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terça-feira, 1 de junho de 2021

Sete passeios para contemplar a Mata Atlântica

Rico em biodiversidade, bioma concentra cachoeiras, montanhas, cavernas e paisagens exuberantes para relaxar em meio à natureza ou praticar esportes radicais

 

Presente em 17 estados brasileiros, a Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo. São cerca de 22 mil espécies de animais e vegetais, sendo que 8 mil delas são exclusivas desse ambiente natural. Entretanto, a fauna e a flora não são as únicas a chamar a atenção: o bioma reúne grande potencial turístico, cultural e histórico que ajuda a preservar a área e a impulsionar a economia regional.

Apenas 7% da cobertura original do bioma estão em bom estado de conservação, concentrados principalmente entre o litoral sul de São Paulo e o norte de Santa Catarina, área abraçada pelo movimento Grande Reserva Mata Atlântica, em 4 milhões de hectares de florestas, ambientes urbanos e área costeiro-marinha. A iniciativa reúne Unidades de Conservação, empresas, poder público, instituições, pesquisadores e comunidade local em um objetivo comum: aliar o desenvolvimento econômico e social da região com a preservação do meio ambiente.

O movimento foi criado principalmente para resgatar e fortalecer os atrativos e a cultura do maior remanescente de Mata Atlântica do Brasil, além de assegurar o desenvolvimento das comunidades situadas na região. Segundo o diretor da Serra Verde Express, Adonai Aires de Arruda, "o turismo local gera o fortalecimento dos negócios e o desenvolvimento econômico e social, promovendo uma convivência harmônica entre a sociedade e a natureza”.

Ele reforça ainda que o contato com o meio ambiente leva à conscientização da população em relação à conservação do bioma, “isso é muito importante para a regulação climática, abastecimento de água para agricultura, indústria e toda a comunidade, além da manutenção de encostas, evitando possíveis enchentes, dentre outros exemplos", finaliza.

Nos 45 municípios em que está presente, a Grande Reserva Mata Atlântica reúne uma diversidade de paisagens e atividades, como as listadas a seguir.

 

  1. Passeio de trem pela Serra do Mar

Créditos: Serra Verde Express

Considerado o mais belo passeio de trem do Brasil, o roteiro pode ser feito de Curitiba (PR) a Morretes (PR) e também no sentido contrário. O trem passa por paisagens da Serra do Mar paranaense, como pontes, túneis, penhascos e cachoeiras, além de possuir várias curiosidades históricas. Programação e valores estão disponíveis no site da Serra Verde Express, companhia responsável pelo trajeto turístico. "É uma atração com paisagens naturais, belos cenários, fauna e flora que formam a Serra do Mar paranaense. Durante o passeio que proporciona a magia de estar a bordo de um trem turístico, o viajante consegue apreciar a natureza da Grande Reserva”, comenta Adonai Arruda Filho, diretor da Serra Verde Express. 

 

  1. Cavernas e cachoeiras no Alto Ribeira

Divulgação

O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR), localizado no estado de São Paulo, conta com dezenas de cachoeiras e mais de 300 cavernas. Por se tratar de uma área de preservação ambiental, nem todos os locais são abertos à visitação. Confira as cachoeiras e cavernas turísticas no site do PETAR, além dos valores para acessar o parque.

 

  1. Passeios de barco nas ilhas paranaenses

Ilha do Mel oferece passeios de barco
Créditos: Serra Verde Express

O litoral paranaense reúne paisagens naturais para sair da rotina do continente. A Ilha do Mel, por exemplo, tem cerca de 95% de sua área composta por ecossistemas de restinga e Mata Atlântica, é um dos principais destinos turísticos paranaenses, com praias e opções de caminhadas. O acesso é somente por barcos, que partem todos os dias de Pontal do Sul (PR) ou Paranaguá (PR). A sugestão é se programar e ficar mais de um dia na Ilha do Mel e aproveitar para se hospedar já na praia de Encantadas em excelentes pousadas. Outra opção é a Ilha de Superagui, parque nacional na divisa com São Paulo que reúne praias, comunidades tradicionais e espécies ameaçadas, garantindo a conservação da paisagem e da cultura caiçara. O acesso também é por barcos, que partem de Paranaguá ou Guaraqueçaba (PR).

 

  1. Boia cross no Rio Nhundiaquara

Divulgação

O passeio de boia é opção de lazer para quem visita a cidade histórica de Morretes (PR). O trajeto, nas pequenas corredeiras e em meio às pedras, é restrito a adultos e crianças acima de 12 anos e mais de 1 metro e meio de altura. O percurso de três quilômetros costuma durar duas horas e meia, com diversão e muito contato com a natureza.

 

  1. Passeio de escuna em Itapoá

Créditos: Carlos Junior, Especial

Em Itapoá (SC), os turistas podem fazer um passeio de escuna no barco Pérola Negra. O percurso começa na Baía de Babitonga, passando por 14 ilhas. Durante o trajeto, que tem duração média de quatro horas e meia, há parada para banho e visitação na cidade histórica de São Francisco do Sul (SC).

 

  1. Ilha do Cardoso

Créditos: Rogério Pallatta

Cananéia (SP), onde a Ilha do Cardoso está localizada, é uma das cidades mais antigas do Brasil. Foi descoberta em 1502 por uma embarcação portuguesa comandada por Américo Vespúcio. A ilha possui mais de 90% da sua área coberta por floresta nativa original, com praias e pequenos vilarejos. Os turistas podem visitar trilhas, cachoeiras, piscinas naturais e dunas, além de conhecerem a cultura e a tradição caiçara. O acesso é por barcos e, no trajeto, é possível observar garças, botos e golfinhos.

 

  1. Montanhismo no Paraná

Divulgação

A Serra do Mar paranaense conta com um conjunto de montanhas que virou ponto de encontro de escaladores e adeptos do montanhismo. O Morro do Anhangava, por exemplo, é um dos melhores campo-escola de escalada em rocha do Brasil, com vários graus de dificuldade em 1.420 metros de altitude. É um ponto para a prática de voo livre, escalada, rappel e passeios a cavalo. Outra opção é o Pico Marumbi, que resguarda muitas riquezas da Mata Atlântica brasileira, além de oferecer opções de trilhas, banhos de cachoeira e escaladas.

 


Serra Verde Expres


Especialista revela os benefícios do processo de coaching e como encontrar o profissional ideal

Mirla Caúla, coach que é referência em atendimentos para o público feminino, relata os motivos para contratar um profissional e como ele pode ajudar no desenvolvimento de carreira

 

Atualmente um dos profissionais mais buscados pelas pessoas é o coach, mas poucas pessoas sabem realmente qual é a função dele. É importante reconhecer que em alguns momentos e em diversos setores da vida, eles podem ajudar a progredir e melhorar a performance.

Segundo a especialista Mirla Caúla, o processo de coaching auxilia a reconhecer os próprios talentos e valores, mas os benefícios vão além. "Esse procedimento ajuda a identificar onde a pessoa está no presente e avaliar o ponto de chegada, traçando metas para concluir de forma rápida e em segurança os objetivos desejados", ela explica.

Vale lembrar que esses métodos possuem eficácia comprovadas cientificamente. Entre os benefícios oferecidos, estão a gestão de tempo, aumento de produtividade, desenvolvimento e aprimoramento de habilidades, melhoria na qualidade de vida, identificação de competências e também os bloqueios do indivíduo, fortalece o poder de decisão, inteligência emocional e muitos outros.

As ferramentas utilizadas no coaching são diversas, mas o primeiro passo do processo é determinar os principais objetivos para então alcançá-los. "É necessário que o coachee esteja comprometido e realize as ações necessárias para chegar onde deseja. Nesse quesito, pode ser que ele precise mudar hábitos e passar a ver as situações da vida com maior clareza", Mirla relata.

Para saber se existe a necessidade de contratar um coach é simples, pois algumas situações são bastante claras. Realizar planos de ação, começar uma nova carreira ou até mesmo problemas de autoestima podem ser o ponto de partida para o início das sessões.

Para escolher o coach ideal para cada caso, é importante fazer uma análise junto aos objetivos desejados e verificar quais profissionais melhor se encaixam. "Recomendo procurar por indicações e acompanhar os conteúdos abordados pelo profissional nas redes sociais, dessa forma é fácil saber se ele está alinhado com os objetivos", finaliza.

 


Mirla Thayanna Caúla - especialista em gestão de pessoas e processos, possui formação internacional em Coaching Integral Sistêmico e Master Coach. É analista de perfil comportamental e palestrante. Esse vasto conhecimento permitiu que Mirla colocasse em prática as técnicas avançadas de qualidade em gestão e crescimento de lucros para desenvolvimento de empresas, com a visão de estratégia de mercado. Atualmente, está concluindo a pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança Organizacional.  Para saber mais, acesse @mirlacaula

 

5 passos de como ser um nômade digital ainda neste mês de junho

O conceito faz referência àqueles que estudam ou trabalham mas não possuem escritório ou sala de aula fixa


A pandemia e o isolamento social trouxeram mais mudanças do que se pode imaginar. Segundo alguns historiadores, esses fatores irão marcar o final da era tecnológica do século 20, onde entendemos os limites da tecnologia. Além disso, o ano de 2020 ficou marcado pelo êxodo urbano, devido à quantidade de pessoas que fizeram o movimento de se afastar dos grandes centros das cidades. Essa grande mudança foi consequência da possibilidade de trabalho em casa, o home office, que fez com que muitas pessoas olhassem para suas moradias de outra forma. Segundo um levantamento realizado pela Quinto Andar, empresa de aluguel de casas na cidade de São Paulo, as áreas consideradas foco na busca por aluguéis tiveram considerável queda em 2020, em contraste, algumas cidades como Diadema (56%), Campinas (20%) e Osasco (15%) cresceram na busca por espaços maiores.

Este êxodo foi o início de um outro conceito: os chamados nômades digitais. Essas pessoas aproveitam a flexibilidade de trabalho e a possibilidade de atividades remotas para se desprender de escritórios e conduzir uma vida em lugares diversos. Essa tendência é tão comum, que inclusive está sendo percebida por proprietários e administradores de imóveis para aluguel por temporada, que têm notado um aumento na busca por locações mais longas.

Mas se engana quem pensa que os nômades virtuais são pessoas que se dão o luxo de trabalhar fora de casa. Muitos ainda estudam, e isso só é possível graças ao ensino à distância. Para Leiza Oliveira, CEO do Centro de Formação Minds Idiomas, a prática veio para ficar. "Eu coordeno cerca de 70 escolas espalhadas pelo país, viagens eram a minha rotina. Além disso, tenho uma casa no Paraná e outra em Bonito, fica lá e cá. Contudo, à distância está bem mais fácil tocar os negócios e a vida. Percebo isso nos alunos da rede também, muitos se mudaram para o interior ou aceitaram empregos em outros lugares que antes da pandemia seria impossível imaginar", explica.

A pandemia fez com que medidas drásticas fossem tomadas, inclusive o isolamento social, que promoveu o conceito de trabalho e estudo remoto (Foto: Pixabay)

A mudança é o caso da Débora Arimura, de 30 anos, aluna da Minds Idiomas que recebeu uma proposta de emprego e foi para o Japão. Mesmo de longe ela optou por seguir com alguns compromissos aqui no Brasil, como por exemplo o curso de inglês. "Desde o início senti que era um "ambiente" acolhedor, o atendimento de toda a equipe Minds é realmente um diferencial. Além disso, ao longo das aulas, e conforme fui tendo mais contato com os professores e outros alunos, pude perceber o quanto meu nível de inglês subiu. Continuo o curso pois vejo que estou cada vez mais próxima do meu sonho de ser fluente em inglês. Foram inúmeras tentativas até aqui, e desta vez, com a Minds, pela primeira vez me sinto à vontade em dominar o idioma." relata a aluna.

Para ajudar você, a se tornar um nômade digital, Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas e especialista em carreiras cita 5 dicas de como conseguir se tonar um nômade digital:


1. Pesquise sobre empresas que são adeptas do nomadismo

Muitos líderes de empresas se posicionaram que adotarão o modelo híbrido, ou seja alguns dias da semana o trabalho será no espaço físico da empresa, e outros no local que for melhor para o colaborador. Portanto pesquise se a empresa é adepta ao nomadismo e se seguirá neste formato após a pandemia.


2. Atenção com os horários e o foco
Sim! As empresas adeptas ao nomadismo, normalmente tem horários de trabalho, como qualquer outra. Ao se deslocar e optar por viver, por um período, em cada local: é preciso ter foco e estabelecer os horários corretos para o trabalho e diversão. Já é comprovado o benefício de trabalhar - viajando, pois os profissionais tendem a desenvolver melhor os seus afazeres sabendo a recompensa no final do dia! O explorar um novo lugar!

3. Programa-se financeiramente
É importante ter uma reserva financeira de pelo menos 20% dos seus gastos mensais. Lembre-se: imprevistos acontecem. Ainda mais viajando, e ficando por um período em cada local.


4. Atenção a internet


Sempre, antes de migrar para outra cidade e/ou residência, fique atento(a) a internet que o local oferece. Recorde que a empresa te dá o benefício de trabalhar - viajando, por isso tenha uma internet adequada para cumprir com o seu ofício.


5. Aproveite e estude


Sim! Com esse benefício do não deslocamento ao trabalho, aproveite, e estude! Vale um curso de aperfeiçoamento dentro da sua própria de atuação no trabalho, artes ou idiomas como a aluna citada acima da Minds Idiomas. Que está no Japão e faz Minds.

 

Cresce procura por solicitação de empréstimo para abertura de novos negócios, mostra levantamento

De acordo com a Simplic - fintech de crédito pessoal online com mais de 4 milhões de brasileiros em sua base - o motivo ocupa o segundo lugar e só perde posição para pedidos de pagamento de contas

 

Os brasileiros continuam solicitando crédito para abertura de um novo negócio. Segundo um levantamento da Simplic, fintech de crédito pessoal, entre os meses de janeiro e março deste ano,  a busca por empréstimos para empreender cresceu 4% em relação ao ano passado e hoje já passa dos 20% de todas as solicitações recebidas pela empresa - que por dia recebe mais de 10 mil novas solicitações para análise. 

 

Para Rogério Cardozo, diretor executivo da Simplic no Brasil, os brasileiros enxergam a oportunidade como um meio para driblar a crise, em um momento em que o desemprego no Brasil chegou a atingir 14,4% em fevereiro, de acordo com o  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, segundo o executivo, antes de realizar um empréstimo para empreender é de extrema importância ter uma educação financeira eficiente.

 

“Com um alto desemprego, as pessoas estão buscando outras formas de renda e os empréstimos têm impulsionado a criação de novos negócios. Mas antes de tudo é preciso saber quanto se ganha, quanto se gasta, quais são as despesas fixas, as variáveis, as datas de vencimento e entender suas dívidas para organizar a vida financeira e abrir um novo negócio”, comenta.

 

Outro ponto importante é que diante do cenário atual e visando um impulsionamento da economia, o mercado de crédito tem flexibilizado cada vez mais o acesso aos empréstimos para diferentes perfis de empreendedores.

 

“Na Simplic temos a alternativa para negativados e autônomos, o que facilita muito o pedido de empréstimo, mas independente disso, prezamos por informar e ajudar o indivíduo, justamente para evitar novos endividamentos, gerando conforto e segurança para prosperar”, explica Rogério. 

 

Pensando nisso, o especialista indicou 3 dicas de como separar finanças pessoais do negócio:

 

Separe as contas

Deixar as contas organizadas é o primeiro passo: ter uma conta corrente pessoal e outra jurídica já ajuda neste processo. “Desta forma, fica mais fácil identificar os lançamentos, evitar que gastos pessoais se misturem com os demais. Além disso, o empreendedor pode gerenciar o limite de crédito da empresa sem desorganização”, explica. 

 

Determine reservas mensais

“Com todas essas mudanças de mercado, o planejamento é essencial: os empreendedores devem ter em mente que não podem contar apenas com o faturamento mensal, é necessário ter caixa para qualquer imprevisto”, ressalta.

 

Utilize plataformas para seu controle financeiro

Atualmente existem diversos softwares de gestão empresarial que ajudam na organização financeira da companhia - os valores são acessíveis mesmo para quem está começando. “Anotar todos os lançamentos diminui as chances de erros e também facilita na hora de fazer o planejamento mensal”, garante o especialista

 

Empreendedorismo feminino: a força das mulheres inseridas no mercado de franquias

A pandemia impactou de maneira severa o mundo dos negócios em 2020, e as mulheres estão entre as mais afetadas. Além das jornadas duplas e muitas vezes triplas a que se submetem as mulheres, muitas tiveram que fechar suas empresas, seja temporariamente ou mesmo de vez. Ainda assim, como já era de se esperar, as mulheres também são as que, diante da crise, agiram de maneira mais assertiva para se restabelecer dentro do chamado novo normal.

Em 2020, um ano tão conturbado para todos, em que foi preciso pensar rápido para se adaptar, o número de micro e pequenas empresas abertas por mulheres foi 40% superior ao mesmo período do ano passado.

Mas fica a pergunta: como as mulheres fazem isso? Trabalho focado, persistência, começando do zero, fazendo tudo de novo sem cometer os mesmos erros, estudando o cenário atual e buscando novos caminhos para empreender e inovar.

O protagonismo feminino dos tempos atuais reflete, ainda que de forma tímida, a potência para resultados que mulheres possuem à frente dos cargos denominados de “alto escalão”. Estamos na linha de frente! São mulheres na liderança de empresas, de seus próprios negócios, principalmente dentro do universo das franquias.

Segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) realizada pelo IBGE, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil. O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição (2018), que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres em cargos de liderança em estágio inicial, que são aqueles com menos de 42 meses de existência.

Outros dados ainda mostram o aumento das mulheres no mercado de trabalho brasileiro: o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil, divulgado pelo Sebrae, em 2019, aponta que 48% dos Microempreendedores Individuais são mulheres.

É fato! O empreendedorismo feminino ganha cada vez mais destaque no país, promovendo transformações na sociedade e na economia. E no mercado de franquias não é diferente. O setor se recupera com agilidade dos impactos da crise, e já começa a alcançar números obtidos em anos anteriores quando não tínhamos o cenário econômico afetado por uma pandemia.

Com a possibilidade de se tornar dona de um negócio já estruturado, as mulheres encontraram nas franquias uma oportunidade de investimento e retorno financeiro seguros.

O setor de beleza, saúde e bem-estar, um dos que menos sofreu com o isolamento social, é um dos mais procurados por potenciais investidoras. Vale dizer que elas também buscam o segmento da alimentação na hora de bater o martelo e escolher uma franquia para chamar de sua.

Segundo o último estudo “Liderança Feminina no Franchising”, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), as mulheres representam 48% dos franqueados no Brasil. Outro dado interessante, é que as franquias que estão sob o comando feminino podem ter faturamento até 30% maior em relação ao público masculino.

Posso dizer, com vasto conhecimento de causa, que no segmento de franquias é necessário foco, presença, comunicação, simpatia com o cliente, além de paciência. Características que, em geral, as mulheres conseguem reunir, conciliando o espírito de liderança das equipes, que é muito importante para gerar bons resultados. Isso porque uma equipe engajada transforma a empresa, e isso se reflete diretamente no rendimento desse negócio.

Outro ponto de extrema importância, que merece destaque, é a interação com o público no meio digital. A pandemia reforçou a necessidade de se manter um relacionamento de respeito com os clientes online, e é isso que ajuda na sua fidelização e cria a confiança na marca. O levantamento do GEM mostrou que mais de 70% das mulheres estão presentes na internet e fazem uso das redes sociais e aplicativos para vender seus produtos e serviços, enquanto 63% dos homens ouvidos na pesquisa utilizam as ferramentas digitais.

Essa competência de adesão ao digital das empreendedoras também foi observada na hora de elaborar estratégias para melhorar as vendas, como o ingresso no sistema de delivery, ou a venda de serviços por meio de voucher adquiridos pelo e-commerce, que poderiam ser utilizados na retomada econômica, com a flexibilização das regras de isolamento social.

Mesmo com os desafios impostos pela sociedade, ainda muito machista, é importante que as mulheres entendam que podem sim empreender e que isso pode dar muito certo. O ponto central é sentir-se feliz.

Acredito que o empreendedorismo feminino traz para o mundo dos negócios um novo olhar, mais equilibrado, humano, responsável, social e democrático. Características que agregam. Não fazem com que o mercado seja mais fraco ou menos sério, apenas mais diverso, plural e para todos.

 

 

Danyelle Van Straten - CEO da rede Depyl Action e diretora da ABF Minas Gerais


Brasil deve ficar de olho mais novo fenômeno no mercado financeiro

O advogado Sandro Wainstein explica que as SPACs são mais rápidas e menos burocráticas, chamando a atenção para as vantagens dessas empresas no mercado brasileiro

 

Sucesso no mercado financeiro dos Estados Unidos, as SPACs (termo em inglês para Companhias com Propósito Específico de Aquisição) existem com a única finalidade de comprar outras empresas que sejam rentáveis, através de fundos via IPO. Sandro Wainstein, advogado e mestre em Direito da Empresa e dos Negócios, explica que essas companhias começaram a chamar mais a atenção durante a pandemia e que o Brasil precisa ficar de olho nas possibilidades que elas oferecem.
 
Chamadas de “cheque em branco” no mercado financeiro, devido à confiança nos criadores da companhia pelos investidores, Sandro afirma que as SPACs chamam a atenção para as diversas vantagens que podem trazer ao mercado financeiro do Brasil. Dentre elas, está a rápida captação de dinheiro e a aquisição de outras empresas com menos burocracia. “As SPACs são mais rápidas do que um IPO tradicional. Uma SPAC leva, em média, três a quatro meses para entrar em funcionamento, enquanto um IPO leva mais de um ano em todo o processo”, analisa.
 
O profissional, que é Head da área de Corporate do Baptista Luz Advogados em Porto Alegre, ainda destaca que, em 2020, só nos Estados Unidos, mais de 70 bilhões de dólares foram movimentados pelos IPOs feitos via SPACs. “Algumas empresas asiáticas, inclusive, estão abrindo capital via SPAC na Nasdaq, uma das maiores movimentações do tipo na história”, ressalta, relembrando que não há regulação específica sobre as SPACs no Brasil.
 
Sandro destaca ainda que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em audiência pública, está proposta a receber opiniões sobre as companhias, numa possibilidade de destinar ações a investidores qualificados em um primeiro momento. “Se aprovado, essas empresas poderiam alcançar os investidores de varejo após o período de 18 meses”, pontua.

 

Que tal mudar o home office para Dubai?

 

Programa de trabalho remoto dá oportunidade para estrangeiros morarem no destino por um ano e se tornarem elegíveis à vacina contra a COVID-19

 

O governo de Dubai lançou um programa exclusivo que permite que nômades digitais tenham a oportunidade de morar em Dubai enquanto trabalham para empresas de seu país de origem. A mudança oferece aos trabalhadores e suas famílias a oportunidade de residirem, por um ano, em um dos principais destinos de turismo e negócios do mundo. Dentre os benefícios do programa está o direito à vacina contra Covid-19, disponível apenas para aqueles que apresentarem o cartão de residente.

Os nômades digitais podem aproveitar as vantagens da infraestrutura digital e conectividade do emirado, do estilo de vida seguro e de alta qualidade, das oportunidades de networking global e até mesmo do imposto renda zero para os inscritos. A infraestrutura digital de Dubai é validada por sua classificação global em primeiro lugar na última pesquisa Digital Quality of Life (DQL).

O programa custa US$ 287, além do seguro médico com cobertura válida nos Emirados Árabes Unidos e a taxa de processamento por pessoa. Para se inscrever, os candidatos precisam ter:

  • Passaporte com validade mínima de 6 meses;
  • Plano de saúde com cobertura nos Emirados Árabes Unidos;
  • Comprovante de emprego com validade de contrato de um ano. O salário mensal mínimo exigido para aplicação é de US$ 5.000. É necessário apresentar o contracheque do mês anterior e dos três meses seguintes;
  • Se o inscrito for proprietário de uma empresa, é necessário apresentar um comprovante de propriedade da empresa por um ano ou mais, com uma renda média mensal de US$ 5.000 por mês, e extratos bancários dos três meses anteriores.

Como um dos principais destinos imobiliários do mundo, Dubai oferece uma ampla diversidade de opções de hospedagem e espaços de qualidade para trabalho compartilhado, com pacotes flexíveis. Além disso, Dubai e os Emirados Árabes Unidos foram reconhecidos por estabelecer um modelo global para lidar com a pandemia de Covid-19. O World Travel & Tourism Council (WTTC) concedeu ao emirado o selo Safe Travels como reconhecimento aos seus esforços para garantir os mais altos padrões de higiene e medidas de precaução contra o vírus. O emirado também instaurou o selo ‘’Dubai Assured’’ para certificar que os estabelecimentos implementaram todos os protocolos de saúde pública para a prevenção e gestão do coronavírus.

Os interessados podem se inscrever no programa por meio do link: https://www.visitdubai.com/en/sc7/travel-planning/travel-tools/work-remotely-in-dubai.


A penhora no rosto dos autos nos processos de recuperação de crédito

Avaliemos a seguinte situação: determinado credor está com dificuldades em receber seu crédito, já que o devedor possui bens, mas os ocultou, ou está insolvente. Não são localizados ativos capazes de satisfazer o saldo do credor. Entretanto, em determinado processo, o devedor possui valores a receber, que poderiam servir para abater em parte ou totalmente a dívida com o credor. Essa é a lógica da penhora no rosto dos autos.

A expropriação de bens em processos de execução judicial pode ser uma tarefa árdua, morosa e desgastante para o credor. Isso porque dinheiro pode ser ocultado e bens móveis, como veículos, estão sujeitos à depreciação vigorosa (e também podem ser ocultados). No caso dos imóveis, estes estão sujeitos a procedimentos cartorários rigorosamente formais, além de serem bens com menor grau de liquidez.

Nesse contexto, a penhora no rosto dos autos pode ser uma estratégia a ser utilizada pelo credor para garantir a satisfação de seu crédito, principalmente se tratando de devedor insolvente ou recalcitrante.


O que é a penhora no rosto dos autos?

A penhora no rosto dos autos é um instituto longevo no direito brasileiro, estando presente no Código de Processo Civil atual (art. 860) e no seu predecessor. Consiste, em suma, na reserva de direito creditório nas ações que o devedor possui ativos a receber.

Apesar de ser um instrumento processual relativamente comum, sua utilização de forma eficaz está sujeita à qualidade que significa, nesse contexto, maior probabilidade de o devedor em questão receber o ativo da demanda alvo da penhora.

É recorrente a utilização desse instrumento em processos de inventário: o devedor, aparentemente sem bens, figura como parte em inventário. O credor, sabendo da existência desse processo, tem o direito de se habilitar nos autos como interessado e receber, na partilha, a proporção do devedor, no limite da sua dívida.

Posteriormente, outro exemplo, menos comum, da aplicação da penhora no rosto dos autos, é o das ações anulatórias de débito fiscal. Para obter liminar de suspensão de exigibilidade, o autor, pessoa física ou jurídica, deve necessariamente depositar o quantum a ser anulado em uma conta judicial. Na hipótese de vitória na ação, o autor levanta o valor depositado. O credor, nesse caso, pode penhorar o valor no limite da dívida, tendo uma fonte segura de recebimento.

Os créditos judicializados, que, portanto, podem ser penhorados, ficam depositados numa conta judicial com rendimento da taxa SELIC, tornando-se atrativo para o credor.


Os desafios em utilizar a penhora no rosto dos autos

Em conclusão, o ônus dessa modalidade de penhora se materializa na incerteza do recebimento do crédito pelo devedor, por depender do andamento do processo, que, pela natureza do trâmite, está sujeito a diversas variáveis, por vezes incontroláveis. O fato de ser um crédito futuro que passa pelo crivo do judiciário pode afastar muitos credores, além da incerteza do recebimento e por sua eventual morosidade.

Por isso, cabe ao credor lançar mão dos meios disponíveis para, caso seja essa a estratégia utilizada, avaliar a viabilidade da penhora no rosto dos autos. Penhorar crédito de processo prescrito, de devedor insolvente ou com vícios processuais e materiais arriscados pode colocar em risco a estratégia de recebimento do credor, aumentando as chances de não ter sucesso com este recurso.

A fim de minimizar os riscos desse instrumento, a Leme Inteligência Forense realiza uma análise cuidadosa de cada caso, maximizando as chances de recebimento de crédito por analisar os prós e contras de cada estratégia, direcionando o credor para as decisões mais assertivas, inclusive quando se trata de penhora no rosto dos autos.

 

 

Guilherme Cortez - atua com investigação patrimonial. É graduando em Direito e possui, além da certificação “Decipher” (Método Decipher – Investigações Corporativas), especialização em investigação patrimonial, principalmente com ênfase em blindagem e análise de registros imobiliários. Atualmente, é coordenador de investigações da Leme Forense e responsável pelo setor de Análise de Direitos Creditórios, que assessora em aquisições realizadas por investidores, desde a situação do processo judicial que discute a dívida até o levantamento de ativos e passivos dos devedores, com o fim de apurar o potencial de recuperação do crédito.

 

Leme Forense

https://lemeforense.com.br/

Conectar tradição e inovação na Educação é a receita para novos resultados

Discutir a conexão entre tradição e inovação é um imperativo no ambiente escolar. As transformações acontecem com a soma dos elementos consolidados por meio da História com outros que chegam para atender a novas demandas. Todos os espaços sociais são confrontados com essa questão. A escola, como espaço de formação humana por excelência, está nesse contexto.

Conectar o tradicional e o inovador significa reconhecer todos os elementos já construídos a serviço da Educação, tais como as contribuições filosóficas, históricas e matemáticas dos antigos Gregos, a legislação romana, a difusão de ideias impressas em livros a partir da Invenção de Gutemberg, a arte rupestre, assim como a renascentista, e ainda os elementos desenvolvidos pela Ciência ao longo dos séculos. No momento atual, como elementos inovadores podemos citar a chegada da Internet, do universo de softwares que estão à nossa disposição e o entendimento que a formação do indivíduo se dá pelo desenvolvimento de suas competências e habilidades.

A escola não é um espaço desconectado do mundo. E, por ser dinâmica, a Educação também se caracteriza pela égide da inovação. O processo educacional não é estático, se atualiza de acordo com as necessidades da sociedade e do mundo. A união entre o inovador e o tradicional não representa em nenhum momento a aniquilação de um dos elementos, mas a soma para que possamos obter melhores resultados. Como exemplo, podemos citar a facilidade de acesso às informações por meio da tecnologia a serviço da Educação. 

Para que não haja confusão entre conceitos, lembramos que o que eliminamos da Educação são as ideias e ações consideradas arcaicas. Aquelas que foram superadas e não têm mais serventia para a vivência atual. Não podemos confundir o arcaico com o tradicional. Por exemplo: ler livros é uma prática tradicional, algumas ideias que constam em alguns deles é que podem ser consideradas arcaicas. Mantemos a prática da leitura por ser essencial à formação humana, mas substituímos ou atualizamos essas ideias à medida que a Ciência avança. Portanto, um livro, que é um elemento tradicional, pode conter nele novas propostas de aprendizagem que não imitem aquelas que se tornaram arcaicas.

Da mesma maneira, a tecnologia, incorporada como elemento inovador, chega para dar vivacidade ao antigo e ao tradicional, e não os eliminar. O smartphone pode ser usado para ler artigos, pesquisar imagens, realizar uma avaliação ou atividade on-line, interagir em debates com os colegas. O celular é ativado de acordo com as intencionalidades pedagógicas. Pode ser usado como forma de distração? Sim. E, nesse caso, não será preciso eliminá-lo, mas orientar o aluno em formação para o uso ético.

Em “outra época” formávamos alunos que estivessem preparados para o mundo por meio do acúmulo de informação. Essa perspectiva se modificou e hoje, além da informação e do conhecimento, é preciso entender como aplicar esse conhecimento para ajudar a resolver os problemas que a atualidade nos impõe. E, acima de tudo, formar alunos para que desenvolvam e dominem suas competências. A união entre tradição e inovação promove o desenvolvimento para esse novo entendimento do mundo em que definir um propósito de vida alinhado à compreensão da realidade garante ao aluno o desenvolvimento das seguintes competências: ter boa comunicação, ter iniciativa (empreender), saber cuidar de si e dos outros (Educação Socioemocional) e saber conviver plenamente (família e círculos sociais). O conhecimento construído como base ao longo da história, unido aos elementos inovadores – tecnologia e metodologias – irão colaborar na formação de um cidadão autônomo, que ajudará a apresentar soluções para os problemas humanos. Inovar significa encontrar novas soluções para os novos problemas.

Podemos concluir, portanto, que a conexão entre a tradição e a inovação resulta em uma Educação de qualidade ampliada, pois ambos interagem, promovendo maior brilho e influência sobre a ação humana.

 


Ivo Erthal - coordenador pedagógico da Conquista Solução Educacional.

 

Cinco passos para conquistar uma carreira internacional em TI

Conquistar uma carreira internacional em TI é o sonho de muitos profissionais do ramo. Diversos países oferecem amplas oportunidades de emprego para estrangeiros com altos salários – que, inclusive, é um dos principais atrativos para o segmento.

Segundo uma pesquisa do Boston Consulting Group (BCG), em 2020, 63% dos profissionais da área afirmaram estarem dispostos a mudar de país. Dados ainda mostram que o déficit atual de especialistas em tecnologia no mundo é superior a 570 mil. Com tanta oferta, é possível escolher onde trabalhar. A remuneração em moedas como Dólar e Euro é o grande atrativo para os brasileiros.

Por isso, enumerei aqui cinco passos para quem deseja carimbar o passaporte junto com a carteira de trabalho.


#1 Estude inglês: a língua inglesa é a base do trabalho em TI. Todos os códigos e linguagens de programação são escritos e divulgados nesse idioma – o que torna seu domínio imprescindível, independentemente do país que você escolher para trabalhar. Para quem ainda não atingiu um nível de proficiência satisfatório na língua, o ideal é mergulhar nos estudos, considerando inclusive cursos que apresentem o vocabulário específico da área de tecnologia.


#2 Analise os mercados mais promissores: países como o Canadá, Estados Unidos, Portugal e Irlanda são alguns dos mais desejados pelos profissionais de TI, por serem polos tecnológicos reconhecidos internacionalmente, reservando as melhores oportunidades de emprego. Alguns oferecem incentivos de trabalho a estrangeiros, com políticas de imigração bastante favoráveis. Portanto, analise os mercados mais promissores e escolha o que lhe mais agradar.


#3 Identifique as habilidades necessárias e prepare-se: ser um profissional de TI requer estudos constantes sobre as tendências do setor. Em qualquer oportunidade de trabalho – especialmente internacional – é imprescindível se manter atualizado em todas as novidades da área. O mundo tecnológico está sempre evoluindo e ficar de fora das atualizações é o mesmo que decretar sua desvalorização no mercado.


#4 Monte um portfólio: todos os seus projetos profissionais e resultados devem ser organizados para serem apresentados aos recrutadores estrangeiros de forma atrativa. Somente com um bom portfólio, os responsáveis pelos processos seletivos conseguirão enxergar suas habilidades e principalmente como elas poderão contribuir para o crescimento da empresa.


#5 Conecte-se às empresas: uma boa rede de contatos pode ser a grande chave para conquistar uma oportunidade de trabalho, principalmente em outro país. Por mais que plataformas e redes sociais como o LinkedIn ofereçam grandes chances, não se limite a elas. Empresas especializadas em recrutamento e seleção no exterior podem ajudá-lo a encontrar as vagas mais promissoras, além de prestar todo o apoio necessário durante o processo.

Apostar em uma carreira internacional é uma ótima oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Com a intensa transformação digital que estamos vivenciando, as vagas de trabalho em TI estão crescendo exponencialmente em empresas dos mais diferentes portes e segmentos. Com um bom preparo, as chances de se destacar e romper fronteiras são enormes. 

 


Vanderlei Abrantes - co-fundador da StarHire

 

StarHire 365

https://starhire365.com.br/lista/


Os cinco erros mais comuns ao contratar líderes de transformação digital


A transformação digital tem sido escancarada como um tema recorrente em muitas empresas dos mais diferentes portes e segmentos. As organizações que estão entrando nesse processo têm notado a importância de terem bons profissionais para liderarem essa inserção no digital, com conhecimento e experiência para guiá-las pelos caminhos mais sustentáveis nessa jornada. Entretanto, tenho notado uma persistente e preocupante quantidade de erros cometidos na busca por esses líderes que, se não forrem corrigidos, irão comprometer seriamente a execução dessa jornada de transformação.

Na minha opinião de especialista em recrutamento desses profissionais, acredito que um bom líder de transformação digital deve atuar em duas frentes principais. A primeira, enxergando necessidades ou oportunidades de negócio baseadas em uma mudança de mentalidade e incorporação da cultura digital. A segunda, na adoção de novas tecnologias que facilitem o dia a dia da organização. Por mais que essas características estejam claras na grande maioria dos casos, o anseio por esse profissional é tão grande que elas acabam passando despercebidas por executivos e pelo próprio RH durante as fases dos processos seletivos.

Por outro lado, também é preciso que a empresa esteja preparada para a chegada de um líder dessa área, dispondo de todos os elementos necessários para que ele possa conduzir seu trabalho, como abertura cultural e planejamento alinhado. Caso contrário, posso afirmar que as consequências negativas serão enormes. Um estudo feito pela consultoria McKinsey comprova essa ideia. Os dados mostram que esses erros fazem com que 70% dos programas de transformação digital em larga escala falhem.

Com base em minha experiência e, observando essa crescente dificuldade, consegui identificar e listar os erros mais comuns que vejo sendo cometidos. Conheça a seguir os cinco principais:


#1 Falta de clareza sobre o que é transformação digital: muitas empresas visualizam e relacionam este processo ao uso exclusivo da tecnologia, ou ainda pertencente à área de negócios ou marketing. Esse é um pensamento equivocado e simplista, já que na realidade, a transformação digital é uma mudança cultural que precisa ser abraçada por toda a organização. Essa correta definição é fundamental para atrair um bom profissional e para que ele possa construir e executar a estratégia almejada.


#2 Falta de conhecimento de cultura corporativa: quais são os desafios culturais a serem superados e os objetivos desejados? São perguntas essenciais que, infelizmente, não vejo com muita frequência serem respondidas com clareza por diversas empresas. O conhecimento da cultura corporativa é o primeiro passo para que o profissional esteja alinhado com as expectativas do CEO e para que, a partir disso, consiga identificar e traçar o melhor caminho a ser percorrido.


#3 Barreiras culturais: Já presenciei inúmeros casos em que o planejamento e implementação da transformação digital tiveram que ser aprovados por todos os diretores de uma organização. Isso traz perdas irreparáveis na agilidade dessa mudança. Ou seja, sem a quebra dessas barreiras culturais e burocráticas, será muito difícil dar andamento a este processo.


#4 Baixo investimento: a falta de uma definição clara do orçamento disponível para a jornada de transformação digital é um dos maiores erros que uma empresa pode cometer. Além de atrapalhar a visão e o planejamento do líder, também irá dificultar a atração desses profissionais que, ao assumirem a posição, se sentirão frustrados ao carregarem as expectativas nas costas de transformar a empresa com pouco ou nenhum investimento.


#5 Ausência de parceiros estratégicos: a transformação digital pressupõe a mudança do perfil do profissional ou, a efetiva criação de novas posições dentro da organização – muitas com trilhas de carreira relativamente novas no mercado ou que evoluem rapidamente. Por isso, contar com o auxílio de consultorias especializadas no recrutamento e seleção é uma estratégia valiosa, dando todo o suporte necessário ao RH para que consiga lidar com essas novas demandas.

Um líder desta área tem a função primordial de auxiliar a empresa a construir uma estratégia eficiente e assertiva para essa jornada. Esse profissional pode ter experiência nas mais diversas áreas corporativas – tecnologia, marketing, negócios. Na prática, essas origens podem trazer resultados diferentes, dependendo do segmento da organização.

Portanto, toda empresa deve ter claro qual o nível de maturidade de digitalização que possui hoje e, principalmente, onde deseja chegar. Mas, além disso, deve ter certeza do tipo de profissional que está buscando para conduzir sua transformação digital. Líderes que já tenham conduzido esse processo em negócios de segmentos semelhantes trarão insights preciosos e mais adequados às necessidades da sua organização.

Você acredita que sua empresa está preparada para ter um líder de transformação digital?

 


Diego Barbosa - gerente da Yoctoo e formado em Administração de Empresas. Possui sete anos de experiência no recrutamento para áreas de tecnologia. Além disso, tem vasto conhecimento na contratação de talentos em toda a América Latina.

 

Yoctoo

https://www.yoctoo.com/pt


Dia Mundial do Leite: Brasil tem diversos motivos para celebrar

 Devido à importância do produto para a economia, a data comemorativa ganha força no país


Em comemoração ao Dia Mundial do Leite, celebrado em 1º de junho, o Sebrae e a Associação Brasileira do Produtores de Leite (Abraleite) se unem com a finalidade de reconhecer o trabalho dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva do leite em todo o Brasil. Essa atuação é considerada uma das principais atividades econômicas do país, com forte impacto na geração de emprego e renda. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o Brasil é o 3º maior produtor mundial de leite, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.

“Queremos valorizar esse produto nobre, pelo seu valor nutricional e contribuição para a saúde. Além de ser um forte aliado para uma vida saudável, a produção de leite está presente em todo o país, gerando renda para milhares de famílias no campo.”, ressalta Cláudia Stehling, analista de competitividade do Sebrae. Segundo ela, para que a cadeia leiteira seja sustentável, é indispensável um trabalho árduo dos produtores e o acesso a conhecimento em várias áreas. “Na prática, o Sebrae atua nesta direção ao preparar os produtores para entregarem produtos de qualidade à sociedade. Tentamos mostrar ainda o que eles podem fazer para agregar valor ao produto”.

“Essa cadeia produtiva, que compreende os produtores e o setor de industrialização, gera milhares de empregos em todo o país, desencadeando forte influência na economia. A atividade é desenvolvida em 98% dos municípios brasileiros”, indica Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE, que representa 1milhão e 200 mil estabelecimentos produtores de leite no Brasil. “Diante da crise sanitária que o mundo enfrenta, é indispensável que a população saiba a importância do leite para garantir uma vida mais saudável. Afinal, é uma importante fonte natural de cálcio e minerais, exercendo papel preponderante na melhoria do sistema imune”, complementa o executivo Geraldo Borges.


Grandes números

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção nacional de leite em 2019 foi de 34,8 bilhões de litros, com aumento de 2,7%. Esse foi o 2º maior volume da série histórica do instituto, que iniciou em 1974, atrás apenas do ano de 2014 (35,1 bilhões de litros), conforme o resultado da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2019.

Dados do relatório “Estatística da Produção Pecuária”, do IBGE, revelam que no 1º trimestre de 2021 a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária, incluindo federal, estadual ou municipal, foi de 6,52 bilhões de litros. O valor correspondeu a um aumento de 1,3% em comparação ao volume registrado no mesmo período do ano passado.


Desenvolvimento regional

Diretamente ligado à dinâmica de trabalho dos produtores de leite, o Sebrae possui atualmente projetos de apoio à pecuária leiteira em diversas regiões do país. “Oferecemos ainda soluções tecnológicas que impactam diretamente no dia a dia dos trabalhadores, com o foco de melhorar a produtividade nas propriedades rurais”, acrescenta Cláudia.

No agreste pernambucano, por exemplo, os produtores de gado leiteiro de micro e pequenos negócios têm colhido os resultados positivos da participação em uma ação do Sebraetec. Na prática, o programa tem a finalidade de produzir rebanhos, por meio da transferência de embriões de alto poder genético. Somente no ano passado, 60 pecuaristas foram beneficiados com 254 vacas prenhas das raças Holandês, GIR, Girolando, Jersey, Jersolando, Guzerá e Guzolando. A iniciativa é realizada no âmbito do Programa Agronordeste, fruto de parceria do Sebrae com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


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