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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

No próximo dia 28 é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras!

Cerca de 300 milhões de pessoas convivem com doenças consideradas raras


No próximo dia 28 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial da Doenças Raras, a data foi lançada em 2008, pela Organização Europeia de Doenças Raras - EURORDIS, e é lembrada em mais de 60 países. O objetivo da campanha é conscientizar toda a população e sensibilizar, sobretudo, políticos, autoridades públicas, representantes da indústria, pesquisadores, profissionais da saúde, mídia, entre outros, sobre os vários tipos de doenças raras, e, principalmente, chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes, principalmente quando falamos sobre o impacto da doença na sua qualidade de vida.

"Toda vez que as associações do mundo todo se reúnem para o dia mundial das doenças raras, forma-se uma grande ação de divulgação e orientação a respeito de inúmeras patologias que muitos desconhecem, o que facilita o compartilhamento de informações sobre essas doenças, favorecendo o diagnóstico e promovendo também instruções de como procurar ajuda correta", comenta Liana Ferronato, presidente da Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR).

Estima-se que 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com doenças consideradas raras, e só no Brasil são 15 milhões. Vale pontuar que a Amiloidose Hereditária, chamada também de Paramiloidose ou Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF), é uma dessas doenças. Sem cura, genética e, como o próprio nome sugere, hereditária, a síndrome provoca a perda progressiva dos movimentos, atrofia muscular e insuficiência cardíaca.

"Um dos grandes problemas enfrentados pelos pacientes é o diagnóstico tardio. A gente sabe que, de modo geral, quanto mais tempo se perde para descobrir uma doença, mais grave ela se torna. Nas enfermidades raras isso não é diferente e, justamente por serem síndromes raras, é infelizmente comum que o diagnóstico demore, muitas vezes por anos a fio, acarretando o agravamento dos sintomas e trazendo sequelas irreversíveis", alerta a presidente.

Para Liana, as políticas públicas voltadas para pessoas com doenças menos conhecidas já avançaram muito nos últimos anos, mas é preciso mais efetividade na sua aplicação. "Ainda é necessário, em boa parte dos casos, exigir que sejamos atendidos naquilo que é de direito", relata.

Inclusive, falando especialmente das pessoas que convivem com a Amiloidose Hereditária, os pacientes travam uma verdadeira batalha para ter acesso a novos tratamentos. "Por isso mesmo que sempre peço aos portadores de doenças raras que se unam com suas associações, para que se tornem mais fortes quando precisarem buscar atenção às suas necessidades. Juntos, é possível promover visibilidade aos desafios ainda persistentes para uma saúde digna. A nossa luta não para!", completa.


Sobre a Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR)

A Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR) é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1989, composta apenas por portadores da doença rara chamada Amiloidose Hereditária, conhecida também como Paramiloidose ou Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF). No mundo, há cerca de 50 mil casos da síndrome, sendo 5 mil no Brasil. A ABPAR luta pela melhoria da qualidade de vida dos pacientes, batalhando por direitos e pelo acesso aos tratamentos.



Multa em condomínio: o que você precisa saber

Administrar um condomínio requer expertise em diversas áreas, seja ela financeira, contábil ou gestão de pessoas. Porém, uma área primordial é o direito condominial. Isso porque as relações entre os condôminos, obrigações dos síndicos, entre outros, estão disciplinadas no ordenamento jurídico brasileiro.

Com base na legislação, iremos falar sobre um tema que gera muitas dúvidas para o gestor de propriedade: multa em condomínio. Como agir em casos que é imprescindível a aplicação de algo mais rígido? O que a lei diz? Qual a limitação do valor?


Quando as multas em condomínios são permitidas?

As penalidades são oriundas do descumprimento de alguma obrigação por parte do condômino, seja ela por inadimplência ou por comportamentos inadequados e reiterados. Sempre que houver qualquer situação decorrente do mencionado acima, é possível a aplicação da multa, guardadas as suas devidas proporções. O Código Civil elenca dentro de uma das obrigações dos condôminos, por exemplo, o pagamento das taxas a dívidas condominiais. 

O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.

A realização de obras que comprometam a segurança da edificação gera multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, independentemente das perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral deliberar sobre a cobrança da multa. Utilizar a edificação de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes, também será passível de multa prevista no ato constitutivo ou na convenção.

O condômino que, por seu reiterado comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os demais, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente.

Aqueles que não cumprem reiteradamente com os seus deveres poderão, por deliberação, ser notificados a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.


Quem pode fazer as cobranças?

O papel do síndico é representar ativa e passivamente o condomínio, defendendo-o em processo judicial e extrajudicial, além dos interesses comuns do condomínio e praticar os atos de administração.

Nesse sentido, o síndico atua como órgão da comunidade de condôminos. O código civil estabelece as obrigações, dentre elas, realizar as cobranças nos condomínios. Vejamos:

Art. 1.348. Compete ao síndico:

VII- Cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas, bem como atuar a fim de entender como reduzir a inadimplência.

Portanto, a obrigação em realizar as cobranças é do síndico, que opta, na maioria das vezes, pelo apoio jurídico.


É possível uma ação judicial em caso de não pagamento? Como funcionam as ações judiciais?

Em casos em que o condômino não cumpra com o pagamento é possível o ingresso com uma ação judicial cabível, a fim de que o condomínio receba o valor devido. Porém, é importante que o síndico esteja disposto a, antes de ajuizar a ação, tentar realizar um acordo extrajudicial, quando o recebimento certamente será mais rápido do que o processo judicial.

 


Laiane A. Dantas de Oliveira - advogada e Supervisora da Group Educa, plataforma de cursos online especializada em gestão de propriedades, criada pela Group Software, empresa líder,  especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para condomínios, shoppings e imobiliárias.


IR 2021: Quem deve declarar e como regularizar a situação com a Receita

Aqueles que não entregarem o Imposto de Renda no prazo, estão sujeitos a multa e ainda poderão ter seu CPF bloqueado.


Muitas pessoas desconhecem o fato de que precisam fazer declaração de renda, pois não sabem se estão na lista de obrigatoriedade do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física). Todos os anos a Receita Federal estabelece alguns critérios que devem ser observados atentamente pelas pessoas. “A Receita Federal tem acesso às mais diversas movimentações de dinheiro, desde o que passa pelos bancos, pelas empresas, até a compra e venda de imóveis e veículos. Por isso, o que você declara vai ser cruzado com os dados que ela tem e tudo precisa ser confirmado. Por isso, seja transparente, pois inconsistências precisarão ser explicada”, alerta Eduardo Canova, CEO da Leoa, plataforma de declaração e antecipação da restituição do Imposto de Renda . 

Caso a declaração não seja entregue no prazo, uma multa é aplicada no valor mínimo de R$ 165,74 se não há imposto devido. Se houver, a cobrança passa a ser de 1% ao mês de atraso (com teto de 20% total) mais juros. Em geral, os contribuintes possuem 60 dias para acertar as contas com a Receita Federal. Caso a pessoa que tiver obrigação de declarar e não efetuar a ação dentro do prazo, deverá pagar multa e poderá ter seu CPF bloqueado. “Uma das piores consequências para quem não declara o imposto, além da multa, é ter seu CPF em situação irregular, o que impede algumas coisas como por exemplo, renovar passaporte, prestar concurso público e fazer empréstimo", explica.  Para ajudar todos a ficarem em dia com o Leão, Canova separou algumas indicações importantes:


Quem precisa declarar o Imposto de Renda em 2021

Todos aqueles que em 2020:

  • Obtiveram rendimentos somados acima de R$28.559,70. (salário, horas extras, quantias recebidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), benefícios, pensões, entre outros;
  • Receberam rendimentos não tributáveis (Indenizações trabalhistas, herança, doações, indenizações de seguros, entre outros) ou tributáveis (recebidos em concursos, loterias, 13º salário, títulos de capitalização, etc) na fonte, superiores a R$ 40 mil;
  • Receberam receita bruta superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
  • Proprietários de bens superiores a R$300 mil - como imóveis, veículos, obras de arte, jóias, etc. O valor a ser considerado é o de aquisição, e não o atual;
  • Tiveram ganhos de capital na alienação de bens ou direitos ou aplicaram em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhadas em 2020;
  • Venderam imóvel residencial e usou o recurso para compra de outra residência para moradia — dentro do prazo de 180 dias da venda — e optou pela isenção do Imposto de Renda;
  • Passaram a residir no país em qualquer mês do ano.

 

Como realizar a declaração do Imposto de Renda

  • Reunir todos os documentos necessários (Informações pessoais, informes de rendimento, informe de instituições financeiras, informe de pagamentos efetivos como despesas médicas e educação, documentos referente a bens e informe de ônus ou dívidas)
  • Baixar o programa da Receita Federal do respectivo ano que vai declarar e entregar dentro do prazo estipulado entre março e abril de 2021;
  • Preencher as fichas do programa conforme seus documentos e rendimentos e ao final, escolher o modo simplificado ou completo: a diferença é que o modelo simplificado vai ter um abatimento único de 20% dos rendimentos tributáveis, enquanto no modelo completo as deduções são feitas uma a uma;
  • Ver se tem imposto a pagar: ao concluir a declaração, o programa da Receita Federal mostra se você precisará pagar imposto. Caso precise, será emitido um DARF e o pagamento pode ser feito em até 8 vezes, com juros;
  • Uma outra opção também é utilizar a plataforma da Leoa, que de forma mais intuitiva e simples ajuda o contribuinte realizar corretamente sua declaração; 

 

Como regularizar Imposto de Renda de anos anteriores

Se você perceber que precisava ter declarado em anos anteriores, a boa notícia é que pode enviar a declaração atrasada pela internet ou, se preferir, entregar em uma unidade da Receita Federal.

  • Para declarar pela internet, o procedimento é o mesmo já citado: você só precisa baixar o programa do respectivo ano da declaração em atraso no site do Leão.
  • Reúna todos os documentos referentes ao ano a ser declarado e preencha todas as fichas do programa.
  • Ao finalizar o envio da sua declaração em atraso, também precisará gerar um DARF, necessário para pagar a multa. Você só precisa clicar na opção “DARF de multa por entrega em atraso”, localizado na aba “Imprimir”, do programa gerador da declaração. Você terá 30 dias para efetuar o pagamento, a partir da entrega da declaração em atraso.
  • Todo contribuinte pode enviar as declarações dos últimos 5 anos pela internet. Se a sua declaração atrasada tiver mais tempo que isso, aí é necessário ir até uma unidade da Receita Federal para regularizar a situação.

 

Vendas pela internet: Como ter sucesso como consultor?

Confira quais são as técnicas utilizadas para conseguir renda extra ou independência financeira com as vendas no e-commerce


Com a evolução do meio digital, o e-commerce acabou se tornando o futuro do comércio, fazendo com que os vendedores buscassem novas estratégias para atingir o sucesso na vida profissional. Além disso, esse espaço virou um ótimo caminho para pessoas que querem aumentar o lucro, mudar de área de atuação ou trabalhar diretamente de suas casas, devido à facilidade e retorno que proporciona.

A Lomadee, startup de consultores digitais do Movimento Compre&Confie, vem atuando como opção de renda extra e independência financeira para que autônomos possam se desenvolver profissionalmente realizando vendas na internet. Mas, para isso, é necessário que os consultores utilizem alguns métodos determinantes e que podem contribuir para o progresso.

Definir um nicho de produtos e lidar com um mercado segmentado é uma das formas para vender com mais êxito. Isso acaba determinando o público-alvo e facilitando a produção de conteúdo que seja atraente para esse tipo de consumidor e atenda às suas necessidades.

A criação de um blog ou optar por um canal de comunicação para divulgar os produtos selecionados, como redes sociais ou aplicativos de mensagens, também é uma estratégia para ser utilizada pelos consultores. Isso porque, por meio dessas plataformas é possível compartilhar com os clientes sobre as novidades e promoções oferecidas pelas lojas. Com isso, sua audiência e credibilidade com os compradores se torna bem consolidada.

Outra maneira de elevar o número de vendas e aumentar o retorno dos consultores é realizar um atendimento personalizado. É de extrema importância que ofereçam suporte aos clientes durante todo o processo de aquisição torna a relação mais próxima, pois isso traz mais segurança e confiabilidade para os compradores digitais. Além de colocar todas essas técnicas em prática, é essencial que os consultores dediquem o tempo necessário ao negócio, tracem metas a serem atingidas e tenham disciplina.

“Assim como em um trabalho comum, é preciso dedicar algumas horas do dia a dia para conquistar resultados em vendas. Dentro da Lomadee, ao se cadastrar na plataforma, oferecemos treinamentos e orientações para que esse novo consultor especializado on-line possa ter sucesso. Nosso intuito é ajudá-los a encontrar a melhor maneira de impulsionar seus resultados no e-commerce para ter resultados vantajosos”, conclui André Dias, CEO da Lomadee.

 

Carteira de investimentos pode ir além do mercado tradicional

Fundos, títulos de crédito e ações. São esses ativos tradicionais que, muitas vezes, preenchem os portfólios dos investidores. Porém, será que não vale olhar para o outro lado da esfera, dos investimentos alternativos? Afinal, diferentes tipos de aplicações cabem sim dentro da mesma carteira, principalmente em um período de juros baixos.  

A diversificação da base pode contemplar, por exemplo, produtos e aplicações de startups, como crédito privado e títulos de dívida. O P2P, que são transações feitas na forma de empréstimos, é uma forte tendência de investimento variado, com crescente número de adeptos no mundo. Nesta modalidade, investidores estão obtendo bons retornos, com segurança e taxas atrativas de ganho.  

Outras opções podem ser a compra de participação em empresas de capital fechado ou até mesmo o equity crowdfunding, oferta on-line de valores mobiliários de startups. Cada aplicação tem as suas características específicas. Algumas são mais rentáveis, outras, mais seguras. É importante sempre levar em consideração e analisar a rentabilidade, o risco, o prazo e o mercado em que o produto está inserido. 

Em um momento em que as aplicações que só pagam até 100% da Selic não estão com boas projeções de resultados, vale ficar atento e considerar os ativos alternativos como oportunidades do mercado. É possível conquistar bons retornos financeiros mesmo diante de um cenário de recuperação econômica gradual. 

 


Bruno Sayão - CEO da IOUU, fintech de peer-to-peer ou P2P lending que propõe alternativas financeiras para empresas que necessitam de crédito.


Como as diferentes gerações lidam com o avanço tecnológico no mercado de trabalho

A Luandre Middle, divisão especializada em seleção de alta gestão de uma das maiores consultorias de RH do país, faz uma análise de como as gerações X, Millenial e Z encaram o desafio de formas diferentes


Com a mudança de cenário do mercado e a ascensão do trabalho remoto, a tecnologia se mostrou uma forte aliada da alta gestão.

 “O mercado de trabalho caminha na direção de uma gestão mais tecnológica, o que demanda que os líderes tenham maior usabilidade das ferramentas tecnológicas para garantir um ambiente de troca e colaboração mesmo a distância”, afirma Lucas Padilha, gerente de RH da Luandre Middle.

Utilizar as ferramentas digitais como estratégia de gestão pode ampliar os resultados e entregas, além de proporcionar uma mudança positiva e duradoura. Mas, será que todos conseguem se adaptar a este novo modelo?

Para responder à pergunta, vamos nos concentrar nas faixas etárias das pessoas atuantes hoje no mercado. A Geração X, que engloba nascidos entre 1960 e 1980, é a que está há mais tempo no mercado de trabalho e já viu muitas outras mudanças, mas muito provavelmente não previu o movimento de deixar de realizar o trabalho num local determinado para poder realizá-lo a partir de sua casa.

“São profissionais, em sua maioria, experientes e exigentes com o próprio resultado. Costumam dominar ferramentas usadas até hoje, como o Microsoft Word, Excel e Power Point, mas que ainda possuem uma certa resistência a outras inovações tecnológicas. Em alguns casos, até mesmo a chamadas por vídeo”, explica Lucas da Luandre Middle, que completa que são pessoas em que vale a pena investir, apesar de não terem tanta familiaridade com as novas ferramentas, em razão da sua bagagem profissional e de vida.

Já os Millenials (nascidos entre 1981 e 1995), geração intermediária e que  acompanhou as transformações tecnológicas, mas começou a experiência profissional nos moldes tradicionais.

Lucas Padilha, especialista em RH da Luandre Middle, nota que os millenials adotaram rapidamente as novas formas de trabalho pela facilidade de autogestão do tempo. Eles são atraídos também por ferramentas que deixem o ambiente mais colaborativo: “gostam de usar seu talento para contribuir, mas também precisam de estratégias claras. O importante na gestão de um millenial é dar oportunidades de aprendizado e desenvolvimento e oferecer um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional, questões não tão exigidas pela geração X que via o trabalho mais como parte de um ciclo que lhes permitia investir separadamente em sua vida pessoal”, diz Lucas.

Para a geração Z, formada pelos nascidos entre 1996 e 2010, o ambiente não é nenhuma novidade, pois já nasceram inseridos no ambiente digital, que foi se desenvolvendo ano após ano. Assim, uma boa característica a ser aproveitada desta geração é a facilidade para simplificar etapas e definir pontos estratégicos de otimização de tarefas. “O desafio para os gestores deste grupo está em se certificar de que os funcionários mais jovens tenham o que precisam para trabalhar e orientá-los na estruturação de seus dias para serem mais produtivos”, afirma Lucas.

  


Luandre Soluções em Recursos Humanos


Estudo da Consultoria Capco mostra que bancos poderão ter novas oportunidades de receitas com o Open Banking


• Com o compartilhamento de dados, bancos terão novos concorrentes, como varejo e telecom, mas, se forem rápidos, poderão gerar receita com esses compartilhamentos

• Por investirem em inovação e terem informações dos clientes, os bancos poderão manter seu posicionamento frente aos novos entrantes

 

Em 1º de fevereiro, entrou em vigor no Brasil a primeira fase do Open Banking, movimento liderado pelo Banco Central que prevê o compartilhamento organizado e seguro de dados de produtos, serviços e taxas entre bancos e outras instituições financeiras e de pagamentos. Segundo um estudo da Capco, consultoria global de gestão e tecnologia que atuou na implantação do Open Banking em países como Reino Unido, Austrália e México, é fato que a concorrência entre os bancos brasileiros e outras instituições vai aumentar. Porém, há um grande potencial para que os bancos também usem seus dados e a tecnologia para gerar novas receitas nesse ambiente. E para isso, há vários modelos que poderão aplicar, incluindo parcerias com as instituições que tiverem acesso a seus dados.

No estudo "O futuro do Open Banking: como monetizar as APIs de seu banco", que aborda as finanças abertas no Brasil, a Capco afirma que conseguir as oportunidades certas rapidamente permitirá aos bancos aumentarem suas receitas através da produção e monetização de vários serviços bancários relevantes. Para isso, poderão usar as chamadas APIs (Interface de Programação de Aplicações, em português), que conectam sistemas, softwares e aplicativos. Um aplicativo de trânsito pode usar a API do Google Maps, por exemplo, para ter informações sobre as ruas onde os motoristas devem passar. Da mesma forma, um banco poderá disponibilizar APIs para que fintechs, por exemplo, criem serviços que acessam de forma rápida e segura informações que estão nos bancos.

"Produzir tecnologias com base em APIs permite às empresas não apenas monetizarem suas funcionalidades de negócio, mas também atingirem mais mercados investindo menos e se diversificando mais rapidamente. O uso de informações fornecidas pelas APIs permitirá que desenvolvedores de soluções tornem suas aplicações mais abrangentes e abertas a personalizações rápidas a cada negócio. Se não aproveitarem o potencial desse novo ambiente ou não satisfizerem suas necessidades básicas, os bancos estarão mais suscetíveis à disrupção", diz Luciano Sobral, diretor executivo da Capco Brasil.

Além de gerarem novos negócios para os bancos, as APIs podem criar uma dinâmica diferente no mercado. Isso porque há processos de grande atrito na cadeia de valor bancária atual, que demandam um grande esforço em troca de baixos retornos, como a interface com cliente. Portanto, poderão ser compartilhados com empresas concorrentes, terceirizados para startups de serviços compartilhados ou adquiridos já prontos como APIs e incorporados a operações existentes com um custo mínimo.

"O Open Banking continua e acelera uma tendência observada há algumas décadas no exterior e que está se tornando cada vez mais viável com novas tecnologias sendo disponibilizadas ao mercado sob a forma de serviços. Ele está mudando fundamentalmente nossas plataformas centrais onde os dados e transações são hospedados e processados: várias organizações têm usado a regulamentação como alavanca para melhorarem seus sistemas e comunicarem-se melhor umas com as outras. A regulamentação de Open Banking impulsionou investimentos para melhorar o acesso às plataformas e sua utilização. Portanto, teve efeitos que foram além das APIs disponíveis publicamente. E a mudança é profunda", completa o diretor executivo da Capco Brasil.

A segunda fase do Open Banking deverá ser implantada em 15 de julho, quando clientes poderão liberar que empresas de sua preferência acessem seus dados financeiros. A partir de 30 de agosto, terceiros poderão iniciar a operação de pagamentos e de encaminhamento de proposta de operação de crédito. E em 15 de dezembro isso passa a ser possível também para outros produtos como seguros, investimentos e câmbio.

Em sua análise, a Capco identificou as seguintes formas dos bancos monetizarem seus APIs:


MODELO COM BASE EM TRANSAÇÕES: Modelos com base em transações são semelhantes a serviços bancários tradicionais. A principal diferença no contexto de APIs é a forma com que empresas como PayPal e Stripe permitem que terceiros integrem e utilizem seus serviços por meio de APIs plug-and-play (ligar e usar). Isso permite que empresas como as citadas acima alcancem públicos maiores e gerem maiores volumes de transação para seus serviços. Esse modelo pressupõe que a API está sendo chamada para concluir algum tipo de transação, como pagar uma conta ou transferir dinheiro. Uma taxa é cobrada quando a transação é concluída.


MODELO POR CHAMADA: Cobrança por chamada é o modelo de monetização mais direto, no qual os terceiros pagam todas as vezes que a API é usada. Para ter sucesso com esse modelo, o serviço por trás da API precisa oferecer uma proposta de valor clara. Antes de organizar um modelo de monetização direta, os bancos devem consultar seus clientes para descobrir se eles estariam dispostos a pagar pelo serviço e quanto estariam dispostos a pagar. Por exemplo, o preço padrão por consulta de APIs do Watson da IBM é US 0,0025. Esse modelo difere do modelo com base em transações no sentido em que toda chamada para a API é passível de cobrança e pode ou não estar ligada a operações transacionais.


MODELO COM BASE EM ASSINATURAS: Modelos com base em assinaturas para acesso a APIs podem ser fixos ou dinâmicos. O modelo fixo é direto e oferece acesso completo a APIs por um valor mensal fixo. A abordagem de pagamento por consumo (pay-as-you-go) é mais dinâmica e o preço é determinado por uso medido. Por exemplo, o preço pelo uso de uma plataforma de computação em nuvem poderia ser estabelecido por hora pelo sistema operacional e tamanho da plataforma. Outro modelo de assinatura dinâmica é o modelo por níveis (layers). Os desenvolvedores fazem uma assinatura e pagam por um nível de uso específico, com base no número de chamadas de APIs por um período de tempo fixo. Embora o custo aumente por nível, o custo por chamada de API geralmente cai. Por exemplo, a Vertical Resources (empresa de process-as-a service) usa o modelo de negócios por nível. Os preços por uso caem com o consumo de maiores volumes de chamadas de APIs e os usuários podem ajustar seu nível com base em uma análise do uso ao longo de determinado período. Poderia haver o upgrade automático da assinatura para o próximo nível se os desenvolvedores quiserem continuar usando o serviço de APIs após tiverem atingido seus limites de assinatura.


MODELO FREEMIUM: Freemium é um bom começo para donos de APIs e desenvolvedores terceiros curiosos se conectarem e explorarem. Ele pode servir como um ponto de partida para alternativas com base em assinaturas ou em cobranças por chamadas de APIs. Nesse modelo, as empresas oferecem aos desenvolvedores algumas capacidades de suas APIs de graça e cobram por funcionalidades adicionais. Por exemplo, um serviço de mapeamento da web poderia permitir fazer um número baixo de chamadas para as APIs de graça e cobrar por chamadas acima de determinado limite. Como um motivador para adquirir um pacote melhor, os provedores poderiam oferecer acesso aprimorado às APIs para assinantes premium (o que permitiria que usuários finais customizassem sua experiência e fluxo de trabalho, por exemplo).


MODELO COM BASE EM CRESCIMENTO DAS RECEITAS: Aumento de receitas é um conceito estratégico para os bancos que abrirão suas APIs para terceiros. Muitas fintechs buscam parcerias com bancos para proporcionar uma infraestrutura financeira central para novos produtos e serviços. Isso poderia beneficiar os bancos, aumentando os ativos sob gestão e oferecendo depósitos para exigências de capital. Isso também pode significar margens de juros adicionais que envolvem crédito. Esse modelo seria semelhante à forma com que o Fidor Bank oferece, a terceiros, serviços bancários no modelo white label .


MODELO DE COMPARTILHAMENTO DE RECEITA: Compartilhamento de receita é uma opção que incentiva a inovação aberta e a cocriação com terceiros. Nesse modelo, é geralmente o terceiro que é pago com base na popularidade da sua aplicação. Um modelo de compartilhamento de receita oferece incentivos tanto para os donos da APIs quanto para os terceiros e deve também oferecer incentivos adicionais para escalabilidade. Isso funciona melhor com produtos ou serviços que tenham tarifas mensais ou anuais. Parte dessas tarifas seriam pagas ao terceiro por elementos como aquisição de cartão de crédito, contratação de apólices de seguros, etc.


MODELO COM BASE EM RESTITUIÇÃO: Restituições ou cashback também podem ser usados por APIs que têm uma tarifa de transação geradora de receita cobrada do usuário final, por exemplo, APIs abertas para negociar ações e processar pagamentos. Os bancos podem escolher repassar parte da tarifa ao consumidor. Em áreas como pagamentos, onde a competição por volumes é alta, oferecer a opção de cashback pelo uso de uma API específica pode ser um bom incentivo. Varejistas podem também associar cupons de descontos ou cashback para compras feitas por meio de APIs de uma rede de pagamentos específica.

O futuro nos mostrará qual modelo será o mais bem sucedido ou mesmo se novos modelos surgirão. Porém, a única certeza é que o Open Banking, junto com outras implementações como o PIX, mudarão o cenário financeiro brasileiro nos próximos anos.

 


Capco

https://www.capco.com


Saúde já enviou doses da vacina contra a Covid-19 para imunizar 100% dos idosos previstos no público prioritário da primeira etapa

Também foram enviadas doses para vacinar 100% dos indígenas que fazem parte do primeiro grupo-alvo da campanha. A previsão é que o próximo público prioritário atendido seja de idosos com idade entre 80 e 89 anos e trabalhadores de saúde

 

O Ministério da Saúde já enviou as doses necessárias para a imunização de 100% dos idosos de 60 anos ou mais institucionalizados e demais idosos acima de 90 anos contra a Covid-19. A última entrega ocorreu no início do mês de fevereiro para imunizar aproximadamente 895 mil idosos. A próxima etapa de vacinação será voltada para o grupo prioritário de idosos com idade entre 80 e 89 anos e trabalhadores de saúde. 

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, explica que foram priorizados idosos acima de 90 anos a partir dos indicadores de internações. “Os idosos acima de 90 anos possuem um sobrerisco (SR) de 8,5 vezes maior de hospitalização e de 18,3 vezes mais óbitos, quando comparado a idade anteriores. Por isso, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 orienta que este grupo seja priorizado”, destaca Francieli.  

A coordenadora afirma que o próximo grupo prioritário a ser atendido, conforme orientação do PNI, será composto por 100% dos idosos com idade de 85 a 89 anos; 24% dos idosos de 80 a 84 anos; além de 8% dos trabalhadores da saúde ainda não atendidos. “O andamento da campanha ocorre conforme o cronograma de entrega dos laboratórios produtores", ressalta Francieli.  

O Ministério da Saúde já iniciou a distribuição de mais 3,2 milhões de doses de vacinas contra a C#mce_temp_url#ovid-19 para ampliar a vacinação no Brasil entre o fim de fevereiro e o início de março de 2021. Todos os estados e o Distrito Federal começam a receber 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia, e 1,2 milhões de doses do imunizante do Instituto Butantan. As doses são enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios para que organizem a estratégia de aplicação das vacinas. 


VACINAÇÃO DE INDÍGENAS 

O Ministério da Saúde também enviou doses para vacinar 100% dos indígenas acima de 18 anos que vivem em terras indígenas, atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do Sistema Único de Saúde (SASISUS) e especificidades da ADPF 709. A estimativa é vacinar cerca de 413 mil indígenas, nesse primeiro momento. 

Dentro do público priorizado para a campanha foi feito um recorte, levando em consideração pessoas que teriam maior risco de internação e óbito, bem como o quantitativo de vacina disponibilizado inicialmente. 

As especificidades da ADPF incluem todas as Terras e Reservas Indígenas que estejam em qualquer fase de Estudos a Homologação do processo administrativo de demarcação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A priorização da população indígena justifica-se por critérios epidemiológicos, modo de vida coletivo e dificuldades geográficas para acesso aos serviços de saúde, sendo necessário que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) percorra longas distâncias por vias fluvial, terrestre e aérea para atender a esta população. 

Os demais brasileiros, assim como os indígenas que vivem em contexto urbano ou rural em municípios, serão imunizados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, nas demais fases de vacinação do Plano, podendo entrar nos demais grupos prioritários. 

 

 

Angélica Mengue


Ministério da Saúde


5 dicas para se adaptar ao retorno das aulas em 2021

Este ano, além de voltar à rotina de horários, estudantes também precisam enfrentar a adaptação às aulas presenciais em meio a uma pandemia; especialistas explicam como fazer isso de forma mais tranquila


Todos os anos, a volta às salas de aula depois das férias pede adaptações na rotina de estudantes e familiares. E, em 2021, esse processo se tornou ainda mais necessário. Após passar quase um ano longe dos amigos e dos professores e funcionários da escola, boa parte das crianças e adolescentes está retomando as aulas presenciais e, com elas, hábitos e horários que já não faziam mais parte de seu cotidiano.

Como, então, tornar essa transição entre as aulas remotas e as presenciais menos estressantes e mais proveitosas para os estudantes? 


  1. Aposte na revisão constante dos conteúdos

2020 foi um ano muito atípico para todos os envolvidos com Educação. Como muitos não se adaptaram totalmente ao ensino remoto, há conteúdos que podem ter se perdido ao longo do ano. Por isso, revisar constantemente o que é ensinado pode ajudar muito nessa retomada. A consultora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Yasmim Forte, afirma que “todos os professores estão com um olhar cuidadoso e o início de 2021 naturalmente priorizará diagnósticos constantes sobre as aprendizagens que foram ou não consolidadas pelos alunos. No caso dos estudantes mais novos, a participação dos responsáveis será mais importante do que nunca. Já os mais velhos podem praticar a autogestão, que também contribui para que eles desenvolvam de forma autônoma”.


  1. Defina seu modelo de estudo ideal

Enquanto muitas famílias - e muitos estudantes - não viam a hora de voltar para o ambiente escolar, o contexto da pandemia ainda é uma realidade e, por isso, outras famílias não pretendem retomar as atividades presenciais por enquanto. Para escolher o modelo de ensino mais adequado para cada um, Yasmim defende que cada um analise com cuidado as próprias limitações. “Por exemplo, nem todos os alunos terão condições de participar de um escalonamento com aulas presenciais e remotas, o que exige conectividade e boa internet. Então, alunos que não têm essas condições,  se darão melhor em um modelo híbrido, com aulas presenciais em alguns dias e atividades remotas impressas em outros”, ressalta.

Para decidir qual modelo é melhor para o estudante, família e escola devem estar em constante comunicação. O comportamento dos alunos também merece atenção. “O fato de voltar ao ambiente escolar com toda essa mudança pode gerar uma ansiedade exacerbada prejudicial. É importante conversar com os responsáveis da escola, saber de todas as regras a serem seguidas e ter empatia: um olhar atento e uma conversa verdadeira podem ajudar muito nesse momento”, lembra.


  1. Dê um passo de cada vez

Quando a pandemia de Covid-19 começou, muitos costumes diários precisaram ser alterados de uma só vez. Da noite para o dia, não se podia mais frequentar a escola, passear sem máscara ou mesmo sentar para conversar entre amigos. Toda essa alteração tem um custo e, agora, é preciso ir com calma na retomada das atividades. “A dica é retomar gradativamente, dentro do protocolo proposto e do esquema de retorno a uma rotina que propicie organização, momentos de estudo, lazer, entre outros. Para que a vida volte ao ‘antigo normal’ precisaremos nos readaptar”, afirma Yasmim.


  1. Conte com uma rede de apoio

Para a psicóloga Rosane Melo Rodrigues, do Hospital Marcelino Champagnat, de Curitiba (PR), o comprometimento da família com essa nova realidade é uma das ferramentas mais importantes neste momento. “É fundamental que a família ajude a preparar as crianças e adolescentes para que eles voltem a ter o convívio social que tinham antes. Essa retomada assusta e, embora os cuidados devam continuar, é preciso estar emocionalmente estruturado para encarar essa nova fase”, argumenta.


  1. Reinvente sua rotina

A rotina escolar conhecida antes de 2020 provavelmente já não se encaixa no contexto atual, que continua sendo o de uma pandemia. Portanto, é preciso criar uma nova rotina, planejando as obrigações escolares da semana e otimizando o tempo para cada uma delas, de acordo com Yasmim. Para isso, é importante definir um local de estudo tranquilo e que impeça distrações recorrentes. “Também vale usar a tecnologia como aliada, acessando outras fontes de conhecimento e métodos de estudo. Pesquise sobre os temas vistos nas aulas e utilize metodologias diversas para esses registros – mapas mentais, conceituais, fichamentos e outros”, reforça.

Rosane lembra a importância de estabelecer uma rotina saudável que vá além da sala de aula. “É preciso manter uma boa alimentação e a prática regular de exercícios físicos. Também ajuda trabalhar com uma organização mental e uma rotina com horários pré-estabelecidos. Temos que entender que esse é um novo modelo de vida”, completa.


Qual o custo da evasão escolar?

  Brasil perde, anualmente, R$ 220 bilhões quando jovens não concluem a educação básica


A pandemia do novo coronavírus tem trazido desafios novos para os jovens brasileiros, fazendo com que muitos não tenham acesso às atividades escolares e estejam em risco de abandonarem a escola. Foi o que apontou a pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, realizada pelo Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) em parceria com diversas entidades. O estudo, realizado em maio de 2020, mostrou que três em cada 10 jovens já tinham pensado em não retornar às aulas desde o início da pandemia.

As consequências e os custos da evasão escolar para os jovens e o país são imensos. Anualmente, o Brasil perde R$ 220 bilhões devido à evasão escolar, de acordo com o estudo “Consequências da Violação do Direito à Educação”, realizado pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e disponível na Plataforma Gente. Para ler, acesse aqui. As consequências dessa realidade podem ser medidas em quatro dimensões: empregabilidade e remuneração, efeitos que a remuneração tem para a sociedade, qualidade de vida e violência. A pessoa que não chega a se formar na educação básica recebe remunerações entre 20% e 25% inferiores ao que receberia se tivesse concluído.

O estudo mostrou também perda econômica no valor estimado de R$ 54 mil para a sociedade quando o jovem não conclui a educação básica. Isso sem citar que a educação é uma das formas de se promover a cultura da paz. Na prática, para cada ponto percentual de redução na evasão, há 550 homicídios a menos a cada ano.

A educação é direito de todos, dever do estado e garantida na Constituição Federal. O estudo mostra que os reflexos da evasão escolar não são individuais, mas coletivos e, principalmente, econômicos. E no atual cenário de pandemia, e pós-pandemia, os números podem ser ainda maiores.



 Plataforma Gente

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Consumidores mais jovens têm cobrado novos padrões de sustentabilidade das empresas

Cada vez mais as empresas precisam repensar seu papel e a influência na sociedade da qual fazem parte.


O termo ESG nunca esteve tão em alta. A sigla inglesa significa ambiental, social e governança (environmental, social e governance). "São os três pilares que toda e qualquer empresa responsável deve adotar e observar em seus negócios ,"salienta Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News ( www.revistaecotour.news).


A letra E de ambiental significa que a empresa deve ter responsabilidade com o meio ambiente. Deve cuidar de todo o lixo gerado, tratar os seus esgotos para evitar a poluição de rios e mananciais, além de estar, realmente, comprometida com o desenvolvimento de tecnologias que reduzam o impacto de suas atividades na natureza.


A letra S de social indica que a empresa respeita todos os direitos de seus colaboradores, não discrimina ninguém e promove uma cultura de respeito às diferenças, minorias e á individualidade. A empresa que observa os fatores sociais, sempre avalia, mede e busca reduzir os impactos negativos que a sua atividade pode trazer à vida de todos que com ela se relacionam.


A letra G indica que a empresa busca incansavelmente adotar boas práticas na gestão de seus negócios. Ela se compromete a ser transparente, respeitando leis, normas e regulamentos. Tem uma postura que se preocupa com o respeito às leis, bons costumes, ética e transparência.

Especialistas apontam que, em razão da ameaça à estabilidade do clima, as condições de desigualdade das populações vulneráveis e o anseio da sociedade por um equilíbrio mais justo no relacionamento entre pessoas fez com que as diretrizes ESG ganhassem grande visibilidade.

As exigências inerentes aos princípios de ESG vêm ganhando peso até mesmo como fator de decisão para investimentos. Globalmente, segundo dados da XP, mais de 30 trilhões de dólares em ativos sob gestão são gerenciados por fundos que definiram estratégias sustentáveis. Somente na Europa, são 14,1 trilhões, equivalentes a mais de 50% do total do continente. Nos Estados Unidos, 25%.

Uma coalizão crescente de 61 líderes de empresas, como a KPMG, anunciou o compromisso com as Métricas de Capitalismo das Partes Interessadas, um conjunto de métricas e divulgações ambientais, sociais e de governança divulgadas pelo Fórum Econômico Mundial e pelo Conselho Empresarial Internacional, em setembro do ano passado, que mensura a criação de valor empresarial de longo prazo para todas as partes interessadas.

Uma pesquisa desenvolvida pela KPMG entrevistou líderes de oito setores da economia brasileira apontando os efeitos do isolamento social nas estratégias das empresas. Dos CEOs brasileiros entrevistados, 73% afirmaram que ganharam uma importância maior os temas relacionados ao comportamento social e às questões de meio ambiente, sustentabilidade e governança. "Entre os executivos, apenas 20% discordam desse movimento, enquanto 7% não concordam e nem discordam", relata Vininha F. Carvalho.

O presidente da KPMG no Brasil, Charles Krieck, avaliou que os consumidores mais jovens têm cobrado novos padrões de sustentabilidade das empresas.

Ao adotar e reportar essas métricas, a comunidade empresarial continuará catalisando uma maior cooperação e alinhamento entre as normas existentes, estimulando o progresso no desenvolvimento de um conjunto sistêmico e globalmente aceito de normas comuns capazes de fortalecer o desempenho da sustentabilidade.

"Investidores que buscam maior responsabilidade e transparência em seus investimentos também devem buscar empresas que se norteiam por estes princípios para realizar os seus negócios", conclui Vininha F. Carvalho.

 

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