Pesquisar no Blog

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Fim da coligação é clareza para escolha política

O modelo eleitoral brasileiro é dividido em dois sistemas: o proporcional, que elege deputados federais, estaduais e vereadores e o sistema majoritário, pelo qual são eleitos presidente, governador, prefeito e senador. A diferenciação entre os sistemas tem motivo de existir, que é a ampla representação de nossas escolhas políticas, possibilitando que as maiorias possam ser ouvidas, mas que as minorias também tenham chance de ser representadas. Diferente do que muita gente imagina, a ideia de construir a compatibilização dos sistemas foi arquitetada pela comissão que tratou do tema na Constituinte de 1988, afinal, ouvir as maiorias é fundamental para as democracias, mas deixar de lado a representação de parcelas políticas importantes da sociedade seria extremamente ruim para um país com um território e população do tamanho do Brasil. E sendo assim, coube à escolha pela adoção do sistema proporcional a ideia de representação nas casas legislativas, pois esse sistema trabalha numa perspectiva de desempenho partidário coadunado com desempenho individual dos candidatos, evitando que apenas os campeões de votos prevaleçam nas eleições legislativas.

O sistema proporcional é muito justo, pois cria uma lógica de ampla representação partidária e de classes políticas, dando amparo à função legítima dos partidos dentro do modelo político brasileiro. Em si, o sistema proporcional não é tão complicado como parece, contanto que o eleitorado tenha ciência da sua aplicação, já que nesse sistema o voto no partido é obrigatório, e o voto no candidato é preferencial, ou seja, quando se vota no sistema proporcional, deve-se pensar inicialmente no partido e, posteriormente, no candidato, afinal, os votos dados podem ser compartilhados entre membros do mesmo partido político.

Como disse, o modelo proporcional não é tão complicado como parece. O grande problema é que esse sistema se tornou nebuloso com a aplicação de uma regra que caiu na última minirreforma eleitoral, a chamada coligação na proporcional, uma gambiarra que nos acompanhou até seu fim nas eleições municipais de 2020. Essa norma possibilitava que partidos pudessem criar um grupo para a disputa das proporcionais, compartilhando votos e criando uma confusão imensa na cabeça do eleitor. A coligação permitia que partidos sem muito conteúdo programático ou organização elegessem candidatos para cargos legislativos, favorecendo a ideia do personalismo e da pouca ligação partidária, uma saída para a não organização política.

A utilização da “coligação na proporcional” criou terreno fértil para o aumento da fragmentação partidária, a multiplicação de partidos sem organização nacional e o surgimento de políticos com pouca história de militância nas estruturas partidárias. Essa regra era um verdadeiro estelionato eleitoral, pois o eleitor não tinha conhecimento sobre o encaminhamento que era dado ao seu voto quando votava em um partido coligado. O fim das coligações foi um avanço importante para nossa democracia, mas um golpe de misericórdia em partidos políticos sem organização, que já vinham combalidos com a cláusula de barreira.

A possível retomada das coligações nas proporcionais, que estão sendo discutidas no Congresso Nacional para as eleições 2022, será um verdadeiro retrocesso para nosso modelo democrático, resgatando uma regra que sempre foi estranha à ideia de transparência do sistema eleitoral, e que somente favorece políticos com pouca identificação partidária e legendas de aluguel. Está na hora da gente ter a possibilidade de conhecer a real aplicação do sistema proporcional, que só tende a beneficiar o eleitor nas suas escolhas políticas, além de ser o caminho mais curto para o amadurecimento do sistema partidário brasileiro.

 


Francis Ricken - advogado e mestre em Ciência Política, é professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP

 

Como determinamos a nossa situação econômica?

Mais do que com apenas trabalho, temos o poder de criar a nossa realidade, seja ela qual for


Nascer, crescer, trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, reproduzir e morrer. Essa é a realidade de milhões de pessoas pelo mundo todo. Além de nos imbuir de relacionamentos e experiências diversas, acreditamos que, com muito trabalho, podemos conquistar tudo aquilo que queremos. Depositamos no nosso emprego toda a possibilidade de ganho de dinheiro e, logo, de felicidade e, quando isso não ocorre, nos frustramos.

Isso ocorre porque, o dinheiro não é gerado simplesmente pelo ato do trabalho. Sair de casa, bater o ponto e voltar não é o que trará prosperidade financeira para a sua vida. Vemos isso diariamente na vida de milhões de pessoas que, mesmo empregadas, sofrem com a falta de dinheiro. De acordo com o assessor de autoconhecimento ,criador da Autosofia, João Gonsalves, “o dinheiro é energia. Por isso, ele é atraído por aqueles que o desejam” e se sentem merecedores de tê-lo.

Aí você pensa “ah, mas todos querem dinheiro. Eu mesmo quero muito e não tenho”. Bom, mas a situação é um pouco mais complexa.

Vivemos, constantemente, em um estado de busca por uma boa situação financeira mas (basta perceber) não acredita no sucesso dessa procura. Em outras palavras, mesmo ao levar uma rotina diária de trabalho e ter a ambição de ter uma casa melhor, um carro do ano e poder dar aos filhos uma melhor qualidade de vida, não sabemos como realizar o nosso desejo. Ele é ilusório, como se fosse uma fantasia. "Cogitamos a riqueza financeira de forma tão banal e desacreditada que, de fato, ela não ocorre”, explica o especialista.

O autor do livro “Quem é você? Eu te ajudo a se lembrar”, conta, nas páginas do enredo, que em 1997 sofria de uma crise financeira. “Devia mais de 100 mil reais em decorrência do afundamento do barco que levava as mercadorias da sua empresa no Amazonas,Por isso, comecei a ler livros e outros ensinamentos sobre a criação da nossa realidade”, explica. O autor conta que, apesar de existirem diversos ensinamentos sobre caminhos para se viver uma boa vida, todos eles, mesmo que com palavras diferentes, levam a mesma conclusão: precisamos declarar aquilo que queremos.

Crer fielmente em alguma coisa, inevitavelmente (para o bem ou mal), torna-a real. Assim, crer no que se deseja como se o seu querer já tivesse acontecido e confiar que nossa vontade já está sendo atendida é o que trará aquela realidade para a sua vida.

Por isso, João explica que é necessário, além de pensar e mentalizar o seu desejo, torná-lo material. “Escreva afirmações no presente de como você deseja que esteja a sua situação econômica; descreva exatamente o que quer que aconteça e use todos os meios de visualizar isso; Encha seus olhos de imagens que tragam a lembrança e que você já está vivendo o seu desejo”, coloca o autor nas páginas do capítulo “Como criamos a nossa situação econômica”.

“Precisamos compreender que o dinheiro é uma consciência que responde à nossa intenção e desejo”, finaliza o especialista.

 

João Gonsalves - Terapeuta e Assessor de Autoconhecimento

E-mail: joaodedeusjd@uol.com.br

www.joaogonsalves.com.br

Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo

Av. Nilton Lins 1061, Condomínio Residencial Portugal, casa 37. Manaus/AM

 

 

 

Renegociação de dívida do MEI é prorrogada até 30 de setembro

Sebrae negociou a ampliação do prazo com governo federal


A pedido do Sebrae e de outras instituições, o governo federal resolveu ampliar o prazo para a regularização dos microempreendedores individuais (MEI) que estão com débitos com a Receita Federal. Esses donos de pequenos negócios terão, a partir de agora, até o dia 30 setembro para quitarem ou parcelarem suas dívidas com o Fisco. A decisão foi tomada após realização de reunião entre representantes do Sebrae e do Ministério da Economia e o envio de uma carta para o ministro Paulo Guedes com cópia para o procurador-Geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano De Alencar, e para o secretário Especial da Receita Federal do Brasil, José Barroso Tostes Neto, formalizando solicitação.

O gerente de políticas públicas do Sebrae, Silas Santiago, comenta que a instituição comemorou a decisão do governo federal, mas que ela ainda não atende às necessidades desse segmento, que tem tido uma grande importância no combate ao desemprego e na retomada da economia. “O Sebrae ainda acha que não é o momento de inscrever os microempreendedores na dívida ativa. Nós comentamos, na carta que enviamos ao ministro da Economia, sobre a necessidade de ampliação do prazo e sobre a nossa discordância quanto à forma como os MEI foram comunicados”, pontua.

Para comunicar os microempreendedores individuais a Receita Federal utilizou o domicílio tributário eletrônico do Simples Nacional, que não é acessado pelos MEI. “Nós agradecemos pela compreensão do governo, que foi fruto de um trabalho árduo do Sebrae, mas ainda vamos continuar lutando para que a inscrição não ocorra e que se for acontecer, que haja uma intimação no endereço do empreendedor, complementou Silas Santiago.

Além da ampliação do prazo, a Receita Federal ainda estabeleceu novas regras para inclusão dos MEI na dívida ativa. Quem tiver débito relativo à competência de 2016 e não efetuar o pagamento ou parcelamento neste ano terá as dívidas enviadas à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) a partir de outubro. Os microempreendedores que possuem dívidas de 2017 ou anos posteriores e já possuem algum parcelamento em 2021 (referente à competência de 2016) não terão os débitos inscritos na dívida ativa neste momento.

As pendências podem ser quitadas ou renegociadas na página do portal do empreendedor (gov.br) ou no portal do Simples Nacional. De acordo com dados da Receita Federal, existem mais de 4,4 milhões de empreendedores inadimplentes, o que representa cerca de 1/3 do total de inscritos. Somente em junho deste ano, metade dos 12,4 milhões de MEI deixaram de pagar as contas dentro do prazo. Atualmente, o valor aproximado de dívidas dos MEI inadimplentes é de R$ 5,5 bilhões. Deste montante, cerca de R$ 4,5 bilhões correspondem às dívidas de 1,8 milhão de MEI, que estão passíveis de inscrição na Dívida Ativa da União.

Os MEI que não realizarem a negociação estão sujeitos a perder sua inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); perder os benefícios de serem segurados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tais como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, entre outros; ser inscrito na Dívida Ativa da União, sujeitos a multas e encargos; ser excluído do regime do Simples Nacional; além de ter dificuldades para a obtenção de linhas de crédito junto aos bancos.

Para aqueles que não estão em condições de pagar todos os impostos de uma só vez, há a possibilidade de parcelar os débitos. “É possível fazer a simulação e divisão em parcelas de acordo com a disponibilidade financeira do empreendedor, tudo online. O melhor é evitar a perda do CNPJ e não gerar mais débitos para o negócio”, afirma Silas Santiago, recomendando ainda que os empreendedores chequem se possuem pendências com a Receita no próprio Portal do Empreendedor.


Como checar pendências e negociar

Para quitar as dívidas e checar as possibilidades de parcelamento, o empreendedor pode emitir um DAS usando seus dados de acesso (CPF ou CNPJ) no Portal do Empreendedor, clicando na opção "Já sou MEI". Em seguida clique em Pagamento de contribuição mensal e depois em Parcelamento. O próprio portal disponibiliza o valor e a quantidade de parcelas a serem pagas. Com isso, os juros deixam de ser gerados automaticamente. Entretanto, é preciso que o empreendedor pague a primeira parcela e - para não esquecer de quitar as próximas - a dica é que façam o débito automático dos boletos gerados. O DAS também pode ser emitido pelo Aplicativo MEI disponível para celulares Android ou IOS.

Clique aqui para acessar a página de consulta e negociação do Simples Nacional


Mudança na Lei de Crimes Ambientais é um avanço na defesa dos animais

A empatia e o respeito com os animais devem ser estimulados e promovidos na sociedade

 

A causa animal vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade. O respeito aos animais e a maneira como eles são tratados reflete o grau de civilidade do povo.

Os pets atuam como bons companheiros, exercendo grande influência no bem-estar e na autoestima de seus tutores. "O convívio com eles estimula a produção e a liberação de endorfina e serotonina, o que proporciona sensação de bem-estar e relaxamento", salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Os animais domésticos são tutelados pelo Estado, e sua proteção é assegurada pelo artigo 225 da Constituição Federal, assim como pelo artigo 32, da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/1998). No final do ano passado, houve uma mudança na Lei de Crimes Ambientais para situações em que aconteçam maus-tratos a cães ou gatos. Agora quem for visto cometendo esse tipo de crime cumprirá pena de dois a cinco anos de prisão, além do pagamento de multa. "Os maus-tratos inclui deixar o animal sujeito a fome, sede, provocar dor ou sofrimento desnecessários", enfatiza Vininha F. Carvalho.

De acordo com Roger Moko Yabiku, mestre em filosofia e docente do curso de Direito do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP), a utilização de charretes também é considerada maus-tratos, de acordo com o caso concreto e segundo o artigo 5º, XIV e XV, da Resolução nº 1.236, de 26 de outubro de 2018, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Submeter ou obrigar o animal a atividades que comprometam suas condições físicas ou psicológicas, mediante coerção, ou que o privem, por mais de quatro horas interruptas, sem que haja descanso, oferta de alimento ou água, pode ser configurado como maus-tratos. "Há de se observar também a legislação estadual e municipal para concluir a legitimidade do ato", enfatiza o docente.

No Código Civil francês, os animais já passaram do status de bens para seres dotados de sensibilidade (sencientes) e passíveis de sentirem dor. Existem projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional para que aconteça a mesma mudança aqui no Brasil.

A Comissão da União Europeia (UE) aprovou no dia trinta de junho de 2021 o projeto de iniciativa popular de cidadãos comunitários (European Citizens' Initiative - ECI) intitulado "Fim da Era da Gaiola". A partir de agora o órgão se compromete a conceber um plano de transição, a ser publicado até o final de 2023, promovendo a gradual redução da criação animal industrial em gaiolas até o total banimento a partir de 2027.

De acordo com um estudo elaborado pela Human Animal Bond Research Institute (HABRI) com 2 mil pessoas que têm pets em casa, 74% relataram uma melhora na saúde emocional por conta da relação com seu animal de estimação. Outros 75% disseram notar melhora da saúde mental de um amigo ou familiar relacionada à presença de um animal de estimação.

Os números sobre o abandono de pets no Brasil é uma realidade que precisa ser revertida. São mais de 30 milhões de cães abandonados nas ruas e em abrigos, esperando por um lar, de acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"No próximo dia 4 de outubro será comemorado pelo 21º ano consecutivo a campanha educativa intitulada Dia Nacional de Adotar um Animal. Todos podem ajudar a promover esta iniciativa e, ainda prestar uma homenagem concreta a São Francisco de Assis, o verdadeiroprotetor dos animais", finaliza Vininha F. Carvalho.

 

Para os jovens brasileiros, em vez de alhos, bugalhos

No segundo trimestre de 2020, os efeitos do distanciamento social imposto pela pandemia agravavam o quadro econômico em muitos setores e apresentavam um cenário claudicante para pequenas e médias empresas. O desemprego - que segundo o IBGE registrava taxa 12,6% em abril de 2020 -  já assolava grande parte da população brasileira, sobretudo a faixa etária que compreende os mais jovens, e era latente a necessidade de encontrar alternativas que contemplassem a abertura de postos de trabalho, principalmente para quem, nos próximos anos, estaria iniciando a vida profissional.

Nesta reflexão, unir ensino e atividade laboral seria um requisito importante, uma vez que em um país com mais de 48 milhões de estudantes e marcado por desigualdades das mais diferentes naturezas, qualquer tipo de estímulo à iniciação no mundo do trabalho deve ser realizado no contraturno escolar, valorizando a qualificação oferecida nas instituições de ensino e apresentando valores profissionais determinantes para o pleno exercício da cidadania.

Uma das soluções encampadas pelo Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE se apresentava de maneira muito clara, e sugeria a abertura de 400 mil novas vagas para jovens aprendizes subsidiadas pelo Ministério da Economia, partindo da Lei da Aprendizagem e do pressuposto estabelecido na Consolidação das Leis Trabalhistas, que garante a todos os brasileiros direitos e deveres para o exercício profissional.

Pequenas e médias empresas seriam priorizadas para receber os jovens, que apoiariam a retomada econômica e a volta do crescimento dos negócios não somente nas grandes capitais, como também em metrópoles regionais e municípios menores. Os aprendizes seriam contratados pelo prazo máximo de dois anos, recebendo um salário mínimo proporcional às horas trabalhadas, o que resultaria no valor total de R$ 30 mil por aprendiz, somando os 24 meses de duração do contrato. A sugestão era que o governo federal dividisse esse custo com pequenas e médias empresas. A partir de um plano emergencial reunindo as entidades credenciadas como capacitadoras, seria possível reunir em até 30 dias a quantidade de 300 mil jovens, que realizariam os cursos obrigatórios de capacitação a distância, conforme estabelecido na Lei da Aprendizagem por 60 dias, com carga horária diária de seis horas.

Em seguida, todos esses jovens já estariam aptos a atuar diretamente nas empresas. Seriam muitos os efeitos positivos, como o incentivo ao consumo de bens e serviços pelas famílias dos aprendizes e redução da evasão escolar - uma vez que para participar do programa, o jovem precisa estar frequentando o ensino regular. De acordo com levantamento do CIEE, todo este plano teria custo máximo de R$ 187 milhões mensais, valor bem abaixo de outras iniciativas sugeridas para combater o desemprego desta parcela da população. A proposta, apresentada em encontros com técnicos do governo federal, acabou não prosperando.

Pouco mais de um ano depois de defendermos a importância de contemplar os jovens em políticas públicas para a retomada da economia e geração de empregos, nos deparamos com a Medida Provisória 1045/21, de relatoria do deputado Christino Áureo (PP-RJ), que nos capítulos III e IV apresenta o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore) e o  Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificação e Inclusão Produtiva (Requip), medidas emergenciais propostas pelo governo para a entrada de jovens no mundo do trabalho, mas que não protegem os direitos trabalhistas dos jovens e os expõe à precarização, e à evasão escolar a pretexto de criar novas modalidades de trabalho associadas à qualificação profissional.

Da forma como está proposto no texto da Medida Provisória, esses programas não garantem a criação de novas oportunidades no mundo do trabalho e criam uma concorrência insustentável para programas de estágio e aprendizagem, rompendo a atual estrutura de geração de empregos e formação prevista na Lei da Aprendizagem e também pelo PL 6461/19, que estabelece o Estatuto do Aprendiz. Pelas devidas razões explicadas anteriormente, qualquer programa de ocupação dos jovens em nosso país, mesmo que em caráter emergencial, deve unir atividades laborais e ensino regular. No cenário de desigualdades sociais agravadas pela crise econômica e sanitária da pandemia do novo coronavírus, é de se esperar que um jovem, ao receber uma proposta de emprego, acabe não priorizando os estudos.

No entanto, a conta poderá chegar futuramente, com a necessidade cada vez maior de qualificação exigida para postos de trabalho melhor remunerados e, dessa forma, a possibilidade de haver um agravamento do abismo social existente em nosso país. Todos sabemos que para problemas complexos dificilmente há soluções simples. Depois da aprovação do texto da Medida Provisória na Câmara dos Deputados, a sociedade brasileira - sobretudo os mais jovens - esperam um debate qualificado no Senado, para que mais uma vez o futuro não seja negligenciado.


 

Humberto Casagrande - CEO do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).

 

Dicas de atendimento digital para sua farmácia lucrar mais

Antes do surgimento da internet, as vendas físicas dominavam completamente o cenário nacional, e o máximo de tecnologia disponível era a emissão de um cupom fiscal. As poucas vendas não presenciais utilizavam o telefone para cursos por correspondência e produtos de catálogo, mas eram limitadas a segmentos específicos. A transformação digital mudou completamente isso. Hoje é possível comprar qualquer produto sem falar com ninguém. Bastam cliques em dispositivos eletrônicos para adquirir medicamentos, livros, eletrodomésticos, veículos, imóveis – o que for necessário. As vendas físicas continuam dominantes, tendo sido fortemente impactadas, e a pandemia de coronavírus impôs uma mudança de comportamento do consumidor que fez o comércio eletrônico crescer exponencialmente.

Para se ter ideia, o e-commerce brasileiro expandiu 75% em 2020 na comparação com 2019. No primeiro semestre de 2021, ele seguiu em ascensão e agregou novos consumidores. Do total de compradores registrados este ano, 17% usaram o meio virtual pela primeira vez na vida. No ramo farmacêutico não foi diferente. Um levantamento feito pelo Convert Group em 96 países, divulgado na primeira semana de julho, mostra que as farmácias digitais atraíram mais de 2,7 bilhões de visitas no primeiro trimestre de 2021, crescimento de 43% em comparação com igual período do ano passado. A pesquisa destaca o Brasil como o país com o maior número de farmácias on-line de nível 1 (farmácias com média de mais de 5 milhões de visitas por mês no primeiro trimestre de 2021), seguido pela Rússia e pelos EUA, Reino Unido e Índia, os três últimos empatados na terceira colocação.

É necessário compreender que o nível de exigência do consumidor aumentou muito com a transformação digital, e os consumidores tem diferentes preferências para sua experiência de compra, seja ela presencial, digital ou híbrida (reserva digital e retirada na loja). Neste novo cenário, é preciso compreender que atendimento digital passou a ser uma realidade para toda a jornada, independentemente do meio pelo qual ela ocorre. Por essa razão, é preciso não só investir nele, mas também saber usar as diferentes ferramentas que esse canal oferece e que muitos contribuem para aumentar o faturamento, a rentabilidade e o mais importante, a satisfação do cliente, que garante o sucesso do negócio.

Para isso, aqui vão algumas dicas de atendimento digital que certamente vão ajudar a aumentar os lucros no setor farmacêutico.

É fato que os consumidores buscam as melhores condições para compra de seus produtos, principalmente os de uso contínuo. Mas é razoável obrigá-los a permanecerem tanto tempo no balcão para consultar todas as possibilidades de descontos? Isto ocorre porque o levantamento dos descontos é feito pelo balconista, a cada compra, consumindo enorme esforço, aumentando os custos da loja e as filas de espera. Mas já existem modelos automáticos que facilitam em muito esta tarefa. Por exemplo, a InterPlayers lançou o Varejo 4.0, que consolida diversos desses canais de consulta para a obtenção do melhor desconto, trazendo agilidade no atendimento ao consumidor.

Vamos agora para a compra remota, o e-commerce. Esse atendimento pode ser feito tanto por meio de site quanto de aplicativo para celular. Ambos cumprem as mesmas finalidades mas têm diferenças importantes. O e-commerce pelo site não obriga o consumidor a fazer nenhuma instalação e pode ser acessado via computador ou celular (desde que seja responsivo), mas tem a desvantagem de não permitir uma conversa contínua com o comprador. Por outro lado, o custo para desenvolver um aplicativo de celular é maior e ainda requer duas versões, uma Android outra iOS. Vale lembrar que parte significativa dos consumidores tem o hábito de desinstalar os aplicativos pouco usados, então fica a dica: se sua loja não tem um e-commerce, comece pelo site e depois, de acordo com o aumento dos seus usuários, invista no aplicativo, usando o próprio site como meio de comunicação para que o aplicativo seja baixado por eles. Outra dica é integrar os melhores descontos ao consumidor, considerando inclusive o programa de fidelidade da indústria e ofertar as melhores condições de compra, podendo ser, por exemplo, ao adquirir três ou mais unidades, obter desconto mais vantajoso em relação a uma única unidade. O Varejo 4.0 da InterPlayers também atua no e-commerce e no aplicativo.

Outra dica para turbinar seu e-commerce é integrá-lo nos programas de acesso ao tratamento do laboratório. Lá o paciente se cadastra no medicamento e tem a possibilidade de comprá-lo no seu e-commerce com opção de recorrência mensal por meio do sistema de assinatura: o consumidor informa o dia do mês em que deseja receber os medicamentos em casa e paga com cartão de crédito para o próprio e-commerce da rede. Outra vantagem é que a conversão neste modelo é muito maior se comparada com o mercado e ainda pode trazer novos consumidores. Trata-se de uma modalidade perfeitamente alinhada a três princípios básicos da saúde na atualidade, que são a continuidade do tratamento medicamentoso, o distanciamento social e o conhecimento da doença através de materiais informativos da indústria. Um exemplo deste tipo de integração é o Compra Programada da InterPlayers.

Também é possível associar a venda on-line com o atendimento presencial, num formato interessante que abrange quem prefere retirar pessoalmente o produto em algum ponto de venda. As principais razões para isso são flexibilidade, economia com o frete, segurança em pegar o produto pessoalmente e urgência. No entanto, esse modelo exige cuidados e um sistema muito bem ajustado. Imagine que a loja mais próxima só tenha uma unidade do remédio solicitado. O paciente não ficará nada satisfeito se chegar à loja para retirar a compra e descobrir que o produto foi vendido por engano a outro. É preciso controle e equipes bem treinadas.

Por fim, caso sua farmácia não possua um e-commerce ou deseje oferecer outra forma de atendimento virtual e conquistar o cliente, poderá utilizar o WhatsApp como ferramenta de proximidade e venda. Entre as vantagens estão a facilidade e disseminação de uso, pagamentos on-line e alto engajamento, já que se trata de um contato direto. Dessa forma, ele poderá tirar dúvidas ou realizar uma compra, escolhendo os produtos que deseja receber e pagando on-line ou no momento da entrega.

Em todos os cenários, a farmácia deve estar atenta à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e às legislações estaduais para a implantação correta destes canais de atendimento e fidelização. É sempre recomendável contar com um especialista no tema.

Todas as ferramentas citadas ajudarão, com certeza, a melhorar o atendimento e a aumentar o faturamento, além de fidelizar o cliente. É possível escolher uma ou implantar todas, desde que haja o treinamento adequado para aproveitar ao máximo o que elas podem oferecer em vantagens. O que não pode é ficar fora desse novo mundo.

 


Elisabete Percegil - Gerente de Redes Credenciadas na Interplayers

www.interplayers.com.br

 

Veículos com placas final 7 devem ser licenciados em setembro

Caminhões com finais de placa 1 e 2 também devem efetuar o procedimento; documento que libera a circulação é exigido em todo o Estado e é 100% digital 

 

A partir de 1º de setembro quem é proprietário de veículos com placas final 7 ou de caminhões com finais de placa 1 e 2 precisa fazer o licenciamento anual obrigatório. O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) ressalta que é possível realizar todo o procedimento de maneira digital, por meio do sistema bancário.

 

O motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para a emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório, que permite a circulação do veículo. 

 

O valor da taxa para licenciar veículos usados é de R$ 98,91, independentemente do calendário de vencimento. Para veículos zero km, o valor é de R$ 131,80. É importante reforçar que neste ano não haverá cobrança de taxa do seguro DPVAT, conforme decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

 

 

Como Licenciar: 

 

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos – IPVA, possíveis multas e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.



Um dia após o recebimento, o CRLV ficará disponível para download e impressão no item Licenciamento Digital nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Denatran (portalservicos.denatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá salvar o documento no próprio celular ou imprimir na sua casa, em papel sulfite comum.

 

Confira o cronograma anual de licenciamento do Estado de São Paulo





Poupatempo oferece atendimento para interessados em ingressar na rede pública de ensino

Serviço é oferecido nas 84 unidades do programa, mediante agendamento de data e horário pelo portal do Poupatempo 

 

Os postos do Poupatempo em todo o Estado realizam inscrição para matrícula aos interessados em ingressar na rede pública de ensino. Para ser atendido, é obrigatório realizar o agendamento de data e horário pelo portal – www.poupatempo.sp.gov.br.

A ação é uma parceria com a Secretaria Estadual da Educação e busca facilitar a vida do cidadão que pretende se matricular nas escolas públicas de São Paulo. Em 2020, cerca de 600 atendimentos para intenção de matrículas foram realizados nos postos do Poupatempo.  No ano, o programa concluiu 37 mil atendimentos da Educação.

O prazo para inscrição dos que estão fora da rede de ensino estadual vai até o dia 17 de setembro e a solicitação deve ser feita pelo aplicativo Minha Escola SP ou pela plataforma Secretaria Escolar Digital (SED). Já os pais daqueles que desejam ingressar na rede pública de ensino podem procurar qualquer escola estadual, diretoria de ensino, ou agendar atendimento presencial em qualquer uma das 84 unidades do Poupatempo no Estado.

No dia e horário marcados, basta comparecer à unidade escolhida com o RG ou a Certidão de Nascimento e o comprovante de endereço do estudante. Para os menores de 18 anos é necessário estar acompanhado pelo representante legal, devidamente identificado. Para a segurança de todos, o Poupatempo mantém o reforço nos protocolos sanitários e de segurança para acesso aos postos. 

Após o atendimento, o cidadão receberá um protocolo, com o qual poderá consultar as vagas disponibilizadas no site da Secretaria da Educação - www.educacao.sp.gov.br. A efetivação da matrícula se dará somente após a entrega dos documentos na escola indicada pela Secretaria da Educação.  

Para informações sobre o Poupatempo, acesse www.poupatempo.sp.gov.br. E mais detalhes sobre a matrícula escolar do ano letivo 2022, basta consultar o site da Secretaria Estadual da Educação (www.educacao.sp.gov.br).


Como implementar um programa de fidelidade na sua empresa


Faz parte do sucesso de um negócio ter uma boa relação com os seus consumidores. Estar próximo e estreitar o relacionamento com o cliente são fatores que ajudam a vender mais, uma vez que ele próprio pode divulgar os seus produtos a outras pessoas, utilizando-se da mais antiga e promissora ferramenta: o famoso boca a boca. No entanto, como estratégia adicional para conquistar e fidelizar clientes, muitas empresas optam por implementar programas de fidelidade. 

 

Tais programas utilizam os mais diferentes formatos - como engajamento com recompensas, pontos de milhas, cashback, ou até mesmo uma moeda própria -, adaptando-se às necessidades de cada empresa.

 

Portanto, para quem deseja implementar um programa de fidelidade, Edgar Scherer, CEO da Getmore, principal plataforma de tecnologia e serviços de fidelização e engajamento do país, lista algumas dicas. Confira:

 

1.   Conheça seu público-alvo 

Primeiro ponto é definir quem é o seu público, o que ele está procurando, o que o faria voltar a comprar seus produtos e o que o levaria a recomendar a sua empresa. Todos esses fatores permitem entender a sua persona e definir o melhor programa de fidelidade. Não basta apenas implementar, é preciso fazer sentido para quem deseja atingir. Para tanto, realize pesquisas, questionários, testes e validações de hipóteses para conhecer o seu consumidor, e use e abuse dos feedbacks. Isso permite que crie algo assertivo e atrativo. 

 

2.          Tenha estratégia

Após conhecer o seu público, é essencial desenhar uma estratégia. Por isso, entenda primeiro as razões pelas quais você precisa ter um programa de fidelidade. A partir daí, é possível construir o conceito e um projeto de acordo com a sua situação, o seu momento e as suas necessidades. Uma dica é contratar consultorias especializadas na área, ou ferramentas, como white label e SaaS, que possibilitam a implementação do recurso. 

 

3.          Procure referências

É interessante conversar com outras companhias que já tenham algum tipo de projeto nessa área e conhecer como foi o processo de implementação, desafios e acertos. Outra opção é falar com especialistas da área e observar o que as empresas estão fazendo. Isso ajuda nas ideias e no entendimento do mercado.   

 

4.          Fique atento aos feedbacks 

O programa de fidelidade é um projeto mutável e flexível, o que permite que seja alterado durante o processo. Por isso, é essencial coletar feedbacks e ficar atento aos apontamentos que estão sendo realizados pelos usuários, para que, ao longo da execução, possa ser melhorado, com a finalidade de chegar ao final com um projeto bom e que realmente agrade e gere valor ao cliente. 

 

5.          Teste

O sucesso do seu projeto está atrelado aos testes que irá realizar, pois eles permitem que encontre erros e os corrija. Por isso, teste os diferentes formatos, como cashback ou pontos, além de pensar na forma de como será o engajamento e se utilizará gamificação ou sistema de níveis. Atente-se a cada detalhe para encontrar o melhor formato para o seu negócio. 

 

Quanto mais próximo a sua empresa estiver do cliente, e quanto mais entender o que ele procura, mais facilmente terá um cliente fiel e que confia na sua marca.  

O trabalho liberta as mulheres do patriarcado?


Em primeiro lugar, quando analisamos as mulheres no mercado de trabalho, é necessário estudar a origem do movimento feminista.

Mulheres de classe média e alta foram responsáveis ​​por moldar o pensamento feminista na origem do movimento; por isso, o plano majoritário da campanha era a ascensão das mulheres ao mercado de trabalho como forma de libertação.

No entanto, essas mulheres representavam apenas uma pequena parte das mulheres oprimidas. Além disso, estavam tão imersas em suas próprias experiências que ignoraram que a maioria das mulheres já ocupava o mercado de trabalho.

Essas mulheres que já ocupavam o mercado de trabalho não sentiam que o trabalho as libertava, mas colaboravam com mais opressão e exploração, pois viviam péssimas condições de trabalho e pouca remuneração.

No caso da mulher branca de classe média, prisioneira do espaço doméstico, a ideia era aceitar todas as condições de trabalho acomodadas a baixos salários para melhorar a renda familiar e romper com o isolamento pessoal.

Essa ideia perpetuada pelo movimento feminista branco de que o trabalho liberta as mulheres e que a libertação das mulheres vem de sua inserção no mercado de trabalho é uma premissa que alienou muitas mulheres negras, pobres e proletárias do próprio movimento feminista.

Mulheres e homens negros foram os primeiros a mostrar medo da inserção das mulheres brancas no mercado porque isso significava menos espaço geral para os negros em um mundo que valoriza a supremacia branca.

A grande questão que as feministas negras e feminista interseccional trazem à mesa é como a ascensão das mulheres do mercado veio a ser entendida - reduziu a agenda do movimento feminista aos interesses das mulheres brancas que limitam sua liberdade de entrar e ocupar espaços no mercado.

Mas esta não deve ser a única agenda do movimento feminista; o movimento feminista deve buscar a libertação olhando para a pobreza, o racismo, a violência institucional e um sistema econômico que explora grupos minoritários.

 

Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.


Booking.com revela que brasileiros estão com saudade até dos perrengues de viagem

Pesquisa realizada pela plataforma mostrou que os viajantes do país sentem falta até mesmo de ficar enrolando no aeroporto até o horário do voo e das refeições servidas no avião


Uma pesquisa recente* da Booking.com revelou que a saudade de viajar é tão grande que estamos animados até para voltar a vivenciar alguns dos famosos ”perrengues” de quando estamos em férias. Entre eles, experimentar um prato novo e se decepcionar (24%), ficar enrolando no aeroporto até o horário do voo (21%) e a sensação da areia quente quando estamos descalços na praia (19%).

Entre os entrevistados brasileiros, 20% disseram que também sentem falta das refeições servidas no avião e de acordar de madrugada para pegar um voo que parte cedinho (17%). O desafio de tentar superar barreiras de comunicação com moradores locais também é uma experiência de viagem de que 18% dos viajantes sentem falta. Algumas pessoas também disseram sentir saudade de ficar queimadas de sol ou com areia acumulada na roupa ou na bolsa mesmo depois de ir embora da praia (17%).

As saudades também valem, por exemplo, para aquela roupa guardada há meses no armário ou uma companhia especial. Muitos viajantes não veem a hora de vestir um look de férias (22%) e curtir uma viagem romântica (16%). Mais do que conhecer destinos apaixonantes, as pessoas querem viajar ao lado da pessoa amada.

 

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada com um grupo de adultos que pretende viajar nos próximos 12 meses. No total, 28.042 entrevistados em 28 países e territórios responderam a uma pesquisa on-line em janeiro de 2021.

Futuro da medicina: a importância da saúde digital na nova era

Tecnologias integram dia a dia de clínicas e consultórios, facilitando processos internos e aprimorando jornada do paciente


Desde o início da pandemia da Covid-19, o uso da tecnologia em clínicas, hospitais e centros de diagnóstico passou a ganhar mais protagonismo, fazendo com que seus benefícios se tornassem grandes aliados na rotina médica. A telemedicina, por exemplo, se tornou uma alternativa mais segura para o atendimento médico. No entanto, a digitalização da medicina não se restringe ao atendimento online.

A saúde digital consiste em uma nova forma de atuação da medicina, aplicando abordagens e ferramentas digitais em seus processos. As inovações já estão presentes em clínicas, consultórios e hospitais, no intuito de oferecer mais estratégia ao dia a dia dos gestores e, claro, aprimorar a jornada do paciente que, atualmente, preza cada vez mais por uma experiência digital e de qualidade.

Quando a prática da telemedicina foi liberada no Brasil (Lei nº 13.989/20), no início da pandemia, foi preciso agir rápido para garantir o acesso à saúde em meio à crise sanitária que rapidamente tomou conta do país. A Doctoralia, referência em serviços de saúde em todo o mundo, estava pronta para o desafio e, assim que a modalidade a distância foi liberada no país, a ferramenta foi disponibilizada na plataforma para sua base de especialistas e pacientes.

Cadu Lopes, CEO da Doctoralia no Brasil, Chile e Peru, explica que, ao oferecer comodidade, segurança e praticidade, a telemedicina foi um dos principais pontos positivos dentro da transformação digital do setor. "A pandemia acelerou a digitalização de processos não apenas na saúde, mas em todos os setores. E a telemedicina veio para facilitar o atendimento, encurtando a distância entre o médico e o paciente, proporcionando mais segurança e autonomia nessa jornada de cuidados", comenta.

Uma pesquisa divulgada pela Doctoralia e pelo TuoTempo em dezembro de 2020, o Panorama das Clínicas e Hospitais 2021, revelou que 86% dos brasileiros aprovam o uso da telemedicina. A experiência do paciente tem sido tão positiva desde então, que 81% afirmaram que vão continuar utilizando a ferramenta pós-pandemia.

E pensando na praticidade dos especialistas e dos centros médicos onde atuam, a Doctoralia oferece ferramentas que digitalizam a jornada dos pacientes, possibilitando que agendem consultas totalmente online, além de avaliarem profissionais de saúde e até mesmo tirarem dúvidas no fórum Pergunte ao Especialista. No Doctoralia Lab, também é possível encontrar centros de diagnósticos próximos e marcar virtualmente diferentes exames.

"Mais do que extremamente benéficas para os pacientes que procuram por praticidade na sua rotina, essas funcionalidades podem ser muito úteis também para a clínica e especialistas. Além de serem um diferencial entre a concorrência, elas permitem a digitalização e o armazenamento de dados que contribuem para uma melhor gestão da instituição", completa o CEO.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo criou este ano a lei 21st Century Cures Act ou Cures Act (lei das curas), que determina que centros médicos e profissionais e instituições de saúde adotem a digitalização dos dados dos pacientes. Dessa forma, torna-se possível criar um banco de dados unificado entre os estabelecimentos médicos e hospitais norte-americanos e facilitar o compartilhamento de informações entre a comunidade médica quando necessário, como em casos de acidentes ou emergências.

Essa prática pode ser realizada a partir do prontuário eletrônico que, no Brasil, é regulamentado desde 2002, mas atualmente vive um movimento crescente de implantação em clínicas e hospitais privados e públicos.

Trata-se de um documento único, que reúne uma série de informações sobre a situação da saúde do paciente e que valida a elaboração de um histórico dessa pessoa. Portanto, a versão eletrônica nada mais é do que a migração desses dados para as plataformas digitais. Dessa forma, tudo o que a equipe médica precisa para fazer um atendimento de qualidade se torna alcançável através de um toque na tela do celular ou um clique no computador.

De acordo com os dados do Comitê Geral da Internet (CGI), 74% das instituições médicas nacionais já adotam algum tipo de registro eletrônico para seus pacientes.

"E integrado ao prontuário eletrônico, está a prescrição digital, outro serviço oferecido pela Doctoralia que visa facilitar a relação entre médico e paciente, além de promover maior adesão ao tratamento, uma vez que a prescrição é fácil de ser acessada e conectada à ampla rede de farmácias e drogarias credenciadas", pontua Cadu.

Em parceria com a Memed, referência em prescrição digital no Brasil, a Doctoralia oferece agilidade e praticidade, tomando menos tempo do médico. Além disso, a prescrição eletrônica apresenta uma economia considerável em materiais, como papel carbono, canetas, carimbos, entre outros.

"Sem dúvidas, o mundo está cada vez mais digital e isso amplia conexões entre pessoas e serviços. Por este motivo, a Doctoralia e suas frentes de negócio buscam conectar, validar e otimizar serviços digitais, fazendo-os funcionar de forma única, efetiva e transparente para os especialistas da área da saúde, assim como para os nossos usuários. Isso porque a digitalização da saúde veio para ficar e é preciso se reinventar constantemente, no intuito de garantir o melhor serviço e experiência ao paciente", finaliza o CEO da Doctoralia.


 

Doctoralia


Otimismo entre pequenos e microempresários segue crescendo no segundo trimestre, segundo pesquisa da Boa Vista

Vacinação faz otimismo, que já era alto no primeiro trimestre, crescer mais três pontos percentuais. Avanço maior foi na disposição em retomar investimentos e tomar mais crédito

 

O otimismo dos pequenos e microempresários brasileiros em relação à retomada da economia seguiu crescendo no segundo trimestre, em relação ao nível verificado após os três primeiros meses do ano, segundo pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista. 60% dos entrevistados afirmaram estar com perspectivas mais positivas agora do que estavam naquele período, enquanto 40% disseram estar pouco ou nada otimistas. O avanço do programa de vacinação é o motivo apontado por 80% daqueles que se consideram otimistas, enquanto os demais atribuem este sentimento à melhora gradativa da economia no país.

 

O nível de otimismo verificado agora é pouco maior do que o observado em sondagem realizada pela Boa Vista no término do primeiro trimestre, quando 57% dos empresários já demonstravam mais otimismo do que em relação ao quarto trimestre de 2020, ainda que o programa de vacinação estivesse apenas no início.

 

“Além de ser eficiente para proteger a saúde da população, o programa de imunização também traz efeitos para a economia como um todo, permitindo que seja acelerado o ritmo de reabertura do comércio e reaquecimento dos negócios. Os empresários estão percebendo isso no dia a dia, com aumento da demanda e necessidade de realizar contratações e investimentos, por exemplo”, afirma Flávio Calife, economista-chefe da Boa Vista.

 

Apesar de a elevação no nível de otimismo ter sido pequena (três pontos percentuais) em relação ao já elevado indicador do primeiro trimestre, a melhora nas expectativas se configura mais apropriadamente quando se analisa a disposição dos empresários em tomar riscos. Entre aqueles que se dizem otimistas, 58% pretendem fazer investimentos nos próximos meses. Este percentual é superior ao registrado no trimestre anterior, quando apenas 37% pretendiam fazer novos aportes em seus negócios. É maior também em relação ao verificado no segundo trimestre de 2020, quando apenas 24% se diziam otimistas para investir, influenciados pelos primeiros sinais da crise econômica provocada pela pandemia.

 

Considerando o grupo de 58% dos empresários que mencionaram ter intenção de fazer novos investimentos, quando o assunto é investir em tecnologias e produtos, 60% pretendem investir mais nessa área. Já na área de investimento em pessoas (contratações e programas de treinamento profissional), são 54% que aumentarão os investimentos nesse campo. No encerramento do primeiro trimestre, 48% pretendiam aumentar aportes em novas tecnologias e produtos e apenas 31% demonstravam disposição para contratar e treinar seus colaboradores.

 

A pesquisa também buscou avaliar a perspectiva em relação ao faturamento das empresas, e constatou que 62% dos entrevistados preveem crescimento do faturamento até o final de 2021, enquanto que no fim do primeiro trimestre apenas 40% esperavam aumentar este indicador.

 

Em paralelo à disposição para investir para gerar crescimento e a perspectiva de melhora nos resultados financeiros, 40% dos empresários esperam uma diminuição no nível de endividamento, índice que registrava 31% no fim do primeiro trimestre e 23% no segundo trimestre do ano passado.

 

Todo esse contexto também pode influenciar o mercado de crédito. Em linha com os anseios por melhorias rápidas nos negócios e confiantes na retomada da economia, 51% dos empresários ouvidos pela Boa Vista afirmam que contratarão crédito. 40% deles com intuito de aumentar o capital de giro, o que era apontado por apenas 26% no primeiro trimestre do ano e 34% no segundo trimestre de 2020. Outros 21% declararam que irão contratar crédito para pagar dívidas já contraídas, contra 40% no primeiro trimestre do ano e 43% no segundo trimestre de 2020.


 

Metodologia


A pesquisa realizada pela Boa Vista foi feita por meio de entrevistas online, entre maio e junho. Contou com a participação de aproximadamente 500 empresários de todas as regiões do país, a maioria composta por representantes dos setores de Comércio e de Serviços. Entre os ouvidos, 94% são pequenos e microempresários. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 90%.


 

Soluções para todo o ciclo de negócio


A Boa Vista transforma informações, por meio de inteligência analítica, em respostas que apoiam a tomada de decisão de seus clientes, dentre eles empresas de todos os portes e segmentos. Da identificação de público para as melhores ofertas de crédito à concessão, oferecendo automatização e ampliação das operações de venda. Do gerenciamento, que contribui para a padronização e o monitoramento da carteira de clientes, à recuperação do crédito, com o aprimoramento do processo de cobrança e recuperação de ativos, a Boa Vista oferece soluções que já contemplam informações do Cadastro Positivo, banco de dados que contém o histórico de consumo e capacidade de pagamento de consumidores e empresas. Para saber mais acesse: www.boavistaservicos.com.br

 


Boa Vista

www.consumidorpositivo.com.br


Posts mais acessados