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sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Farmacovigilância: como o paciente pode contribuir para melhorar a segurança dos medicamentos

Dia Mundial da Segurança do Paciente1, celebrado em 17 de setembro, reforça compromisso e responsabilidade com monitoramento da eficácia dos medicamentos

 

Diariamente, os medicamentos salvam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Porém, para que proporcionem o efeito terapêutico desejado, precisam ser usados da forma correta. E o que você, paciente, tem a ver com isso? Todas as pessoas - pacientes, cuidadores e profissionais de saúde - têm papel relevante quando o assunto é o uso adequado e a segurança dos medicamentos.

Além de seguir corretamente a prescrição médica e as orientações da bula, os pacientes devem comunicar à empresa fabricante e/ou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) qualquer evento adverso observado durante o tratamento e eventuais desvios de qualidade no produto, como alterações de cor, odor, sabor e consistência.

A farmacovigilância acompanha o uso dos medicamentos com o objetivo de prevenir e minimizar eventuais riscos à saúde dos pacientes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a farmacovigilância inclui "atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos"2.

Qualquer reação desagradável durante o tratamento com algum medicamento, que pode representar danos não intencionais à saúde, é considerada um evento adverso. Inclui desde coceira no local de aplicação de uma pomada até alterações de humor, prisão de ventre ou dor de cabeça observados após a ingestão de um comprimido. Essas situações inesperadas, bem como a falta de eficácia terapêutica, intoxicação por erros de dosagem ou desvios de qualidade, devem ser comunicados para as autoridades sanitárias e/ou os fabricantes.

Todas as notificações são analisadas e, dependendo da gravidade e da frequência, podem gerar medidas de minimização de risco como alterações na bula, por exemplo. A farmacovigilância foi criada para garantir o bom uso,a segurança e a eficácia dos medicamentos, fatores que são comprovados nos estudos clínicos.

Quanto mais informações disponíveis sobre a segurança e a eficácia dos medicamentos ao longo de todo o seu ciclo de vida, sobretudo após o início da comercialização, maior a possibilidade de manter atualizado o conhecimento sobre o perfil de segurança dos produtos disponibilizados no mercado. Foi a partir dos relatos de farmacovigilância, por exemplo, que as autoridades sanitárias definiram quais vacinas seriam usadas pelas gestantes e incluíram reações como diarreia e sonolência nas bulas dos imunizantes.

"Estar atento ao nosso estado de saúde e relatar qualquer efeito indesejável devido ao uso medicamentos ou à aplicação vacinas é responsabilidade de cada um de nós e contribui com a segurança e a saúde de todos, ressalta a Gerente de Segurança do Paciente e Farmacovigilância da Boehringer Ingelheim do Brasil, Lara Rodrigues.


Dicas práticas para o uso correto dos medicamentos:

• Converse abertamente com seu(sua) médico(a) sobre os medicamentos que você usa.

• Utilize apenas os medicamentos prescritos especificamente para você.

• Não interrompa o tratamento sem acompanhamento ou orientação de um(a) profissional de saúde.

• Utilize os medicamentos respeitando os horários, de acordo com a recomendação do seu(sua) médico(a).

• Guarde o medicamento corretamente, conforme as orientações em bula.

• Evite a automedicação, que pode aumentar o risco de intoxicação.

O nosso SAC, que funciona das 8h às 18h (horário de Brasília) de segunda a sexta, pode ser acionado contatado pelos seguintes canais:

Telefone: 0800 701 6633

E-mail: sac.brasil@boehringer-ingelheim.com

 


Boehringer Ingelheim

https://www.boehringer-ingelheim.com.br

https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

https://www.instagram.com/boehringeringelheimbr/

 

 

Referências:

• Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/17-9-dia-mundial-da-seguranca-do-paciente-seguranca-do-paciente-uma-prioridade-global-de-saude/#:~:text=Na%2072%C2%AA%20Assembleia%20Mundial%20da,Mundial%20da%20Seguran%C3%A7a%20do%20Paciente. Acesso em 06 de setembro de 2021.

• ANVISA. Farmacovigilância. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/farmacovigilancia. Acesso em 06 de setembro de 2021.

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2021/bula-da-vacina-de-oxford-aztrazeneca-fiocruz-e-atualizada

A obesidade atrapalha para engravidar?

Dr. Sérgio Barrichello explica como hábitos saudáveis e uma boa preparação podem ajudar nesse processo de gravidez


Muitas situações podem ocasionar dificuldades para uma gestação, mas existe uma condição que é evitável em casos de infertilidade e pode ser controlada: a obesidade. O aumento de peso pode comprometer tanto a fertilidade masculina quanto a feminina. Nas mulheres, o excesso de peso pode interferir na função ovariana, o que pode gerar problemas ovulatórios e na qualidade dos óvulos. Já nos homens, o aumento de peso pode ocasionar piora na qualidade dos espermatozoides.

Sérgio Barrichello, CEO Healthme e endoscopista bariátrico, esclarece que inflamações no organismo são responsáveis por grande parte dessa infertilidade, principalmente nas mulheres. "A obesidade, por promover aumento da insulina circulante no corpo, gera um processo inflamatório que deixa as células resistentes à insulina e fazem com que o sangue fique com uma hiperinsulinemia. Esse processo aumenta a produção de andrógenos no ovário e, quando a paciente é obesa, ela tem uma conversão desses andrógenos em hormônio femininos, que quando aumentados impedem que exista uma ovulação adequada", explica o médico.

Como forma de prevenção e ajuda nesse que é um assunto muito recorrente, o médico aponta os principais riscos e explica como tornar esse processo mais seguro e saudável tanto par a mãe quanto para o bebê.

"Estudos apontam que exercícios físicos moderados ajudam muito na questão ovulatória e do ambiente metabólico. Outro fator importante é a alimentação. A partir do momento que você evita farinha branca, açúcar refinado e industrializados, por exemplo, além de emagrecer, você evita um processo inflamatório que atrapalha na ovulação e preparação do ambiente uterino para receber o óvulo fecundado.

Outra questão importante são as alterações hormonais que a insulina causa pela resistência periférica, alterando o nível de cortizol e atrapalha todo o processo. Para diminuir é necessário manter a ansiedade sob controle, com meditações e terapias, por exemplo", completa.

Grandes estudos destacam essa dificuldade de fertilidade em quem está acima do peso, principalmente em um quadro de obesidade. Diante disso, os passos indicados são o de emagrecimento para a preparação de um ambiente saudável e seguro para o bebê e também para a mãe que irá gestar.


Bolsa do Povo tem inscrição até domingo em 68 unidades

Bolsistas vão auxiliar equipes gestoras das Etecs e Fatecs no cumprimento do protocolo sanitário

Divulgação


Prorrogação até dia 19 vale para 62 Etecs e 6 Fatecs; beneficiados vão receber R$ 500 mensais por quatro horas diárias de trabalho  

 

Ainda dá tempo de se inscrever no Bolsa do Povo Educação CPS em 62 Escolas Técnicas (Etecs) e 6 Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais – veja lista abaixo. Nas demais unidades, o prazo termina nesta sexta (17). Pais, mães e responsáveis legais de alunos matriculados nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) têm até domingo (19) para se candidatar pela internet ao benefício de R$ 500 pagos durante seis meses, podendo ser prorrogado até 31 de dezembro de 2022. 

A ideia é que os bolsistas auxiliem as equipes gestoras das unidades do Centro Paula Souza no cumprimento do protocolo sanitário adotado para permitir o retorno facultativo dos estudantes às aulas presenciais. Serão quatro horas de trabalho diário. Além de gerar renda e amenizar os impactos da pandemia, a iniciativa permite aproximar as famílias da escola, o que gera benefícios para toda a comunidade escolar. 

Para se candidatar a uma bolsa, é preciso ser o responsável legal por um aluno de Etec; ter entre 18 e 59 anos; estar desemprego há, pelo menos, três meses; não ter comorbidades associadas à Covid-19 e residir no município onde está localizada a unidade em que o candidato pretende ser bolsista. É possível se inscrever em até três Etecs ou Fatecs. 

As inscrições devem ser feitas pelo site bolsadopovo.sp.gov.br, clicando no ícone Centro Paula Souza. Cada candidato receberá pontos, de acordo com os pré-requisitos que cumprir. Os selecionados serão entrevistados pelo diretor da unidade e a concessão do benefício precisa ser chancelada pelo Núcleo Regional de Administração do CPS. 

A expectativa é que os bolsistas selecionados passem por uma capacitação e comecem a atuar na primeira quinzena de outubro. Serão concedidas 2.368 bolsas, distribuídas por todas as Etecs e Fatecs do Estado. Cada unidade do Centro Paula Souza terá, no mínimo, quatro beneficiários. Os recursos para os primeiros seis meses são da ordem de R$ 7,1 milhões. 

Confira as unidades que tiveram prorrogação no prazo de inscrição do Bolsa do Povo: 

Etecs Araçatuba, Prof. Fausto Mazzola (Avaré), Cel. Raphael Brandão (Barretos), Rodrigues de Abreu (Bauru), Doutor Renato Cordeiro (Birigui), Astor de Mattos Carvalho (Cabrália Paulista), Machado de Assis (Caçapava), Prof. Marcos Uchôas dos Santos Penchel (Cachoeira Paulista), Paulo do Carmo Monteiro (Caieiras), Prof. Luiz Pires Barbosa (Cândido Mota), Albert Einstein (Capital), Carolina Carinhato Sampaio (Capital), Guaianazes (Capital), Parque da Juventude (Capital), Prof Horácio Augusto da Silveira (Capital), Takashi Morita (Capital), Tereza Aparecida Cardoso Nunes de Oliveira (Capital), Vila Formosa (Capital), Zona Leste (Capital), Caraguatatuba, Carapicuíba, Elias Nechar (Catanduva), Professor José Sant’Ana de Castro (Cruzeiro), Dep. Paulo Ornellas Carvalho de Barros (Garça), Monsenhor Antonio Magliano (Garça), Prof. Alfredo de Barros Santos (Guaratinguetá), Hortolândia, Vereador e Vice-Prefeito Sérgio da Fonseca (Ibitinga), Ilha Solteira, Martinho Di Ciero (Itú), Joaquim Ferreira do Amaral (Jaú), Prof. Urias Ferreira (Jaú), Cidade do Livro (Lençóis Paulista), Trajano Camargo (Limeira), Mairinque, Prof. Matheus Leite Abreu (Mirassol), Euro Albino de Souza (Mogi-Guaçu), Prof. Marines Teodoro de Freitas Almeida (Novo Horizonte), Etec Professor José Carlos Seno Júnior (Olímpia), Professor Andre Bogasian (Osasco), Amin Jundi (Osvaldo Cruz), João Gomes de Araújo (Pindamonhangaba), Tenente Aviador Gustavo Klug (Pirassununga), Dr. Luiz César Couto (Quatá), Dep. Francisco Franco Chiquito (Rancharia), Registro, Orlando Quagliato (Santa Cruz do Rio Pardo), Lauro Gomes (São Bernardo do Campo), Jorge Street (São Caetano do Sul), Philadelpho Gouvea Netto (São José do Rio Preto), Professora Ilza do Nascimento Pintus (São José dos Campos), São Sebastião, Rubens de Faria e Souza (Sorocaba), Prof. Terezinha Monteiro dos Santos (Taquarituba), Dr. Dário Pacheco Pedroso (Taquarivaí), Sales Gomes (Tatuí), Dr. Geraldo José R. Alckmin (Taubaté), Professora Nair Luccas Ribeiro (Teodoro Sampaio), Dr. Nelson Alves Vianna (Tietê), Prof. Massuyuki Kawano (Tupã), Vargem Grande do Sul e Frei Arnaldo Maria de Itaporanga (Votuporanga). Fatecs Americana, Assis, Franco da Rocha, Jacareí, Mogi Mirim e Pompeia.

 

Sobre o Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos

A tecnologia e a indústria da beleza

Há dez anos, um celular possuía uma câmera com 0,35 megapixel e não comportava mais que 50 fotos na sua memória. Hoje, os smartphones possuem câmeras com mais de 12 megapixels e capacidade infinita de armazenamento. 

Esse não foi um avanço tecnológico isolado, o mesmo aconteceu com os mais diversos tipos de sensores, peças e materiais, o que possibilitou o desenvolvimento de equipamentos de altíssimo controle e precisão. Como resultado de todos esses avanços, os procedimentos estéticos ficaram muito mais eficientes e precisos. 

Sem dúvida alguma, a tecnologia passou a ser a grande aliada da indústria estética. No caso da depilação a laser, que demanda alta qualidade dos equipamentos, no que diz respeito à temperatura, energia e penetração, essa importância torna-se ainda mais notória e permeia toda a jornada do cliente, desde a aplicação do laser em si as soluções que aprimoram a experiência de compra, agendamento e realização do tratamento nas unidades, entre outras etapas. 

Os primeiros estudos sobre os efeitos do laser de baixa intensidade na medicina estética ocorreram na metade da década de 1970, e desde então houve uma evolução impressionante. Hoje, tanto os lasers de baixa potência quanto os de alta potência são utilizados com os mais diversos objetivos, como nos processos de cicatrização, depilação, eliminação de manchas, tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas e regeneração do colágeno, entre outros. 

No início do século 21, o aumento de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e a criação de novos materiais, entre outras iniciativas da indústria, permitiram uma evolução acentuada, não somente no surgimento de novos equipamentos estéticos, como também em novos princípios ativos para cosméticos. 

Toda essa evolução acabou impulsionando o segmento como um todo e, a partir da segunda década do século, foi possível observar essas tecnologias cada vez mais acessíveis, de maneira que a oferta de tratamentos de beleza e estética pôde ser ampliada e democratizada. Foi quando a técnica migrou dos grandes centros para o interior e para locais mais distantes, tornando-se também mais próxima das pessoas.

São vários os polos tecnológicos espalhados pelo mundo que trouxeram essas evoluções. Os EUA, Israel, Coreia do Sul, além de alguns países europeus, vêm se consolidando no segmento. 


O que esperar para o futuro? 

O uso de inteligência artificial nos equipamentos possibilita a combinação de procedimentos estéticos de forma personalizada, além de potencializar os resultados. A integração dessa tecnologia com a internet das coisas permite a execução de procedimentos estéticos de forma autônoma. 

O uso da câmera de um celular, por exemplo, deverá se tornar algo comum não somente para avaliar nossa pele, como também para acompanhar medidas corporais e permitir que problemas de saúde sejam detectados e tratados de maneira precoce.

A constante evolução tecnológica oferece a possibilidade de desenvolvimento de novos equipamentos, com resultados cada vez mais eficazes. E, na mesma medida, poderemos desenvolver procedimentos menos invasivos, de forma a postergar ou até mesmo evitar procedimentos mais complexos, como as cirurgias. 

 


Kilmer Lima - CEO e sócio-fundador da Vialaser

 

Educação desconectada no Brasil

Quase dois anos após o início da pandemia um dos setores mais impactados em todo o mundo foi a educação. Diversos países avançaram no estudo sobre os impactos do momento nos modelos de ensino aplicados até então. Após esse tempo de observação, ensaiaram e já executam um plano sistemático para preservar o aprendizado em todas as faixas de ensino, mas, sobretudo, para enfrentar os problemas que o fechamento repentino de escolas e universidades expôs.

Enquanto o mundo se pergunta o que a pandemia revela sobre os sistemas educacionais aplicados, no Brasil, o debate segue atrasado e ainda permanece nos rudimentos da polêmica sobre a reabertura ou não das escolas e universidades. Enquanto outros países se reorganizam de forma estruturada para conceber novas alternativas para educação, no Brasil, ainda não está clara uma política nacional que priorize o futuro da educação no cenário pandêmico.

Nos Estados Unidos por exemplo, como dirigente há mais de 10 anos da universidade totalmente americana e online ‘Ambra University’, observamos que a pandemia expôs as lacunas e discrepâncias do investimento em tecnologias da educação e busca por sistema de ensino alternativo. A ruptura repentina do sistema presencial de ensino escancarou a inércia geral de gestores públicos na busca por compreender os benefícios do sistema remoto de ensino como alternativa.

No Brasil, o mesmo efeito foi claramente sentido. Falta de investimentos em internet banda larga nas escolas, ausência de capacitação de professores para uso de tecnologias e ferramentas digitais, inexistência de um plano alternativo ao modelo presencial de ensino, e tantos outros gargalos expostos pela pandemia seguem colocando a educação no país à deriva. Um cenário que sem coordenação nacional, já amarga quase dois anos da paralização do modelo presencial de ensino sem qualquer aceno de gestão para uma solução no curto ou médio prazo.

Sem aprender com a pandemia e olhar para o futuro, o Brasil segue alterando o pouco que se previu para o modelo alternativo de educação remota – a EAD no país (regulamentada há 14 anos, mas com poucos avanços concretos no sistema de gestão da educação brasileiro). Na última quarta-feira, 4, foi publicada Medida Provisória retirando prazo para que o governo federal repasse R$3,5 bilhões para fornecimento de internet gratuita às escolas brasileiras.

Em outro movimento recente, também foi vetado projeto que previa a aplicação do dinheiro do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para garantir, até 2024, internet banda larga em todas as escolas brasileiras. O Fust foi criado em 2000 com o objetivo de universalizar, e tornar acessíveis, serviços de comunicação (internet, telefonia, rádio e TV), especialmente para a população de baixa renda.

Enquanto isso, aumenta a judicialização para retorno às aulas presenciais nos estados brasileiros. Cada ente da federação busca isoladamente por alternativas para manter o sistema de ensino o que aumenta ainda mais a desigualdade no país com relação ao acesso à educação no país. Um cenário que exige

urgentemente a elaboração de um plano nacional para preservação do ensino do nível básico ao superior. Ou o Brasil se inspira nas estratégias que vem sendo adotadas em outros países do mundo no tocante à educação, ou seguiremos na retaguarda à espera de que o modelo presencial de ensino retorne nos moldes anteriores à pandemia.

O que o mundo já viu e que o Brasil precisa ver é que o ensino virtual e o uso de tecnologias para educação são fenômenos irreversíveis e que não haverá futuro próximo com prioridade de investimentos para o ensino totalmente presencial. É preciso avançar em direção ao futuro. Os dados de conectividade e adesão ao mundo digital são indícios fortes de que as pessoas não abandonarão os benefícios de uma aprendizagem remota e de qualidade.

A história mostrará se escolhemos permanecer à deriva ou se ajustamos o prumo e avançamos com o mundo para uma educação híbrida, integrada, conectada e totalmente capaz de preservar a aprendizagem.

 

 

Alfredo Freitas - pós-graduado em ‘Project Management’ pela Sheridan College no Canadá, graduado em Engenharia de Controle e Automação e Mestre em Ciências, Automação e Sistemas, pela Universidade de Brasília. O renomado profissional tem mais de 15 anos de experiência em Tecnologia e Educação. É atualmente Diretor de Educação e Tecnologia da Ambra University. A Universidade americana é credenciada e tem cursos reconhecidos pelo Florida Department of Education (Departamento de Educação da Flórida) sob o registro CIE-4001. Além disso, a universidade conta com histórico de revalidação de diplomas no Brasil.

 

Preço médio do diesel segue em alta no início de setembro e litro se aproxima de R$ 5,00, aponta Ticket Log

Combustível apresentou novo aumento de 1,54% nos primeiros dias de setembro


Com altas consecutivas ao longo do ano, o preço do diesel está cada vez mais próximo de alcançar a média nacional de R$ 5,00, revela o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Nos primeiros dias de setembro, o combustível registrou alta de 1,54%, em relação ao fechamento de agosto, e foi encontrado a R$ 4,909 nos postos. Já o diesel S-10, com o avanço de 1,66%, registrou média de R$ 4,969.

“Mesmo sem reajustes nas refinarias desde julho, o preço do diesel segue de forma consecutiva avançando em todo o território nacional. Entre os fatores que contribuem para esse comportamento de alta do combustível, está o reflexo do aumento da mistura de biodiesel de 10% para 12%, como também o aumento no biodiesel de 3,6%”, explica Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. 

Em todas as regiões brasileiras, tanto o diesel comum quanto o tipo S-10 apresentaram aumentos no preço médio no início de setembro. No Centro-Oeste foi registrada a alta mais significativa, de 1,98% para o diesel comum, e na Região Sudeste, de 1,84% para o tipo S-10.

Os preços médios mais altos foram encontrados na Região Norte, onde o diesel comum esteve a R$ 5,097, e o diesel S-10, a R$ 5,181. No Sul, os valores mais baixos por litro foram registrados: o tipo comum foi comercializado a R$ 4,549, e o tipo S-10, a R$ 4,580.

O Acre segue liderando o ranking nacional do diesel comum e tipo S-10, mais caros do País, comercializados a R$ 5,721 e R$ 5,737, respectivamente. Já no Paraná, o preço médio mais baixo foi registrado pelos postos, a R$ 4,484, o tipo comum e R$ 4,518 o S-10. 

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


Ticket Log

https://www.ticketlog.com.br/

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Edenred

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Empresas adotam semana curta de trabalho sem baixar salário e produtividade

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Com objetivo de surfar nessa onda, alguns sindicatos locais embarcaram na ideia e a iniciativa se espalhou para outras partes do país e do mundo

 

Já imaginou reduzir a sua jornada de trabalho, mas manter o mesmo salário? Podemos dizer que isso ainda é algo distante no Brasil, não é mesmo? Pois saiba que já existem exemplos bem sucedidos como esse ao redor do mundo.

Na câmara municipal de Reykjavik, capital da Islândia, entre os anos de 2015 e 2019, foi reduzida a jornada funcional de um grupo de colaboradores sem qualquer impacto na remuneração.

Mas então a produtividade caiu? Se você pensou isso, está enganado. A produtividade se manteve a mesma e, em alguns casos, até melhorou. Além disso, os profissionais relataram menos estresse e mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Com objetivo de surfar nessa onda, alguns sindicatos locais embarcaram na ideia e a iniciativa se espalhou para outras partes do país e do mundo.

 

Realidade no Brasil

De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o regime laboral deve compreender a 44 horas semanais, embora o formato não seja necessário para algumas funções.

De acordo com especialistas da FGV, atividades que tenham conexão com um viés mais criativo não podem ser incluídas neste grupo, pois o ritmo de produção não acontece com essa precisão.

Isso ocorre porque estes profissionais executam tarefas fora do ambiente físico e muitas delas exigem estudo e pesquisa, atributos que precisam ser contabilizados como volume de produção.

 

Mercado de trabalho e o “Novo normal”

O estudo Marca Empregadora, que foi conduzido pela empresa de soluções de RH Randstad, em 34 países ao longo dos últimos 20 anos, mostra que os profissionais consideram a sinergia entre vida e profissional como fator preponderante e atrativo para mover talentos em busca de oportunidades.

Neste contexto, a pandemia e a consolidação do trabalho remoto serviu para dar luz a essas novas necessidades dos profissionais. O vale cultura, por exemplo, é um dos benefícios acoplados à essa nova realidade.

De acordo com a Randstad, logo no início da pandemia foi detectada a ineficiência de tentativa de controlar os profissionais que estavam trabalhando remotamente. Por outro lado, constatou-se um aumento de aproximadamente 20% na performance destes profissionais.

Por outro lado, conciliar vida pessoal e profissional se tornou um desafio para muitos profissionais. Pensando nisso, algumas companhias criaram mecanismos para minimizar esses efeitos.


Instituto Roldão transforma a vida de crianças e adolescentes da periferia de São Paulo

A criação de um espaço com computadores e outros equipamentos eletrônicos garante acesso de crianças ao mundo digital, imprescindível neste momento de pandemia


Everton Santana é o primeiro de baixo para cima. Imagem: Divulgação Instituto Roldão

Morador da Brasilândia, distrito do município de São Paulo, Everton Alexandre Santana era um aluno difícil, que não gostava de estudar, costumava cabular as aulas, além de ter dificuldade para interagir com as outras crianças. Com um histórico familiar complicado, com pai ausente e mãe falecida, ele foi criado pela avó desde os 2 meses de vida. Só em 2018, essa história começou a mudar, quando o Instituto Roldão o convidou para fazer aulas de judô. No ano passado, com a pandemia e a suspensão das aulas, Everton passou a fazer também as aulas de reforço. Apesar de estar no 7º ano, tinha dificuldade para ler, escrever e fazer contas básicas.

 

Hoje, depois de alguns meses de aula, o menino de 13 anos se transformou em um aluno exemplar. Por meio de técnicas lúdicas e do contato com o universo da informática, está evoluindo na matemática, na leitura e na escrita. Mas, mais do que isso, se apaixonou por aprender. Agora, é proativo, pergunta, tira dúvidas, interage com os colegas e convida os amigos para participar das aulas. 

Essa é uma das muitas histórias de transformação proporcionadas pelo Instituto Roldão, que atua na periferia da zona norte de São Paulo (Freguesia do Ó, Brasilândia, Vila Nova Cachoeirinha), atendendo crianças de 4 a 17 anos, em três frentes: esportes, educação e inclusão social. Esse trabalho, que vem fazendo tanta diferença na vida das crianças e da comunidade, só acontece por meio de doações e apoio de empresas, ainda mais fundamental nesse período de pandemia. 

Afinal, como garantir o processo de aprendizagem das crianças em tempos de ensino remoto? Por meio da corrente do bem entre empresas, instituições e comunidade, o Instituto Roldão conseguiu criar suas salas de informática em janeiro deste ano. Os equipamentos foram fornecidos pela Howden Harmonia Corretora de Seguros: 20 desktops, com teclados e mouses, 3 notebooks e 2 smartphones. Esse material era usado pelos funcionários da corretora que, no home office, tiveram que trocar os desktops por notebooks. Em conjunto com o comitê GerAção, responsável pelos projetos de responsabilidade socioambiental da Howden Harmonia, a CEO da empresa, Priscila Conduta Elias, decidiu doar as máquinas para uma instituição que tivesse como missão levar conhecimento a quem realmente precisa e fazer ações voltadas para pessoas sem acesso digital. 

“Sabíamos que aqueles equipamentos podiam contribuir para mudar a realidade de muita gente, principalmente em um momento como o que estamos vivendo, que o contato com o universo digital se tornou fundamental. Por isso, buscamos entidades que tivessem esse potencial de transformação e evolução, como o Instituto Roldão”, conta Cristina Brito, líder do comitê GerAção, da Howden. 

E foi exatamente o que aconteceu no Instituto Roldão. Assim que os equipamentos chegaram, um mutirão, que envolveu os voluntários e até as crianças, foi realizado para montar duas salas de informática usando os pallets do Roldão Atacadista (criador do Instituto) para acomodar os computadores. Assim, os alunos ganharam acesso ao mundo virtual, aprendendo a mexer nos equipamentos, fazer pesquisas, trabalhos escolares, além de poder acompanhar as aulas online e manter as aulas de reforço. Desta forma, outros “Evertons” estão tendo e terão a chance de transformar sua realidade. 

A doação permitiu, ainda, dar início a outro projeto: o curso preparatório para faculdade, que começou a funcionar em 26 de abril. Alunos acima de 18 anos, interessados em cursar uma faculdade, mas com déficit de conhecimento, agora têm a oportunidade de fazer aulas específicas de preparação para a universidade. O Instituto fez uma parceria com a UniSant’Anna (da Zona Norte de SP), que dá bolsa de 90% para os alunos

indicados pelo Instituto. Os outros 10% poderão ser pagos também por um filantropo (doador pessoa física), desde que o aluno comprove presença nas aulas e boas notas. 

“Para que haja interesse e participação das crianças, é necessário ter métodos diferentes para cada aluno, de acordo com a dinâmica de cada um. A introdução ao universo digital confere mais autonomia em todos os sentidos. Primeiro, eles aprenderam a mexer no computador, pois não tinham contato nenhum. Agora, já sabem como fazer pesquisas, trabalhos escolares e participar das aulas online da escola”, conta Diogo Castilho, presidente do Instituto Roldão.

 

 

 Howden Harmonia Corretora de Seguros

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Gasolina encarece os alimentos e se torna grande vilã da inflação; entenda a alta

Aumento do combustível eleva o frete dos produtos

 

No final do mês de agosto, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) registrou uma nova alta no preço da gasolina,  a agência mostrou que, em alguns Estados, o preço do litro do combustível era vendido a valores acima de R$ 7 — em Tocantins, chegou a R$ 7,36. A média nacional quase bateu em R$ 6 (exatos R$ 5,959). Motoristas, é claro, já sentiram o baque, mas não são apenas os donos de veículos que sofrem com a disparada das tarifas nas bombas do país. Quem faz as compras do mês já notou que as etiquetas dos supermercados apresentam números maiores do que os do mês anterior. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, a cesta de dez itens do prato feito sofreu uma variação de 22,57% no acumulado em 12 meses até julho deste ano. O preço do arroz disparou 37,5%. O da carne bovina, 32,69%. O feijão preto completa o pódio: 18,46%. "Com os preços de combustível aumentando, sobe tudo o que é transportado. Principalmente os alimentos. Quando os alimentos sobem, a inflação também sobe. Tarifas, alimentos, combustíveis", enumera Antônio Carlos Morad, advogado especialista em direito tributário e empresarial e sócio e fundador do escritório Morad Advocacia Empresarial.


Por que a gasolina está tão cara?

Na visão de Antônio Carlos Morad, o aumento do preço da gasolina é um reflexo de questões administrativas da gestão de Paulo Guedes, ministro da Economia. "As medidas que estão sendo tomadas em relação aos aumentos, baseados no alta do petróleo, em relação ao mercado internacional, faz com que o combustível não pare de subir. Até porque o dólar também está subindo. Isto está, de certa forma, fazendo com que a inflação venha de forma galopante, e não vai parar", afirma o advogado. Ludmila Bondaczuk, também especialista em direito tributário, do escritório Morad Advocacia Empresarial, cita as dificuldades logísticas na distribuição como um outro fator que impulsiona o aumento. "A complexidade da distribuição de combustíveis pelo Brasil, que demanda uma infraestrutura de custo elevado com a participação de diversos agentes econômicos, encarece o preço dos combustíveis para o consumidor final", afirma.

A questão da distribuição também faz com que exista uma grande diferença de preço dentro do próprio Brasil, com diversas regiões registrando valores muito diferentes uma da outra. Em um ranking com os preços médios dos Estados divulgado pela ANP, o Rio de Janeiro aparece com a maior tarifa (R$ 6,485), sendo seguido pelo Acre (R$ 6,450) e o Distrito Federal (R$ 6,357). Na outra ponta, o Amapá aparece com o menor preço médio (R$ 5,143), sendo seguido por São Paulo, (R$ 5,626) e Roraima (R$ 6,637). São Paulo também detém o menor valor encontrado pela pesquisa, com preço mínimo de R$ 4,990 o litro.

Ao falar sobre essa variação interna, Morad cita a privatização da BR Distribuidora e a distância de lugares afastados de refinarias e armazéns de combustível como responsáveis pelo fenômeno. "Existe uma variação alta em relação aos combustíveis por conta da venda da BR Distribuidora, que, antes de ser privatizada, tinha um valor específico para distribuição. Como é uma empresa privada, maximizam-se os lucros, e os preços em lugares mais longínquos se tornam mais altos também. Os preços que estão longe das distribuidoras, dos depósitos de combustível, das refinarias... Eles aumentam. E a BR Distribuidora é uma das maiores culpadas em relação a isso", afirma o advogado. "Os custos de distribuição dos combustíveis são diferentes para cada Estado da Federação, a começar pelas alíquotas do ICMS, que são fixadas pelos Estados. Mas o tributo estadual não é o principal vilão, pois ele não é cumulativo, ou seja, permite compensação entre as operações que antecedem a venda ao consumidor final", acrescenta Ludmila.

A advogada diz que as perspectivas para o preço da gasolina e dos combustíveis, de modo geral, não são animadoras. "A tendência é de alta nos preços enquanto não normalizar a demanda mundial pelo produto", aposta. Morad segue a mesma linha, afirmando que outros combustíveis, como diesel, óleo combustível e o álcool, vão continuar aumentando. "O governo pode tentar barrar esse aumento mudando sua política econômica. Em primeiro lugar, o Brasil não pode fazer uso da política internacional, do aumento do petróleo, pois não tem capacidade para aguentar. O país também vem comprando muito combustível de fora, que vem a preços de mercado internacional. O Brasil tem que produzir mais. Nossas refinarias estão ociosas. Isso poderia contribuir muito para o equilíbrio dos preços."



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Em plena pandemia, SUS bate recorde de atendimento a vítimas do trânsito e motociclistas são maioria


Marcada pela necessidade de distanciamento social para impedir a transmissão do novo coronavírus, a pandemia da Covid-19 tirou grande parte da população brasileira das ruas, mas não reduziu o contingente de vítimas do trânsito. Pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) com dados oficiais do Ministério da Saúde mostra que, entre março de 2020 e julho de 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um total de 308 mil internações de pessoas em decorrência de sinistros de trânsito em todo o Brasil. Dentre as vítimas dos chamados "acidentes de transporte", qualificação usada pelas autoridades sanitárias, mais da metade (54%) eram motociclistas.

Considerado apenas o período de janeiro a julho, em 2021 o número de internações de motociclistas bateu recorde histórico, alcançando 71.344 casos graves e que exigiram a hospitalização do motociclista. Além do alto custo para a saúde dos indivíduos e suas famílias, as tragédias também custaram aos cofres públicos quase R 108 milhões neste ano. No ano passado, o SUS desembolsou cerca de R 171 milhões para tratar motociclistas traumatizados.


"Esses dados mostram que é urgente olharmos para o motociclista e adotar medidas educativas e de prevenção ao sinistro focadas nesse público. É mais uma confirmação para o alerta que temos feito para a gravidade desse cenário", afirma Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet. "A presença desse condutor no trânsito aumentou significativamente nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia, período em que eles alçaram relevância ainda maior para a sociedade. É um público mais exposto ao risco e mais vulnerável a sofrer lesões no caso de se envolver em um sinistro de trânsito. Por isso, precisa de políticas específicas que ajudem a preservar sua vida e proteger sua saúde. Nós, na Abramet, estamos atentos a isso", acrescenta.

O presidente da Abramet destaca a importância de observar os números também pelo aspecto social. Especialistas da entidade avaliam que a cada paciente hospitalizado, em decorrência de sinistro de trânsito, no mínimo quatro pessoas próximas são diretamente impactadas: acompanhante de internação, suporte familiar, auxílio financeiro, custeio de medicamentos, período de reabilitação e possível reorganização dos hábitos cotidianos para sequelas permanentes.

    Fonte: Ministério da Saúde, SIH/SUS. *Até julho


"A Abramet defende o respeito às leis e o uso de equipamentos de segurança pelo condutor, especialmente os motociclistas", afirma Flávio Emir Adura, diretor científico da entidade. "Há uma evidente relação entre o uso de capacete com a classificação do traumatismo cranioencefálico. A maior parte das vítimas que fazem uso efetivo do equipamento é acometida de traumas menos graves", esclarece.

Estudos constatam a redução na probabilidade de lesão intracerebral de 66% para motociclistas e ciclistas com uso do capacete. Adura alerta que o uso do capacete diminui a gravidade da lesão, no caso de sinistro, em cerca de 72% e a probabilidade de morte em aproximadamente 45%.

Maioria masculina - Os dados analisados pela Abramet mostram o crescimento continuado das internações de motociclistas, a exceção de 2017 (quando houve redução de 0,5% em relação ao ano anterior) e 2020 (0,3% a menos que ao ano anterior a pandemia. A pesquisa preparada pela entidade identificou no público masculino o maior contingente de vítimas internadas pelo SUS: de janeiro a julho de 2021, foram atendidos 59.499 homens e 11.845 mulheres. Em 2020, foram 95.343 e 19.201 respectivamente.

A Abramet também examinou a incidência de óbitos neste público. Dados oficiais mostram que, em média, cerca de 2 mil motociclistas que chegaram a ser socorridos e internados não resistiram aos ferimentos e morreram. Em 2020, apesar da pandemia, a letalidade dos sinistros foi uma das maiores dentre a série história: 2.094 casos. Até então, o maior contingente de motociclistas traumatizados, hospitalizados e mortos em sinistros foi observado havia sido registrado em 2016, com 2.274 casos.

Atenção aos jovens - Quando avaliada a faixa etária, os grupos de 20 a 49 anos acumulam os maiores contingentes de internações: de janeiro de 2012 a julho de 2021, foram registradas quase 340 mil vítimas de 20 a 29 anos de idade; 232 mil com idade entre 30 e 39 anos; e 144 mil de 40 a 49 anos. Em quarto lugar nas estatísticas figuram vítimas de 15 a 19 anos de idade, com um total de 116,8 mil casos.

"Para além da gravidade geral, esses dados mostram a urgente necessidade de melhor entender a complexa natureza dos eventos de trânsito envolvendo esta população de usuários da via. A partir da compreensão do fenômeno, cabe propor medidas voltadas para o controle dos múltiplos fatores geradores dos sinistros", diz José Heverardo da Costa Montal, diretor da Abramet.

Segundo ele, há casos de sucesso, como o da Espanha, com expressiva redução na sinistralidade entre jovens não habilitados ou recém habilitados: naquele país, esse público passa pela ênfase no ensino de valores como respeito, ética e responsabilidade. "A formação específica como condutor é focada na construção da cidadania e no efetivo conhecimento e domínio do veículo e do ato de dirigir", explica.

O diretor da Abramet destaca, ainda, que a motocicleta é um meio de transporte ágil, relativamente barato e de consumo econômico. "Em tempos de pandemia tem ainda o apelo de evitar aglomerações, diminuindo a chance de contaminação com o coronavírus. Recém habilitados, nem sempre com adequada formação para conduzir em vias públicas, jovens e inexperientes, esta população de motociclistas torna-se presa fácil dos sinistros de trânsito", acrescenta.

Em outro recorte, a pesquisa mostra um panorama do sinistro de trânsito com motociclistas nos Estados brasileiros, por região. De janeiro a julho de 2021, a região Sudeste foi a que registrou maior contingente de motociclistas internados em decorrência de sinistros, com total de 29.218 pessoas - 19% mais que no mesmo período de 2020. Em segundo lugar está a região Nordeste, com 23.370 vítimas - 18% mais que o registrado no primeiro semestre de 2020.

O Centro-Oeste foi a única região brasileira que registrou redução de internação de motociclistas: no primeiro semestre de 2021 foram 5.931 hospitalizações - 5% menos que o registrado no mesmo período de 2020.

Frota em expansão - Estudo publicado pela Abramet em julho de 2021 trouxe um panorama inaugural sobre a presença da motocicleta no trânsito brasileiro. Dados oficiais apurados pela entidade demonstram que o número de motociclistas cresceu 54,3% entre 2009 e 2019 no Brasil: 33.024.249 milhões de brasileiros estão habilitados na categoria A, ou combinando as categorias AB, AC, AD e AE, o equivalente a 44,7% do total de portadores de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Essa expansão alcança também a presença de motocicletas nas vias brasileiras: a frota de motocicletas quase dobrou nesse período, saindo de 15 milhões de unidades em 2009 para mais de 28 milhões dez anos depois.




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Saiba as diferenças entre imigrantes, refugiados e asilados políticos

Advogado especialista em Direito Internacional mostra que, apesar do sentido parecido, existem diferenças entre essas palavras que estão cada vez mais comuns no noticiário global.


 

Em meio ao cenário político instável do Afeganistão, está sendo comum nos últimos dias observar diversas matérias nos veículos de comunicação contando relatos de cidadãos que deixaram o país para buscar uma oportunidade de vida melhor ou simplesmente fugir do governo Talibã.

 

Quando histórias como essas são contadas, são usados termos como imigrantes, refugiados e asilo político. Apesar destas expressões terem semelhanças em seu sentido, o advogado especialista em Direito Internacional, Dr. Anselmo Costa explica que há algumas diferenças substanciais entre cada um deles, que são:

 

Imigrantes

 

Segundo o advogado, uma pessoa que sai de seu país de origem para outro, com intenção de ficar por um tempo neste outro lugar, é considerado um imigrante. “Dos principais motivos que levam uma pessoa a partir para outro país, pode-se destacar a econômica, que é quando este indivíduo deseja encontrar uma melhor condição de vida”, detalha.


 

Asilados políticos

 

Para que uma pessoa seja enquadrada nesta categoria, Dr. Anselmo lembra que “é essencial que ela esteja sendo perseguida por motivos políticos em seu país de origem. Além disso, ela não pode ter cometido crime, ou, no máximo, aguardando um julgamento relacionado a um crime comum”. Nesta situação, o advogado ressalta que “é o Estado quem vai decidir se aceita ou não o pedido daquela pessoa, mesmo que ela consiga comprovar que sofreu essa perseguição na sua terra natal”.


 

Refugiados

 

Há uma grande confusão aí, pois muita gente confunde os refugiados com os asilados, pois, conforme explica Dr. Anselmo, “são duas situações que envolvem perseguição”. Nesse caso em si, ele enfatiza que o refúgio pode ter relação com outros tipos de perseguição: “pode ser de etnia, religião, nacionalidade, grupo social, convicção política, dentre outros. Além disso, o refúgio também pode ser solicitado quando há uma situação de guerra ou um grave conflito interno no país de origem”, conta. Nesse caso, “a pessoa deixa seu país para fugir e deixar de lado aquela situação de risco em que se encontra”, acrescenta.

 

Diante deste cenário, Dr. Anselmo lembra que vítimas de crise econômica ou ambiental não são amparadas pela instituição do refúgio. “Nesse sentido, o governo brasileiro decidiu oferecer vistos humanitários para algumas populações nessa situação. Vale lembrar que nessa categoria já se encontram cerca de 80 mil haitianos e 20 mil venezuelanos, fora aqueles que vieram de outras nações que também buscaram abrigo no Brasil”, completa o advogado.



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