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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

A partir de agora, o mercado de Saúde será outro

A pandemia do coronavírus e a crise econômica continuarão exigindo capacidade de gestão e planejamento das empresas no mercado da saúde. É importante a reflexão das pessoas e empresas sobre as mudanças já ocorridas em 2020 e conscientização para as mudanças que teremos em 2021. Para o setor da saúde, esse cenário deverá favorecer e fortalecer ainda mais as operadoras mais eficientes na gestão de seus ativos, colaboradores e serviços.

Entre as mudanças mais significativas para o mercado da saúde no ano de 2020 está a grande mobilização para garantir o seguimento dos pacientes à distância, com desenvolvimento de telemedicina e ferramentas de monitorização remota. Durante uma das maiores crises sanitárias da história, as instituições também compreenderam melhor a necessidade de manter planos de contingência para atendimentos a catástrofes ou aumento inesperado da demanda.


Crise econômica

O mercado sofreu com a crise no mundo inteiro. A saúde recebeu influências positivas e negativas dessa crise. Enquanto por um lado a Saúde esteve no foco e houve grandes avanços em linhas de pesquisa de medicamentos para suporte e tratamento dos doentes, e um salto no desenvolvimento de vacinas, por outro lado tanto pacientes como profissionais sofreram e ainda enfrentarão consequências da pandemia.

Pacientes portadores de condições crônicas tiveram maior dificuldade para manter seu seguimento (mesmo com emprego de telemedicina), e ainda não conseguimos medir o impacto disso na saúde da população. Também houve uma sobrecarga emocional e conseguimos ver um aumento significativo de condições de saúde mental devido ao isolamento, estresse, perda de emprego entre outros fatores nocivos.

No lado dos profissionais de saúde, desde o início a carga emocional foi intensa: lidar com uma nova doença que não tínhamos ideia de como tratar, com aumento da demanda em todos serviços (pronto atendimentos, consultórios, internações em enfermarias e UTIs), e a necessidade de estar sempre disponível, cobrindo colegas que adoeciam, consumiu esses profissionais e levou muitos a adoecerem. Estes fatores de saúde com certeza terão um impacto no sistema em 2021, mas ainda não conseguimos saber a dimensão disso.

Entre os planos de saúde houve uma queda em beneficiários com a perda de empregos, porém os custos com tratamentos eletivos também reduziram. Se isso por um lado gerou caixa, por outro pode ter represado condições que precisarão ser tratadas no ano de 2021.


O valor do autocuidado

A crise pandêmica alterou costumes das populações no mundo inteiro, como a busca por uma vida mais saudável, os cuidados com higiene básica e a tomada de precauções em ambientes públicos.

Com isso, as pessoas deram mais valor para a saúde este ano. Infelizmente o motivo foi uma pandemia, mas podemos tirar lições importantes. Realizar acompanhamento médico de rotina e realizar exames periodicamente é necessário para identificar precocemente condições de doença e tratá-las, prevenindo maiores agravos. Acredito que as pessoas devem cuidar melhor dessas necessidades.

Além disso, espero que essas mudanças tragam uma conscientização não só na busca da medicina preventiva, mas também na promoção da saúde, que vai muito além do cuidado médico, e compreende também alimentação saudável, atividade física, um ambiente de trabalho saudável, redução de violência e outros determinantes sociais, econômicos e culturais.


Previsões para 2021

O mercado de saúde deve prosseguir na tendência de soluções digitais e automação como ocorreu em 2020 (agendamento e comunicação com profissionais, automação de sistemas de comunicação, teleconsultas, telemonitoramento etc).

A telemedicina deve permanecer. Agora mais compreendida por profissionais de saúde e pacientes como uma ferramenta de cuidado (não uma modalidade de tratamento) sempre aliada às intervenções presenciais quando necessário. Aguardamos regulamentação do Conselho Federal de Medicina para trazer mais segurança na utilização das soluções à distância.

Além disso, ainda temos um trabalho gigantesco de logística e acompanhamento da vacinação em toda população Brasil (e mundial), o que demanda investimentos em transporte e controle de cadeia fria para as vacinas, insumos e profissionais para aplicação, e sistema para seguimento dos vacinados.

Algumas tendências do setor suplementar que continuaremos a ver são a consolidação de grandes carteiras através de fusões e aquisições, e a verticalização das redes. Ainda nas operadoras de planos de saúde, a valorização e expansão de programas de atenção primária deve continuar, agora ainda mais integrados a soluções digitais.

Vamos ouvir falar mais sobre genômica em 2021 e suas aplicações práticas na prevenção de doenças (tanto oncológicas como cardíacas, reumatológicas, neurológicas e etc). Também vemos avanços na individualização dos tratamentos conforme a avaliação genética da resposta de cada indivíduo a medicamentos específicos.

Soluções de automação vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos, mas em 2020 pela necessidade elas foram aplicadas como nunca antes. Os benefícios que estas soluções trouxeram para profissionais, instituições de saúde (tanto no âmbito público quanto privado) e pacientes são inegáveis. As vantagens que estas tecnologias agregaram na saúde, e ao sistema devem impulsionar ainda em 2021 a expansão de sua aplicação, a evolução das ferramentas atuais e o surgimento de novas soluções.

 


Felipe Folco - diretor-médico da Cia. da Consulta. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em Endocrinologia Pediátrica e mestre em Gestão em Saúde, pela FIA.


Como tirar o máximo proveito dos dados sem deixar de proteger a privacidade das pessoas?


Os dados são o petróleo do século 21. Nesta nova era, há perguntas importantes que as organizações precisam responder: como as empresas podem analisar o comportamento do usuário e os dados operacionais para gerar novas ideias e novos processos de negócios? E como superar os desafios da proteção da privacidade para se beneficiar desses dados?

Espera-se que sejam gerados 175 ZBs (zettabytes) de dados até 2025. Diante disso, as empresas que realizam a Transformação Digital (DX) e tratam os dados como ativo crítico devem garantir a segurança deles. No entanto, violações frequentes e uso indiscriminado de informações pessoais pelas empresas causam insegurança e preocupação sobre como esses dados são usados. Em suma: as empresas precisam recuperar a confiança dos clientes.

Para isso, é necessária a adoção de verdadeiras fortalezas para armazenar esses dados em uma ampla gama de ambientes – do ciberespaço ao mundo físico. Existem três tecnologias ativadoras disponíveis no mercado, que podem ser usadas para essa tarefa: XAI (IA explicável), IDYX (troca de identidade) e Avaliação de Risco de Privacidade.

O XAI combina os componentes de Wide Learning, Deep Tensor e Knowledge Graph em um sistema que ajuda no processo de tomada de decisão dos projetos de IA. A troca de identidade (iDYX) permite que os usuários determinem a autenticidade das informações pessoais distribuídas on-line. Já a Avaliação de Risco de Privacidade é capaz de identificar o nível de segurança adequado para que as empresas não sofram vazamento de dados, além de prever o tamanho do dano causado por ele.


Segurança Proativa

No passado, os dados eram protegidos contra ataques cibernéticos por criptografia – no entanto, isso pode limitar o valor dos dados quando processados e usados. O desafio é encontrar um equilíbrio entre uso e proteção.

Segundo o professor Daniel Weitzner, diretor da Internet Policy Research Initiative no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e principal pesquisador do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do Instituto, a tecnologia ainda não alcançou com perfeição o que a lei está exigindo. Então, de certa forma, há uma enorme oportunidade pela frente.

Weitzner considera uma preocupação primordial ter a capacidade de rastrear o contexto e a finalidade do uso de dados. Para ele, é essencial poder confirmar se os dados pessoais foram usados apenas como o originalmente previsto, sem desvios. As questões de privacidade e segurança estão evoluindo, e as empresas e outras áreas responsáveis não têm experiência em lidar com elas. Mesmo que as tecnologias se tornem disponíveis, ainda leva tempo para os desenvolvedores entenderem o que de fato a sociedade espera.

No futuro, à medida que a tecnologia amadurecer, os usuários poderão manter seus dados pessoais em uma espécie de estrutura confiável, assim como hoje depositam dinheiro em suas contas bancárias. Eles poderão ver claramente como seus dados pessoais foram usados, da mesma forma como veem hoje suas transações nos extratos bancários.

Em linhas gerais, os dados pessoais devem ser utilizados para beneficiar o indivíduo e a sociedade, ao mesmo tempo em que são protegidos sob claras políticas de privacidade.  À medida que as tecnologias evoluem, a percepção dos dados pessoais muda, pois as empresas conseguem acessar cada vez mais a fundo os rastros digitais dos clientes, ao mesmo tempo em que os usuários passarão a ter maior controle sobre essas informações e seu destino.

 


Jun Ueda - Diretor de Operações da Fujitsu Brasil


Digitais e físicos: Cartórios seguem abertos na 2ª onda da Covid-19 e intensificam serviços online

Unidades adotaram protocolos sanitários para demandas essenciais, mas uso dos serviços eletrônicos deve ser priorizado. Saiba quais serviços já podem ser realizados pela internet


Estados e municípios têm editado novas medidas restritivas a comércios e serviços devido à segunda onda de casos do novo coronavírus no Brasil após as festas de fim de ano. Por integrarem a lista de atividades essenciais aos brasileiros, os Cartórios de todo o País permanecem abertos, seguindo os protocolos sanitários e respeitando os horários de funcionamento determinados pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), além de normas específicas estaduais.

De acordo com o texto nacional, prorrogado até 31 de março deste ano, a recomendação é que apenas serviços urgentes sejam feitos de forma presencial, evitando-se aglomerações. Desta forma, segue sendo prioritária a utilização dos serviços oferecidos pelas centrais de serviços eletrônicos, com uma série de atos disponibilizados de forma online. Também é autorizado o envio de documentos digitais aos Cartórios, desde que seja possível a comprovação da autoria e integridade.

A autenticação de documentos, por exemplo, já pode ser realizada no formato eletrônico, por meio da plataforma e-Notariado, www.e-notariado.org.br, assim como as escrituras públicas de compra e venda, doação, inventários, divórcios e partilhas. Os interessados podem, ainda, fazer buscas de testamentos e de escrituras públicas de divórcios, separações, inventários e partilhas na plataforma www.censec.org.br .

É possível solicitar segundas vias de certidões de nascimento, casamento e óbito pela internet, no portal https://www.registrocivil.org.br. Na mesma página, pode-se realizar a pesquisa de registros e solicitar documentos físicos e digitais. Autorizados pelos tribunais estaduais, 17 estados brasileiros já oferecem a realização de casamentos civis de forma virtual.

Já os serviços de registro de imóveis estão disponíveis no portal www.registradores.org.br, e permitem registros e pedidos de certidões imobiliárias, além de outras funcionalidades exclusivas, como a visualização da matrícula (registro original do imóvel), essencial para a identificação do proprietário e das informações do imóvel, e a pesquisa de bens, que permite localizar propriedades, saber onde estão registradas e qual o seu titular.

Os serviços dos Cartórios de Protesto de todo o Brasil estão disponíveis por meio do site www.site.cenprotnacional.org.br, em que é possível consultar gratuitamente CPFs e CNPJs, pedir certidões, encaminhar dívidas a protesto, cartas de anuência, assim como realizar o cancelamento de dívidas e o pagamento de boletos bancários.

Já para solicitar os serviços dos Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas, o usuário deve acessar https://www.rtdbrasil.org.br, onde pode fazer o upload de um documento, assinar, enviar, acompanhar e pagar esse registro de forma 100% online.


Atendimento presencial

Nas ocasiões em que o atendimento presencial for indispensável, os Cartórios seguem os cuidados de distanciamento social e protocolos sanitários necessários: intercalar as cadeiras de espera com espaço mínimo de 2,0 metros; limitar a entrada de pessoas nas áreas de atendimento; marcar uma faixa de segurança a uma distância de 1,5 metro nas áreas de atendimento entre o usuário e o atendente, e disponibilizar álcool em gel, luvas e máscaras para os atendentes que tenham contato com documentos em papel e com o público.



Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (ANOREG/SP)


Covid, trabalho e necessária ação para a retomada econômica do país

 “Tenho menos medo do vírus do que dos demônios interiores da humanidade: ódio, ganância e ignorância(Yuval Noah Harari)

 

Os números da pandemia provocada pela Covid-19 crescem e estamos chegando ao absurdo número de quase 1.500 mortes por dia, o que facilmente dobrará em razão da inadequação de políticas públicas e ausência plena e incontestável de gerenciamento da crise por aqueles que elegemos. Segue o Brasil quebrando seus recordes de inanição intelectual governamental numa infindável espécie de esquizofrenia narcisista (nova modalidade instalada), onde o monstro se vê belo no espelho e se sente perseguido por todos, mesmo que a perseguição transite apenas na sua mente sombria pelo fato dele mesmo ser desprovido de qualquer valor digno de nota.  

Nesse cenário pouco pudico, no que se refere ao contexto administrativo da crise instalada, prefere-se comprar – e todos devem saber a real razão – aparelhos de respiração ao custo de R$ 150 mil a comprar uma dose de vacina ao preço de aproximadamente R$ 50,00. Nessa ambiência ululante de desapego ao humano, acompanhado de um olhar apenas na direção do poder, o jogo se estreita tendo como objeto vidas, vidas de brasileiros que se perdem todos os dias.

Como nos antigos desenhos animados do “He-man” e “She-ra” se trata a pior questão de saúde pública mundial em terrae brasilis como se o humano super herói, sozinho, fosse capaz com a realização de exercícios ou tomando suco de laranja, vencer essa doença mortal com diferentes cepas.

E não são só mortes, há com essa postura pífia o desmantelamento do sistema econômico e de emprego que são imbricados e interdependentes, tal qual faces de uma única moeda. Se temos 14,1 milhões de desempregados, e aproximadamente 716 mil empresas fechadas após a chegada da pandemia, sem falar da economia informal de quase 12 milhões de pessoas, isso significa que o moinho perdeu completamente a força para girar. A economia brasileira encolheu cerca de 4,4% em 2020, com uma redução de 9,7 milhões de pessoas ocupadas e um aumento de mais de 12 milhões de pessoas fora da força de trabalho, ou seja, humanos que não conseguem sequer procurar emprego, pois impedidas pelas sequelas econômicas da pandemia.

Não há fórmula mágica para resolver esse imbróglio, contudo, temos absoluta convicção que a histeria do não fazer em posicionamento absolutamente omisso, só trará mais mortes e a piora do sistema econômico.

O sistema do abre e fecha do mercado e do comércio em geral não soluciona a questão, impedindo apenas por um período a plena disseminação que com a reabertura volta a todo vapor.  A história de 7 séculos atrás – ocorrência da peste negra – nos mostrou o contágio de todo o mundo, sendo que cidades italianas foram reduzidas pela metade em termos populacionais, sem que existisse à época qualquer dos meios de transportes existentes hoje. Nessa linha, fechar fronteiras pode ser um remédio interessante, mas ter protocolos sérios para não as fechar para evitar a bancarrota da economia seria algo que nos parece bem mais inteligente.  

Ao ouvir, e com muita dificuldade, o que se diz pelos governantes (o que se repete há longos anos) que não há dinheiro, não há orçamento, não há aquilo, não há isso, é situação que revela uma incompetência plena e sem fim. Há que se ter uma solução.

Aqui, se apresenta uma solução, que uma criança de 12 anos poderia dar, sem que sejamos ministro da economia, presidente da república, governador ou ocupe qualquer posição de poder, vamos a ela: Temos uma população hoje de aproximadamente 212 milhões de pessoas. Há em larga escala na iniciativa privada, inúmeros laboratórios, hospitais, clínicas e empresas até mesmo de outros setores querendo comprar a vacina e com caixa para isso, havendo nesse interesse um duplo significado. Empresas que não são do setor laboratorial ou hospitalar necessitam vacinar seus empregados e os familiares desses para que sua produtividade volte e como consequência suas vendas, seu lucro volte a existir. Noutras palavras, necessitam voltar suas operações.

As empresas específicas como hospitais, laboratórios e clínicas comprariam as vacinas evidentemente para obter lucro com a venda dessas. Num raciocínio simplista, com o custo de R$ 50,00 por dose da vacina, o governo poderia liberar a compra pela iniciativa privada nos seguintes moldes: Cada dose comprada pelos laboratórios, hospitais, etc., poderia ser vendida no preço máximo de R$ 350,00, desde que a cada dose comprada, o laboratório comprasse duas e efetivasse aplicação ou direcionamento para o SUS, realizando a doação dessas duas doses. Nessa simples fórmula, o lucro – e evidentemente realizado de uma forma simples – seria de mais de 100% ou pelo menos igual a 100% para essas empresas.

Pesquisa recente desenvolvida pela empresa HSR Health a respeito do comportamento do brasileiro sobre o acesso à imunização mostra que 80% dos entrevistados aceitariam pagar um preço entre R$ 50 e R$ 99 pela aplicação da vacina.  O estudo foi feito entre 16 e 27 de julho por meio de painel online, com 1.509 brasileiros de todos os estados, de 18 a 65 anos.  Sem dúvidas, milhões de brasileiros não poderiam pagar pela vacina, mas caso 70 milhões de brasileiros se dispusessem a pagar por essas doses, os outros 140 milhões as receberiam de graça, o que nos levaria para a imunidade coletiva. Nessa circunstância apontada o governo não gastaria nada, a iniciativa privada teria lucro e cumpriria uma função social importante e conseguiríamos ir adiante com o combate de forma séria e programada, além de retomar a economia e o mercado de trabalho com maior brevidade.

De acordo com notícias recentes, clínicas privadas brasileiras já estão negociando a aquisição de 5 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e empresas brasileiras buscam adquirir um lote de 33 milhões de doses da Oxford/AstraZeneca.  A CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Sesi (Serviço Social da Indústria) avaliam a possibilidade de obter os imunizantes contra a Covid-19, mas aguardam as coordenadas governamentais para dar andamento na compra das vacinas. Existe um sinal de que os setores da indústria e do comércio pretendem auxiliar e acelerar o plano de imunização nacional, que está, atualmente, devagar, quase parando.

Importante salientar, que sequer envolvemos aqui os planos de saúde, que com generoso aumento aplicado recentemente, e com inúmeros pacientes internados utilizando seus planos de saúde para tratar a doença, poderiam também ser chamados para subsidiar parte de tudo isso. Nem se diga que a referida postura seria capaz de gerar tratamento diverso para supostas classes sociais com alguma ofensa ao texto constitucional, no sentido de possibilitar vacinar uns e não vacinar outros, pois aqui, todos teriam acesso a imunização. Trata-se aqui de viver ou morrer, não de ilações jurídicas.

Não parece haver segredo, e sim explícita e escancarada má vontade de atuação unida ao pleno despreparo.

Enquanto a vida significar menos que “ter poder” e a ingratidão pelo povo e seu voto for o trilho a ser seguido, continuaremos sendo a república das bananas como no conto “O almirante”, seguindo o Brasil como uma simples colônia.  

 


Ricardo Pereira de Freitas Guimarães - advogado, especialista, mestre e doutor pela PUC-SP, titular da cadeira 81 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e professor da especialização da PUC-SP (COGEAE) e dos programas de mestrado e doutorado da FADISP-SP


Vazamentos em série colocam em risco usuários e geram insegurança para o mercado

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Revelação de milhões de dados pessoais e de veículos expõe fragilidade das empresas quanto à capacidade de proteger dados no Brasil


A notícia do recente vazamento de dados confidenciais de mais de 220 milhões de brasileiros acendeu o alerta sobre como as empresas e instituições que administram informações pessoais de usuários estão lidando (ou não) com a questão da proteção desses dados. Na lista de informações vazadas estão CPF, salário, score de crédito, cheques sem fundos e números de telefone, entre outros. A imprensa aponta que o vazamento partiu dos bancos de dados da Serasa Experian, além de ter contado, possivelmente, com a base de órgãos ligados ao Governo Federal, a partir da invasão de sistemas. O que coloca a empresa de análise de crédito como possível responsável é a divulgação de score de crédito e a base de dados Mosaic, utilizada pela Serasa. O vazamento, que já é considerado o maior da história do Brasil, acontece no momento em que os bancos brasileiros - muitos dos quais trabalham diretamente com a Serasa - se preparam para dar início ao Open Banking, passando a operar com um sistema que permitirá o compartilhamento de dados e serviços pelas instituições participantes. Um vazamento dessas proporções gera insegurança para todos. A Serasa Experian já emitiu duas notas oficiais em que nega ser a fonte dos dados vazados.

O cenário fica ainda pior quando se trata de dados de veículos: uma falha no sistema do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) expôs informações pessoais de 5,1 milhões de motoristas, sendo possível acessar RG, número da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), placas, entre outros dados. Na última semana já havia sido revelado vazamento ainda maior, com os dados de 104 milhões de veículos, incluindo marca, modelo, chassi e número da placa distribuídos livremente pela internet. Embora não seja possível ainda afirmar que no caso das informações dos veículos haja ligação com a Serasa, a empresa trabalha com milhões de dados e detém 38% do mercado nacional de registro de financiamento de veículos. Esse vazamento impressiona porque, segundo números oficiais do Denatran, em dezembro de 2020 o país contabilizava 107.948.371 veículos registrados, o que significa que quase a totalidade de veículos brasileiros tiveram dados expostos na internet. Essas informações vazadas podem ser usadas para diversos tipos de ilícitos, incluindo clonagem de chassi, clonagem de documentos do carro e envio de multas falsas ao proprietário do veículo.

De acordo com Gabriel Schulman, doutor em Direito e coordenador da Pós-Graduação em Direito e Tecnologia da Universidade Positivo, o episódio mostra que o Brasil ainda precisa avançar muito para se colocar em posição de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). "Este caso, tanto pela quantidade de dados, quanto por sua natureza, acende alerta em relação às atividades das empresas e a capacidade de preservar a proteção dos dados que administra e comercializa. Ao tempo em que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) - agência reguladora -, ainda inicia suas atividades, o cenário brasileiro demanda medidas efetivas, conduta proativa das empresas e responsabilização de infratores", alerta Schulman. 

Segundo o especialista, uma ocorrência dessa natureza traz enormes prejuízos, impactando significativamente em função da enormidade dos números. "Grande quantidade desses dados permite, sobretudo por pessoas mal intencionadas, diversos usos ilícitos que podem prejudicar gravemente aqueles que tiveram seus dados expostos", alerta Schulman. Além de fraudes em compras e empréstimos, é possível também com essas informações vazadas saber o escore de crédito de um consumidor, expondo a sua capacidade financeira. "Os dados revelados expõem as pessoas de diversas maneiras e a diversos riscos. Até mesmo informações sobre o Imposto de Renda dos contribuintes foram reveladas, expondo lista de bens que podem transformar as pessoas em alvos de criminosos", lamenta.

A LGPD prevê, em caso de vazamento, entre outras coisas, multa de até 2% do faturamento da empresa,  com limite de até R$ 50 milhões. Mas a cobrança só pode ocorrer a partir de agosto de 2021, após pedido das empresas. "As multas ainda não estão vigentes, no entanto a legislação já permite a aplicação de medidas de reparação de danos e a obrigatoriedade de que as empresas adotem providências para evitar mais estragos e reduzir o grau de prejuízos", explica. Para Schulman, o Brasil só irá de fato consolidar a experiência no que diz respeito à proteção de dados, com uma realidade e práticas que realmente impeçam episódios como esses, quando se debruçar em cima de uma agenda sobre o tema. "A LGPD precisa estar na pauta de todos. Privacidade incorporada aos processos internos e a cultura empresarial. Há também muita expectativa na ANPD, de quem se esperam respostas rápidas e efetivas quando se trata de proteger os dados de usuários", completa.

 

Fevereiro começa com 1.000 vagas de emprego no Cate

Pouco mais da metade das oportunidades está no setor de serviços na atividade de telemarketing 
  

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Paulo abre o mês de fevereiro disponibilizando 1.000 vagas de emprego nas áreas do comércio, serviço e construção civil. Das oportunidades para serem preenchidas 52% é para o cargo de operador de telemarketing. Para participar do processo seletivo é necessário se inscrever pelo site www.bit.ly/vagasnocate até o dia 3 de fevereiro, às 18h. 
  
“As oportunidades na área de telemarketing vêm crescendo nas últimas semanas, tendo apresentado no Cate (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo) um aumento de 58% das vagas ofertadas, se compararmos com 15 dias atrás. Uma mostra que a economia vem gradualmente retomando as atividades”, destaca a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Além disso, é uma atividade que dá chances para quem está começando na vida profissional ou para o trabalhador que está disposto a mudar de área, oferecendo um dinamismo para inserir pessoas no mercado em faixas etárias distintas”. 
  
Os interessados em trabalhar como operador de telemarketing encontram 523 vagas, sendo 80 em modelo home office. Os ganhos chegam a R$ 1.200 com oportunidades nas regiões sul, oeste e central. O ensino médio completo será exigido dos candidatos, assim como o superior em andamento para algumas das posições. 
  
Já quem tem experiência como leiturista de energia residencial pode se inscrever para 200 oportunidades pelo Cate. As vagas são para a zona sul da capital com rendimentos de R$ 1.308, sendo necessários já ter concluído o ensino médio. 
  
Quem atua no setor de confecções tem chances de conquistar um novo emprego como costureira geral, cortador de roupas e enfestador (operador de máquinas). São 86 vagas para o bairro do Bom Retiro – salários variam entre R$ 1.400 e R$ 1.800. É necessário experiência no ramo e ter entre o ensino fundamental e médio completos.
  
Vendedores têm à disposição 63 postos para ocupar, sendo a maioria para vendas porta a porta, com ganhos de até R$ 1.500. Não será exigida experiência anterior e a atuação não é fixa, requerendo disponibilidade de horários dos candidatos. 


  
Cate Móvel    
        
Para auxiliar candidatos que não possuem acesso a computadores e à internet, o Cate Móvel estará em quatro bairros da capital entre os dias 1º e 12 de fevereiro, exceto no final de semana. O atendimento ocorre das 10h às 16h e é voltado ao cadastro para vagas de emprego. Para ser atendido é necessário retirar uma das 60 senhas distribuídas no dia de atendimento e que expiram na mesma data. 
  
Os interessados devem levar RG, CPF e carteira de trabalho. Quem não possui a carteira de trabalho, pode baixar o documento pelo aplicativo disponibilizado pelas lojas da Apple Store e no Play Store do Android ou no site do governo federal https://servicos.mte.gov.br/.  

        
   

Serviço       
        
Programação do Cate Móvel   
Período: 1º a 5 e de 8 a 12 de fevereiro   
Horário: 10h às 16h   
    
    
Zona Norte - Horto Florestal/Lauzane Paulista   
Av. Parada Pinto, 2.262, Horto Florestal (Estacionamento do Andorinha Hiper Center)   
    
Zona Oeste – Jd. Santa Fé/Pq. Anhanguera   
Praça Paulo Maurício    
    
Zona Leste – Guaianases   
Praça Getúlio Vargas, s/nº (em frente ao Mercadão Municipal de Guaianases)   
    
Zona Sul – Vila Rubi/ Capela do Socorro    
Local: Rua Domingos Tarroso, 632 (em frente à Associação dos Moradores da Vl. Rubi)  
  
  
Processo seletivo 
  
Inscrição: até 3 de fevereiro, às 18h 
Site: www.bit.ly/vagasnocate  


PORTABILIDADE NUMÉRICA - SÃO PAULO ultrapassa 21,5 milhões de trocas de operadoras de telefonia

Brasil realizou 64,80 milhões de trocas de operadora desde 2008


Usuários de telefones fixos e móveis, no Brasil, realizaram 64,80 milhões de trocas de operadoras entre setembro de 2008, quando a portabilidade numérica passou a existir, e 31 de dezembro de 2020. A informação, divulgada esta semana, consta do balanço anual da ABR Telecom (Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações), Entidade Administradora da Portabilidade Numérica.  

No balanço integral desses 12 anos de existência do serviço, foram registradas 18,30 milhões (28%) de transferências entre operadoras de telefonia fixa, com a manutenção do número do telefone por seus usuários. Já os portadores de telefones móveis, fizeram 46,50 milhões (72%) de migrações no mesmo período.

Total em São Paulo - Desde que a portabilidade numérica foi implementada, a partir de setembro de 2008, até o dia 31 de dezembro de 2020, foram realizadas 21,64 milhões de transferências entre operadoras. Dessas, 5,75 milhões (27%) para usuários de telefones fixos e 15,88 milhões (73%) de telefones móveis.

Quarto trimestre no Brasil - Durante o quarto trimestre de 2020 - de outubro a dezembro - em todo o território nacional, 2,57 milhões de portabilidades numéricas foram concluídas. As solicitações para transferências de operadoras de telefones fixos respondem por 343 mil (14%) e as trocas no serviço móvel por 2, 23 milhões (86%).

São Paulo no trimestreEntre outubro e dezembro de 2020, foram realizadas 863,31 mil migrações entre operadoras de serviços telefônicos. As solicitações de usuários de telefones fixos, nessas transferências, respondem por 105,63 mil migrações (12%) e as demandas realizadas no serviço móvel por 757,67 mil (88%).

Regulamento - A portabilidade numérica é realizada entre prestadoras de Serviço Móvel Pessoal (SMP) e Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) conforme a Resolução 460/2007 da Anatel. O modelo de portabilidade numérica no Brasil, definido pelo Regulamento Geral da Portabilidade (RGP), da Anatel, determina que as trocas devem ser solicitadas pelos usuários sempre dentro do mesmo serviço, isto é, de móvel para móvel ou fixo para fixo, e na área de alcance do mesmo DDD.

Prazos - A partir do momento em que o usuário solicita a transferência de operadora comunicando à empresa para onde deseja migrar, a efetivação acontece em três dias úteis ou após esta data, quando o usuário quiser agendar. Caso o usuário desista da migração e decida permanecer na operadora que presta o serviço, dispõe de dois dias úteis, após a solicitação de transferência, para suspender o processo de migração em andamento.


Para fazer a portabilidade numérica

Entre os critérios que devem ser observados, no momento de solicitar transferência de operadora, o regulamento da portabilidade numérica orienta:

- Informar à operadora de telefonia que recebe o pedido, o nome completo;
- Comprovar a titularidade da linha telefônica;
- Informar o número do documento de identidade;
- Informar o número do registro no cadastro do Ministério da Fazenda, no caso de pessoa jurídica;
- Informar o endereço completo do assinante do serviço;
- Informar o código de acesso;
- Informar o nome da operadora de onde está saindo.

Consultas - Acompanhe o movimento de pedidos e efetivações de transferências da portabilidade numérica conforme o DDD e a data de início do serviço, pelo site da ABR Telecom

Neste endereço também há um sistema de busca para identificar a qual operadora pertencem os números de telefones, consulte aqui.


Habilidades comportamentais devem dar o tom para time de vendas em 2021

Competências como comunicação, coerência, organização, flexibilidade e empatia são algumas que devem ser desenvolvidas pelo profissional de vendas


Há muito tempo que especialistas afirmam que a chave do sucesso para os profissionais de vendas é desenvolver suas habilidades comportamentais, também conhecidas como soft skills.

Para Éber Feltrim, consultor e CEO da SIS Consultoria, empresa especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas, muitas são as habilidades que conquistam os clientes, pois certamente, há diversos perfis de consumidores. “Precisamos entender que nossas ações refletem a marca que representamos e que esse relacionamento com o cliente possibilita acesso a informações valiosas para o negócio sobre o que o comprador procura e precisa encontrar”, analisa.

De acordo com o especialista em marketing para a área da saúde, algumas competências melhoram a interação com o consumidor. Dentre elas, destacam-se:

  • Comunicação: uma boa comunicação, assertiva e objetiva faz com que o cliente sinta segurança no discurso do profissional. Aqui entra também a capacidade de argumentação. Respostas diretas, honestas e precisas, que acabem com as dúvidas do cliente, são importantes para criar vínculos de confiança;
  • Marketing pessoal: é trabalhar questões de marketing pessoal e passar uma imagem idônea. Isso inclui cuidados com a aparência física e comportamento frente ao consumidor. Atrasos, por exemplo, dão uma péssima impressão. Deixar clientes esperando causa um efeito negativo, que reflete na imagem e na marca da empresa. O modo como o vendedor se apresenta, assim como sua postura e conduta, consolidam sua identidade profissional;
  • Coerência: uma pessoa que se contradiz o tempo todo gera desconfiança e com facilidade perde conexões de vendas. Manter uma conversa direta, mostrar comprometimento e profissionalismo são qualidades que conquistam e fidelizam clientes;
  • Organização: esta é uma qualidade que demonstra profissionalismo e seriedade. Uma pessoa organizada não atrasa e nem esquece compromissos, além de ter informações sempre acessíveis quando necessárias. Empresas e profissionais que não têm uma vida bem organizada estão ficando de lado no mercado. É de extrema importância fazer uso de um CRM, que nada mais é do que a gestão do relacionamento com os seus clientes;
  • Flexibilidade: pessoas flexíveis têm maior habilidade em controlar e contornar imprevistos;
  • Compreensão das necessidades do cliente: um bom vendedor é intuitivo e observador em relação às necessidades de seus clientes. Assim, percebe e antecipa a melhor forma de atendê-los. Para isso, são necessárias habilidades de relacionamento pessoal e capacidade de entender desejos e vontades, mesmo aquelas não declaradas. Nem sempre os clientes sabem descrever exatamente o que querem, mas um profissional capacitado está apto a reconhecer as necessidades de seus clientes;
  • Domínio de estratégias (suas e da empresa): a ideia principal é colocar o consumidor no centro dos negócios, oferecendo um atendimento personalizado que resolva as necessidades específicas. Muitos profissionais são orientados à prática de vendas, mas apenas os bons têm domínio de estratégias, que são essenciais para conquistar e fidelizar clientes e permitem que o profissional antecipe soluções e, assim, garanta que cada cliente receba a devida atenção.

Na opinião do CEO da SIS Consultoria, o profissional de vendas precisa gostar do seu trabalho. “Quando isso acontece, temos um nível de tolerância diferente do que quando não gostamos do que fazemos ou fazemos sem amor. É importante pensar que você está fazendo o seu trabalho por você e o que é do outro a gente não controla”, orienta. “Quando você aprende que é dono do rumo que a sua vida vai levar, acaba não se afetando pelo que as outras pessoas dizem ou fazem e isso inclui lidar em qualquer tipo de atendimentos com pessoas grosseiras e mal educadas, por exemplo. Essa postura indica quem elas são e a forma como as atendermos dirá quem nós somos”, completa.

Investir no próprio aprimoramento profissional também é recomendado pelo empresário. Segundo Éber, há inúmeros cursos, tutoriais, vídeos, artigos e outras ferramentas na internet para desenvolver as habilidades. Entretanto, ele ressalta que é importante vincular o seu objetivo, ou o que a pessoa deseja desenvolver com a qualidade/duração do curso.

A própria SIS Consultoria tem cursos para desenvolvimento de habilidades e competências tanto gratuitos, quanto opções com preços acessíveis e que valem até certificações. Para saber mais quais são esses programas, basta acessar o canal da empresa YouTube: https://www.youtube.com/channel/UC5jHr0CaJhKEvdc5mXWJ7Qw


Tecnologia a serviço do vendedor

Para quem atua na linha de frente, Éber afirma que é necessário entender que atender é relacionamento. “O atendimento vai muito além de só atender os requisitos ou solicitações do cliente. E as redes sociais, incluindo o WhatsApp, são as principais ferramentas de relacionamento utilizadas atualmente”, considera.

Segundo o empresário, com essas ferramentas o profissional de vendas consegue incluir seus clientes no seu dia a dia, entender um pouco dos seus gostos e até mesmo sentir como o mercado tem respondido ao seu negócio. “Por isso, vale a pena usar e abusar das ferramentas que existem nas redes sociais, como por exemplo, as enquetes e ‘caixinhas’ de perguntas no Instagram”, ensina.

Para Éber, a pandemia de Covid-19 empurrou as empresas para o digital, pois muitas lojas, fábricas e prestadores de serviço tiveram que se reinventar e não fecharam suas portas por conta das redes sociais, que facilitaram muito a venda on-line e sem a necessidade de ter grandes plataformas para e-commerce. “Basta ter uma rede social bem gerenciada para fazer algumas vendas e turbinar o seu negócio”, indica.



Dr. Éber Feltrim - O especialista em gestão de negócios para a área da saúde, consultor e CEO da SIS Consultoria começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a empresa com foco em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/


Liberação de carga na Importação: por que automatizar?

Em qualquer segmento, a utilização da tecnologia é imprescindível para automatizar processos e auxiliar nas tomadas de decisão. Da mesma forma, as operações de comércio exterior também podem ser muito beneficiadas com o uso de soluções tecnológicas — uma delas é a liberação de carga.

Imagine um mundo que não dependa de trabalhos manuais, repetitivos, mecânicos e um tanto quanto burocráticos. Nele, todas as falhas humanas — como falta de atenção e demora — podem ser eliminadas quase que por completo.

Parece impossível, não é mesmo? Porém, com a tecnologia disponível atualmente já é possível automatizar boa parte das tarefas mecânicas e rotineiras, inclusive no comércio exterior.

Com isso, acaba sobrando mais tempo para focar no que realmente interessa: no Core Business do seu negócio.

São várias as vantagens de se automatizar os processos de Importação, principalmente no que diz respeito à liberação de cargas.

Entre elas, podemos citar:

Diminuição do tempo do processo;

Diminuição do número de erros;

Garantia de qualidade;

Redução de mão-de-obra;

Melhora no tempo e qualidade de resposta para atendimento ao cliente;

Informações atualizadas 24h

Aumento da assertividade

Como todo e qualquer ser humano, estamos suscetíveis a erros, tanto por falta de atenção quanto por falta de conhecimento.

Além disso, existe um número limitado de processos que conseguimos executar em determinado período e tal performance varia de acordo com diversos fatores, afinal: somos humanos!

Automatizando o processo isso deixa de ser um problema, uma vez que ele seguirá um padrão pré-estabelecido. 

Com a automatização, o robô lerá as informações e toda a documentação que está em outros sistemas para alimentar a si próprio, sem a intervenção humana — por exemplo, na hora de consultar um CE, cuja conferência é importantíssima para o registro da DI.

Em resumo, claro, é necessário um sistema bem parametrizado capaz de atender às necessidades reais e cotidianas do setor.

Qual empresa não precisa ganhar tempo, não é mesmo? Ou melhor: deixar de perder tempo.

Com as automatizações funcionando perfeitamente é possível economizar o tempo direcionado a trabalhos repetitivos e manuais, como por exemplo as consultas e análises de CE. Elas exigem tempo conferindo peso bruto, NCMs, consignatário, etc.

E é o próprio negócio que tende a ganhar com isso, permitindo focar naquilo que impulsiona o crescimento saudável da empresa, como definição de estratégias e melhorias.

Otimização de mão-de-obra

Para um terminal alfandegado, por exemplo, já é possível automatizar a consulta de status de processos ou novas Ordens de Serviço, reduzindo a necessidade de atenção dos profissionais para que fiquem apenas atualizando a tela só com o objetivo de checar se há novidades.

Até porque mesmo nessa checagem manual existe a possibilidade de ocorrência de erros ou de algo solicitado ficar para trás.

Sem contar que a otimização da mão-de-obra permite o direcionamento da equipe para tarefas mais estratégicas, uma vez que não há a necessidade de realizar afazeres mais operacionais.

Atualização automática 24 horas

Como robôs podem trabalhar 24 horas, 7 dias por semana, 365 dias no ano, isso significa que não será necessário esperar para ter acesso às informações.

Até mesmo consultar canal de parametrização de DI, horários de carregamento, de vistoria, a liberação de carga após o desembaraço fica mais simples. Com a automatização, você tem tudo isso a um clique.

Redução de custos

Menos pessoas realizando serviço “braçal” reduz o número de equipamentos exigidos para a execução do trabalho, que deixarão de ser necessários.

Sem contar a redução dos temíveis erros passíveis de multas. Menos erros significam menos dinheiro saindo desnecessariamente.

Automatize seu processo de liberação de carga

Já pensou em automatizar seus processos? Trabalha em algum lugar que possui automatização para algum procedimento?

Um novo serviço, desenvolvido pela Logcomex, permite que as consultas referentes aos seus processos referentes a CE, SISCARGA, DI, LI e DSI, status do ICMS nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo sejam automatizadas.

O Pacote de Automatização rentabilizará seu negócio, alavancando seus ganhos e diminuindo seus custos.

 


Plataforma LogComex

http://www.logcomex.com/


Pediatra dá dicas para volta às aulas com segurança

Apesar de disputa político-jurídica, temos de estar prontos para o retorno das aulas presenciais nas redes pública e privada


Desde o final de janeiro uma briga entre as esferas políticas e jurídicas tem causado grande confusão, ora liberando o retorno das aulas nas redes pública e privada do estado de São Paulo, ora proibindo a reabertura das escolas.

Dr. Paulo Telles, pediatra da SBP, destaca a importância de levar em consideração estudos e pesquisas sobre o efeito nocivo da falta das aulas presenciais nas crianças de todo o país. "Infelizmente, o assunto passou da esfera técnica de educação e saúde para a esfera política e jurídica", destaca.

O pediatra lembra que, novamente, o Brasil vai amargar no ranking do país com mais tempo de escolas fechadas e que o investimento na primeira infância não é a prioridade de algumas esferas da sociedade. "E, para maior espanto, o grupo que segue tentando manter as escolas fechadas é o Sindicato dos Professores, que lutam para ser prioridade na fila das vacinas, sem lembrar de que já estão, atrás apenas dos profissionais de saúde, idosos e grupos de risco. Querem ser prioridade, mas não se consideram serviço essencial quando o assunto é a volta ao trabalho presencial", diz Dr. Paulo.

O pediatra ressalta o respeito e a admiração à grande maioria dos professores que, durante a pandemia, trabalharam muito e desejam o retorno às escolas com segurança. "Vejo o governo de SP e seu secretário de educação, Rossieli, lutando pelas crianças, tentando melhorar a situação e se baseando sempre em ciência para ajustar seus protocolos, mas não podemos deixar que problemas de governos anteriores, que talvez nunca tenham priorizado os professores e a educação, sigam atrapalhando a volta às aulas em um momento tão delicado", critica Dr. Paulo.


A decisão de adiar o retorno às aulas, segundo o médico, não citou a saúde infantil e ignorou questões importantes já sabidas pelos médicos, como depressão, ansiedade, obesidade, auto flagelação, violência doméstica, acidentes domésticos, gravidez na adolescência, maior taxa de suicídio, maior taxa de evasão escolar, e sem dúvidas perdas no desenvolvimento infantil que jamais serão revertidas.

O risco de contaminação existe e não deve ser ignorado, em especial aos que dependem do transporte público, mas não é uma exclusividade dos professores. "Todos os que saem de casa desde o início da pandemia correm esse risco: médicos, enfermeiros, auxiliares, motoristas, cobradores, policiais, bombeiros, caixas de supermercado, comerciantes, farmacêuticos, enfim, todos os que lutam para sobreviver e manter seus empregos e a sociedade em movimento se expõem de alguma forma."

Dr. Paulo lembra que, desde setembro, cerca de 1,7 mil escolas do estado abriram sem que houvesse algum caso de transmissão nesses ambientes.

"O caminho é este: deixar escolas abertas e fechar, se preciso, os demais serviços. Com protocolos, a taxa de transmissão nas escolas é baixa. Vale lembrar q ao investir na educação estamos investindo no futuro do país, e estamos precisando muito disso, quem sabe assim mudamos nosso rumo como nação", diz Dr. Paulo, que indignado pergunta o que justifica manter escolas fechadas e outros inúmeros estabelecimentos abertos.

Dicas para um retorno seguro

Dr. Paulo Telles também deixa algumas dicas importantes para pais, professores e cuidadores sobre o retorno à vida escolar:

- Distanciamento físico - distanciamento de 1,5m entre as pessoas, com exceção das crianças da educação infantil.

- Higienização de ambiente e mãos: antes de cada turno, as salas devem ser bem limpas e, os banheiros, a cada 3h, além de na abertura e fechamento unidade.

- Lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel 70% ao entrar e sair da escola, ao mudar-se espaço e antes das refeições.

- Incentivar a lavagem de mãos/ higienização com álcool em gel após tossir, espirrar, usar o banheiro, tocar em dinheiro, manusear alimentos, manusear lixo ou objetos de trabalho compartilhados, tocar em superfícies de uso comum, e antes e após a colocação da máscara.

- Barreiras: uso de máscaras para menores de 2 anos: não recomendadas. De 2 a 5 anos: incentivar o uso com supervisão constante e se a criança bem adaptada. 6 a 10 anos: incentivar o uso. Maiores de 10 anos e adultos: obrigatório!

- Bolhas: são os grupos de alunos, professores e funcionários que estarão em contato direto no mesmo ambiente, sempre e somente, entre si. Não permitir que pais ou familiares entrem na escola.

- Ventilação: manter salas, bibliotecas e demais espaços sempre abertos e bem ventilados.

- Monitoramento e identificação dos suspeitos. Orientar muito bem sobre sintomas suspeitos, quando afastar e investigar.

- Treinamento de toda equipe e funcionários da escola.

 


Dr. Paulo Nardy Telles - CRM 109556 @paulotelles • Formado pela Faculdade de medicina do ABC • Residência médica em pediatra e neonatologia pela Faculdade de medicina da USP • Preceptoria em Neonatologia pelo hospital Universitário da USP • Título de Especialista em Pediatria pela SBP • Título de Especialista em Neonatologia pela SBP • Atuou como Pediatra e Neonatologista no hospital israelita Albert Einstein 2008-2012 • 18 anos atuando em sua clínica particular de pediatria, puericultura.


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