a equipamentos de última geração. Ao final do segundo trimestre de 2021, a Petz alcançou o índice de omnicanalidade de 86%, tornando-se referência no varejo mundial. Recentemente, o grupo adquiriu uma das maiores plataformas digitais de conteúdo e produtos exclusivos para gatos, o Cansei de Ser Gato e, em um movimento único de transformação e consolidação no segmento, comprou a Zee.Dog. A empresa é ainda responsável pelo Adote Petz, um expressivo programa de adoção de cães e gatos, com mais de 50 mil adoções promovidas. A Petz é a única empresa do setor brasileiro com capital aberto, listada no Novo Mercado da B3, nível mais alto de governança corporativa da mais importante bolsa de valores da América Latina.


Sobre a Regenera

A Regenera Stem Cells é uma empresa de biotecnologia que atua na Medicina Veterinária Regenerativa, trabalhando com pesquisa e desenvolvimento de protocolos terapêuticos envolvendo células-tronco mesenquimais para cães, gatos e cavalos. Composta por uma equipe multidisciplinar, a Regenera Stem Cells tem a patente de seus processos biotecnológicos e terapêuticos aprovada nos Estados Unidos e Austrália, e requerida no Brasil, Europa e Austrália, além de ser a única com registro no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Regenera Stem Cells atua para difundir a terapia com células-tronco, qualificar e capacitar veterinários para que estes possam oferecer qualidade de vida e um rápido retorno às atividades dos animais.


Ansiedade de separação: Como manter o bem-estar dos pets?

Especialistas em medicina veterinária dão dicas para orientar os tutores a lidar com situações de ausência e volta à rotina

 

Durante este longo período de isolamento social, causado pela pandemia da Covid-19, a mudança na rotina para quem é pai ou mãe de pet, e ainda trabalha fora, mudou muito. A maioria passou a atuar em regime de home office e, com isso, ficou mais tempo ao lado do seu animal de estimação.

Um fato importante a considerar nesse contexto é que a rotina do pet também mudou. Para ele, ter a companhia do seu tutor 24 horas por dia é o melhor dos mundos, porém, se seus pais humanos precisam se ausentar, o pet pode sofrer com a ansiedade de separação, mesmo que seja por um curto período de tempo.

Com a retomada das atividades, como a volta às aulas presenciais e a ampliação dos horários de fechamento dos comércios, por exemplo, muitos tutores estão atarefados em suas atividades cotidianas. Com isso, o bem-estar dos cães e gatos pode ser comprometido e alguns podem até mesmo adoecer.

"Estamos sujeitos a vários imprevistos no dia a dia e isso precisa ser levado em conta nesta fase tão desafiadora. Se, porventura, os pais e mães de pets têm a necessidade de se ausentar, tanto cães como gatos correm o risco de ter o bem-estar e saúde abalados. A dependência emocional em relação ao tutor não pode ser visto como um sinal de amor, pois é, na verdade, um transtorno que pode gerar a síndrome de ansiedade de separação", explica Thaís Matos, médica veterinária e especialista da área de Confiança & Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina.

A coordenadora de conteúdo veterinário da Petlove , Jade Petronilho, corrobora a afirmação com exemplos concretos. "O cão pode apresentar comportamentos que colocam seu bem-estar em xeque, como destruir objetos, chorar, latir, se automutilar e se lamber de forma constante. Os felinos domésticos, embora costumem ser mais sutis em seus sinais, podem desenvolver questões como lambedura excessiva (muitas vezes com o arrancamento de pelos), hábito de ingerir materiais não comestíveis e irritabilidade, por exemplo. Os gatos são naturalmente mais sensíveis e estressados do que os cães, mas muitos tutores não conseguem perceber quando algo não vai bem com eles logo de cara ", sinaliza.

Todos esses sinais podem acarretar em problemas de saúde física e mental no pet, que deve ser acompanhado por um médico veterinário , a fim de manter o bem estar e saúde do animal. "É importante que o tutor consiga lidar com essas questões, pois o comportamento de dependência não nasce com o cão, ele é desenvolvido conforme a criação e convivência com o tutor", ressalta Thaís.

Para os pets que são muito apegados a alguém da família ou têm dificuldade em lidar com os momentos de solidão, as especialistas da DogHero e Petlove selecionaram algumas dicas para orientar os tutores a lidar com as situações de ausência, são elas:


Mesmo sendo desafiador, comece a praticar o "desgrude"

Se o seu pet é sua sombra, então, uma dica é pensar no que pode fazer com que ele fique mais tempo nos ambientes em que você não está. Por exemplo, deixe o pet se divertindo com um brinquedo que ele ama na sala e vá trabalhar em um cômodo da casa com a porta fechada. Isso já é um passo para ele não sofrer quando precisar se ausentar.


Jamais dê tchau ou faça festas

"Sim, é bem difícil conseguirmos resistir, mas tente fazer com que suas chegadas e saídas sejam algo natural do dia a dia e não um evento especial. Saia calmamente sem falar com o pet e retorne sem fazer um alvoroço quando abre a porta. Quando fazemos isso, especialmente com um pet mais ansioso, colaboramos para que esse estado de euforia a cada ida ou vinda seja aumentado com o passar do tempo, o que pode fazer com que ele fique o dia todo, por exemplo, esperando por esse momento único", orienta Petronilho.


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Enriqueça a casa com itens que possam ocupar a cabeça do pet. Que tal uma caminha nova e mais confortável para ele? Ou ainda um tapete gelado (que ainda vai ajudá-lo a suportar melhor o calor)?. O tutor pode ainda optar por oferecer brinquedos que fazem o cão "caçar" o alimento ajudam bastante na missão. Tudo isso contribui para que ele passe a ter mais tempo com sua nova diversão e não fique preso à atenção dos pais. Para os felinos, os arranhadores, brinquedos, tocas, prateleiras e comedouros, são ideais para mantê-los entretidos por um bom tempo.


Mantenha uma nova rotina com o seu pet

O tutor pode ainda programar os momentos de brincadeira e as sessões de carinho, já pensando em como será num futuro pós-vacina. Se as interações com o gato forem logo pela manhã e ao final do expediente, comece desde já a acostumá-lo a ter um tempo maior com você na hora do café e depois só no comecinho da noite. Se os passeios com o cachorro serão noturnos com a volta ao escritório, então passe a dar uma volta com ele somente nesses períodos e o acostume a não criar expectativas de ir para a rua quando o sol ainda estiver aparecendo na janela .


Creche para cachorro

Não dê tchau com o coração partido, nem trabalhe com preocupação. Passe o dia sabendo que seu cãozinho está em boas mãos. Brincando o dia todo, seu cão gasta energia e fica tranquilo. A creche para cachorro é o melhor lugar para fazer novos amigos. Até quem pensa que o cãozinho é antissocial se surpreende!


Pet sitting

Com esse serviço, você não precisa se preocupar enquanto estiver fora da sua residência, pois durante sua ausência, serão realizadas visitas em sua casa, com duração de uma hora, para cuidar do seu animal de estimação. Desta maneira, seja seu pet um cãozinho caseiro, ou um gatinho dorminhoco, ele estará confortável e feliz, no local onde mais gosta, sua própria casa. O pet sitter brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e o atende a tudo o que o pet precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os medicamentos. Muitos acham que o atendimento é só para os cachorros, mas atende a todos os pets, os gatos, hamsters, pássaros, porquinhos da Índia, répteis e até plantas.


Hospedagem domiciliar

Ideal para quem precisa se ausentar por muitos dias, uma solução amorosa para seu pet, pois ele irá passar a noite na casa de um anfitrião, treinado e capacitado, recebendo toda atenção e carinho que merece, como se estivesse em casa. É o lar que seu pet merece, pois o anfitrião cuida com amor e mantém a rotina dele como se estivesse na sua própria casa.

As orientações para os profissionais seguem todas as recomendações dos órgãos de saúde, reforçando os cuidados com higiene e saúde dos heróis, clientes e animais.

 


DogHero


Pandemia aumenta o número de adoções e faz crescer o mercado pet


Com o isolamento, nestes quase dois anos de pandemia, o número de pessoas que adotaram bichinhos de estimação aumentou consideravelmente. Alguns para fugir da solidão, outros para alegrarem seus filhos, mas o importante é que muitos animais foram resgatados, ganharam novos lares e isso aqueceu o mercado pet, um caminho sem volta, segundo especialistas.


O futuro deste mercado é promissor. Os especialistas dizem que a perspectiva de crescimento gira em torno de 85% até 2026. Até o final de 2021, o Brasil deve conquistar o sexto lugar no ranking de maior mercado pet do mundo.

Já somos o segundo no mercado mundial de alimentos para cães e terceiro em alimentos para pet, segundo o Euromonitor International.

Nos últimos anos, a indústria de acessórios e alimentos para pet cresceu bastante e confrontou a crise econômica, problemas políticos, percorrendo caminho contrário aos problemas causados pela pandemia. Com todo mundo em casa, sobrou tempo para cuidar ainda mais de seus bichinhos e quem não tinha nenhum, adotou seu primeiro amiguinho.

Neste período, o ramo veterinário foi classificado como um setor essencial, o que favoreceu clínicas e lojas a continuarem abertas. Não há dúvidas de que isso foi determinante para o setor. Muitos se reinventaram, adotando o sistema delivery e conseguiu se manter em pé.

"Foi um ano complicado e desafiador, mas os resultados mostraram um crescimento expressivo, tanto no comércio de acessórios e alimentos, como também na conscientização das pessoas, em relação aos animais esquecidos nas ruas", conta Carol Botelho, do @ospaulistinhas, instagram criado por ela, para postagens de conteúdos de entretenimento e humor, com seus pets
.

Os paulistinhas @ospaulistinhas têm hoje 417 mil seguidores, E acabam, em função disso, experimentando muitos produtos novos no mercado para indicar para os fãs. Um dos brinquedos favoritos da dupla é o tapete de fuçar. " Não é só brincadeira, diversão, a bola de fuçar ou mesmo o tapete faz com que a cabecinha do animal pense, porque obriga ele a pensar como ele vai caçar o alimento."explica a Carol.

Já no começo da pandemia, em 2020, o aumento foi de 300% nas adoções de cães e de gatos. Muita gente procurou abrigos de adoção e isso impactou no setor financeiro do segmento. Já em 2021, com o poder aquisitivo menor, as adoções se estabilizaram e o abandono dos animais já está aumentando.

"Se a pessoa não tem o que comer em casa, está desempregado, muitas vezes está até sem casa para morara, a consequência é abandonar o animalzinho também, infelizmente. Mas, o fim do isolamento deve melhorar a situação, acreditamos que haverá aumento de outros serviços, como o de hospedagem, de cuidadores, adestradores e até de spa para pets", comenta Carol
.

 

Carolina De Arruda Botelho - tutora/mãe de dois fox paulistinhas, eles acabaram virando influenciadores digitais. A Carol tem uma grande preocupação com o abandono de animais, e participa de várias causas sociais, uma delas é um projeto que ajuda a arrecadar dinheiro para fazer apoio de rodinhas para animais deficientes.


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