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domingo, 7 de março de 2021

Plantas e óleos essenciais ajudam a melhorar a qualidade do ar do ambiente

 

Divulgação

É provável que, mesmo dentro de casa, o ar que você respira esteja repleto de microrganismos e compostos químicos que fazem mal para a saúde

 

 Respirar bem se tornou uma preocupação dos novos tempos, principalmente para quem vive em grandes centros urbanos. Nem sempre é possível se deslocar para uma área verde ou evitar a poluição das ruas, por isso é importante manter a qualidade do ar onde podemos controlar:  dentro de casa.  

Muitas vezes, acabamos não dando a devida atenção à função mais básica do nosso organismo. Respirar é algo tão mecânico, simples e automático que acabamos não notando a qualidade do ar que levamos para os nossos pulmões. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), o oxigênio que respiramos em casa pode ser até cinco vezes mais poluído do que o que respiramos na rua. De acordo com os pesquisadores, dentro de casa, também estamos expostos a diversos compostos nocivos como mofos, pelos de animais e a sujeira que trazemos da rua para casa em sapatos, bolsas e roupas.

 

Muitas doenças podem ser transmitidas pela respiração. Além de infecções respiratórias, a congestão nasal e o ressecamento ocular são outros problemas que podem ser causados por um ambiente poluído. Abrir bem as janelas para ventilar os cômodos e cultivar espécies específicas de plantas pode melhorar esse cenário. Separamos outras dicas que também podem auxiliar no aumento da qualidade do ar dentro da sua casa.

 

Uma boa faxina

 

O primeiro passo é manter a casa sempre limpa e organizada. Vírus e bactérias se conectam com as partículas de poeira, por isso é importante evitar o acúmulo de pó em tapetes, cortinas, almofadas e carpetes, que precisam ser aspirados com frequência e bem higienizados. Não se esqueça de tirar o pó das prateleiras e higienizar também o teclado do seu notebook.  

 

Higienizar os aparelhos domésticos

 

Além de amenizar a temperatura, o ar-condicionado pode melhorar a qualidade do ar. Isso acontece graças ao avanço tecnológico, que permite que os aparelhos mais modernos filtrem as “partículas de impureza”, contribuindo para a limpeza do ar no ambiente. Para que o aparelho consiga cumprir esta função, é importante manter ele limpo e com a manutenção sempre atualizada. 

 

Cultive plantas

 

Algumas espécies de plantas podem absorver substâncias nocivas para a nossa saúde, como tricloroetileno (encontrada em produtos de limpeza pesada) e formaldeído (usada em alguns vernizes e encontrada também no cigarro). Também podem retirar do ar monóxido de carbono e aumentar a umidade do ambiente, atuando como um umidificador natural. Algumas dessas plantas são gérbera, antúrio, palmeira-ráfia, samambaia, lírio-da-paz, espada-de-são-jorge e clorofito. Contudo, se você possui um animal de estimação, como gato ou cachorro, é importante pesquisar se a planta pode causar algum problema, caso seja ingerida pelo seu bichinho. 

 

Lembre-se do seu olfato

 

O olfato é um sentido que tem ligação direta com nosso emocional e bem-estar. Os perfumes deixam o ambiente mais agradável e podem até despertar uma memória afetiva. Um ambiente com odores ruins, por outro lado, nos desperta sensações desagradáveis. 


Óleos essenciais podem ser uma boa opção para melhorar o seu ambiente. Com composições químicas complexas, eles geram diferentes efeitos no nosso organismo. Os cítricos são os mais indicados para purificar o cheiro, além de dar ânimo. O gengibre é bom para estimular a memória, e a lavanda tem uma ótima ação calmante. A essência de eucalipto purifica o ar contra fungos e também atua como repelente de insetos. 

 

Existem muitos óleos essenciais com diferentes propriedades, e eles podem ser encontrados em aromatizadores, velas e até usados em difusores. Não existem restrições de uso ou contraindicações, mas é importante não sobrecarregar o olfato usando as essências por muitas horas. É importante fazer intervalos, para respirar ar puro e manter as sensações equilibradas. 



Quero reformar um imóvel alugado, o que devo fazer?

Ao alugar um imóvel para moradia, seja apartamento ou casa, muitos inquilinos ficam insatisfeitos por conta da falta de personalidade do local e querem fazer as suas próprias mudanças com reformas e melhorias. Uma das dúvidas que surgem na cabeça deles é se podem reformar um imóvel alugado, que tipo de alterações são permitidas e como ele deve proceder.

 

Seguindo a Lei do Inquilinato (8245/91), que regulamenta as relações de locação, compra e venda de imóveis no Brasil, o inquilino só pode fazer qualquer reforma ou benfeitoria no imóvel alugado com autorização prévia do proprietário.

 

É recomendado que você peça uma vistoria de entrada no imóvel antes de se mudar para que verifique o estado de todos os cômodos da casa ou do apartamento e se existe algum defeito na estrutura, falhas no sistema elétrico, danos na rede hidráulica, avarias na área externa, problemas no esgoto ou imperfeições de qualquer natureza. Se houver, a responsabilidade pelo custeio dos reparos é do proprietário, que deve entregar o imóvel em bom estado de uso. Depois de resolver esses trâmites iniciais, você poderá, se assim for acordado, fazer as reformas desejadas e permitidas.

 

É importante ressaltar que no momento da entrega das chaves ao dono, será preciso remover todas as alterações, pois os contratos pedem que se devolvam os imóveis como estavam no início.

 

Mudanças como a troca de louças de banheiro, pias e vasos sanitários, pintura, papéis de parede, adesivos colantes, a instalação de cortinas, persianas e prateleiras são permitidas, a alteração de layout que beneficie a decoração do ambiente é uma boa pedida.

 

A primeira coisa a ser pensada que pode nortear as suas decisões é o seguinte: se for alterar a estrutura do imóvel e não for possível desfazer com facilidade, é melhor deixar como está ou pedir autorização. Vai ser preciso conversar com o dono do imóvel antes.

 

Um exemplo comum de reforma que não é permitida é quebrar as paredes, ainda mais se você alugou um apartamento em prédio. Muitas vezes a estrutura do edifício pode ser abalada, por isso, preste bastante atenção e só faça algo desse tipo se você tiver permissão. Tendo permissão, contrate um profissional qualificado na área para fazer essa avaliação mais a fundo para você.

 

O piso e o azulejo são dois itens que causam muita insatisfação, boa parte dos moradores sente a necessidade de trocá-los e isso geralmente não é permitido. Se for uma necessidade sua e se compensa financeiramente, você pode conversar com o proprietário, dependendo do caso há negociações que acabam sendo vantajosas ao inquilino.


Carência ou excesso? Tente escutar a sua planta!

As plantas de nossa casa podem não falar, mas ainda assim nos alertam quando algo está faltando ou está errado. Se soubermos vê-lo a tempo e entendermos sua mensagem, o que nem sempre é fácil, devemos admitir, podemos na grande maioria dos casos corrigir antes que sua sobrevivência seja comprometida.

 

O ponto mais delicado diz respeito às deficiências indiretas. É o caso quando uma planta apresenta deficiência de um nutriente, não porque sua quantidade seja insuficiente no solo, mas porque outro elemento, por seu excesso ou ausência, impede a assimilação.

 

Na iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV), temos como missão destacar essas questões, assim como informar a população a respeito da relevância de fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

 

Abaixo vamos apresentar alguns exemplos, veja. 


 

Deficiência ou excesso de água

 

A deficiência de água é bastante fácil de detectar: ​​os caules ou folhas são moles e caem. O solo é seco, não só na superfície, mas também nas raízes. A solução é simples: água!

 

Muita água é mais grave do que pouca. Resumimos dizendo que é mais fácil adicionar água a uma planta do que remover. O excesso de água se manifesta como apodrecimento das raízes, as folhas ficam amarelas e caem. Para tentar salvar a planta, três dicas:

 

pare de regar até que as coisas melhorem. Isso só é adequado se o excesso de água for de pouca importância
remova e instale a raiz em turfa seca para que absorva o excesso de umidade.
mude o substrato e replante em melhores condições após o corte das pontas das raízes.

 

Tudo isso só funciona se você não intervir tarde demais.


 

Luz insuficiente

 

Isso é bastante comum para plantas de interior ou de estufa, mas também é possível para plantas que, ao ar livre, são sombreadas por plantas vizinhas. Isso é especialmente ruim para mudas jovens cultivadas debaixo de cobertura.

 

A luz insuficiente é manifestada por caules finos e excepcionalmente longos. A planta está exausta crescendo em altura tentando encontrar a luz de que precisa. Acontece também que ele cresce desequilibrado, o lado da luz sendo muito mais desenvolvido do que o lado da sombra.


 

Possibilidades de soluções

 

traga a planta o mais próximo possível de uma fonte de luz natural, especialmente no inverno.
vire as plantas regularmente para que cada lado receba a mesma quantidade de luz.
plantar plantas de sombra na sombra e plantas de sol no sol.


 

Deficiência ou excesso de nitrogênio

 

O nitrogênio é o nutriente que faz a folhagem crescer lindamente. Se o nitrogênio for insuficiente, a folhagem torna-se pálida ou mesmo amarela de maneira bastante uniforme, especialmente nas folhas mais baixas e mais velhas, porque o pouco nitrogênio disponível é disponibilizado principalmente às folhas jovens. É com a carência de nitrogênio que percebemos que a folhagem desenvolve pouco e a planta não cresce. Existem várias maneiras de adicionar nitrogênio. Todos os fertilizantes completos contêm nitrogênio.

 

Muito nitrogênio também não é bom. As plantas crescem excessivamente com folhagem excessivamente tenra e tornam-se vulneráveis ​​a doenças e pulgões. A produção de flores e frutos será reduzida ou mesmo inexistente.


 

Deficiência de fósforo

 

O fósforo é essencial para uma boa floração e frutificação. A sua insuficiência também se manifesta na folhagem que adquire tonalidades roxas ou violetas. O crescimento é desacelerado.

 

Para adicionar fósforo, pode-se usar fertilizantes minerais, especialmente aqueles com maior teor de fósforo. A farinha de ossos e o esterco de frango também são ricos em fósforo.

 

Deve-se notar também que o fósforo só pode ser assimilado sob certas condições. Portanto, apenas adicionar não é suficiente. O pH deve ser verificado: a assimilação do fósforo é otimizada quando o pH é próximo de neutro.


 

Deficiência de potássio

 

Este elemento fortalece a resistência das plantas ao frio, à seca e às doenças. Promove o desenvolvimento de órgãos de reserva (tubérculos). Se insuficiente, as bordas das folhas ficarão amarelas ou marrons e as folhas às vezes serão vistas se enrolando de cima para baixo. São as folhas novas que são afetadas primeiro. A deficiência de potássio é encontrada principalmente em terrenos arenosos ou frequentemente irrigados.

 

A fonte mais comum de potássio é o cloreto de potássio, mas o sulfato e o nitrato de potássio podem ser utilizados. As cinzas de madeira é uma fonte natural de potássio.


 

Deficiência de magnésio

 

O magnésio promove a absorção de outros nutrientes. Sua deficiência se manifesta por uma forma de clorose: as folhas ficam amarelas entre as nervuras, principalmente as mais velhas.

 

Sulfato de magnésio pode ser um caminho para resolver a deficiência.

 

Cuidado, às vezes é o excesso de cal que torna o magnésio inassimilável. Nesse caso, é necessário interromper a aplicação de calcário e não regar com água dura. O excesso de potássio também impede a absorção de magnésio.


 

Deficiência de cálcio

 

Deficiência bastante rara que se manifesta pelo fato de as folhas permanecerem pequenas e às vezes enroladas nas pontas, principalmente nas folhas novas.

 

O cálcio pode ser fornecido com a aplicação de calcáriol. Isso também modifica o pH do solo, que se torna menos ácido.


 

Falta de ferro

 

Esta situação manifesta-se clorose nas folhas mais novas, que ficam amarelas, exceto as nervuras que permanecem verdes.

 

Na maioria das vezes, não é o solo que está carente de ferro, mas sim por tornar inassimilável por um nível muito alto de calcário, deixando o pH do solo alcalino. Para corrigir, é aconselhável adicionar quelato de ferro para a aplicação no solo ou nas folhas.


 

Deficiência de manganês

 

Tal como acontece com o magnésio ou o ferro, esta deficiência se manifesta pela clorose (amarelecimento das folhas, as veias permanecem verdes). Afeta primeiro as folhas superiores, ao contrário da deficiência de magnésio que começa na base. Em vez disso, ela se manifesta em manchas, ao contrário da deficiência de ferro que atinge toda a superfície da folha, sempre com exceção das nervuras.

 

Para certificar que a carência de manganês é necessário saber se o solo apresenta insuficiência de manganês ou não. Uma análise de solo pode lançar tirar a dúvida. Se for esse o caso, adicionar fertilizante contendo manganês resolverá o problema. Mas também pode advir de um excesso de ferro ou potássio que só pode ser corrigido deixando de fornecer esses últimos elementos e aguardando a lixiviação do solo para reduzir o excesso.


 

Deficiência de boro

 

Essa deficiência é manifestada por crescimento lento, rachaduras, necrose.

 

É necessário fornecer um fertilizante com micronutrientes com presença de boro em sua composição, mas também de outros nutrientes essenciais: zinco, cobre, enxofre, molibdênio.


 

pH muito alto

 

Este é o risco de solos calcários, um ambiente no qual os pHs elevados causam clorose férrica (veja deficiência de ferro).

 

Para corrigir isso, podemos adicionar materiais acidificantes, como terra vegetal. Você pode aplicar cobertura morta usando casca de árvore ou mesmo folhas secas, mas o efeito não será imediato. Acima de tudo, evite regar com água dura.


 

pH muito ácido

 

Um pH muito baixo (ácido) penaliza a assimilação dos principais nutrientes. O pH de um solo tende naturalmente a acidificar com o tempo.

 

Para aumentar o nível de pH, você pode adicionar calcário. Tomar cuidado para não aplicar em excesso.

 

 



 

Valter Casarin - engenheiro agrônomo e coordenador científico da iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV)


Pedras naturais: Patricia Penna dá dicas de para incluir o Mármore e o Granito na decoração

Muito usadas em projetos de interiores, elas despertam muitas dúvidas nos consumidores. Arquiteta ensina as principais particularidades e cuidados sobre os dois tipos

Lareira revestida de mármore, um dos destaques do living projetado pelo escritório Patricia Penna Arquitetura & Design | Foto: Sérgio Israel

Além do ar sofisticado e da beleza única, a variedade de tons e texturas que imprimem em cada projeto tornam as pedras naturais, como mármores e  granitos, materiais recorrentes em projetos de interiores. E, apesar de queridinhos há milhares de anos, muita gente ainda não sabe todas as diferenças entre eles. Por isso, a arquiteta Patricia Penna e sua equipe, que compõem o escritório Patricia Penna Arquitetura & Design, ensinam mais sobre as características e usabilidades de cada um desses materiais.

Não é apenas o grande valor estético que torna estes materiais um item de desejo no imaginário. Elas também se destacam pela durabilidade e exclusividade, já que nenhuma pedra natural é igual à outra. “Quando vamos definir o material para um projeto, é vital avaliar qual será sua aplicação, se o uso será em bancadas de cozinha, piso ou parede. Além disso, se a área tem grande exposição ao calor, insolação, se haverá contato com produtos de limpeza, etc”, explica a arquiteta Patricia Penna.

Seja criando desenhos no piso ou simplesmente favorecendo a sensação de amplitude, o mármore é sempre um clássico | Fotos: Marco Tiê


Mármore

Elegância é a palavra que melhor define o mármore, material que há muito tempo faz parte da história da arquitetura. Mas ao escolhê-lo é preciso levar em consideração que se trata de um material delicado, com grande porcentagem de calcário em sua composição e, por ser bastante poroso, precisa ser devidamente tratado, evitando que a sua aplicação não traga problemas futuros. “Convém evitar em ambientes onde há contato direto com produtos abrasivos e drásticas variações de temperatura, pois perderá suas características e poderá trincar”, alerta Patricia Penna.

Apesar de não ser indicado para a cozinha, ele é bastante versátil, e pode ser usado de diversas maneiras, como revestimentos de paredes, pisos, bancadas, lareiras (revestimento externo, apenas, onde há isolamento térmico) escadas e até mesmo no mobiliário. “Por sua maior fragilidade, seu uso em áreas externas precisa ser muito bem avaliado, pois intempéries certamente modificarão sua superfície e o material poderá ser avariado”, comenta a arquiteta.

Bancadas e pisos de banheiro também recebem bem o mármore, pois não há grandes variações de temperatura. Mas há ainda incidência da água, que modifica o material a longo prazo, e a abrasão e gordura, ainda que mais leves, de produtos de uso pessoal e limpeza, que ao longo do tempo vão se acumulando no material. A recomendação, portanto, é a mesma: requerem sempre a boa e frequente manutenção da impermeabilização, e pedem cuidados de limpeza.

 

O Mármore Branco Ariston em bancada, paredes e piso do banheiro do casal | Foto: Marco Tiê


Possíveis acabamentos do mármore


• Levigado: pedra lixada, mas sem brilho, e com as possíveis “imperfeições”, (como poros e rebaixos) permanecerão abertos.

• Polido: pedra lixada até atingir o brilho quase especular (acabamento mais comum). Nesse caso, a superfície fica escorregadia quando em contato com água, por isso, é necessário avaliar bem onde será instalada;

• Estucado: o material pode receber este tratamento que fechará seus poros e rebaixos com uma resina apropriada para este fim. Após esta etapa, ele poderá ser polido ou levigado, e em qualquer caso, o material precisa ser impermeabilizado.


Granitos

Formado por três minerais (mica, feldspato e quartzo), o granito é esteticamente bonito, mais resistente que o mármore, bastante durável e há diversas variedades.  Seu aspecto, em geral, é mesclado, justamente por sua composição geológica, e diferente dos mármores, não possui os tradicionais “movimentos”. É muito usado devido ao seu custo-benefício, pois além de mais resistentes à abrasão (produtos de limpeza, alimentos cítricos, etc), permeabilidade e impacto, têm custo menor que os mármores. Além disso, possui grande resistência às variações de temperatura, o que o torna um material ideal para bancadas e pisos de ambientes internos ou externos. “A sua maior resistência, o torna ideal para uso em ambientes com alto tráfego, como acessos de pedestres, veículos, escadas e até fachadas”, revela Patricia, que reforça ainda que o material natural pode ser aplicado em lareiras, soleiras, rodapés, peitoris e bancadas em geral.

Apesar de sua boa durabilidade, é importante lembrar que o material também demanda alguns cuidados na hora da limpeza e manutenção, para que continue bonita e sem manchas. Evite utilizar produtos abrasivos ou quaisquer produtos que contenham componentes ácidos. “O melhor é adotar sabão neutro ou detergente e água para a limpeza”, finaliza a arquiteta que utiliza a pedra natural em seus projetos de interiores.


Possíveis acabamentos do granito

• Flameado: recebe um ataque de chamas, que o deixa com característica rústica, quase natural, ideal para acessos externos. Pode estar em bancadas ou paredes, qual tal acabamento rústico seja desejado. O interessante deste acabamento é que ele transforma materiais comuns, de baixo custo, em lindos acabamentos de uma nobreza incrível. Precisa ser impermeabilizado.

• Diamantado: o material é lixado, ficando com acabamento áspero, mais uniforme que o flameado. Também precisa ser impermeabilizado.

• Polido: o material é lixado até atingir o brilho. Este é o uso mais comum. Ele fica escorregadio quando molhado, e assim como os mármores, precisa ter seu uso bem avaliado. Precisa ser impermeabilizado.

Granitos prediletos dos brasileiros para bancadas de cozinhas

• Branco-Siena: num claro tom bege, com pequenas pintinhas, é o material “neutro” mais procurado por seu custo-benefício.

• Preto são-gabriel: é uma das opções de material escuro de melhor custo-benefício, sem contar que o preto combina com tudo.


• Marrom café imperial: em tom de marrom, tem pequenas formações geológicas chamadas “amêndoas”, que remetem a um grão de café. Também tem bom custo benefício!

• Preto-absoluto: custa cerca de 50% a mais que o são-gabriel, mas faz sucesso por apresentar um tom preto quase sem interferências.

 


Patrícia Penna - a arquiteta é destaque de mostra de decorações no Brasil e no exterior. Com a equipe multidisciplinar que faz parte do escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, assina projetos de arquitetura e design de interiores nas áreas residenciais, corporativos e institucionais. 

Rua Armando D’Oliveira Cobra, 50 – São José dos Campos 

(12) 3209-9785 

www.patriciapenna.arq.br 

@patricia_penna_arquitetura 


Como melhorar sua casa com pequenos reparos

Quando se pensa em melhorias em uma casa, seja com o objetivo de valorizar o imóvel em uma locação futura, seja em busca de melhor qualidade de vida, a maioria das pessoas tende a pensar em reformas profundas, que demandam muito tempo, dinheiro e todo o estresse associado à realização de obras ou pequenos reparos em casa .

A verdade, no entanto, é que não é necessário passar por nada disso para deixar sua casa ou apartamento do jeito que você quer. Pequenos reparos, que custam pouco e podem ser feitos com mais agilidade, são uma excelente opção para melhorar um imóvel de forma rápida e prática. Para isso, Thais Sterenberg, CMO da Fix , aponta algumas dicas de como melhorar a sua casa com pequenos reparos.


Foco nos cômodos conforme a sua rotina

Alguns reparos podem custar caro, mas existe uma série de pequenas ações que podem ser realizadas para valorizar sua casa mesmo que seu orçamento seja reduzido. Se você é proprietário, dê preferência para reparos no quarto principal da casa, que normalmente é o que mais chama atenção de pessoas interessadas. Além disso, ajustes em cozinha e banheiro também fazem diferença, pois ter esses cômodos em bom estado de conservação mostra ao inquilino em potencial que o local está pronto para ser habitado rapidamente, sem necessidade de obra.

Por outro lado, se seu objetivo é que os reparos possam aumentar seu bem-estar no apartamento, foque nos cômodos em que você passa mais tempo. Por exemplo, para quem trabalha de casa, ter um escritório funcional e com boa estética é crucial. Já se seu hobby é cozinhar, alguns ajustes na cozinha deixarão tudo mais agradável e prático.


Atenção com a escolha de cômodos simultâneos

Quando falamos de pequenos reparos domésticos, mais importante do que saber por onde começar é ter a noção de que a casa ou apartamento precisa se manter funcional e habitável durante os dias em que a reforma estiver sendo realizada.

Deixe tudo preparado, como móveis cobertos, em especial sofás e poltronas, que podem ficar muito sujos a depender do tipo de reparo que será feito. Além disso, preveja se você ficará sem poder acessar o guarda-roupa por alguns dias e retire com antecedência o que for precisar.

Evite obras simultâneas em todos os quartos da casa para que você possa ocupar um deles para dormir e trabalhar ao longo do tempo em que a reforma ocorre nos demais cômodos. Outro ponto são as chamadas áreas molhadas do apartamento - cozinha e banheiro. Não faça reparos simultâneos nesses dois cômodos, pois você pode acabar ficando sem acesso às pias da casa, impedindo, por exemplo, ações básicas como escovar os dentes e lavar louça.

Um cuidado necessário é o famoso "já que estamos reformando um cômodo, vamos aproveitar e reformar o resto". Sem um bom planejamento, isso pode se tornar uma verdadeira dor de cabeça!


Mudanças simples que valorizam o imóvel

Se você quer evitar a reforma a qualquer custo, aqui vão algumas dicas simples que você pode colocar em prática na sua casa. Um dos reparos que mais valoriza um ambiente é a decoração de paredes, como a pintura completa, meia parede ou até mesmo com o papel de parede, que serve como uma boa pedida para decoração. Em cozinha e banheiro, uma medida muito rápida e barata é a instalação de tomadas tanto de 110 quanto 220 volts nesses locais. Não esqueça de usar espelhos de tomadas de cores diferentes para evitar o risco de queimar algum aparelho.

Outra ideia de baixo custo é o uso de fitas de LED em torno do espelho do banheiro e abaixo dos armários da cozinha. Nos dois casos, esse tipo de iluminação melhora a visibilidade e, ao mesmo tempo, consegue criar um clima mais intimista nesses cômodos.


Cabeceira de cama: como investir na opção certa de acordo com seu estilo?

Veja inspirações de diferentes estilos de cabeceiras selecionadas pela Anjo Tintas e Cabane Arquitetura.


A cabeceira da cama pode dizer muito sobre a personalidade de quem dorme nela. E a cama box permite a composição de diversos tipos e diferentes modelos de cabeceira, desde um estilo mais moderno com a pintura de desenhos geométricos na parede até a sofisticação com o uso de madeira, por exemplo.

Veja abaixo inspirações da Anjo Tintas e Cabane Arquitetura de diferentes tipos de cabeceiras e escolha qual tem mais a ver com o seu estilo!


1. Estilo jovem e unissex

Crédito: Kiko Masuda

 

A inspiração acima é um quarto jovem e descolado utilizado tanto pelo filho como pela filha do casal. Para sair do habitual cinza ou bege e garantir um ambiente neutro que pudesse agradar a ambos os irmãos, foram escolhidas composições mesclando tons verde e nude. O ponto alto desse projeto é a criativa pintura geométrica que gira por todas as paredes, e nesse caso, também faz a função de cabeceira da cama. A paleta de tons é neutra e suave dando destaque ao desenho das paredes em um tom verde pálido e à cabeceira aveludada verde-folha localizada em toda lateral da cama.


2. Sofisticação e funcionalidade

Crédito: Kiko Masuda



Nesse ambiente, o objetivo do projeto era garantir espaço para armazenamento otimizando a área ao máximo. Com a ideia de trazer funcionalidade, leveza e design ao quarto, uma vez que a parede principal também seria ocupada por mais armários superiores, o módulo acima da cama foi destacado dos demais com um acabamento de madeira e a cabeceira geométrica em couro preto fez a integração de todos os elementos, trazendo sofisticação, estilo e destaque para esse ponto do quarto.


3. Estilo clean econômico

Crédito: Cabane Arquitetura


Neste quarto, os clientes desejavam algo clean e sofisticado, mas sem gastar muito, então, como uma opção infalível para esse combo foi projetada uma cabeceira meia-parede ripada de madeira. A madeira por si já traz um ar mais elegante e, ao optar pelas ripas, a modernidade é garantida. Uma boa dica de economia é fazer cabeceiras mais baixas e compor o resto da parede com elementos de decoração ou pintura. Nesse caso, foi utilizado um duo de quadros apoiados na cabeceira, mas as composições podem ser bem variadas.


4. Colorido alto astral

Legenda: Deco Freitas
 

Esta é a opção ideal para quem não quer investir em nenhum tipo de elemento de cabeceira, ou melhor, transformar o próprio revestimento na função. Neste projeto, foi utilizado papel de parede geométrico com linhas e formatos retos, mas desordenados para trazer movimento ao fundo da cama. Na paleta de cores, foram escolhidos tons neutros mesclados com toques mais escuros para dar destaque ao espaço e propor variadas composições de jogo de cama. Essa opção também funciona super bem para pinturas geométricas, fazendo diferentes desenhos e combinações de cores ou tonalidades nas composições.


Veja as funções de cada tipo de cor para montar a sua cabeceira:

1. Azul: Promove sensação de confiança e ajuda a manter a pressão sob controle.

2. Vermelho: É ótima escolha para espaços em que as pessoas trabalham até mais tarde, já que o tom estimula a atividade do cérebro. Também transmite alegria e deixa o ambiente mais dinâmico e animado.

3. Roxo: Estimula a criatividade e atua na respiração e ritmo cardíaco proporcionando efeito de calma. Se usada em excesso, a cor pode causar efeito oposto.

4. Verde: É ideal para estabelecer o equilíbrio e manter a produtividade. É uma cor que estimula a participação e a generosidade nas pessoas.

5. Amarelo: Estimula a criatividade e a energia. Se usada em quantidade excessiva, pode deixar as pessoas mais ansiosas.

6. Cinza: É um tom neutro e o ideal, para estimular a criatividade, é usá-lo atrelado a uma outra cor.

7. Branco: Também neutro, deixa os ambientes mais claros promovendo a criatividade. Mas o recomendado é complementar o tom com outra cor para trazer mais energia ao ambiente. Vale apostar também em acessórios e móveis coloridos.

Sem ideia de quais cores escolher? Acesse o simulador de ambientes da Anjo Tintas: https://www.anjo.com.br/simulador

Acesse também o catálogo de cores da Anjo para escolher os seus tons favoritos aqui: https://www.anjo.com.br/catalogos

 


Cabane Arquitetura

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Anjo Tintas
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Fonte: www.casa.abril.com.br


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