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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Crise no Brasil leva investidor para fundos internacionais


Assessoria de investimentos Vero recomenda que clientes moderados e arrojados tenham 10% da carteira no exterior


Com as incertezas políticas e econômicas no mercado interno, os investidores brasileiros estão buscando cada vez mais alternativas no exterior para suas aplicações. O movimento foi confirmado nos últimos números divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em maio, fundos de investimento multimercado com mais de 40% do patrimônio em ativos no exterior tiveram captação líquida positiva de R$ 5,1 bilhões, um aumento de 101,16% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve resgate líquido de R$ 59 milhões. 

Os fundos com exposição no exterior lideraram o desempenho da classe de fundos multimercado em maio. O aumento na procura por este tipo de ativo aconteceu após o início da pandemia no Brasil, com a captação líquida saltando de R$ 3,37 bilhões em fevereiro para R$ 8,04 bilhões em março. Em abril, os multimercados no exterior caíram para captação líquida de R$ 1,91 bilhão, mas a recuperação em maio mostrou que a tendência em investir fora do país ainda persiste.  

Desde abril, a assessoria de investimentos Vero, por exemplo, passou a recomendar que os clientes de perfis moderados e arrojados coloquem 10% dos seus investimentos em fundos internacionais  

De X bilhões supervisionados pela Vero Investimentos em maio, Y milhões estão em ativos no exterior, um crescimento de ZX% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. 

Segundo o assessor de investimentos Eduardo Akira, sócio da Vero, metade desta alocação é feita em fundos de renda fixa com exposição cambial – que permite que a flutuação do dólar aumente a rentabilidade –, enquanto os outros 5% ficam em bolsa americana sem exposição cambial – para reduzir os impactos da volatilidade – 

Para os clientes da Vero, a orientação é deixar uma parte dos investimentos atrelados ao dólar para garantir uma proteção maior da carteira contra choques internacionais. Isso porque o dólar se valoriza em momentos de crise. 
Entre os ativos mais atrativos no exterior estão fundos de ações e multimercado nos Estados Unidos e na Europa. A recomendação de investir no exterior surgiu com a perspectiva de que outros países devem se recuperar mais rápido que o Brasil da crise causada pela pandemia do Covid-19. "No cenário interno não temos boa visibilidade no curto e médio prazo, então a diversificação internacional se tornou algo estratégico", explica. 

De acordo com o porta-voz da Vero, a diversificação internacional é algo novo para o cliente brasileiro, mas a tendência veio para ficar. "No passado não existiam tantas opções de fundos internacionais como agora. Agora a gente tem, com proteção cambial e sem", afirma. Akira explica que não é necessário abrir conta em corretoras de valores no exterior para investir fora do Brasil, já que as corretoras brasileiras possuem acesso a fundos com exposição internacional.  

Vale destacar que existem ainda outros tipos de produtos que permitem essa diversificação, como COEs de dólar e fundos cambiais. 


Investir em marketing colaborativo é essencial para os dias de hoje


A campanha do boca a boca na versão século 21 é ainda mais efetiva, mas precisa estar vinculada a estratégias de UX para conquistar mais mercado


Se há uma verdade incontestável é que as relações comerciais, ao menos durante o atual período pandêmico, precisaram ser revistas. Não é apenas o colaborador e o home office que provavelmente se beneficiarão da nova percepção, principalmente por parte parte do empresariado, de que é possível trabalhar de casa sim. Muda, também neste momento, a forma de consumo e como as empresas estão fazendo para chegar até os clientes que, por ora, estão dentro de casa. As medidas de isolamento aceleraram um processo que já vinha acontecendo, mas que, aqui no Brasil, dava ainda seus primeiros passos. 

O marketing colaborativo, ou marketing 4.0, como o próprio nome sugere, se dá pela propagação do conteúdo por meio da colaboração dos indivíduos. Neste processo, a empresa cria a ação com seu público-alvo e os próprios consumidores ajudam a espalhar as informações. Uma das estratégias que têm endossado essa evolução é o uso de uma ferramenta chamada Brand Entertainment, que tem, por objetivo, explorar ações de entretenimento, como vídeos e jogos, por exemplo, para levar experiências reais de maneira criativa e surpreendente, mostrando, assim, os valores da empresa. 

“Se este novo marketing tem por essência impactar seu público-alvo e ajudar os negócios a crescerem por meio de colaboração, é preciso ter em mente que, mais importante do que uma ação bem desenvolvida, é ter um produto final que, em si, também impacte o cliente”, avalia Melina Alves, CEO da DUXcoworkers, consultoria de que tem como foco a experiência de usuário. E, portanto, nesta junção de boas campanhas e bons produtos que o marketing perde todo o seu valor se o que chega às mãos do consumidor não corresponder à altura. 

O que compete a melhor performance do produto chamamos de experiência de usuário -UX, de user experience- e o profissional desta área é responsável por otimizar todas as pontes, do atendimento e embalagem ao tempo de entrega e praticidade de uso. O que vale aqui é estudar as emoções e respostas dos consumidores diante do produto ou serviço, de forma a procurar oferecer a melhor experiência possível por meio de recursos que facilite sua usabilidade. 

“A aplicação do UX tem em si não apenas o objetivo de facilitar a compra via websites, mas também ser algo prático a ponto de se tornar essencial ao consumidor e que, de maneira bastante intuitiva, traga os ideais da empresa. O marketing colaborativo, com a força que tem, de se propagar rapidamente entre as pessoas, precisa se unir ao bom UX, para intensificar a força da campanha”, ressalta a empresária. No Brasil, ainda que de maneira tímida, as empresas já começaram a ter a consciência e investir em estratégias que alcance o emocional do cliente e desperte nele a genuína vontade de compartilhar para os amigos. O marketing colaborativo é a versão atualizada do que, no passado, conhecíamos como a “propaganda do boca a boca”. Agora, mais personalizado e ciente da importância do papel de cada consumidor para a propagação de sua marca. 




DUXcoworkers


Entregadores fazem ato por melhores condições de trabalho e economista alerta para impacto sobre o INSS e o SUS


Segundo IBGE, 4 milhões de brasileiros vivem com renda advinda de entregas de apps


A economia compartilhada já era tendência antes da pandemia de COVID-19 desacelerar e colocar em crise a economia global. Mas, a pandemia acelerou o processo natural de transformação e vimos os negócios e serviços online passarem de item de comodidade e fonte de renda extra, para alternativa segura à saúde e base do sustento de milhares de famílias.

“Esses apps foram essenciais para a manutenção de muitas atividades durante a fase de isolamento social, viabilizando a subsistência de inúmeras empresas que deles se valeram para serviços de delivery e também na manutenção do orçamento familiar quando centenas de pessoas passaram a trabalhar para empresas de entregas”, explica o economista Luiz Alberto Machado.

Atualmente, quase quatro milhões de autônomos vivem com renda gerada por aplicativos de entrega ou de consumo colaborativo de acordo com dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A tecnologia cada vez mais baseada em inteligência artificial se uniu a explosão de startups conectando oferta e procura, fundamento do capitalismo, de maneira simples, direta e rápida em que com poucos cliques o consumidor consegue resolver o que precisa. 

“Na retomada da economia os serviços online e iniciativas de consumo colaborativo podem desempenhar papel importante por permitir a realização de uma série de atividades-meio com baixo custo, fator primordial num momento em que muitas empresas tiveram seu fluxo de caixa comprometido e que estão com capital de giro reduzido”, explica Machado.

Machado ressalta ainda que, nesse momento de contenção de gastos, a economia compartilhada deve ganhar cada vez mais adeptos consolidando uma lenta e gradual mudança no modo de consumo do brasileiro. “A substituição do “ter” pelo “usufruir” tem um apelo muito forte, sobretudo entre os jovens, cuja mentalidade dá muito valor a aspectos como igualdade, sustentabilidade, cooperação e solidariedade. A meu ver, é possível supor que, com a volta à normalidade, a tendência anterior será retomada e, em alguns casos, ampliada”.

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcula que, em 2018, o total de trabalhadores atuando por conta própria no setor de entregas cresceu 104,2% como consequência da falta de vagas formais. 

Embora os apps estejam criando oportunidades para quem precisa trabalhar, o poder público precisa pensar nos impactos sobre o sistema de saúde e no INSS já que a maioria dessas pessoas não possui carteira assinada ou plano de saúde.
“Ainda não está ainda muito clara a situação dos trabalhadores que prestam serviço para essas empresas no que se refere a fatores como vínculo empregatício e cobertura em caso de acidentes. Se isso não ocorrer, a possibilidade de uma enxurrada de questões judiciais será inevitável”, pondera Machado.





Luiz Alberto Machado - graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, com mestrado em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal. Dedicou-se à atividade acadêmica e à consultoria. É diretor da SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas – consultor da Fundação Espaço Democrático e conselheiro da FEI – Fundação Educacional Inaciana “Pe. Sabóia de Medeiros” – e da Fundação Brasil Criativo. Palestrante nas áreas de Economia, Criatividade, Inovação E Economia Criativa, é autor dos livros: Como enfrentar os desafios da carreira profissional (2012) e Das quadras para a vida (2018), esse segundo título escreveu em conjunto com seu filho Guga Machado. Jogou basquete por vários anos no Pinheiros, Sírio, Palmeiras e Paulistano, além das seleções paulistas e brasileira nas categorias menores. 

terça-feira, 30 de junho de 2020

Médica-Veterinária dá dicas para entender o comportamento do pet


Aprender a interpretar a linguagem corporal e os sons que o pet emite ajuda a melhorar o relacionamento do tutor com o animal de estimação

Os pets se comunicam conosco o tempo todo e conseguir compreender o que querem transmitir é uma maneira de se relacionar melhor com eles, além de aperfeiçoar a capacidade do tutor em responder melhor às suas necessidades. Dessa forma, o pet viverá mais feliz e construirá uma relação ainda mais forte com seu tutor. Sabendo da importância do tema, a Médica-Veterinária Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, separou algumas dicas práticas. Confira!


Compreendendo o gato

Geralmente, os gatos entendem apenas algumas palavras-chave, entretanto, eles são muito sensíveis a atitudes e tons de voz e são capazes de sentir emoções, chegando a conseguir antecipar o que o tutor fará em seguida. Preste atenção, e verá que seu gato está comunicando algo em resposta.

  • Observe a posição da cabeça e orelhas do seu gato
Orelhas eretas, voltadas para “fora” e olhos mais estreitos, por exemplo, sugerem que ele está bravo. Por outro lado, se as orelhas estão voltadas para frente e os olhos semicerrados, é um sinal de felicidade.

  • Os bigodes dos felinos também são expressivos e sensitivos
Eles os utilizam para se expressar e para explorar os ambientes. Portanto, nunca corte os bigodes do gato.

  • A linguagem corporal pode ser reveladora.
Se o gato esfrega a cabeça ou a cauda nas pernas do tutor, significa um sinal de afeição. Quando ele rola no chão na presença do tutor, sugere submissão e como eles estão se sentindo à vontade ali. Já quando o gato chicoteia o rabo, é uma indicação de agitação ou inquietação. Ao contrário dos cães, não é um sinal de felicidade.

  • Os principais sons que eles emitem também são maneiras de comunicação.
Ao ronronar para seu tutor, o gato demonstra que está feliz e satisfeito. Porém, é importante notar caso ele ronrone sozinho, pois pode ser uma tentativa de aliviar estresse. Já quando o felino rosnar ou sibilar, ele quer intimidar alguém e está se sentindo ameaçado.

O som mais comum é o miado, que pode significar uma variedade de sinais, como um pedido, uma reclamação e outras coisas.



Compreendendo o cão

Os cães também utilizam da linguagem corporal para se comunicarem e prestar atenção na postura e na posição do cachorro é o ponto chave para compreendê-los.

  • Você provavelmente já sabe que quando o cão balança seu rabo ele está feliz. Junto dessa característica, podemos observar outras posturas que nos dizem que o cão está aberto ao contato. Ele manterá as orelhas relaxadas, a cauda estará em uma altura mediana, ele piscará seus olhos e a boca poderá estar aberta.

  • Sua postura também estará mais aberta quando o cão quiser brincar.
Suas pupilas dilatam, as orelhas ficam mais eretas, a língua fica para fora e a cauda mais alta e balançando com mais intensidade. Já quando o cão estiver deitado de costas e com o rabo entre as pernas, isso significa que ele está adotando uma posição de submissão.

  • Eles também nos dão sinais de que não devemos nos aproximar.
Por outro lado, se eles se abaixam com as orelhas muito próximas a cabeça e deixam a cauda entre as pernas, é um claro sinal de que estão assustados ou estressados. 

Ou quando eles se inclinam para frente, colocam os dentes a mostra, orelhas estão voltadas para frente e percebemos um certo arrepio em suas costas, eles assumem posturas mais agressivas. Assim como quando assumem um comportamento de defesa, sua postura é mais evasiva, as orelhas ficam voltadas para trás, a cauda fica entre as pernas e os dentes ficam visíveis.


  • O modo como seu cão late deve ser observado.
Latidos com um som mais regular, que parecem “gagos”, significam a vontade de brincar. Já latidos longos que soam mais tristes podem ser sinal de tédio. Enquanto um rosnado ou um uivo chamam a atenção pelo cão estar se sentindo ameaçado.






MARS, Incorporated


Brincadeiras para fazer com o pet em casa


Assim como os humanos, os animais também necessitam 
de um momento de descontração 

Independente da raça – seja de pequeno, médio ou grande porte – os cães precisam de uma série de cuidados básicos para sobreviverem e se desenvolverem saudáveis e felizes no seu lar. 
Alimentação balanceada, vacinação, visitas frequentes ao veterinário, passeios para realizar suas necessidades fisiológicas e até mesmo brincadeiras são essenciais no dia a dia do animal. 
Sendo assim, tão importante quanto oferecer um lar seguro, dar a devida atenção ao pet promovendo atividades e brincadeiras são fundamentais para mantê-lo ativo física e mentalmente. 
E, diante do atual momento de isolamento social, é normal que os pets apresentem problemas comportamentais devido ao acúmulo de energia e, saber como gastá-la da maneira correta vai ajudar o tutor a evitar inconvenientes neste período.
Confira uma série de brincadeiras que você pode fazer em casa com seu cão!

Importância de brincar com o cachorro

Além de ajudá-lo a gastar energia, realizar brincadeiras com o seu pet é fundamental para manutenção de sua saúde física e mental. Dentre os principais benefícios alcançados com a prática, podemos destacar: 
·         Se o seu cachorro costuma passar muito tempo sozinho, é normal que ele fique mais estressado e tenso por conta da solidão, condições que são facilmente aliviadas quando vocês brincam juntos;

·         Adotar brincadeiras que estimulam o cérebro do animal e o fazem pensar ajudam a aumentar sua inteligência;

·         Melhora a atenção e as habilidades naturais de cada animal;

·         Ajuda no desenvolvimento dos ossos e articulações dos filhotes;

·         Atua como prevenção de doenças na velhice;

·         Estimula o bom funcionamento do organismo;

·         Contribui para socialização com outras pessoas e animais;

·         É capaz de estreitar os laços entre os pets e os tutores.

Além dos benefícios citados é possível prevenir condições de obesidade e outras doenças relacionadas à falta de atividade física nos cães. 

Brincadeiras para fazer com seu cão em casa


1 – Cabo de guerra

Trata-se de uma brincadeira simples, mas que é capaz de manter o seu cão entretido por horas e para isso, você não vai precisar de nada além de uma corda. 
Basta enrolar a corda em uma de suas mãos e dar a outra ponta para que o animal morda. Embora seja uma brincadeira saudável, é preciso estabelecer limites para que ela não se torne uma verdadeira guerra com o cão. 
Mostre para ele que você só quer brincar. Assim, você evita que ele passe dos limites e acabe te mordendo. 

2 – Bolhas de sabão

Ideal para fazer no quintal de casa, as brincadeiras com bolha de sabão também agradam muitos animais e podem deixá-los felizes e animados durante um dia mais quente. 
Solte as bolhas próximas ao animal (tome cuidado para que elas não atinjam seus olhos) e ensine-o a perseguir as bolinhas pelo ar. 

3 – Esconder seus brinquedos favoritos

Com o objetivo de aguçar a sua curiosidade e estimular a inteligência, esconder os brinquedos favoritos do seu animal de estimação também pode ser uma brincadeira divertida, que irá entretê-lo por um bom tempo. 
Espalhe-os por diferentes cantos da casa e instigue-o a encontrá-los sozinho. Por possuírem um olfato muito aguçado, certamente seu cão cumprirá essa tarefa rapidamente.
Para deixar a brincadeira ainda mais interessante, sempre que ele encontrar um objeto, você pode bonificá-lo com seu biscoito ou petisco favorito.

4 – Brincadeiras com a bolinha




A boa e velha bolinha, apesar de tradicional ainda é a brincadeira favorita de alguns pets, portanto, vale a pena dedicar um tempo para essa atividade no dia a dia. 
Atire a bolinha para que o animal pegue-a e a traga de volta, ou ainda, explore o objeto para encontrar novas formas de estimular o animal. 

5 – Esconde-esconde 

Outra brincadeira adaptada para o universo animal, o esconde-esconde também pode ser uma das brincadeiras para fazer com cachorro no dia a dia para que ele gaste mais energia e se sinta mais feliz. 
A regra é simples: basta se esconder em algum cômodo da casa e depois chamá-lo para que ele te procure. A dica é optar por lugares onde normalmente você não iria para tornar a brincadeira ainda mais interessante. 
Além disso, você também pode oferecer recompensas quando ele te encontrar: petiscos e guloseimas saudáveis podem motivá-lo a continuar a brincadeira. 

6 – Aposte nos brinquedos 

Quando o tutor não tem muito tempo disponível para brincar com o pet, o ideal é apostar em brinquedos para cachorro variados para divertir o animal e mantê-lo entretido por um bom período. 
No mercado pet, existem diferentes opções disponíveis, que vão desde dos tradicionais brinquedos mastigáveis e bolinhas, até opções comestíveis e interativas que soltam petiscos conforme o animal vai descobrindo. 
Escolha o brinquedo que mais tenha a ver com personalidade do seu amigão e presentei-o sempre que achar necessário. 

Cuide da saúde e do bem-estar do seu animal!

Capazes de proporcionar mais saúde e bem-estar para os animais, as brincadeiras para fazer com cachorro em casa também são uma boa oportunidade de aproveitar o tempo livre e estreitar os laços com o pet. 
No entanto, também é preciso se lembrar dos cuidados diários: "ofereça uma alimentação adequada e equilibrada com os nutrientes que ele precisa, dê todas as vacinas necessárias e não deixe de levá-lo nas consultas com o veterínario", recomenda Lívia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h. 

Com a volta ao trabalho presencial, tutores devem ficar atentos com a saúde dos pets


Depois de meses de interação intensa, animais podem desenvolver ansiedade de separação pós-quarentena


Com a flexibilização da quarentena, além das preocupações que envolvem a volta ao trabalho, como aglomerações e o perigo da contaminação em meio à pandemia da Covid-19, a atenção com relação aos pets também deve ser redobrada. Isso porque, depois de um longo período em companhia de seus tutores, os animais podem sofrer por ansiedade de separação.

“Esse é um problema que muitos pets vão vivenciar, principalmente os que desenvolvem o que chamamos de hipervínculo afetivo. Sabemos que o vínculo afetivo existe, a relação humana com os animais é muito forte, mas neste momento isso pode trazer consequências muito importantes na questão comportamental”, enfatiza a médica-veterinária Cristiane Schilbach Pizzutto, presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal (CTBEA) do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP).

De acordo a zootecnista Paola Rueda, especialista em Bem-estar Animal e membro da CTBEA do CRMV-SP, com a quebra deste contato freqüente, proporcionado pelo isolamento social, tanto o animal como o tutor podem sofrer pela separação. A especialista destaca que os sintomas de ansiedade de separação em cães envolvem a destruição de móveis e objetos e, algumas vezes, até a automutilação na ausência do tutor.

“Observam-se também sinais fisiológicos como salivação, aumento do batimento cardíaco e respiratório, e quadros de pânico. É uma situação complexa e que merece cuidados. Segundo estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora, em gatos os sinais da ansiedade de separação foram identificados como comportamento destrutivo, vocalização excessiva, inadequação da eliminação da urina e depressão-apatia”, afirma Paola.

O zootecnista Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal e membro da CTBEA do CRMV-SP, lembra que esse fenômeno costuma acontecer quando as pessoas tiram férias ou ficam desempregadas por um longo período. O especialista alerta que, mesmo cães saudáveis, podem apresentar ansiedade de separação, por serem extremamente sociáveis e gostarem muito da companhia das pessoas.

“Os comportamentos mais comuns são os instintivos de reunir o grupo ou de tentar encontrar os outros. Por exemplo, uivar para chamar o grupo, cavar a porta para tirar o obstáculo do caminho, chorar, latir, fazer xixi e cocô em locais que chamem a atenção, como sofás e camas. Tudo isso serve para chamar a atenção do grupo de forma auditiva ou olfativa”, explica Rossi, alertando para o fato de que existem casos em que os cães simplesmente não aceitam ouvir a palavra tchau e atacam até mesmo visitas, outros latem tentando ir junto e alguns chegam a ficar deprimidos e perdem a vontade de comer, beber água, brincar, e, às vezes, até deixam de fazer suas necessidades.


Como minimizar a ausência

Mas se a volta ao trabalho é inevitável, o que fazer para que a ausência do tutor não se transforme em uma rotina estressante para os animais? Para minimizar o impacto da falta do tutor e deixar o pet confortável em sua ausência, segundo o especialista em comportamento animal, existem vários protocolos que podem ser utilizados, que normalmente envolvem acostumá-los a pequenas separações no dia a dia, aumentar a quantidade de exercício e atividade física e criar atividades com brinquedos interativos ou enriquecimento ambiental.

“Nos casos mais extremos, a terapia comportamental pode ser feita em conjunto com uma terapia medicamentosa. Tudo vai depender da gravidade do caso e da resposta ao tratamento. Os comportamentos compulsivos podem ser ‘viciantes’ e quanto antes controlá-los, melhor”, afirma Rossi.

A presidente da CTBEA alerta que é muito importante que não se espere a volta à rotina normal para diminuir o hipervínculo tutor/animal. A recomendação é que sejam criados momentos de isolamento do tutor em relação ao pet ainda durante o home Office. Trancando- se no quarto, por exemplo, para ler um livro ou indo tomar banho sem deixar o cachorro ou o gato entrar. É preciso criar essas situações de isolamento para o animal entender que o tutor não está por perto. Outra recomendação é vestir-se com certa frequência como se fosse sair para que o animal perceba que essa rotina vai começar a ser retomada.

“Uma das técnicas que a gente tem preconizado para as pessoas é que elas comecem a desenvolver alguns enriquecimentos mais sensoriais e menos sociais. Os sociais envolvem a relação intensa, brincadeiras e interação com o animal. Já as sensoriais são quando o tutor oferece enriquecimentos olfativos, alimentares, mas deixa o animal interagir sozinho e permanece distante”, afirma Cristiane, lembrando que quando só há um animal na casa, ele pode passar a frequentar, algumas vezes por semana, hotéis ou o serviço de daycare, lugares onde ele possa se socializar com outros animais e até minimizar o estresse da ausência do tutor com o retorno da rotina normal.

Cristiane destaca que os gatos muito ligados ao tutor também intensificaram esse relacionamento durante a quarentena, por isso, é preciso também se isolar do animal por alguns períodos. “E o gato mais individualista, que gosta da tranquilidade, de repente, com todo mundo em casa o tempo todo, pode ter ficado estressado e, nesse caso, a volta à rotina pode acalmá-lo. Tudo depende bastante do animal.”

Paola concorda que as atividades lúdicas auxiliam para minimizar o impacto no pet, até porque ausência de pessoas e falta do que fazer são a combinação perfeita para a ansiedade de separação se manifestar. “Uma ideia é dar ao seu cão um brinquedo recheado com algo realmente saboroso, pode até ser congelado para que ele leve mais tempo para comer. O ideal é retirar esses brinquedos especiais assim que voltar para casa, para que seu cão só tenha acesso a eles quando estiver sozinho. Este método funciona bem para casos leves”, ressalta a especialista em BEA.

O adestramento também pode ser uma boa saída para auxiliar na retomada da rotina. Rossi lembra que adestrar é fundamental, ensinar o comando “fica” possibilita que o tutor treine essas pequenas separações no dia a dia dentro de casa mesmo, por exemplo, pedindo para o cão esperar no sofá da sala, enquanto vai pegar um copo de água. “O treino também melhora muito a comunicação e as pessoas percebem que estavam reforçando comportamentos errados, como entrar na casa quando o cão começa a latir”, conclui.


Dicas para ajudar na volta à rotina

- Os casos moderados ou graves de ansiedade de separação requerem um programa mais complexo de dessensibilização e contra-condicionamento. Acostume gradualmente o cão a ficar sozinho, começando com separações curtas que não produzam ansiedade, aumentando gradualmente a duração das separações com sessões diárias.

- Crie um ambiente seguro para o animal, com uma caminha confortável e segura, evite deixá-lo na lavanderia com a máquina de lavar ligada. Se o animal for muito sensível, cada movimento da máquina irá assustá-lo e pode ser um gatilho.

- Dê ao seu cão pelo menos 30 minutos de atividade aeróbica, diariamente, pode ser uma caminhada ou brincadeiras de caçar a bolinha. Tente exercitar seu cão antes de deixá-lo sozinho, isso pode ajudá-lo a relaxar e descansar enquanto você estiver fora.

- Todas estas dicas são aplicáveis aos gatos, lembrando que normalmente eles ficam melhor sozinhos durante o dia porque é um período de menor atividade. Mas se você trabalha à noite, pode aplicá-las.

- Cada animal é um indivíduo, tente todas as dicas porque algumas podem funcionar melhor do que outras em seu animal.

- Não faça festa, nem dê bronca ao chegar em casa, essas duas atitudes ou até a combinação delas vão aumentar a ansiedade do cão nas próximas separações. O ideal é chegar e sair naturalmente, só dando atenção ao pet quando ele se acalmar.

- Retome a alimentação e passeios diários na hora de costume e trabalhe essas questões de se ausentar de forma gradativa, não deixe para fazer tudo de última hora para que os animais sintam o menos possível.

- Caso os quadros comportamentais se agravem e, mesmo aplicando todas essas dicas, procure um médico-veterinário comportamentalista que possa auxiliá-lo.





Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

O seu pet está protegido contra a tosse dos canis?


Muitos tutores não sabem, mas os cães também sofrem com as mudanças climáticas e podem ser afetados pela traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como tosse dos canis


O inverno chegou e as temperaturas já começaram a cair em diversas partes do país, gerando incômodo para os humanos e também para os animais. Muitos tutores não sabem, mas os pets também sofrem com as mudanças climáticas.
No caso dos cães, por exemplo, é nessa época que os casos de traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como tosse dos canis, aumentam. Com sintomas parecidos ao da gripe humana, a doença é altamente contagiosa.

“Essa enfermidade possui vários agentes etiológicos que podem agir isoladamente ou em conjunto para contaminação do animal. A bactéria Bordetella bronchiseptica é considerada a principal causadora do quadro, e o vírus causador da parainfluenza canina (adenovírus) um dos agentes complicadores mais comuns”, afirma o médico veterinário e Gerente Técnico da Unidade Pet da Ceva Saúde Animal, Claudio Rossi.

A doença acomete principalmente as vias aéreas superiores dos cães, normalmente causando tosse seca, que pode vir acompanhada por secreção nasal límpida a catarral, espirros e em alguns casos, febre e apatia. “A tosse é resultado da irritação da traqueia, sendo geralmente alta (sonora), sem secreção (seca), e por conta da inflamação e edema local, costuma ser mais evidente em momentos de maior atividade do cão, como na prática de exercício ou em excitação. Os animais doentes também podem apresentar complicações pela evolução do quadro e acometimento das vias aéreas inferiores (brônquios e bronquíolos pulmonares), podendo manifestar dificuldade respiratória”, explica Claudio.

Os pets podem ser infectados de forma direta através do contato com outros cães acometidos, ou de forma indireta, por meio de secreções respiratórias, correlacionadas aos ambientes com áreas de uso comum, como canis, pet shops, hotéis, entre outros. “Para evitar a proliferação da doença, o cão contaminado deve ser isolado do convívio com outros animais por cerca de duas semanas”, conta Claudio.

Caso não seja tratada corretamente, a doença pode causar complicações como broncopneumonia bacteriana. Por conta da imunidade em desenvolvimento, os filhotes, especialmente os recém desmamados e não vacinados, correm mais riscos de contrair a doença.

Caso o animal apresente qualquer manifestação clínica compatível com a enfermidade, a recomendação é procurar o veterinário de confiança. “No atendimento será possível avaliar o cão e realizar exames que confirmem o diagnóstico e permita que se institua o tratamento adequado, além de terapia de suporte e sintomática conforme a necessidade”, relata Claudio.

A vacinação correta é a chave para prevenção da doença. “Os cães devem ser vacinados ainda filhotes contra a tosse dos canis e revacinados pelo menos anualmente para minimizar o risco de ocorrência de doença clínica”, afirma Claudio.

Sempre em busca de soluções que assegurem o bem-estar animal, a Ceva desenvolveu a Bronchimune®. A vacina oferece proteção contra a bactéria Bordetella bronchiseptica, principal agente causador da tosse dos canis, promovendo a imunização sistêmica do cão vacinado, e que pode ser aplicada em filhotes a partir da 6a semana de vida.




Ceva Saúde Animal

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