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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Procon-SP divulga empresas mais reclamadas

 Em 2019, a TIM lidera pelo segundo ano consecutivo, seguida pelo Grupo Via Varejo (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.Com)


No ano de 2019, foram registrados no Procon-SP e em Procons Municipais conveniados mais de um milhão de atendimentos e, deste total, 65.018 tornaram-se Reclamações Fundamentadas. Dentre as empresas com mais reclamações, a TIM lidera pelo segundo ano consecutivo, seguida pelo grupo Via Varejo (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.Com). O terceiro e o quarto lugar são ocupados por duas teles, Vivo/Telefônica e Claro/Net/Embratel, respectivamente; o grupo Itaú/Unibanco ficou na quinta posição.

As Reclamações Fundamentadas são demandas não solucionadas em fase preliminar que seguiram para uma segunda etapa de conciliação, com a abertura de processo administrativo. As reclamações do Procon-SP representam 58% do total e as dos Procons Municipais conveniados, 42 %.

O total de mais de um milhão de atendimentos é composto por consultas, atendimentos preliminares, Cartas de Informações Preliminares (primeira notificação enviada ao fornecedor pedindo informações e a solução para o problema) e reclamações.

"No ranking anual de reclamações verificamos que as empresas de telefonia e instituições financeiras continuam liderando; e as vendas online da Via Varejo também ocuparam um destaque relevante, em razão dos problemas de entrega e dos golpes aplicados durante a pandemia. A publicação desse ranking anual lembra a importância de o consumidor reclamar, já que, além da possibilidade de aplicação de sanção, a empresa sofre uma censura pública com a divulgação", afirma Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor.


O Cadastro

A divulgação do Cadastro Estadual de Reclamações Fundamentadas do ano é uma determinação do Código de Defesa do Consumidor e é feita pela Fundação Procon-SP, na qualidade de coordenadora do Sistema Estadual de Defesa de Consumidor.

Os dados do cadastro incluem as reclamações registradas no Procon-SP e em mais 48 Procons Municipais conveniados ao órgão estadual. O consumidor tem acesso completo aos cadastros registrados nos últimos cinco anos no site http://www.procon.sp.gov.br

Veja aqui o ranking das empresas mais reclamadas


Mais reclamadas

Em 2019, a empresa TIM se manteve no topo do Ranking Estadual de Reclamações pelo 2º ano consecutivo, com um aumento de 62% no número de registros, que saltaram de 2.325 em 2018 para 3.787 em 2019, dos quais 2.824 foram atendidos e 963 não foram atendidos. Desde 2017, a TIM tem se destacado como uma das empresas mais reclamadas, no Estado de São Paulo, porém, neste ano, o problema se acentuou com a empresa abrindo uma diferença de mais de 1.000 reclamações em relação ao ano anterior.

No segundo lugar, está o grupo Via Varejo (Casas Bahia, Ponto Frio e Extra.Com) cujas empresas integrantes têm alternado posições nos primeiros lugares do Ranking (1º lugar em 2017 e 3º em 2018). Em 2019, além de permanecer em destaque negativo, ela também apresentou um aumento significativo no número de reclamações registradas, passando de 2.264 em 2018, para 3.556 em 2019, um aumento de 57%.

Em terceiro lugar está a Vivo/Telefônica, que caiu uma posição em relação ao ano de 2018, mas, da mesma forma que a TIM e a Via Varejo, apresentou um aumento no número de reclamações, passando de 2.279 em 2018 para 2.437 em 2019. Porém, mais grave do que o aumento no número de registros foi a sensível piora no índice de solução das reclamações, que caiu de 65% de reclamações atendidas em 2018 (um índice que já era baixo), para 57% de atendidas em 2019.

A Claro/Net/Embratel permanece no 4º lugar do Ranking, apesar de uma pequena redução no número de reclamações, que passou de 2.069 em 2018, para 1.924 em 2019. O grupo Itaú Unibanco, que estava em 8º lugar em 2018, com 1.137 reclamações, passou para a 5º posição com 1.673 reclamações em 2019, mantendo um baixíssimo índice de atendimento, apenas 32% de reclamações atendidas em 2019.


Outros destaques

Da mesma forma que em 2018, das dez empresas mais reclamadas em 2019, oito já estavam nesse grupo no ano anterior. As outras duas são Avianca, que aparece em 8º lugar, com 1.087 reclamações, e Santander, que estava em 14º em 2018 e passou para 9º no Cadastro de 2019. O destaque negativo no caso da Avianca é o percentual de 99% de reclamações não atendidas. No caso do Santander, além do aumento geral no número de registros, é também o aumento no número de reclamações não atendidas, cujo índice passou de 67% em 2018 para 77% em 2019.

A Enel/Eletropaulo, piorou sua posição no Ranking, indo do 10º lugar em 2018 para o 7º lugar em 2019, com um aumento no número de reclamações, de mais de 40%. Para piorar, conseguiu aumentar o número de reclamações não atendidas, foram 1.194 reclamações não atendidas, num total de 1.419.

A SKY, que já havia sido destaque em 2018 - chegando a 1.349 reclamações e ao 6º lugar do Ranking - continua entre as dez mais reclamadas, na 10º posição, com 1.038 registros.

 


Procon-SP


Liderança feminina precisa ser mais representativa no mundo dos negócios

Ao longo dos últimos anos, as mulheres têm assumido seu protagonismo no mundo corporativo, quebrando pré-conceitos e rótulos sobre suas competências profissionais. Mas as conquistas não anulam o quanto ainda é necessário evoluir a discussão sobre o assunto dentro das empresas. Isso porque a representatividade feminina é um assunto corporativo, como todas as demais questões sociais, e é fundamental assumir um papel ativo ao enfrentar esses temas, se as empresas quiserem pessoas e resultados melhores.

Uma pesquisa do Instituto Insper indicou, em 2019, apenas 13% das empresas brasileiras têm CEO’s mulheres e, em posições de diretoria, somente 26%. Os números revelam que ainda são minoria em representatividade na gestão das empresas, mesmo com pesquisas que apontam para a relação entre diversidade de gênero em cargos de liderança e maior rentabilidade. O feminismo corporativo precisa discutir, em especial, as relações profissionais sob os aspectos de respeito e igualdade, que são desafios da liderança de equipes.

Um bom líder tem características que podem e devem ser desenvolvidas no processo de liderança. É preciso saber orientar, motivar, gerir conflitos, manter a equipe sob um mesmo propósito e, sem dúvida, saber ouvir. É seu papel estar atento a possíveis conflitos entre as pessoas de sua equipe, tratá-los de forma adequada e não jogar os problemas para debaixo do tapete. Exatamente por este motivo as discussões sobre o feminismo corporativo são tão importantes para o desenvolvimento das pessoas .

Os exemplos de comportamentos prejudiciais à convivência positiva são inúmeros, a começar pelos rótulos e estereótipos que as mulheres carregam pela vida inteira, e que também são transportados para a vida profissional. Já no momento da contratação de um profissional existe diferença de tratamento. Muitas vezes quando um homem é contratado, os comentários são sobre sua competência profissional, quando é uma mulher comenta-se sobre beleza física.

Durante toda a jornada profissional os rótulos ainda as perseguem, pois são constantemente requisitadas a provar sua capacidade intelectual para realizar o trabalho e conquistar altos cargos e é responsabilidade dos líderes quebrar esse ciclo, que promove ambientes nos quais esforços e oportunidades são desiguais. É preciso também dar um basta definitivo nos assédios que ocorrem dentro das empresas, principalmente os psicológicos (mobbing), promovendo diálogos mais aberto sobre o que é e como ocorre, poque suas vítimas mais comuns são mulheres, que sofrem violência emocional em condutas abusivas e de medo extremo.

Sabe aquele chefe que todo mundo obedece por medo? Ou aquele colega de trabalho que insiste em fazer brincadeiras sobre o tipo físico de alguém? Ou ainda aquele que faz comentários machistas avassaladores que trazem insegurança? Pois é, isso ainda acontece e não deveria.

Outro tipo de comportamento comum é a interrupção masculina frente à uma fala feminina, meramente pela distinção de gênero em reuniões de equipe, com clientes e possíveis parceiros. Além de ser extremamente deselegante, essa ação traz insegurança e afeta o resultado de projetos. Cabe à liderança ouvir toda a equipe e promover melhor integração, mais respeito e liberdade para propor novas ideias e produtos. Por fim, existe ainda o mansplannig, que é a mania desagradável de alguns homens de explicar para as mulheres o que já sabem, sem ser solicitado, de forma a promover sua suposta superioridade. Esses são alguns exemplos do que uma liderança não pode admitir, sob qualquer hipótese, em sua equipe. E por passar ou já ter passado por experiências semelhantes é que líderes mulheres em um ambiente plural tendem a ter melhores resultados organizacionais.

A sensibilidade para liderar é um pré-requisito para qualquer líder, afinal bons resultados, em geral, são consequência de relações construídas com base em respeito e igualdade e para que exista uma sociedade mais justa é preciso uma mudança da cultura empresarial. A liderança deve dar voz e representatividade para todas e todos, independentemente de seu gênero, idade, cor de pele e condição social ou econômica, e os ambientes de trabalho devem ser espaços acessíveis para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Nós, mulheres, já ocupamos hoje, com representatividade, igualdade e respeito funções e desafios importantes graças a nossa competência e dedicação. A tendência é que nossa participação corporativa cresça e nos leve cada vez mais longe nos próximos anos.

 

 


Elaisa Bagatelli - diretora da Área de Gestão e Qualidade na Fass

 

Gás mais caro: veja dicas para economizar no gás de cozinha

Os custos de gás podem comprometer ainda mais o orçamento das famílias


A Petrobras anunciou o reajuste de 5% no gás de cozinha, o sexto consecutivo desde maio. Atualmente, o GLP acumula uma alta de 5,3% no ano.
Os valores para o consumidor final também ficarão mais altos, pois além de terem liberdade para praticar preços, as distribuidoras devem ainda incorporar o valor de impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins) e outros custos como mão de obra, logística e margem de lucro. 


Nessa hora, várias práticas passadas de geração em geração podem ajudar na redução do consumo, mas a mais eficiente delas é, sem dúvidas, a pesquisa de preços. 



Economizando na hora de cozinhar

Além da pesquisa de preços, algumas práticas na hora de cozinhar podem fazer com que o botijão de 13kg dure mais. Confira algumas dicas produzidas por especialistas do aplicativo Chama para economizar no uso do botijão de gás:

1 - Pré-aqueça o forno pelo tempo necessário: Alguns alimentos, como assados, requerem o pré-aquecimento do forno, mas não é preciso fazer isso por um longo período. Geralmente 10 minutos antes a 200 ºC fará com que a temperatura fique média e ideal para boa parte dos alimentos.

2 - Use panelas proporcionais à boca do fogão: O uso da panela deve ser equivalente ao tamanho da boca do fogão ou há desperdício de gás, pois parte do calor gerado acaba passando para o ar e não para a panela.

3 - Use o vapor: Enquanto cozinha outros alimentos, é possível utilizar o vapor do preparo colocando uma escorredeira metálica sobre a panela para cozinhar legumes.

4 - Use a tampa da panela: O preparo de pratos como macarrão, por exemplo, permite que o cozimento seja feito com o fogo desligado ao usar a tampa. Para isso, basta deixar a água ferver, adicionar a massa, desligar o fogo e tampar.

5 - Forno fechado e cheio: Abrir e fechar a porta do forno muitas vezes é a receita para o desperdício de gás. Tente observar os alimentos utilizando a luz interna e, sempre que possível, asse mais de um alimento ao mesmo tempo.

6 - Evite colocar o fogão perto de lugares que corre muito vento, como: janelas, portas, ventiladores para que assim as chamas não apaguem e o gás escape.

7 - Corte em pedaços menores: Alimentos cortados em partes pequenas cozinham mais rápido, fazendo com que o gás seja menos utilizado.

8- Atenção aos sinais de que o gás está acabando: quando o botijão está no fim, as chamas ficam com as pontas avermelhadas, o que demonstra que a combustão não está sendo eficaz e que a pouca quantidade de GLP "queima" com dificuldade em reação com o oxigênio.

9 - Uma grande aliada na economia de tempo é a panela de pressão, que além disso reduz os gastos com gás. A pressão faz até os alimentos mais difíceis cozinharem com mais facilidade, sem que eles precisem ficar por tempo prolongado na panela.

10 - Se acabar o gás, baixe o aplicativo Chama, no qual os usuários podem fazer pesquisa de preço para escolher o revendedor mais barato e têm acesso às várias facilidades como fazer o pagamento pela ferramenta ou no momento da entrega em dinheiro, cartão ou débito e tempo de entrega. Também é possível escolher o revendedor ou marca preferidos e ainda ver avaliação de outros usuários que já compraram naquela unidade. Acompanhar a entrega em tempo real é outra das vantagens do aplicativo.


Como preservar a memória e evitar os lapsos dos tempos atuais

Com quarentena, trabalho em casa, aulas online e todas as mudanças geradas pela pandemia, tivemos grandes alterações na rotina. Somado ao acúmulo de atividades e responsabilidades, além das tecnologias que têm nos ajudado a sobreviver, mas, por outro lado, “pensam por nós”; muitos têm sentido perda da noção de tempo e lapsos de memória.

“De fato, a memória é uma das nossas funções cognitivas mais importantes e serve para arquivar experiências e informações adquiridas ao longo da vida. A perda de memória patológica acomete, principalmente, a memória de curto prazo, aquela que usamos para nos lembrar de algo recente. Um exemplo é a pessoa que tende a repetir as mesmas perguntas que foram respondidas há pouco tempo”, explica a psiquiatra Dra. Danielle H. Admoni, especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e psiquiatra geral na Unifesp. 

 

Como manter a boa memória

A área da neuropsicologia, que estuda a memória, ainda é muito nebulosa. Mas estudos mostram que os bons hábitos de vida são verdadeiros aliados da boa memória. Dentre eles, a prática de atividade física aeróbica por, pelo menos, três vezes na semana. “O exercício intensifica a capacidade cognitiva, de atenção e concentração. Outro fator muito importante é o sono. Noites mal dormidas interferem muito na manutenção da memória, já que ela é consolidada neste período. O tabagismo e o uso frequente de álcool também são prejudiciais, pois provocam um envelhecimento cerebral precoce”, aponta Danielle H. Admoni.

Em relação aos medicamentos, há controvérsias. Uma pesquisa recente indicou que o uso de donepezila, uma medicação utilizada para o Alzheimer, aumenta a capacidade da memória de portadores da síndrome de Down. Isso fez com que universitários americanos passassem a usá-la. “No entanto, ainda não há nenhuma comprovação científica que mostre a sua eficácia em pessoas que não possuem a síndrome. Alguns fitoterápicos, como ginko biloba, parecem melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, beneficiando, indiretamente, a memória”.

Segundo a psiquiatra, a melhor forma de diagnosticar estas patologias é a realização de uma avaliação neurológica e psiquiátrica. “Vale citar também outras boas dicas que podem melhorar significativamente a memória e a atividade cognitiva, principalmente nos tempos atuais. Leitura, aprendizado de novas línguas, a prática de exercícios matemáticos e a constante sociabilização, ainda que virtual, são hábitos importantes para a manutenção da memória e para retardar o surgimento de demências comuns a idade avançada”, finaliza Danielle.

 

Como preservar a memória e evitar os lapsos dos tempos atuais

Com quarentena, trabalho em casa, aulas online e todas as mudanças geradas pela pandemia, tivemos grandes alterações na rotina. Somado ao acúmulo de atividades e responsabilidades, além das tecnologias que têm nos ajudado a sobreviver, mas, por outro lado, “pensam por nós”; muitos têm sentido perda da noção de tempo e lapsos de memória.

“De fato, a memória é uma das nossas funções cognitivas mais importantes e serve para arquivar experiências e informações adquiridas ao longo da vida. A perda de memória patológica acomete, principalmente, a memória de curto prazo, aquela que usamos para nos lembrar de algo recente. Um exemplo é a pessoa que tende a repetir as mesmas perguntas que foram respondidas há pouco tempo”, explica a psiquiatra Dra. Danielle H. Admoni, especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e psiquiatra geral na Unifesp. 

 

Como manter a boa memória

A área da neuropsicologia, que estuda a memória, ainda é muito nebulosa. Mas estudos mostram que os bons hábitos de vida são verdadeiros aliados da boa memória. Dentre eles, a prática de atividade física aeróbica por, pelo menos, três vezes na semana. “O exercício intensifica a capacidade cognitiva, de atenção e concentração. Outro fator muito importante é o sono. Noites mal dormidas interferem muito na manutenção da memória, já que ela é consolidada neste período. O tabagismo e o uso frequente de álcool também são prejudiciais, pois provocam um envelhecimento cerebral precoce”, aponta Danielle H. Admoni.

Em relação aos medicamentos, há controvérsias. Uma pesquisa recente indicou que o uso de donepezila, uma medicação utilizada para o Alzheimer, aumenta a capacidade da memória de portadores da síndrome de Down. Isso fez com que universitários americanos passassem a usá-la. “No entanto, ainda não há nenhuma comprovação científica que mostre a sua eficácia em pessoas que não possuem a síndrome. Alguns fitoterápicos, como ginko biloba, parecem melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, beneficiando, indiretamente, a memória”.

Segundo a psiquiatra, a melhor forma de diagnosticar estas patologias é a realização de uma avaliação neurológica e psiquiátrica. “Vale citar também outras boas dicas que podem melhorar significativamente a memória e a atividade cognitiva, principalmente nos tempos atuais. Leitura, aprendizado de novas línguas, a prática de exercícios matemáticos e a constante sociabilização, ainda que virtual, são hábitos importantes para a manutenção da memória e para retardar o surgimento de demências comuns a idade avançada”, finaliza Danielle.

 

A POLÍTICA DOS LADRÕES

 Bastou a lei favorecer a simplicidade dos processos licitatórios com vistas à aquisição de equipamentos e serviços, dentro das urgências impostas pela pandemia, para os ladrões saírem da caverna.  E entrarem em operação nos suntuosos gabinetes do poder. Seis governadores de estado estão sendo investigados. Estima-se que fraudes, segundo matéria da Veja, se elevem a R$ 4 bilhões. O governador do Rio de Janeiro, ex-magistrado que ganhou fama por linha dura, foi afastado do cargo pelo STJ. A Polícia Federal e o Ministério Público já identificaram operações fraudulentas em 19 estados da federação!

            Impressiona particularmente o histórico de corrupção no Rio de Janeiro. Seis governadores fluminenses se envolveram com esquemas corruptos que, de longa data, infestam o ambiente político local. Alguns conheceram por trás das grades o sistema penitenciário sobre o qual, um dia, exerceram competências de ofício. A Alerj e a Câmara de Vereadores do Rio são o que se sabe. Ali, rachadinha é tira-gosto, antes do banquete.

            Diante disso, cabe a pergunta: de onde procede tanta fragilidade moral, incapaz de resistir à tentação do dinheiro farto e fácil da corrupção? De um lado, a punibilidade tornou-se hipótese remotíssima e a punição por esse específico crime faz gemer as entranhas do STF, sempre pronto a conviver com a morosidade dos meandros processuais e com a benevolência das execuções penais. De outro, como confessou abertamente Sérgio Cabral, condenado a 280 anos de prisão, "apego a poder e dinheiro é um vício".

            Como se forma esse vício? Como todo vício, ele implica uma confusão conceitual entre satisfação e felicidade, fazendo da vida um inferno entre prazeres ocasionais. É a história de todos os dependentes. Acontece que nossa sociedade deixou de lado verdades, princípios e valores para cair na lassidão moral e no cinismo dos quais a corrupção é apenas uma das mais visíveis consequências.

            É bem característica destes nossos tempos a troca dos sólidos fundamentos de uma vida digna pela moeda vulgar do "politicamente correto". Há mais espaço para a hipocrisia dos antifas do que para a instituição familiar, o respeito à vida, a religião e o amor a Deus.

            Se os valores rejeitados são ditos tradicionais, como definir os "não tradicionais"? Será necessário espremer às últimas gotas o pensamento picareta e a novilíngua para nominá-los com um adjetivo decente. E mais, se os valores tradicionais forem tão desprezados quanto gostariam seus detratores, tornar-se-á necessário convocar Diógenes com sua lanterna para encontrar o bom cidadão, o bom político, a boa instituição. E até mesmo o dinheiro roubado.

 


 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Integrante do grupo Pensar+.


88% dos brasileiros tomariam vacina contra Covid-19 caso estivesse disponível, aponta Ipsos

No Brasil, 51% acredita que vacina será disponibilizada para população ainda em 2020


Cerca de nove em cada dez brasileiros (88%) se vacinariam contra a Covid-19 caso a vacina fosse disponível para a população. É o que mostra a pesquisa “Global Attitudes on a COVID-19 Vaccine”, realizada pela Ipsos com 27 países para o Fórum Econômico Mundial. No ranking do estudo, o Brasil aparece empatado com a Austrália (também com 88%) na segunda posição, atrás apenas da China, onde quase a totalidade (97%) dos entrevistados afirma que tomaria a vacina contra o coronavírus. No terceiro posto, está a Índia, com 87%. A média global é de 74%.

Entre os entrevistados brasileiros que responderam que não se vacinariam, 63% justificam que se preocupam com os efeitos colaterais, 21% não acreditam que a imunização seria eficaz, 10% acham que não estão correndo risco de se contaminar com a doença, 7% são contra vacinas em geral, 2% declaram não ter tempo e 18% alegam outras razões. A questão possibilitava responder múltiplas alternativas.

Além disso, também são os chineses aqueles que mais acreditam que haverá vacina contra Covid-19 disponível até o final de 2020: 87% do total de respondentes do país. Juntam-se à China no pódio dos mais otimistas a Arábia Saudita (75%) e a Índia (74%). Já no Brasil, pouco mais da metade dos ouvidos (51%) acredita que a sociedade terá uma vacina ainda neste ano. Considerando todas as nações, a média é de 41%.

A pesquisa “Global Attitudes on a COVID-19 Vaccine” foi realizada com aproximadamente 20 mil entrevistados, com idade entre 16 a 74 anos, de 27 países. O estudo foi conduzido pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial entre 24 de julho e 07 de agosto de 2020, e a margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p..

 


Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


No Brasil, falta de planejamento financeiro inviabiliza aposentadoria digna

Nem mesmo as barreiras colocadas pela Reforma da Previdência foram capazes de provocar mudança na forma do brasileiro se relacionar com o dinheiro. Segundo o Relatório Global do Sistema Previdenciário 2020, da seguradora Allianz, cerca de 90% das pessoas com mais de 25 anos não poupam dinheiro pensando na aposentadoria.

O que historicamente é tido como um hábito ruim pode resultar, com as mudanças na previdência, em grandes prejuízos futuros. “Essa falta de planejamento financeiro leva os idosos a terem que trabalhar por muito mais tempo para complementarem a renda após a aposentadoria, já que os benefícios pagos pela Previdência Social não são capazes de suprir todas as necessidades e manter o padrão de vida de muita gente”, explica o gestor de riscos financeiros Yuri Utida.

Utida conta que a Reforma, somada ao aumento da expectativa de vida do brasileiro, derrubará a renda de muitas famílias, levando boa parte dos idosos a buscarem uma complementação de renda. “O problema na mentalidade do brasileiro, que historicamente não costuma investir ou guardar dinheiro, é não planejar o futuro. Vemos que muita gente conta com a sorte para não sofrer um revés financeiro e que ainda se apoia na ideia errônea de que a Previdência Social pode garantir um futuro digno para todos. Há também aqueles que vivem da ilusão de enriquecer do dia para a noite com loterias. E quando isso não acontece, as consequências podem ser desastrosas”, acrescenta o gestor.

Yuri espera que a crise causada pela pandemia mude
a relação do brasileiro com o dinheiro
Divulgação

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB), comprova a análise do gestor de riscos e revela que a ideia de descanso após décadas de trabalho está saindo do horizonte dos brasileiros. Segundo o levantamento, pelo menos 21% da população idosa continua ativa no mercado de trabalho, mesmo depois de aposentada. “Este número já é alto e deve crescer ainda mais com a pandemia de coronavírus, que retirou parte ou toda a renda de muitos trabalhadores, fazendo com que muitas famílias fiquem ainda mais dependentes dos benefícios recebidos pelos idosos”, alerta Utida.

A pandemia evidenciou para muita gente a necessidade de fazer um planejamento que permita manter o padrão de vida em momentos de crise. “Sem poder trabalhar, muitos profissionais liberais sentiram na pele a importância de guardar dinheiro. A incerteza que a pandemia despertou nas pessoas levou ao aumento da procura por seguros de vida”, afirma.

A esperança do gestor é que este mal alavanque uma mudança na forma do brasileiro se relacionar com o dinheiro. “Podemos estar diante de uma mudança que fará com que as pessoas se preocupem com o futuro e planejem uma aposentadoria tranquila, afinal, viver cinco meses sem uma renda que lhe garanta o sustento é uma pequena amostra de como pode ser a velhice sem uma segurança financeira”, pontua Utida.

Na avaliação do especialista, há uma ideia equivocada que fazer o planejamento financeiro é algo apenas para os ricos. “Todo mundo pode se planejar para ter um futuro digno. O quantos antes começamos a investir na construção de um patrimônio, mais segurança e dignidade conseguimos oferecer a nós mesmos e às nossas famílias, mesmo após parar de trabalhar”, afirma.


Aprovação da reforma tributária e crescimento da economia necessitam de pacto pelo desenvolvimento do Brasil

Vivemos um momento único na história recente do País. Momento que requer uma união muito grande de todos os setores da sociedade. É hora de unir o executivo, o legislativo e o Judiciário para olhar para o País e fazê-lo crescer. Essa união deve favorecer um raciocínio em torno de questões básicas: O que pode ser feito para que o Brasil volte a crescer? O que pode ser feito para que a indústria passe a gerar emprego, contribuindo para a diminuição do número de pessoas desempregadas.

Precisamos de novos investimentos, precisamos de uma reforma tributária e precisamos atuar  tornando  o sistema tributário mais simples para aumentar a produtividade, competitividade e inovação de quem empreende e quer crescer no Brasil.

Então é hora de deixarmos de pensar em nossos próprios umbigos e unirmos esforços para que o Brasil volte a crescer. Não interessa se temos uma indústria, um comércio, ou uma empresa prestadora de serviços. Não importa se somos trabalhadores ou empresários, temos que defender o Brasil, o crescimento e o desemprego que é perverso e tira a dignidade dos brasileiros.

No ranking mundial, o Brasil está em último lugar  em tempo gasto por empresas para pagamento dos impostos. Essa complexidade tributária afeta o crescimento das empresas e do País. E esse não é o nosso único problema. Precisamos ainda da reforma administrativa. Diminuir o peso do Estado. Em um sistema mais simples, as empresas podem produzir mais e melhor com menos custos, gerando desenvolvimento para o país.

Talvez aqui estejamos sugerindo um pacto pelo Brasil não nos termos políticos propostos, onde muitas vezes a complexidade ideológica afeta os reais interesses do País. Mas propomos um pacto que foque nas questões essenciais, gerando emprego e renda, sem o que não iremos para lugar algum.

Por exemplo, além das reformas, a disponibilidade de crédito para investimentos a juros equivalentes às taxas praticadas nos mercados concorrentes é um fator determinante para propiciar aos produtores nacionais condições isonômicas de competição no mercado internacional e um meio de combater um dos principais componentes do “Custo Brasil”.

Para que essas metas de disponibilidade de capital sejam alcançadas, é necessário, o fortalecimento do sistema de financiamento e garantias às exportações. Os instrumentos públicos de financiamento devem ter previsibilidade e garantir recursos para alavancar a competitividade das vendas ao exterior e ampliar o total de vendas ao mercado externo  dos bens manufaturados.

O ambiente de negócios no Brasil é um dos principais entraves ao crescimento econômico. E isso também precisa de uma ação de todos para melhorar. Tudo o que estamos mencionando aqui  tendem a promover segurança jurídica e reforçar a credibilidade do país com vistas a atrair investimentos estrangeiros e de tornar seu mercado um ambiente propício para negócios, diminuindo o tempo de espera e os custos financeiros e econômicos decorrentes de procedimentos burocráticos para investir no país.

Alguns passos já foram dados nesse sentido, por exemplo  a aprovação da reforma da Previdência e o lançamento de um amplo pacote de medidas destinadas a reduzir os gastos públicos e a burocracia assinalam o compromisso da atual gestão com o controle da dívida pública e com a melhoria do ambiente de negócios do País.

Mas acredito que dentro dessa ideia de união de todos os setores em torno do crescimento do país,  consideramos imprescindível  as ações de reestruturação normativa e institucional que evidenciem a busca pela convergência de diretrizes e estratégias com as melhores práticas adotadas internacionalmente. Ações de desburocratização da estrutura administrativa e simplificação do sistema tributário são bem-vindas para reforçar a imagem do Brasil de estabilidade jurídica e econômica frente ao mercado.

É necessário, portanto, que as políticas sigam alinhadas com a adoção de uma agenda de desenvolvimento econômico, com ações focadas na garantia de um ambiente capaz de atender à demanda crescente já em curso e que todos trabalhem não na busca de atendimento das necessidades individuais de cada setor envolvido, mas que busquem o crescimento do País como um todo.

 



João Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


FAMÍLIAS & EDUCAÇÃO

 Quais são as principais mudanças trazidas pela Reforma do Ensino Médio?


Mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, Claudio Sassaki analisa quais são as principais dúvidas de pais e responsáveis sobre as reais mudanças e as motivações da Reforma do Ensino Médio.


As escolas de educação básica do Brasil, públicas e privadas, estão vivendo um processo de adaptação à Reforma do Ensino Médio, aprovada em 2017 e que se desdobrou na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – homologada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), em 2018 –, e na definição dos itinerários formativos: conjunto de unidades curriculares que possibilitam que o estudante aprofunde os conhecimentos e se prepare para dar prosseguimento aos estudos ou para atuar no mundo do trabalho, de forma a contribuir com a construção de soluções para problemas específicos da sociedade. Até o início do ano letivo de 2022, a reformulação deve estar implementada em todo o país. Enquanto os educadores estão plenamente familiarizados e preparados para atuar dentro desse novo contexto pedagógico, pais e responsáveis reportam dúvidas sobre o que muda e quais os reais benefícios dessa transformação educacional. Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie, tem conversado com famílias para esclarecer os principais pontos. 

Segundo Sassaki, a motivação do grande debate que se estabeleceu para a Reforma do Ensino Médio tem base em análises do desempenho dos estudantes, conduzidas por organizações como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). Os resultados – no Brasil, 43% dos estudantes ficaram abaixo do nível básico de proficiência em três áreas avaliadas, sendo 55% em Ciências, 68% em Matemática e 50% em Leitura – reforçam a necessidade de questionar o ensino e criar novos arranjos para gerar experiências de aprendizagem capazes de elevar esses resultados de aprendizado. “Esses números mostram que 50% dos nossos jovens não conseguem identificar a ideia principal em um texto de extensão moderada; mais da metade não consegue interpretar e reconhecer a explicação correta de fenômenos científicos familiares. Então, a nossa forma de ensinar não está endereçando os desafios da aprendizagem. Essa reflexão explica a necessidade de repensar e remodelar a educação no Brasil”, detalha.

Em uma perspectiva complementar, Sassaki aponta que há um quadro grave de evasão escolar no Brasil. “O desafio tem sido superar a barreira da falta de interesse e de engajamento dos estudantes, tornando a escola mais significativa do ponto de vista do aluno. A elaboração de itinerários formativos que unam as demandas do mercado e da vida aos interesses dos estudantes tem como uma das justificativas a troca de um currículo engessado por novas possibilidades de estudo”, afirma. De acordo com o especialista, se antes o aluno percorria três séries do Ensino Médio com um currículo fechado e sem opções, com a reforma, esse aluno tem a possibilidade de criar diversos ambientes de aprendizagem, ou seja, ele pode escolher algumas disciplinas. “É importante que pais e responsáveis saibam que a Reforma do Ensino Médio é o primeiro passo para transformar o processo de ensino e aprendizado; ela tem o potencial, real, de tornar a escola – na percepção do aluno – mais significativa”, reflete.

Na percepção de Claudio Sassaki – e com a visão de pai de quatro crianças em idade escolar – há três alterações que considera como as principais mudanças na Reforma do Ensino Médio; todas elas estão atreladas ao objetivo de trazer mais protagonismo aos jovens, garantindo o exercício dos direitos de aprendizagem. A primeira é a ampliação da carga horária de 2.400 para 3.000 horas até o início do ano letivo de 2022; a segunda, a elaboração dos currículos com conteúdos norteados pela Base Nacional Comum Curricular; e, por último, os estudantes podem selecionar caminhos distintos de formação, optando pelos que estão mais em sintonia com os projetos de vida deles.

“Quando falamos do alinhamento dos currículos à BNCC, o cerne da questão é que eles darão as diretrizes para repensar o aprendizado. Há muito tempo acompanhamos o desinteresse dos jovens pela escola; as taxas de evasão escolar são a prova viva dessa desconexão. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,  Pnad Contínua e avaliação de Todos pela Educação, no período de 2012 a 2019, um em cada três estudantes de 19 anos – idade considerada ideal para a conclusão dessa etapa de ensino – não concluiu o Ensino Médio. Com a pandemia há uma preocupação muito grande que esse processo de abandono da sala de aula se acentue. Nesse sentido, a Reforma do Ensino Médio – que oferece ao aluno a possibilidade de escolher disciplinas em sintonia como o plano de vida desse estudante – pode transformar essa relação com a escola; acredito que aumentará a percepção de valor e sentido no aprender”, avalia o especialista.

Como mensagem aos pais e responsáveis que estão preocupados com o impacto da pandemia no cronograma de implementação da Reforma do Ensino Médio, Claudio Sassaki salienta que este é um processo benéfico para o futuro dessa geração. “Os alunos que estão na escola, hoje, têm necessidades e perspectivas de vida muito diferentes das registradas nas gerações anteriores. O modelo do Novo Ensino Médio, no entanto, há muito tempo não era adaptado à luz das mudanças geracionais; agora houve um redesenho para fazer frente a dados tão preocupantes quanto à conclusão da educação básica e à qualidade da aprendizagem ofertada neste segmento”, afirma o especialista.

O mestre em educação salienta, também, a importância de incluir as famílias neste processo de adaptação do Novo Ensino Médio: “Os pais precisam ser corresponsáveis pela aprendizagem dos estudantes. Essa fase é um momento de muitas definições para a vida futura do adolescente. Portanto, a partir de 2022, com o novo formato do segmento, esses jovens poderão ter perspectivas mais concretas, experimentar as áreas de conhecimento pelas quais se sentem atraídos antes de decidir definitivamente o curso superior que irão fazer. Já os pais devem acompanhar essas escolhas e definições do projeto de vida de seus filhos para apoiá-los e dar o suporte necessário para que o futuro de cada estudante seja pautado pelas possibilidades e pelos sonhos reais e concretos formados durante essa trajetória do final da educação básica”, finaliza.

 


Geekie

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Gamificação com instrumento de engajar equipes

Em meio a um cenário cada vez mais desafiador para aprimorar a qualificação e aumentar a produtividade de profissionais, a educação corporativa tem sido uma solução cada vez mais adotada pelas empresas e algumas abordagens inovadoras têm se destacado.

É o caso da gamificação (do inglês gamification). O uso do design e da mecânica de jogos para enriquecer conteúdos educativos aumenta o engajamento, a produtividade e a sensação de pertencimento e propósito dos trabalhadores à corporação.

E a verdade é que a gamificação não é nenhuma novidade. Já tem dez anos de história, mas segue evoluindo de forma exponencial. Seu uso continua crescendo porque é amplamente validada em termos de resultados.

O mercado de gamification foi avaliado em US$6.8 bilhões em 2018, com a projeção de que a área alcance a marca de US$40 bilhões por volta de 2024. O retorno que a gamificação traz para as empresas fala por si próprio. Cada vez mais ouvimos sobre a qualidade do ambiente do trabalho, a motivação dos colaboradores e seu desempenho.

O momento também ajuda: nunca se jogou tanto no Brasil. De acordo com a 7ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), em 2020, 73,4% dos brasileiros dizem jogar jogos eletrônicos, independentemente da plataforma, um crescimento de 7,1% em relação ao ano passado.

As aplicações de gamification crescem nos mais diversos segmentos, em todo o mundo. Na área da Saúde, por exemplo, elas geralmente envolvem automonitoramento, atividades físicas e formação de profissionais de saúde, como é o caso da solução gamificada adotada em um hospital de referência de São Paulo. Trata-se de um simulador digital centrado no treinamento de uma situação de socorro a uma vítima de parada cardiorrespiratória.

No setor de Mobilidade também vemos cada vez mais novidades. No final de 2019, foi lançado o programa Uber Rewards – programa de fidelidade para usuários do app de transporte, que já chegou a 15 cidades brasileiras. Com ele, a empresa pretende aumentar a vantagem sobre os concorrentes. Seguindo o exemplo da Uber, o mercado de mobilidade e logística tende a apostar no gamification como fator de diferenciação e competitividade.

Já para treinamentos corporativos, o conceito de gamificação vem se apresentando como um complemento importante em e-learnings e outras soluções digitais voltadas à especialização, aprimoramento técnico e produtividade.

Utilizando recursos similares aos de jogos eletrônicos, são criados cenários capazes de envolver cada colaborador em um esforço individual, mas com metas e objetivos compartilhados.

A estratégia propõe uma competição saudável entre os colaboradores, com recompensas estimulantes. Além da chance de compartilhar evoluções pessoais e buscar soluções complementares para os desafios.

O exército americano, por exemplo, desenvolveu um simulador em realidade virtual para treinamento dos seus soldados. Utilizando um sistema de captura de movimentos, o game cria um ambiente realista, por meio de um equipamento com um display no capacete (que não tira a visão periférica) e permite que soldados e treinadores assumam diferentes papéis para simular vários cenários, com civis ou soldados inimigos.

A multinacional Microsoft também usa a gamificação para os colaboradores, por meio de um sistema que ajuda as equipes de testes a encontrarem falhas nas traduções dos softwares da empresa.

Desta forma, a estratégia tem se mostrado bastante efetiva em corporações. Tornar o trabalho mais eficiente usando a tecnologia para estimular os colaboradores e também divertir é algo possível.

E o que podemos perceber diante disso tudo é que não existem limites para a gamificação. Aplicar as técnicas dos jogos em universos que vão além da imaginação, com caminhos por ora mais lúdicos, por ora mais técnicos, é algo que tem um potencial indiscutível.

Ao lembrar que o Brasil é o 13º maior mercado de games do mundo, podemos perceber que temos conhecimento na área e habilidades a serem exploradas como maneira de expandir a aplicação do gamification, que é uma tendência mundial, sobretudo neste novo momento.

A ideia é exatamente não remar contra o que surge e vem de novo, e sim, aliar todas essas ferramentas digitais que temos hoje. É essencial avaliar o contexto para escolher a estratégia correta para educação. Só assim será possível tornar as atividades mais produtivas e os funcionários mais engajados e qualificados.




Luiz Alexandre Castanha -  especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais. Mais informações em https://alexandrecastanha.wordpress.com/


Mais de 50% dos colaboradores enfrentam dificuldades para equilibrar a vida no home office

Grandes empresas apostam na prática da meditação para reduzir o estresse e aumentar o foco dos profissionais no período de isolamento social 

 

Nesse momento desafiador de isolamento social que estamos enfrentando, estudos revelam o aumento considerável nas taxas de estresse entre os brasileiros que passaram a trabalhar remotamente. A pesquisa realizada pelo Centro de Inovação da Escola de Administração de empresas de São Paulo (FGV-EAESP) revelou que 56% das 464 pessoas entrevistadas enfrentam muita dificuldade ou dificuldade moderada ao tentar equilibrar as atividades pessoais e profissionais com o modelo Home Office. O mesmo estudo demonstrou que para 45% dos participantes houve aumento da carga de trabalho, para 34% está difícil manter a motivação e ainda para 36% dos participantes está com dificuldade de manter a mesma produtividade de antes da pandemia. 

Um método que tem auxiliado diversos colaboradores a se desestressarem de sua rotina agitada é a meditação. Um estudo feito pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, mostrou que a prática da meditação traz diversos benefícios para a saúde de seus praticantes, como a redução do estresse e sintomas depressivos, controle da ansiedade, potencialização do autoconhecimento e da autoestima, desenvolvimento do foco nas atividades, redução da perda da memória, ampliação das emoções positivas assim como a melhora do sono. 

É neste contexto de auxiliar os colaboradores que surge a MindSelf –  empresa que leva ao ambiente corporativo a prática regular da meditação como ferramenta de treinamento mental e de desenvolvimento. Com linguagem totalmente alinhada ao ambiente corporativo desenvolvem programas de meditação in-company personalizados, com cursos de meditação e mindfulness (atenção para a experiência presente), palestras sobre o tema, workshops para liderança e sessões guiadas de meditação, para que as empresa auxiliem os seus profissionais a lidarem melhor com os desafios do dia-a-dia.

A MindSelf busca levar a meditação com uma abordagem diferenciada e baseada em neurociência, livre de misticismo e cunho religioso, “queremos aproximar a meditação da rotina das pessoas que nunca se imaginaram praticando, como foi o meu caso”, diz Alexandre Ayres, CEO da MindSelf e Ex-Executivo do Mercado Financeiro. A inserção da prática da meditação dentro das corporações pode ser uma ferramenta valiosa para os diretores e gestores de Recursos Humanos que buscam manter seus colaboradores motivados, diminuindo a alta carga de estresse proveniente de uma rotina agitada, o que consequentemente, gera maior disposição e foco para a realização de todas as demandas do dia-a-dia.

Incluir a meditação na rotina dos colaboradores é uma atividade que tem sido adotada por grandes empresas, que incentivam seus colaboradores a formarem grupos de meditação e possibilitam a prática durante o horário de trabalho. As sessões guiadas levam em média 20 minutos e podem ser realizadas durante o expediente ou após esse período. 

“As empresas que entendem a importância do profissional estar bem emocionalmente e que tem líderes que incentivam o autoconhecimento, dentro da empresa são as que possuem as melhores taxas de engajamento nos programas", explica Wagner Lima, cofundador da MindSelf. Empresas como Itaú, Banco BV, Enel, Bayer, Copagaz, Smiles, ConectCar, dentre outras, utilizam a metodologia da MindSelf, para proporcionar mais qualidade de vida aos seus funcionários.

 

Educação financeira, disciplina obrigatória nas escolas, ajuda adquirir bons hábitos desde a infância


 Katia Ribeiro de Souza



Assunto, que foi durante tanto tempo negligenciado na educação, será incorporado no currículo escolar como uma disciplina transversal, capaz de transitar entre várias


Dados da Serasa Experian, em janeiro deste ano, dão conta de que há no Brasil mais de 63 milhões de pessoas inadimplentes -número que aumentou 2,6% em relação ao ano passado-, o que significa que 40,8% da população adulta do país tem dívidas. Os números refletem a falta de consciência em relação ao dinheiro e a defasagem no ensino que não abordou de forma eficaz a questão. Não à toa, relatório divulgado pelo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) inseriu o Brasil na 17ª posição, no total de 20 países, no ranking de competências financeiras de jovens. Embora a média brasileira tenha melhorado e saltado de 393 para 420, entre uma avaliação e outra, os resultados continuam preocupantes, principalmente se considerarmos que a média geral foi 505 pontos.

Como uma medida para aplacar tal defasagem, o Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministério da Educação, determinou que a partir de 2020 todas as escolas deveriam incluir entre as competências de ensino a educação financeira de forma transversal, ou seja, nas várias aulas e projetos desenvolvidos pela unidade. A expectativa é que crianças e jovens do Ensino Infantil ao Médio possam absorver melhor o conteúdo de uma maneira prática e entendam a importância de lidar com o dinheiro. Os primeiros resultados já apareceram em uma pesquisa divulgada também pelo Serasa Experian, que revelou que, depois de participar de projetos de educação financeira, um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro e 24% passaram a conversar com os pais sobre o tema.

Algumas escolas, inclusive, fazem o uso da tecnologia para auxiliar no aprendizado dessas novas competências, como a Luminova, que tem unidades em São Paulo e Sorocaba e tem por objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade. “Nós sempre trabalhamos transversalmente o tema e aplicamos em várias áreas, não ficamos restritos à matemática. Usamos a internet como uma grande aliada no processo de aprendizagem. Durante as aulas, por exemplo, os professores podem instigar os alunos a buscar e comparar preços de itens que façam parte da rotina deles, já que entendemos que isso é uma forma de fazer com que eles compreendam como é dada a precificação das coisas e, muitas vezes, até criando um certo policiamento em relação ao que é gasto dentro e fora de casa”, explica Luizinho Magalhães, diretor acadêmico da rede.

Além de recorrer a tecnologia, a escola também explora situações reais e muito atuais, como a atual pandemia causada pelo coronavírus. Por meio do número de infectados em relação ao de habitantes de determinado país ou região, trabalha-se conceitos de porcentagens. Ou ainda, qual o valor de juros composto calculado no parcelamento do carro que usam ou da casa em que vivem. “O importante é que eles vejam na prática esses conceitos e entendam como podem fazer diferente daqui para frente. A educação financeira só valerá se realmente levarmos em conta a realidade na qual os alunos estão inseridos, criando, de fato, uma boa interligação entre eles”, afirma o educador.

A educação financeira ainda é um tema relativamente novo aos docentes, sobretudo se considerarmos que na geração anterior, que hoje leciona, o tema não era debatido em sala de aula. É preciso que as escolas invistam na formação de professores e até mesmo garantam tempo para que os docentes tenham tempo hábil de desenvolver conteúdos interessantes aos alunos. Se antigamente era ensinado adição e subtração usando palitinhos e o quadro negro, hoje é preciso ir além. Contas fixas, como luz, água e gás, cupons fiscais e boletos bancários ganharam às salas de aula e, ao que tudo indica, serão melhor avaliados para, num futuro próximo, ser melhor gerenciados pelas famílias brasileiras.

 



Luminova

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Energia solar pode ficar mais barata para consumidor com nova medida de isenção tributária no Brasil, diz Win

Segundo a empresa, medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil

 

A decisão do governo federal de incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.


A avaliação é de Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos para geração solar. Segundo o executivo, a medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil. “Com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com uma queda significativa na conta, além de beneficiar a redução de gastos de empresas, propriedades rurais e do próprio poder público”, comenta.    
 
A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados "ex-tarifários" uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados "trackers", que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.
 
A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.
 
Para o caso dos módulos fotovoltaicos, a isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% e, para inversores, diminui em 14%. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.
 
“Trata-se de um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, sobretudo na retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, conclui Fetter.

Patrimônios históricos naturais preservam a biodiversidade e desenvolvem o turismo de natureza, cultural e científico

 Segundo a Unesco, 90% dos patrimônios naturais ao redor do mundo geram emprego e renda a partir das atividades turísticas e recreacionais. Conheça alguns ícones do Brasil


Uma das maneiras mais efetivas para um povo preservar seu passado, cultura e tradições é por meio de patrimônios históricos, locais e costumes de grande relevância que gozam de garantias legais para que sua integridade seja mantida. Desde 1972, com a Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), áreas naturais passaram a integrar este rol, o que lhes confere mais um recurso a favor da proteção da biodiversidade.

A Convenção criou duas categorias de patrimônio histórico: cultural e natural. Com isso, as nações signatárias se comprometem a cuidar de suas áreas naturais da mesma forma que se preocupam com monumentos, sítios arqueológicos e ícones arquitetônicos considerados importantes para o país ou até mesmo para a humanidade.

Uma das grandes contribuições da Convenção foi justamente relacionar, em um único documento, a conservação da natureza e a preservação de propriedades culturais, reconhecendo a maneira como as pessoas interagem com o meio ambiente. “A natureza está relacionada com o nascimento e o desenvolvimento de sociedades. A forma como elas se adaptam ao seu meio determina diversos costumes, comportamentos e hábitos. O conjunto formado por belezas e atrativos naturais, culturais, gastronômicos e arquitetônicos constitui uma fortaleza que contribui com o desenvolvimento regional e precisa ser mantida”, explica a coordenadora de Áreas Protegidas da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Marion Silva.

De acordo com a Unesco, milhões de pessoas no mundo são diretamente dependentes dos produtos e serviços que os patrimônios naturais geram, sendo que 90% deles criam emprego e renda a partir de atividades turísticas e recreacionais.

Um estudo da Universidade da Panônia, na Hungria, realizado a partir de análises estatísticas entre os patrimônios mundiais e dados do desempenho turístico de 129 países (entre 2014 a 2017), afirma que cidades que contam com patrimônios mundiais, sejam eles culturais, naturais ou mistos, aumentam a visitação turística. Aponta ainda que, enquanto os patrimônios culturais atraem mais viajantes, os naturais geram mais receitas, possivelmente por demandar maior número de serviços. “Os resultados mostram que um novo patrimônio mundial natural pode gerar 1,4 milhão de novos turistas por ano e US$ 4,6 bilhões extras em receitas de turismo”, concluem os pesquisadores.

Conheça seis importantes patrimônios naturais do Brasil:

Pantanal: a maior planície alagada do mundo é um dos patrimônios históricos naturais que mais representam o Brasil. Desde 2000, está inscrito na Lista do Patrimônio Natural Mundial da Unesco. Afetado recentemente por grandes incêndios, o bioma brasileiro é refúgio para inúmeras espécies. De acordo com a SOS Pantanal, a região abriga pelo menos 3.500 espécies de plantas e cerca de mil espécies de animais, sendo algumas delas em risco de extinção.

Parque Nacional Serra da Capivara: localizado no Piauí, o parque foi criado em 1979 para preservar vestígios arqueológicos da presença humana na região. Possui cerca de 130 mil hectares e entrou no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1993. Entre as espécies animais, segundo a plataforma WikiParques, destaca-se o mocó (roedor das caatingas), presente na região há pelo menos 30 mil anos. Há ainda registros de outras 318 espécies de animais, entre mamíferos, aves, répteis e anfíbios.

Grutas de Bonito: um dos destinos turísticos mais apreciados do Brasil, a cidade de Bonito (MS) é famosa por suas águas cristalinas e por suas grutas, duas delas tombadas pelo Iphan em 1978: a Gruta do Lago Azul e a Gruta de Nossa Senhora Aparecida. De acordo com o Iphan, “incrustadas em uma paisagem natural de rios de águas transparentes, as grutas integram um circuito de turismo ecológico” que envolve ações de sustentabilidade e conservação. Pesquisadores já encontraram, no lago subterrâneo da primeira gruta, fósseis de espécies já extintas que habitaram a região há mais de 12 mil anos.

Morro do Pai Inácio: monumento natural e geomorfológico do país, o morro é uma das principais atrações do Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA), pois é dele que os visitantes podem observar toda a imensidão local. Entrou para o Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico do Iphan em 2000. Com 1.120 metros de altura, está numa área que conta com mais de cem tipos de orquídeas, além de outras espécies de flora, como bromélias, cactos, begônias, trepadeiras e sempre-vivas. Entre os animais, destaque para o beija-flor-gravatinha-vermelha, que só pode ser encontrado na região.

Chapada dos Veadeiros e Emas: os parques nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas, no estado de Goiás, formam uma área que integra a lista de Patrimônios da Humanidade desde 2001. Juntas, protegem 381 mil hectares do Cerrado, um bioma tipicamente brasileiro e um dos mais ameaçados do país. “Durante milênios, esses locais serviram de refúgio para diversas espécies durante períodos de mudanças climáticas e serão vitais na manutenção da biodiversidade do Cerrado durante futuras flutuações climáticas”, alerta a Unesco. Além das trilhas e cachoeiras, a biodiversidade é a grande atração dos parques, onde é possível a observação de animais, como tamanduá-bandeira, cachorro-do-mato, ema, anta, onça-pintada, tatu-canastra e o lobo-guará.

Reserva Biológica Atol das Rocas: juntamente com o arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol das Rocas é patrimônio histórico natural do Brasil reconhecido pela Unesco. O atol é a primeira reserva marinha do país, criada em 1979. Fica a 130 quilômetros de Noronha e, ao contrário do arquipélago, não é aberto a visitações, servindo como santuário para a vida marinha e para fins científicos. É o único atol (coral em formação circular) do Atlântico Sul, com 35 mil hectares e gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De acordo com o WikiParques, 147 espécies de peixes já foram catalogadas ali, sendo uma delas a Stegastes rocasensis (donzela-de-rocas), batizada em homenagem ao atol.

 

Sobre a Fundação Grupo Boticário

Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

 

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