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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Zona de conforto digital: um terço dos brasileiros se considera "comum" demais para ser hackeado

Novo relatório da Kaspersky mostra ainda que, mesmo tendo maior consciência sobre os riscos digitais, 48% dos brasileiros não mudaram seus hábitos online



O recente relatório da Kaspersky Mais conectados do que nunca: como estabelecemos nossas zonas de conforto digital mostra que o brasileiro está mais consciente de sua segurança digital, porém ainda precisa mudar seu comportamento online para que esteja realmente seguro.

O estudo foi realizado em maio deste ano em nível global e contou com a participação online de brasileiros com pelo menos dois dispositivos conectados em casa. Entre os principais achados, destaca-se que 73% dos brasileiros que estão trabalhando em casa afirmam estar mais conscientes de sua segurança digital, porém 48% deles disseram que não mudaram seus hábitos online.

A negligência com a cibersegurança tem origem em três motivos: 45% dos brasileiros deixam-na de lado, pois a vida é corrida, mesmo reconhecendo que deveriam prestar mais atenção a isso; 36% simplesmente se sentem seguros em realizar transações financeiras e de negócios de forma online; e, por fim, 33% dos brasileiros duvidam que tenham algo de valor para serem vítimas de ciberataques.

Para lidar com as questões de segurança, quase dois terços (62%) dos brasileiros dizem instalar apenas apps confiáveis em seus dispositivos, obtidos em lojas oficiais como Apple Store e Google Play, e mais da metade (54%) faz verificações de segurança regularmente em todos eles. Apesar disso, uma tendência perigosa também aparece para 10% dos brasileiros, que admitiram já ter usado o Wi-Fi de vizinhos sem o conhecimento deles.

"Este ano ficará marcado por como o isolamento social acelerou a transformação digital das empresas e das pessoas. Por isso, nosso objetivo com o estudo foi entender como isso está afetando nosso comportamento online e quais são as novas ‘zonas de conforto digitais’. Porém não me surpreende o baixo impacto que tudo isso teve nos hábitos dos brasileiros. Somos um povo muito digital, tanto que figuramos entre os top 3 usuários nas principais redes sociais. A boa notícia é que estamos mais conscientes sobre o tema da segurança digital. Sempre digo que não podemos acreditar que algo novo seja seguro e espero que este conceito seja adota por mais pessoas a cada dia. Entender essas brechas de informação sobre cibersegurança nos ajuda a saber como podemos ajudar a otimizar a segurança em ‘zonas de conforto digitais’", afirma Roberto Rebouças, gerente executivo da Kaspersky no Brasil.

Para garantir que dispositivos e informações pessoais continuem protegidos na internet, a Kaspersky recomenda:

• Preste atenção à autenticidade dos sites. Não acesse nenhuma página até ter a certeza de que é legítima. Procure análises e avaliações de sites que pareçam suspeitos;

• Mantenha uma lista de suas contas online para compreender quais serviços e sites podem estar armazenando suas informações pessoais;

• Bloqueie a instalação de programas de origem desconhecida nas configurações do seu celular e instale somente aplicativos de lojas oficiais;

• Utilize o "Privacy Checker", que ajuda tornar seus perfis em mídias sociais privados. Assim, será mais difícil para terceiros encontrarem informações pessoais;

• Use o Kaspersky Security Cloud com o recurso de monitoramento da rede doméstica, que envia alertas e avisos em tempo real a todos os dispositivos da casa que estão em risco, além de detectar invasores imediatamente.

Outras constatações do recente relatório da Kaspersky Mais conectados do que nunca: como estabelecemos nossas zonas de conforto digital, estão disponíveis no blog da Kaspersky.

 


Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br

 

Procon-SP alerta para golpe do delivery

Consumidores denunciam que foram vítimas de entregadores de aplicativo de entrega de comida


Procon-SP alerta a população para a existência de golpes que estão sendo aplicados por meio de entregadores de aplicativos de comida ifood e Rappi. Do início da pandemia até o mês de julho, foram registradas 125 denúncias, que juntas somam quase 600 mil reais debitados indevidamente dos consumidores.


É preciso redobrar a atenção nesse momento de pandemia, em que criminosos aproveitam a vulnerabilidade das pessoas. De olho na segurança dos consumidores, o Procon-SP orienta como evitar a situação.

Veja o vídeo que exemplifica um dos tipos de golpes aplicados: 

http://youtu.be/EejA6SptJRo


Como funciona

Ao receber comida pelo app de delivery, o entregador dá ao consumidor uma máquina com o visor danificado - em que os dados não aparecem - lança um valor bem superior ao correto. Em outra situação, a pessoa recebe uma ligação do restaurante informando sobre a necessidade do pagamento de uma suposta taxa de entrega e pede os dados do cartão.


O consumidor só percebe depois que a transação já foi efetivada e os valores debitados.

Existem ainda outros tipos de golpe, é preciso ficar atento e desconfiar de algumas situações.


Como evitar

Não utilize máquinas danificadas e confira sempre e valor digitado no momento da cobrança. Observe se a senha está sendo digitada na tela certa, lembre-se que o campo de senha mostra apenas asteriscos, nunca os números digitados.

Não passe os seus dados por telefone ao restaurante ou ao app.


Responsabilidade das empresas


Em abril, quando teve conhecimento das denúncias, o Procon-SP notificou os apps de entrega iFood e Rappi questionando a situação e buscando uma solução para os consumidores que foram vítimas. Apesar de as empresas alegarem que os entregadores são profissionais independentes sem vínculo jurídico-trabalhista, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que o fornecedor tem responsabilidade solidária pelos atos de seus representantes autônomos.

Na ocasião, o secretário de defesa do consumidor, Fernando Capez, encaminhou ofício ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania - DPPC solicitando instauração de inquérito policial contra as empresas para averiguação de suas responsabilidades penais com relação a eventuais crimes praticados por alguns de seus entregadores.

Veja o vídeo

 http://youtu.be/8LMp_BrFmVw


Veja também outros alertas contra os golpes virtuais que estão sendo denunciados ao Procon-SP.

http://www.procon.sp.gov.br/procon-sp-alerta-para-golpe-da-troca-de-cartao/

http://www.procon.sp.gov.br/aviso-ao-consumidor/



Procon-SP


Metade dos brasileiros vai usar a internet para comprar presente do Dia dos Pais, diz pesquisa

De acordo com estudo da consultoria Conversion, quase 30% dos consumidores afirmaram, por outro lado, que não vão presentear os pais na data comemorativa  

 

De acordo com pesquisa inédita da consultoria Conversion, especializada em SEO e marketing de performance, a internet será o principal canal de compras de presentes do Dia dos Pais, marcado para o dia 9 de agosto, para quase metade dos consumidores brasileiros. Segundo o estudo, 49,8% dos entrevistados preferem o comércio eletrônico para adquirir os regalos a serem entregues na data comemorativa.
 
Por outro, a pesquisa da Conversion mostra que quase 30% dos consumidores afirmaram que não pretendem presentear os pais nesta comemoração. Embora o comércio eletrônico tenha ganhado força durante a pandemia, as lojas físicas, por sua vez, fazem parte da escolha de 14,4% dos consumidores para a compra de itens na data.
 
Entre os tipos de presentes para o Dia dos Pais, a maior intenção de compra dos brasileiros é, de longe, itens de vestuário, como roupas e acessórios, com 51,8% da preferência dos entrevistados. Produtos de telefonia e aparelhos celulares aparecem na segunda posição da lista, que estão no plano de 23,7% dos entrevistados (veja lista completa abaixo).
 
Para Diego Ivo, CEO da Conversion, o uso dos canais digitais para compras em geral, embora já estivessem consolidados entre os consumidores brasileiros, ganharam ainda mais força durante a pandemia. “Mesmo com o isolamento social, o Dia dos Pais será lembrado e até comemorado este ano, mesmo que apenas com presentes enviados por entregadores”, comenta. “Outro fenômeno esperado, porém, triste, é o fato de muitos brasileiros não poderem ou preferirem não presentear seus pais nesta data, já que o País vive uma crise econômica bastante profunda por conta da pandemia”, acrescenta Ivo.
         
A pesquisa da Conversion foi feita no final de julho deste ano, com brasileiros acima de 18 anos, de todo o Brasil e todas as classes sociais a partir de um questionário estruturado com perguntas fechadas, via Internet, com dados ponderados. A amostra é de 395 pessoas, com nível de confiança de 95% e erro relativo de 4,9 pontos percentuais.
 


 



Conversion

www.conversion.com.br



Liderança em tempos de adversidade

Atitudes dos líderes em tempos de pandemia


Estamos em julho de 2020 e completamos quatro meses de quarentena. Nesse período vimos a quantidade de contaminados com o Covid-19 no Brasil superar 2.500.000 de casos e o número de mortes ultrapassar a triste marca de 90.000 pessoas. Para piorar a situação, estamos sofrendo as consequências dessa pandemia através da queda brutal da atividade econômica. Segundo o IBGE, o varejo brasileiro em abril de 2020 apresentou um volume de vendas 17% menor se comparado com o mesmo período do ano anterior. Quase 600 mil empresas encerraram suas atividades com a eliminação de milhares de empregos. Somente postos de trabalho com carteira assinada já foram ceifados 1.200.000 mil empregos, segundo dados do CAGED, fora os trabalhadores informais, que movimentam a economia do nosso país. Estima-se alguns milhões impactados pela crise.

Diante dessas notícias, o que temos observado diariamente nos noticiários são posicionamentos contraditórios das nossas lideranças políticas, sanitárias, governamentais e empresariais.

Desde declarações infelizes (com raras exceções) dos nossos governantes, que invariavelmente colocam a população em grande dúvida de como devem se portar ou agir diante desse temido vírus, à ineficácia nas ações por parte dos responsáveis pelas finanças federais, estaduais e municipais, fazendo com que os empresários percam sua confiança e perspectiva de futuro, até atitudes individualistas por parte de alguns empresários e setores que os representam que demonstram nessa hora um verdadeiro “cada um por si”. Vimos alguns exemplos negativos de abertura precoce de lojas em determinadas cidades com um agravamento no número de contaminados na sequência e outros tentando encontrar uma brecha na legislação para manterem seus negócios abertos alegando serem itens de necessidade essencial. Por meio de casos como esse, que observamos que uma grande parte dos líderes não está preparada para agir em momentos de adversidade, pois foram moldados para o sucesso e não possuem repertório para atuarem com cenário adverso, com algumas boas e raras exceções.

Ora, em momentos de adversidade o que esperamos das lideranças é que nos encorajem, nos mostrem o caminho e que sejam transparentes para conseguir o engajamento das pessoas. Nessa linha, merece um destaque a Primeira Ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, que tem dado um ótimo exemplo à frente da crise do coronavírus. Ela diariamente concede coletivas de imprensa, apresenta a evolução dos casos, mostra tudo com transparência e faz com que o comprometimento seja bastante elevado, com uma altíssima taxa de adesão ao confinamento e, consequentemente, a quase eliminação do vírus naquele país.

Outra atitude inovadora vem das Lojas Renner, criando uma estrutura de concessão de crédito aos pequenos e médios empresários (fornecedores da empresa) para permitir a eles um fôlego financeiro para suportar esse período de baixa nas vendas. Dessa forma, a empresa conseguiu manter funcionando sua cadeia de fornecedores sem ter interrupções na sua linha de distribuição e ajudou o fomento do empresariado local com a manutenção de empregos fazendo com que a economia naquela região não se degradasse ainda mais. Essa atitude foi motivada pela necessidade em socorrer esse pequeno empresário, que não obteve acesso ao burocrático programa de crédito, disponibilizado pelo governo federal, evitando com que toda uma cadeia de distribuição quebrasse.

A verdadeira liderança é testada quando as coisas não correm conforme o planejado ou quando saem do controle do líder, afetando a capacidade de inspirar e envolver as pessoas para cumprir a promessa da estratégia. A adversidade testa tanto o caráter de um líder quanto a força do comprometimento e do envolvimento dos membros da equipe. O cenário com o “vento a favor” facilita exercer a liderança, porém isso não é garantia de sucesso – quando a organização passa por momentos de adversidades, dificilmente seus líderes possuem repertório para superar esse desafio, cada vez mais comum no dia a dia das empresas e potencializado nesse momento de pandemia.

Então, como mudar esse cenário? O que um líder deve fazer quando surge uma adversidade? Em primeiro lugar, líderes eficazes mantêm a calma e não deixam que aqueles que lidera acreditar estar em pânico e mais:

- Líderes eficazes dedicam um tempo para avaliar as opções para lidar com as adversidades;

- Depois, eles ajustam a estratégia ou planejam lidar com o desafio inesperado;

- E, por fim, eles se comunicam, se comunicam, se comunicam! Isso significa diálogos abertos e transparentes sobre a adversidade e planos para lidar com ela. O que também denota fornecer abertura para que outras pessoas façam perguntas e comentários sobre o impacto dessa tal adversidade em suas funções profissionais.

Líderes que não estão em contato com quem são e o que sentem são menos eficazes. Eles podem rejeitar o feedback, deixar de ver consequências negativas potenciais ou reais de suas ações, responder mal ao estresse ou perder sinais importantes de relacionamento de outras pessoas. Talvez o mais significativo seja que eles não lidam bem com a mudança. Somente quando os líderes se entendem e reconhecem suas contribuições e limitações é que eles demonstram resiliência e capacidade de adaptação.

Exemplo disso, escrevo sobre esse tema, como coautor, em um capítulo do livro Liderando Juntos, publicado pela Literare Books International, onde narro minha experiência vivenciada em exemplos de como as lideranças se portaram mediante momentos de adversidade e apresento um exemplo de sucesso que vale a reflexão.

 



Luiz Gustavo Tozo - Executivo de carreira, foi de office-boy a CEO de empresa e ocupa posição de liderança em grandes empresas há mais de 25 anos no segmento de seguros e meios de pagamento. Atuou nas áreas de vendas, produtos, planejamento, estratégia e gestão geral de negócios. Administrador de empresas com dois MBAs em Gestão Empresarial, sendo um pela Fundação Dom Cabral e outro pela Fundação Getúlio Vargas.  Coautor do livro Liderando Juntos - Um novo olhar para a gestão das gerações atuais, lançado pela Literare Books International


A velocidade do desenvolvimento das técnicas e ferramentas de trabalho


Vivemos em uma época que o conhecimento e desenvolvimento em todas as áreas cresce em ritmo exponencial. Passamos do analógico ao digital em menos de uma geração. Muitos negócios, profissões e mesmo atividades corriqueiras ganharam novos contornos e formas. Com as mudanças, várias oportunidades se abrem e se faz necessário a constante atualização do conhecimento de forma geral. Estar atualizado com as tendências de produtos e serviços hoje é um desafio. Todo este contesto afeta o desempenho profissional de todos, seja nos conceitos, técnicas, ferramentas, meios de comunicação e compartilhamento do conhecimento.

Com o rápido desenvolvimento de novos conceitos, técnicas e ferramentas que suportam o desenvolvimento dos negócios, hoje é uma necessidade constante se manter atualizado, e frequentemente ir buscar este conhecimento em cursos específicos, preparados com este objetivo. Existe uma gama de cursos disponíveis aos já graduados, e estes vão sendo criados, no mesmo ritmo em que novas especializações e até profissões vão sendo criadas. Num mercado que movimenta uma vultuosa quantia de recursos, as empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade em se ter um time de profissionais bem treinados.

Quando se pregunta a um recém-formado ou até aos que já passaram um pouco desta fase onde se veem daqui a cinco anos, o assunto converge para quais características, conhecimentos e diferenciais são importantes para se desenvolver e que ajudarão a alavancar a carreira profissional. Na sua maioria, eles têm anseios, objetivos, ambições e sonhos de como serão os passos para se ter uma trajetória assertiva na evolução da carreira. Um ponto primordial é como se desenvolver para alcançar o nível de maturidade desejado, seja nos quesitos técnicos, comportamentais e contextuais que a carreira exige para a especialização e crescimento profissional. Alguns pontos merecem serem reforçados - um tipo de “checklist”, que se deve ter em mente sempre que se tem que avaliar as melhorias que são necessárias em nosso desenvolvimento:


Especialização é um pré-requisito

Para alcançar um nível de excelência, qualquer profissional tem que buscar especialização em sua área de atuação. Ela possibilita a visão em diversos ângulos e contextos. É essencial dominarmos conceitualmente os temas que ambicionamos nos especializar, as ferramentas e processos que nos ajudarão a conduzir e medir nossas ações, e as possíveis consequências e desdobramentos destas ações, sabendo conduzir um time para o objetivo e corrigindo os desvios que eventualmente possam surgir. A experiencia, ou seja, tempo na função, a complexidade da organização onde se exerce a atividade, a vivência de situações inusitadas, contratempos e realizações também contam muito para a formação e amadurecimento profissional e pessoal em um plano de carreira que foi bem conduzido. São os ditos casos de sucesso!


Esteja preparado para competir

Tenha consciência de que existe um funil natural dentro de um contexto competitivo e como consequência, as melhores oportunidades estarão mais acessíveis aos que estiverem melhor preparados. Foco em fazer com excelência, dedicação e assertividade podem deixar de ser palavras de incentivo para se tornarem um mantra. Melhor se forem um hábito cotidiano. Transforme estas qualidades em ações corriqueiras.


Qualidade é um diferencial

Ela exige esforço e dedicação. Vivemos em um país em que a educação de qualidade é um privilégio, custa caro e exige mais que frequentar as aulas e receber um certificado. Os bons cursos costumam vir acompanhados de uma extensa bibliografia, que nos abre o horizonte do assunto tratado, discutindo ou esclarecendo visões, detalhes e ângulos de argumentação dos assuntos tratados.


Aprender com a experiencia dos outros

Tão importante quanto a pós-graduação ou a própria graduação, é a proficiência em uma língua estrangeira para leitura – reforço aqui que considero proficiência de leitura como fundamental. Escrita e conversação são condições necessárias para interação - capacidade de comunicação. Falo em uma língua estrangeira de forma genérica, pois hoje já se é possível ter acesso a livros e conteúdos relevantes para a nossa formação em outros idiomas que não o inglês.

Vivemos em um país que não tem tradição em estar na vanguarda das tendências técnicas, organizacionais e de mercado, e precisamos ter a proficiência para nos anteciparmos e/ou formarmos opinião do que está sendo discutido ou apresentado como tendência nos mercados mais desenvolvidos, seus casos de sucesso e fracasso, peculiaridades culturais, regionais e comportamentais. Diferenciais, tendências, obsolescência e dificuldade de acesso à tecnologia podem nos guiar e mostrar para onde o mercado caminha num horizonte próximo. E a internet nos permite acessar estes conteúdos na mesma velocidade em que se disponibiliza ao nativo do país onde a matéria foi publicada. A geografia deixa de ser um limitante.



A especialização, seja uma pós graduação ou MBA, visa transmitir conhecimento e capacitar o participante a alcançar níveis de maturidade estratégica aos tópicos tratados no curso de graduação, contextualizado em um ambiente macro, ensinando a desenvolver táticas e estratégias para se alcançar um objetivo. Cuidado com as armadilhas que o mercado nos coloca. Um curso de especialização será muito mais proveitoso quando tivermos alguma vivência e experiencia na atividade que pretendemos aprofundar os nossos conhecimentos. No que tange a escolha da instituição de ensino, o resultado em um curso que aceita a maioria de alunos inexperientes tende a ficar no campo conceitual, tornando pobre a troca de experiencias e ideias entre os participantes e consequentemente pequeno o amadurecimento profissional.




Roberto Lobos - executivo de finanças da innovativa Executivos Associados



100 mil famílias enfrentam pandemia de Covid-19 e epidemia de dengue sem água potável em comunidades do Rio de Janeiro e São Paulo

Milhares de adultos, idosos e crianças lutam em busca de saúde em meio ao crescimento dos números de infectados pelas doenças, sem higiene e saneamento básico



Já imaginou ter de passar pela pandemia do novo coronavírus sem nem ao menos poder lavar as mãos em casa? Pois essa é a realidade de muitas famílias de comunidades carentes do Rio de Janeiro e de São Paulo, que têm enfrentado um cenário onde convivem com a crescente ameaça da Covid-19 e da Dengue, cujos casos também vêm aumentando exponencialmente em 2020, além da dificuldade no acesso à água potável e saneamento básico.

Segundo o Ministério da Saúde, entre os meses de janeiro e maio de 2020, foram notificados mais de 800 mil casos de dengue no Brasil, ultrapassando o número de casos registrado no mesmo período em 2019. Já em relação à pandemia de Covid-19, o Brasil registrou, no dia 29 de julho, mais de 88 mil mortes e mais de 2 milhões de casos, sendo o segundo país mais impactado pela doença no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

De acordo com o Instituto Trata Brasil, locais sem acesso à água tratada são mais vulneráveis à incidência de diversas doenças, incluindo a dengue e a Covid-19, o que coloca em risco a saúde da população. Ainda segundo o Instituto, 35 milhões de brasileiros não têm acesso à água tratada e é imprescindível que ações emergenciais sejam tomadas em locais sem acesso à água para que mais pessoas estejam seguras. "Levamos mais de dois dias para conseguir um pouco de água em recipientes. A gente deixa guardada, ferve para poder dar um banho. A gente lava a mão com a água do balde e, nesse processo de pandemia, está muito difícil não ter água da torneira", conta Jessica Regina da Silva Lima, 28 anos, moradora da Capadócia, na região da Brasilândia (zona norte de São Paulo), uma das mais atingidas pelo novo coronavírus em todo o país.

"As crianças ficam doentes pela falta de saneamento básico, ficam com diarreia e dor de barriga por conta da água, porque é uma água improvisada. A gente usa fossa e aqui tem muitos insetos, muita picada de mosquito. Quem tem repelente se cuida, mas e quem não consegue comprar?", questiona Jessica. "Quando vem um pouco de água, a gente já pega os baldes, vai enchendo, aproveita para dar banho nas crianças. Porque, se tiver seis, três tomam banho de canequinha, é bem assim que funciona. Tem que ficar alerta. Tem vezes que a água chega aqui quatro horas da manhã, quando dá seis horas da manhã já não tem mais. É difícil!", confessa Adriana Rodrigues da Rocha, 40 anos, mãe de cinco filhos que também vive na Brasilândia.

De acordo com um levantamento do IBGE, quase metade da população brasileira não tem acesso ao saneamento básico (49,2% da população). "Queremos ajudar a conter o avanço dessas doenças e evitar que aconteçam duas epidemias ao mesmo tempo", comenta Paolo D’Orso, vice-presidente da RB Hygiene Comercial para a América Latina.

Para auxiliar essas famílias, as marcas SBP e Harpic, da RB Hygiene Comercial, se uniram para realizar doações incluindo 450 toneladas de água potável e 75 mil máscaras. A ação conjunta das duas marcas está também alinhada aos seus propósitos: SBP tem como missão erradicar doenças transmitidas por mosquitos, enquanto Harpic endossa a importância de garantir acesso à higiene e a banheiros limpos para a saúde e a prosperidade das famílias.

As doações de kits de saúde e higiene foram realizadas em julho com apoio da Cruz Vermelha Brasileira para moradores da Rocinha (Rio de Janeiro) e da Brasilândia (São Paulo), comunidades duramente atingidas pelas duas doenças. Cada kit beneficiou uma família com três galões de água potável (o equivalente a 18 litros), três máscaras, um frasco de Harpic Líquido Desinfetante, um SBP aerossol e um SBP repelente, além de guias informativos com dicas para a prevenção de dengue e Covid-19. Foram beneficiadas 25 mil famílias nessas comunidades. William de Oliveira, morador da Rocinha de 49 anos, conta que, no meio dessa pandemia, sua comunidade já perdeu quase 70 famílias. "Tivemos uma grande quantidade de pessoas que foram contaminadas pelo vírus. Essas doações trazem mais qualidade de vida para as pessoas", afirma.

Além das doações em parceria com Harpic, SBP, que já tem anos de trabalho educativo em comunidades carentes de todo o país para combater o mosquito causador da dengue, também esteve presente em São Gonçalo, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, com a doação de kits contendo um SBP aerossol e um SBP repelente, mais um guia educativo de como se prevenir da dengue e como fazer sua parte no combate à doença, para mais 75 mil famílias. Em todas as comunidades, as marcas ainda promoveram a circulação de mensagens educativas para a prevenção de dengue e Covid-19 em carros de som e rádios comunitárias locais, atingindo mais de 500 mil pessoas.

"O objetivo de SBP e Harpic é fomentar esse assunto para melhorar e transformar a realidade de milhares de famílias nas comunidades, no que diz respeito ao saneamento básico e higiene. A dignidade dessas pessoas deve ser um direito garantido. Queremos não só doar os produtos que podem auxiliá-los nesse momento delicado de crescimento dos casos de Covid-19 e dengue, mas também chamar atenção para importantes medidas que precisam ser tomadas para garantir esses direitos", completa Paolo.

 



RB*

http://www.rb.com/br

 

Pesquisa aponta que 83% das mulheres A+ devem enviar rapidamente os filhos para as aulas presenciais

Conduzida pela SKS CX Customer Experience - com 660 mulheres das classes A+, A e B, em São Paulo e no Rio de Janeiro -, a pesquisa online "Mulheres A+: a volta ao consumo e à rotina pós-pandemia" revela os planos femininos em um cenário de reabertura do comércio e escolas.

 

Quando as autoridades dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro decidirem sobre o retorno às aulas, para 83% das mulheres de classe A+, A e B pretendem levar os filhos para as escolas em até 10 dias.  Essa é uma das conclusões do mapeamento Mulheres A+: a volta ao consumo e à rotina pós-pandemia. Realizada com 660 mulheres das classes A+, A e B, o levantamento foi conduzido pela SKS CX Customer Experience.

Segundo Stella Kochen Susskind, coordenadora da pesquisa e presidente da SKS CX Customer Experience, o levantamento buscou entender e antecipar comportamentos dessas consumidoras em um cenário de consumo pós-pandemia – sem vacina e medicamentos, mas com máscara e regras sanitárias. “Um dos resultados interessantes é que embora o medo deve limitar o retorno rápido a restaurantes, o mesmo não acontecerá com a frequência à salões de beleza e academias. Um dos pontos cruciais desse retorno será a volta às aulas. Quando as instituições de ensino garantirem o cumprimento das normas sanitárias, 83% das mães de alta renda pretendem liberar os filhos para frequentar as aulas presenciais em até 10 dias; 10% não vão liberar os filhos tão cedo; e 7% ainda não sabem qual será a decisão.

 



SKS CX Customer Experience

https://skscx.com.br


Saúde: um mercado imperfeito

Opinião


Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde é “o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não a simples ausência de doença ou enfermidade” e nossa Constituição Federal dispõe, no artigo 196, que a “saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

Essas definições de saúde são, na verdade, objetivos amplos a serem perseguidos, enquanto a manutenção e recuperação (ou não) da saúde pessoal é uma consequência da assistência à qual todos têm direito. Para os economistas existe uma “economia da saúde”, um mercado composto dos bens materiais (hospitais, unidades de saúde, máquinas, equipamentos, aparelhos, medicamentos etc.) e dos serviços prestados por médicos e os demais profissionais da área da saúde.

Um dos principais desafios enfrentados pelo SUS, cuja lei completa 30 anos em setembro próximo, é o de ser único e universal. Um sistema público nacional e único de saúde é chamado de universalismo, isto é, um serviço público pago pelo orçamento fiscal, à disposição de toda a população. Embora sujeito aos males inerentes às estruturais governamentais, como ineficiência e corrupção, um sistema público é conceitualmente meritório, humanitário e defendido por muitos, inclusive vários economistas liberais, sob certos argumentos.

O primeiro argumento é o do interesse público, defensável sempre que seja necessária uma superestrutura pública capaz de prover segurança e proteção contra ameaças e fontes de sofrimento que superam a capacidade individual de solução, como agressões externas, catástrofes naturais, pandemias, colapsos de abastecimento etc. Nesses casos, a sociedade consente em abrir mão de uma parcela de sua liberdade para submeter-se a um poder instituído destinado a atender às necessidades decorrentes do flagelo coletivo.

O segundo argumento é a repercussão coletiva. Neste caso específico, é a existência dos elementos que tornam o capital humano eficiente, produtivo e capaz de aumentar o produto/hora de trabalho ao ponto de construir uma nação economicamente rica, socialmente desenvolvida, sem pobreza e sem miséria. Os dois principais elementos já identificados pelos estudos econômicos nos últimos 300 anos, com expressiva repercussão coletiva, são a educação e o padrão de saúde da população.

Então, temos aqui considerações econômicas a favor da implantação de um sistema nacional de saúde capaz de manter bom padrão de saúde para todos, além das considerações humanitárias e as vinculadas à solidariedade humana. Quando o interesse econômico casa com o amor ao próximo, temos o casamento perfeito. Ou seja, um sistema de saúde pública de qualidade tem a capacidade de atender ao interesse econômico e, simultaneamente, cumprir o imperativo de solidariedade social e amor ao próximo.

O terceiro argumento a favor de um sistema universal de saúde vem das falhas de mercado. Em todo mercado há pelo menos quatro atores: o produtor, o consumidor, o produto e o preço. Nas economias livres, é no embate de interesses antagônicos entre comprador e vendedor (quando há muitos produtores e muitos consumidores, de forma a não haver dependência um do outro), que aparecem as vantagens da livre concorrência e as transações satisfazem os dois lados.

Sem esses atributos, o mercado apresenta falhas que prejudicam a competição e a soberania do consumidor, resultando em transações menos eficientes e distorções na formação de preços. Nesses casos, justificam-se intervenções governamentais e alguma regulação. O setor da saúde é um mercado que apresenta certas falhas, no sentido econômico da palavra, algumas das quais estão a seguir.

  • Necessidade não mercantil. A assistência médica, uma cirurgia, um procedimento terapêutico e os serviços médicos de modo geral não são opcionais, porquanto o consumidor não é totalmente autônomo. Em geral, a necessidade de atendimento é uma imposição das doenças, acidentes e anomalias físicas ou mentais, em grande parte fora do controle individual. Eu tenho escolha entre comprar ou não comprar um sapato ou um carro. Mas, se sofro um acidente ou problema qualquer em meu organismo, não tenho escolha: necessito de um atendimento médico ou pereço.
  • Os Produtos não são comparáveis. Se quero comprar um camisa, tenho centenas de opções, modelos, preços e fornecedores. Minha liberdade de escolha é ampla. Mas se sofro um infarto e somente uma ponte de safena me salva, não tenho tempo nem opção de modelos. Minha liberdade de escolha é quase nenhuma, nem deve haver uma ponte de safena para pobre e outra para rico. Como produto, as cirurgias são padronizadas (ou pelo menos deveriam ser).
  • Reduzida autonomia do consumidor. Para comprar um carro, pesquiso, visito lojas, pergunto, avalio e decido com autonomia. Agora imagine que você esteja em viagem e sofre um acidente. Alguém chama uma ambulância e você é entregue ao primeiro hospital que há, nas mãos do médico de plantão. Não há escolha. Essa é uma das razões pelas quais os cursos de Medicina devem ser regulados e fiscalizados com rigor. Você somente descobre quem o atendeu quando sair da anestesia pós-operatória (se sair).
  • Concorrência imperfeita ou inexistente. O Brasil tem 5.570 municípios, somente 1.427 têm acima de 25 mil habitantes. Portanto, são 4.143 cidades com menos de 25 mil, sendo que 1.200 têm menos de 5.000 habitantes. Isto é, na maior parte do país, as opções de escolha são poucas ou quase nulas. O consumidor (chamado apropriadamente de paciente) não tem saída. Não se pode julgar o mercado da saúde de toda uma nação pela lógica das cidades grande.
  • Consumo do serviço simultâneo à produção. O serviço de saúde é produzido no exato momento em que é consumido. Não há cirurgias de safena em estoque para você comprar quando seu coração falhar. Não é você que decide quando seu coração vai entrar em colapso. Claro, seus hábitos podem indicar para onde você está indo com sua saúde, como também há cirurgias e procedimentos de emergência, urgência e os meramente eletivos.
  • Formação de preço deficiente. Pelas características citadas, e outras mais, a formação de preço nos serviços de saúde é deficiente. Não é um mercado competitivo nos moldes dos bens e serviços de consumo opcional. Nem nos planos de saúde a formação de preço é simples. Há o médico, o paciente, o serviço e o preço. Só há um problema: o pagador não é o cliente (paciente), é a operadora do plano. Então, surge aqui um quinto ator nesse mercado, o que dispensa o embate entre cliente e fornecedor, permite abusos e desperdícios, obrigando as operadoras a terem enormes equipes de auditoria.

O Brasil está longe de ter somente o SUS como sistema único e universal e poder dispensar outras soluções de mercado, como os planos individuais ou empresariais. Mas algo tem que mudar. O coronavírus teve a virtude de mostrar as virtudes e os vícios do sistema.

 



José Pio Martins - economista e reitor da Universidade Positivo

 

Reabertura de escolas e equidade na educação

Opinião

 

Tenho defendido que o ano de 2020 seja utilizado para a (re)visão de concepções, conteúdos, objetivos, estratégias, recursos, avaliações e referências para o estabelecimento e a manutenção de um senso de presença emocional, cognitiva e instrucional, para as nossas aulas híbridas, a partir do ano de 2021. 

Defendi também a distância física, de alunos e professores, dos espaços comprovada e potencialmente inseguros. Tenho defendido, assim, o cuidado com a nossa saúde em geral e com a vida escolar de cada um dos estudantes particular e indistintamente. É o que continuo a fazer, mais responsável e justificadamente ainda. Minha responsabilidade é com a equidade na educação. A justificativa para tratar de reabertura da escola aqui é defender que ela não é segura, tampouco justa. 

“Escolas particulares defendem antecipar retomada de aulas presenciais". Notícias como esta tornaram-se frequentes e crescentes no Brasil, incluindo as que dão conta da reabertura já efetuada. 

O tom dos entrevistados - os gestores das escolas privadas - é de que os seus espaços estão devidamente delimitados, as suas superfícies encontram-se permanentemente higienizadas, os seus recursos materiais e humanos são à prova de contágios. 

Trata-se de uma retórica de superioridade relativamente à escola que nunca teve espaço, limpeza, equipamento, nem profissionais. Trata-se de vender e comprar um produto, não importa o custo para o Outro, para os outros estudantes, para os outros professores, para a nossa saúde. 

Sabe-se, com base em resultados de pesquisas confiáveis, que, mesmo que as crianças e os adolescentes conseguissem se manter distantes uns dos outros na escola, as máscaras - mesmo as de grife - não impediriam a infecção; o vírus ainda estará no ar. 

Há outros achados científicos que precisam também ser considerados, a saber, a tentativa de adestrar crianças, quando elas já há meses,  sabem que as consequências do seu mau comportamento podem ser mortais para elas, seus amigos ou sua família redunda na piora de transtornos de ansiedade.

Sabe-se, também, que limpar superfícies não é suficiente. A Covid-19 é capaz de pairar no ar. Há pelos menos dois meses, aprendemos, com a OMS, sobre os aerossóis: “pequenas gotículas são suficientemente pequenas para permanecer no ar por horas e podem viajar no ar transportando seu conteúdo viral até dezenas de metros de onde se originaram". 

Esse achado pode ser traduzido pela afirmação de que a limpeza de carteiras, do chão, das maçanetas e de outras superfícies da escola não trará segurança absoluta como propagandeia o gestor afoito em reabrir. 

Sabe-se que reabrir escolas é cavar, é aprofundar ainda mais o fosso social. Isso porque não são todas a reabrir, tampouco abrirão para todos. Quem nos dá, como professores e alunos de todo o país, a certeza de que haverá equipamentos de proteção - mesmo que não total - para cada um de nós. 

Não os temos para os profissionais da saúde, na chamada linha de frente! Como não fazer, neste momento, uma relação com o fato de milhões de brasileiros não terem, historicamente, recursos para o caderno e o lápis?! Há que relacionar, necessariamente, a reabertura com a condição financeira de cada aluno. 

Caso as instituições mais frequentadas pela população economicamente carente reabram, mesmo dando a opção para que os alunos estudem remotamente, pais e mães poderão ter que deixá-los na escola. 

Essas são tipicamente famílias que nunca puderam deixar de tomar os transportes públicos superlotados, e que, como se já não fosse injusto o suficiente, têm que se enfileirar acotoveladamente para receber o parco recurso financeiro. 

Da escola para casa ou vice-versa, os alunos poderão transmitir o vírus. Sim, crianças e adolescentes infectam-se e transmitem a COVID-19, podendo morrer em sua consequência também. 

Sabe-se que todos os espaços que foram reabertos têm sido ocupados por pessoas que se contaminam mutuamente; a disseminação do vírus está acelerada por esse comportamento em todo o mundo.

A volta às aulas presenciais causará mais interação entre os membros de toda a sociedade: as crianças agirão como crianças; os professores terão que usar os tais transportes, por exemplo; e tudo isso se multiplicará perigosamente, como nos mostram os estudos científicos.

É fato que o vírus pode espalhar-se escola adentro e afora, provavelmente fazendo de vítimas primeiras seus alunos e professores. O que dirão os gestores, os da escola que se diz melhor? Respondo modestamente, para que me ouçam: não há, para a reabertura, segurança emocional, tão fundamental que é para o aprendizado de conteúdos e para o desenvolvimento intelectual. Acrescento: enquanto fechados, foquem na equidade na educação.

 



José Marcelo Freitas de Luna - doutor em Linguística e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) - mluna@univali.br


Fatecs divulgam lista dos cursos mais concorridos do Vestibular do 2º semestre


Mais de 96 mil candidatos disputam cerca de 15 mil vagas no 
Vestibular das Fatecs para o segundo semestre de 2020

Divulgação


 
Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) é novamente o curso superior tecnológico mais procurado no processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs). No Vestibular para o segundo semestre de 2020, a graduação atinge os maiores índices de candidatos por vaga nas Fatecs Zona Leste (37,33), São Paulo (35,36, à noite, e 24,53, de manhã), Carapicuíba (31,23) e Zona Sul (24,43); e na Fatec Sorocaba (24,38 c/v).

Quatro cursos do eixo tecnológico de Gestão e Negócios integram a relação: Marketing (32,51) e Gestão de Negócios e Inovação (27,34), ambos na Fatec Sebrae; Gestão Financeira, na Fatec Osasco (29,15); e Gestão de Recursos Humanos (26,40), na Fatec Ipiranga.

Numa demonstração de interesse dos estudantes, o curso inédito da Fatec Jundiaí, Sistemas Embarcados, elaborado em parceria com a Siemens, teve uma procura de 5,05 candidatos por vaga.

No total, o número de inscritos para concorrer às mais de 15 mil vagas oferecidas neste Vestibular ultrapassa 96 mil. É possível consultar a demanda por curso e unidade no site vestibularfatec.com.br. A lista de classificação geral também 

estará disponível apenas no site oficial do Vestibular no dia 10 de agosto.

 

Seleção

Neste segundo semestre de 2020, o Vestibular para os 81 cursos superiores tecnológicos gratuitos foi estruturado por análise de histórico escolar, sem prova presencial ou online.

Serão avaliadas as notas de Língua Portuguesa e Matemática da terceira série do Ensino Médio. Candidatos que estão cursando o Ensino Médio por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou modalidade semelhante podem apresentar 

notas referentes ao segundo termo deste ciclo, desde que no ato da matrícula comprovem a conclusão do Ensino Médio.

A mudança do critério de seleção se fez necessária para atender ao distanciamento social, recomendado pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias, visando preservar a saúde dos candidatos, e observando as notas atribuídas aos estudantes antes da pandemia. A previsão é de que as aulas comecem de forma remota (online), até que as regras do isolamento social sejam flexibilizadas a ponto de tornar possível o retorno das atividades resenciais.

 Veja abaixo e no site do Centro Paula Souza a lista dos cursos com maior índice de candidatos por vaga:

 

Faculdade

Curso

Período

Vagas

Inscritos

Candidatos por vaga

Fatec Zona Leste (Capital)

ADS

Noite

40

1.493

37,33

Fatec São Paulo (Capital)

ADS

Noite

80

2.829

35,36

Fatec Sebrae (Capital)

Marketing

Noite

35

1.138

32,51

Fatec Carapicuíba

ADS

Noite

40

1.249

31,23

Fatec Osasco

Gestão de Financeira

Noite

40

1.166

29,15

Fatec Sebrae (Capital)

Gestão de Negócios e Inovação

Noite

35

957

27,34

Fatec Ipiranga (Capital)

Gestão de. Recursos Humanos

Noite

40

1.056

26,40

Fatec São Paulo (Capital)

ADS

Manhã

40

981

24,53

Fatec Zona Sul (Capital)

ADS

Noite

40

977

24,43

Fatec Sorocaba

ADS

Noite

40

975

24,38

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou em www.vestibularfatec.com.br

 



Sobre o Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza
(CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas
(Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam
com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 224 mil estudantes nos Ensinos Técnico,
Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 85 mil alunos


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