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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Quem aluga apartamento por temporada não pode usar as áreas comuns do condomínio?




O Tribunal de Justiça se posiciona sobre o caso

As plataformas digitais para alugar imóveis fazem cada vez mais sucesso nas férias. Quem vai viajar quer ganhar uma renda extra e quem procura um lugar pra ficar tem cada vez mais opções, porém, existem condomínios que querem dificultar a estadia.

Esse tipo de problema está se tornando cada vez mais comuns, existem reclamações tanto de proprietários quanto de condomínios que desejam impedir o uso dos imóveis. Alguns condomínios estritamente residenciais já estiveram vetando a possibilidade desse tipo de locação sob os argumentos mais variados possíveis, enquanto que outros têm feito alterações em sua legislação para se adequar ao caso.

Apesar de ser uma nova modalidade, esse tipo de locação assemelha-se muito às locações para temporada, mas com o detalhe tecnológico. “Esse é mais um ponto a favor do proprietário”, afirma a Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário.

Em outros casos, apesar de não vetarem o aluguel de apartamentos, alguns condomínios querem impedir os locatários de curta temporada de usarem as áreas comuns do local, como churrasqueira e piscina.

De acordo com a 27ª Câmara de Direito Privado do TJ/SP, é vedado ao condomínio proibir o livre acesso dos locatários, pois o contrato de temporada, mesmo que feito por plataformas digitais, é válido e deve ser tratado como estadia residencial.

“Contanto que o locatário respeite as normas do condomínio, como zelar pelo sossego e saúde dos demais condôminos, não há empecilhos em sua estadia, podendo usar e gozar livremente tanto do imóvel como de suas áreas comuns”, finaliza a Dra.

Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.


A medicina no whatsapp: o que pode e o que não pode

 Bebê com febre no domingo, um tombo na madrugada, o remédio que eu devia ter tomado duas
horas atrás... e agora, doutor? 

Em um passe de mágica, o que antes poderia significar a família toda se trocar, entrar no carro e ir até um pronto-socorro, hoje com uma simples troca de mensagens, se pode rapidamente tirar dúvidas sobre uma medicação ou enviar fotos de uma mancha esquisita que apareceu nas costas do bebê, certo? Não é bem assim. Pacientes e médicos podem estar passando dos limites éticos e legais, colocando, muitas vezes, suas vidas em risco, em nome da comodidade.
Desde o início dos primeiros aplicativos de trocas de mensagens, o médico pediatra e também advogado, Dr. Claudio Barsanti, sócio do escritório Barsanti, Vazquez Advogados, é avesso ao seu uso, especialmente para troca de mensagens com pacientes. 
"Já na primeira consulta compartilho meu telefone, mas aviso à família que não trocaremos informações por mensagem de texto. Esse tipo de prática pode levar, dentre inúmeros problemas e confusões, a um erro diagnóstico", explica.
De acordo com o Código de Ética Médica, em seu artigo 37, "é vedado ao médico prescrever tratamento e outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente depois de cessado o impedimento, assim como consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa". 

"Não há garantia de sigilo nestas trocas de mensagens, que podem ser editadas e apagadas livremente, bem como lidas fora de contexto, especialmente quando não se vincula a resposta à pergunta. Há, ainda, o risco de enviarmos uma mensagem ao destinatário errado, criando uma confusão ainda maior. 
Esta medida visa evitar que o paciente corra riscos que coloquem sua vida em risco, ou mesmo que um erro no diagnóstico agrave seu estado de saúde ou prolongue o seu tratamento desnecessariamente. Este tipo de confusão pode ser muito perigosa, e os riscos não valem a conveniência.
"Não é impossível que o corretor automático altere o nome de um medicamento sem que a gente perceba, ou que um erro de digitação envie uma dosagem muito superior à indicada. Problemas na resolução de uma imagem ou vídeo também podem levar a erros de diagnóstico, que seriam evitados em uma consulta presencial", avalia o especialista. 

Whatsapp na justiça
Ao longo dos anos, é crescente o aumento de sindicâncias e de processos contra médicos relacionados à utilização de whatsapp e outros aplicativos. Os médicos devem ter especial atenção às informações que transmitem a seus pacientes por meio de aplicativos ou redes sociais. Textos, fotos e vídeos compartilhados por estes dispositivos já são admitidos como provas judiciais, sem a necessidade de autorização da outra parte. Complementa, Dr. Barsanti: "É importante destacar que, a partir do momento em que o médico, por exemplo, receita um medicamento ao paciente por meio de mensagem, sem atendimento presencial, está ferindo um preceito que, atualmente, está em vigência no Código de Ética Médica, o que, além dos riscos envolvidos, poderá ser utilizado, como prova, em propostas judiciais criminais e cíveis, bem como em uma sanção ético-administrativa, quando de uma demanda contrária ao médico." 



Dívida com impostos pode ser protestada


 Instituto de Protesto-MG explica como quitar débitos com empresas públicas, após o protesto extrajudicial


O começo do ano é marcado pelo pagamento de muitos tributos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Não quitá-los pode gerar uma série de consequências para o proprietário. No caso do IPVA, por exemplo, há diversas situações de apreensão do veículo cujo IPVA não foi pago. Além disso, dívidas como essa podem ser protestadas por órgãos públicos, o que pode refletir na imagem do contribuinte perante novos possíveis credores.

“A principal implicação para quem é protestado em função de uma dívida é a limitação do acesso ao crédito. O impedimento, por exemplo, para financiamentos e empréstimos financeiros, restrições junto à agência bancária para retirada de talões de cheques, cartões, empréstimos e inclusão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) em registros de proteção ao crédito”, explica Leandro Santos Patrício, presidente do Instituto de Protesto-MG, entidade que representa os Cartórios de Protesto do estado.

Leandro comenta que o protesto é uma forma legal e segura para receber dívidas e pode ser usada por particulares e órgãos públicos para cobrar de pessoas físicas ou jurídicas. “O protesto é solicitado em cartório pelo credor e o devedor tem até três dias úteis para quitar o débito. Caso contrário, o nome da pessoa física ou jurídica ficará com restrições e o protesto não deixa de existir após cinco anos. O registro do protesto permanece até a data do seu cancelamento”, afirma.


Como quitar débitos protestados

Após o protesto, o título só pode ser pago junto ao próprio credor. Se a pessoa possui uma dívida do IPTU protestada, ela conseguirá extingui-la somente na prefeitura da cidade. No caso do IPVA, o pagamento deverá ser feito no Departamento de Trânsito (Detran).

Depois que o devedor acertar o débito, cabe ao órgão que fez o protesto enviar ao Cartório uma Autorização de Cancelamento por meio da Central de Remessa de Arquivo (CRA) imediatamente. Também é responsabilidade do credor público comunicar o devedor que é necessário pagar os custos relacionados ao processo do protesto junto ao cartório de protesto. Caso o órgão não solicite essa autorização mesmo após o pagamento ter sido feito, a orientação é que o devedor o procure para solicitar o cancelamento do protesto.

Após a quitação desses valores, o cartório comunica a Central Nacional de Protesto (CNP) que o CPF/CNPJ não possui mais restrições. Como o processo é online, a regularização é feita automaticamente.


O impacto da Transformação Digital no RH



O fenômeno da Transformação Digital vive sua fase mais sólida e ativa, marcando território em muitos segmentos, seja na Indústria, no Varejo, nas Finanças, na Saúde, na Educação, na Logística e outra infinidade de áreas que têm absorvido a potencialidade e abrangência dessa transformação.

 Com a área de Recursos Humanos não é diferente. O RH já esboça sua jornada pela Transformação Digital. Sua relevância nas corporações extrapola os muros das companhias, por isso, aí está o enorme desafio de engajamento de pessoas – principal ativo para iniciar o RH nessa mudança determinante. Afinal, cabe ao novo RH cruzar as várias informações de habilidades, competências técnicas e comportamentais, os chamados Hard e Soft Skills, no processo de recrutamento, por exemplo. E não para por aí, o RH terá atribuição fundamental de acompanhar e medir cada um desses colaboradores em toda a jornada da empresa, cruzando todas estas informações com os objetivos de negócios.

E como saber quais as principais tendências para o RH incorporar estratégias de alto impacto e resultados efetivos? As respostas para impulsionar esse movimento digital estão na adequada aplicação de metodologias ágeis e utilização de muitas tecnologias disponíveis.

A Transformação Ágil em Recursos Humanos ocorre em várias frentes e alcança seus propósitos, gerando resultados práticos na gestão de pessoas. Seguramente, ser ágil não é apenas uma vantagem competitiva de aplicações tecnológicas. Devemos enxergar melhor como as corporações estão reagindo rapidamente para se apropriar de novas formas para transformar e obter retornos reais na área de RH, seja nas fases de contratações, como também na gestão de seus colaboradores.

Em muitas empresas, a transformação se dá de maneira gradativa e praticamente orgânica. Na área de RH, um dos recursos mais agregadores a ser utilizados são os valores contemplados na metodologia ágil, que traz quatro conceitos-chave: maior interação entre indivíduos do que entre ferramentas e processos; mais softwares em funcionamento, evitando a geração de uma grande quantidade de documentação; parceria com os clientes acima das negociações de contrato; e saber que um plano não deve ser mais importante do que a adaptabilidade.

No RH, o que faz mais sentido atualmente não é um modelo de avaliação, mas sim de colaboração, uma vez que caminhamos para um mundo mais colaborativo e engajado. O uso da inteligência de dados pode e deve contribuir para esse desafio, explorando mais os recursos oferecidos por esse movimento digital, como, por exemplo, adotar alguns exames físicos de uma forma remota e, desta forma, agilizar os processos.

O RH deve sair de uma ação reativa para uma ação mais proativa, valorizando o lado comportamental, assumindo novos modelos de trabalho e criando ferramentas que estimulem a colaboração. Atuando dentro dessa premissa, o RH vai absorver melhor o que deve ser priorizado, como, por exemplo, a satisfação dos clientes por meio de entregas constantes de valor, melhor aceitação de mudanças de condições em qualquer etapa dos processos, realização de entregas frequentes e com o menor tempo possível, trabalho em conjunto com a equipe de negócios e com os desenvolvedores de software em todo o projeto, oferta de suporte e condições necessárias às pessoas, além da geração de alto grau de confiança para a realização das tarefas, entre outros princípios básicos que norteiam a metodologia ágil.

O papel essencial da área não é apenas de Recursos Humanos, mas sim ser orientado para lidar com gente, compreendendo tudo o que está à sua volta, gerando motivação, engajamento e mostrando como está acontecendo essa transformação.

O uso e aplicação do Machine Learning é fundamental no processo de recrutamento e seleção, uma vez que essa robusta tecnologia vem se tornando uma tendência capaz de auxiliar no ganho de agilidade do RH. Com isso, a área pode concentrar esforços e um tempo mais focado para gerir equipes ágeis distribuídas em todas as unidades da corporação, incluindo nesse gerenciamento a busca para conhecer e reduzir as barreiras culturais, por exemplo, localizadas em companhias com presença em outros países.

Entre as tantas transformações que circulam no mundo físico e digital, há outros modelos e ideias disruptivas da tecnologia que podem ser aplicados também na gestão de pessoas como Inteligência Artificial ou até a Internet das Coisas (IoT), onde é possível trabalhar com a coleta de dados de forma prudente e com engajamento tecnológico socialmente responsável. Além de usar essas tecnologias não para substituir as pessoas, mas para ajudar na produtividade delas ruma à aceleração do alcance dos melhores resultados para a empresa.





Carla Alessandra de Figueiredo - gerente executiva de RH da Stefanini Brasil

As cidades e suas novas estruturas e divisões urbanas

As avenidas, ruas, praças, parques, travessas, largos e demais espaços que compõem a estrutura de uma cidade dizem muito sobre a sua identidade. Na contemporaneidade muitas cidades têm tomado novos rumos estruturais e começam a observar suas consequências. Dentre os lugares diversos, existem os espaços de vivência e os de transição, e assim, os espaços públicos e privados; mas a rua deixa de ser um local, para ser apenas uma ligação. É sabido que todos os elementos precisam ser muito bem pensados e planejados na estrutura de uma cidade para que ela possa oferecer condições socioculturais necessárias à população.

Em um território que se forma pelo somatório de edifícios e grandes construções, o espaço público é ou não concretizado fisicamente com tais construções, de maneira alguma pode ser substituído ou mesmo abandonado. Infelizmente, não é o que vem acontecendo; inclusive, os espaços de transição começam a tomar conta do urbanismo das cidades que ampliam sua estrutura basicamente com lugares apenas de passagem. Com isso os locais de vivência deixam de existir para dar espaço a ambientes de circulação efêmera que não provocam o sentimento de pertencimento na população. Pois, se o planejamento urbano não favorecer o conteúdo simbólico da cidade, essa passa a ser apenas um grande emaranhado de tecidos soltos sem muitos significados ou pregnância.

Mesmo com a onda de especulação imobiliária com suas construções muitas vezes equivocadas, algumas cidades ainda procuram manter seu padrão urbanístico em harmonia entre os aspectos público e privado, antigo e moderno. Isso talvez enquanto propostas mercenárias ainda não tenham sido aceitas; ou quem sabe, realizadas. De qualquer forma, mediante às ameaças ao patrimônio, respaldadas pela sociedade de consumo, o conhecimento deixa de ser um direito e passa a ser praticamente um dever e conhecer a sua cidade é algo realmente importante para todo cidadão. Assim, destacamos o lema adotado pelo Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica (NOPH) de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, atualmente um ecomuseu: “Um povo só preserva aquilo que ama. Um povo só ama aquilo que conhece”.

Uma cidade exige territórios articulados e lugares com capacidade de integração entre a comunidade; sem isso, fica evidente a dissolução do urbanismo seguida da urgência de uma nova trama urbana, considerando também a degradação física e simbólica dos bens culturais, espaços públicos e centros históricos. É necessário pensar os espaços com intenção de valorizar os aspectos urbanos e humanos da cidade, valorizando o convívio entre as pessoas.

Não obstante, é possível que os espaços públicos de vivência e interação tenham sido substituídos não apenas e simplesmente por espaços privados de uso coletivo, mas inclusive, por outros espaços, aqueles não físicos — os virtuais. Além do mais, o uso frequente de mecanismos tecnológicos induz a população a buscar ambientes com estruturas favoráveis ao manuseio de determinados equipamentos, incluindo o interior de suas próprias casas.

Contudo, o comportamento superficial aderido pela população impulsiona uma crise social, porque sua conduta é deficiente na construção e manutenção de valores, surgidos e mantidos por meio da interação afetiva entre os cidadãos. No bojo da urbanidade contemporânea, contemplada pelo afã do capitalismo em detrimento da cultura e preservação do patrimônio, é possível reconhecer uma crise vindoura, influenciada pela troca da cidade pública e social pela cidade fragmentada do lucro e da divisão. Diante disso, o que resta é buscarmos conhecer mais a fundo a nossa história e vivermos a nossa cultura de uma forma mais ativa e efetiva, para além das telas dos nossos computadores e gadgets e dos muros e grades de nossas residências.




Profa. Danielly Dias Sandy - museóloga e professora do curso de Artes Visuais no Centro Universitário Internacional Uninter.


Cinco coisas que não se deve falar no ambiente de trabalho



Até uma frase que sai sem querer pode te prejudicar na empresa

Sua carreira é resultado de empenho e dedicação, porém, o que pode faltar é a qualidade e postura no ambiente de trabalho, que está intimamente veiculado o que também precisa ficar claro é que a qualidade do ambiente de trabalho está intimamente vinculada à postura e comportamento dos colaboradores.

“Adotar discursos agradáveis e positivos, além de ser uma atitude inteligente, com certeza agregará no crescimento de sua carreira, pois um ambiente harmônico, em muito favorece na qualidade do desenvolvimento de suas atividades”, conta Claudia Deris, gestora de carreira.

Discursos que agridem ou ofendem de alguma forma, no mínimo, causam reações negativas por parte de todos. Saiba quais são:


Criticar a postura da empresa

Ao se deparar com uma empresa nova, é comum que profissionais não se adaptem às regras internas, políticas de convívio, gestão, normas de vestimenta e etc. Comentários negativos sobre a cultura da empresa devem ser evitados, afinal, a última coisa que queremos é que seu gestor questione se o seu perfil é adequado para o cargo ocupado e se compensa, para a empresa, investir em você.


Questionar a remuneração do colega de trabalho

Em uma empresa existem diversos cargos, todos eles com salários variados e que foram conquistados por profissionais das mais diferentes formas. Questionar o quanto seu colega de trabalho recebe é o mesmo que deixar sua oportunidade de evoluir em sua carreira para trás, pois entrará no campo injusto da comparação e se dará ao direito a só fazer algo diferente se primeiro for mais bem remunerado, o que não passa de um grande erro.


Falar sobre detalhes da vida pessoal

Mesmo sabendo que passamos a maior parte do tempo em nosso ambiente de trabalho, evite expor sua família, ou amigos com comentários acerca de situações e comportamentos ocorridos em locais totalmente desconexos ao seu trabalho, além da exposição desnecessária, seus colegas poderão sentir-se inseguros em relação ao que você pode comentar deles em outros ambientes.


Palavrões

Apesar de comuns no dia-a-dia os palavrões não são bem vistos no ambiente de trabalho, pois além de muitos profissionais sentirem-se desrespeitadas, também pode passar a ideia de que só consegue demonstrar firmeza no posicionamento firme devido ao excesso de palavras de baixo calão


Contar vantagem 

Muito cuidado ao se colocar como salvador da pátria quando assumir uma nova rotina, ou cargo. Até porque alguém esteve ali antes e fez o máximo que pode, sem contar que mesmo tendo qualificação para desenvolver tais habilidades em nada significa que estará livre de erros e de acompanhamento dos mais experientes.

“Evitar algumas atitudes pode manter sua postura clara e profissional diante dos colegas, o que traz apenas benefícios”, finaliza a gestora.




Claudia Deris - Gestora de Carreira
Brasil: +55 (61) 9 9624-8140     –    USA: +1 (617) 916-7076
Boston, EUA




Digital de motorista pode revelar consumo de drogas ilícitas



Equipamento, que analisa o suor por meio da impressão digital, ainda está em fase de registro na Anvisa, mas já é adotado nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e, em vários países europeus


Já está disponível no mercado brasileiro uma tecnologia que permite captar, por meio do suor, retirado da ponta dos dedos, ou seja, da digital, se um motorista consumiu alguma substância psicoativa ilícita, como cocaína, maconha ou anfetaminas, antes de assumir a direção. O teste, é capaz de identificar se o condutor continua sob efeito da mesma até 10 horas depois do uso, já é adotado em vários países europeus, América do Norte, Austrália e Inglaterra.

O equipamento que realiza o teste é fabricado pela inglesa Intelligent Fingerprinting e representado no Brasil pela Orbitae, empresa de Diagnósticos. Atualmente o aparelho e testes estão em fase de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  “Esse drogômetro pode detectar, em poucos minutos, a presença de até quatro drogas diferentes, com precisão. Além disso, o material positivo coletado depois do teste de Screening, não precisa de refrigeração nas primeiras 72 horas, ao contrário do que acontece com os aparelhos que utilizam a saliva como amostra”, destaca o diretor comercial da Orbitae, Rodrigo Silveira. Assim que o material positivado chega no laboratório, podemos saber qual droga - 15 ao todo - e a quantidade no organismo da pessoa.

O teste do suor tem outras vantagens, como, por exemplo, não ser considerado invasivo, como os de sangue, saliva e urina; a facilidade do uso do equipamento; e ainda o fato do teste e da amostra testada ser higiênica e categorizada como lixo comum. 

O executivo acrescenta que outro diferencial do drogômetro em comparação a outros equipamentos é que o motorista é identificado no momento do teste, em função da digital. “É um meio rápido e confiável de levar mais segurança para as vias rodoviárias, náuticas e aéreas brasileiras”, enfatiza.


Resultados

No segundo semestre de 2019, a Orbitae, em parceria com os Departamentos de Trânsito (Detran) dos estados do Pará, Pernambuco e Distrito Federal, realizou blitzes educativas para que as autoridades testassem o aparelho. Os resultados reforçaram a eficácia e a rapidez do Drogômetro, principalmente em comparação aos testes de urina, saliva e sangue, adotados com frequência no Brasil para detectar o uso de substâncias ilícitas.

Além disso, um estudo desenvolvido por Toxicologistas da Universidade de Surrey, na Inglaterra, reafirmou as vantagens dos exames feitos por meio do suor. Em várias comparações, o suor foi mais assertivo em testes feitos com Tetra-hidrocanabinol (THC): maconha e haxixe, cocaína, crack, opiáceos e anfetaminas. No caso de indicação de “falsos positivos”, ou seja, quando o exame é analisado pela segunda vez conforme determina a legislação, a utilização do suor demonstrou ser até 20% mais confiável.


5 tecnologias para ganhar dinheiro em 2020


Novas soluções possibilitam diversificação do portfólio em momento de juros baixos e crise econômica e podem resolver a vida financeira em 2020.


Durante mais de duas décadas desde o início do Plano Real, em 1994, o brasileiro conviveu com o conforto de aplicações simultaneamente rentáveis, líquidas e seguras. No entanto, o cenário para as finanças mudou completamente e a tecnologia também. De outubro de 2016 até hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) cortou a taxa Selic 15 vezes e agora o país convive com juros de 5% ao ano. “Em investimentos, rentabilidade, liquidez e segurança são conceitos mutuamente excludentes. Os juros elevados por tanto tempo criaram uma distorção, que agora começa a ser corrigida e requer mudança de hábitos”, diz o estrategista chefe da Levante Ideias de Investimento, Rafael Bevilacqua.
A mudança de cenário faz o brasileiro começar a mudar sua relação quanto a investimentos e reserva de valor e as tecnologias estão aí para facilitar a vida. Através de novas soluções, é possível montar uma carteira diversificada, com ativos que têm performado acima da média neste cenário adverso.
Conheça algumas plataformas de investimento para começar 2020 com mais dinheiro:

Robô Score
Desenvolvido pela SABE Invest, a inteligência artificial seleciona as ações da Bolsa com maior probabilidade de valorização, com base em análise fundamentalista e um banco de dados de mais de 120 mil demonstrativos financeiros. A estratégia tem funcionado. A carteira SABE obteve rentabilidade de 722%, superior ao Ibovespa em 607 pontos percentuais no longo prazo (dezembro de 2014 a outubro de 2019), período marcado por queda dos juros e forte volatilidade do índice de ações.
“Com as informações de fechamento do pregão diário, após o “aftermarket”, selecionamos as ações de companhias que alcançaram as maiores altas, as maiores baixas e que foram mais negociadas no mercado à vista. Calculamos, para cada companhia, com suporte de Inteligência Artificial, vários indicadores de balanço e de mercado, que permitem obter um score ranqueado para seleção das melhores e piores companhias para investir”, explica o CEO da SABE Invest, Luiz Guilherme Dias.

Robô garimpeiro
A Hurst Capital também desenvolveu um robô para investimentos, mas focado em ativos reais. A inteligência artificial busca oportunidades em precatórios, dívidas reconhecidas, líquidas e certas de governos municipais, estaduais e federal que podem oferecer rendimentos de 20% ao ano.
Os algoritmos vasculham os sites dos tribunais de justiça, diários oficiais e processos judiciais que contenham precatórios, a fim de selecionar aqueles que preencham as características consideradas ótimas para aquisição. “Os robôs de investimentos, que contam com capacidade de processar informações numa dimensão sobre-humana, diminuíram exponencialmente os custos de transação inerentes à pesquisa, análise e avaliação de riscos e retornos de ativos raros ou pouco visíveis, como é o caso dos precatórios”, explica o CEO da Hurst, Arthur Farache. Qualquer pessoa consegue investir em precatórios, pela plataforma da Hurst, com R$ 10 mil.

Renda Fixa acima do CDI
O app Renda Fixa permite que o investidor filtre, entre mais de 24 mil fundos, aqueles que apresentam rendimentos superiores a diversos benchmarks, como o tradicional CDI. É o caso dos RDBs (Recibo de Depósito Bancário), que são títulos privados emitidos por bancos para financiar operações de crédito, e das LCs (Letras de Câmbio), emitidas por instituições financeiras, com lastro em operações cambiais. Conforme pesquisa realizada no próprio app Renda FIxa, atualmente é possível encontrar RDBs e LCs com rentabilidade líquida superior a 30% (descontando taxas e imposto de renda), de acordo com o prazo de vencimento da aplicação. Quanto maior o tempo em que o dinheiro ficar aplicado, maior o retorno, portanto.

Dólar em criptomoeda
Para quem deseja manter parte de seu patrimônio vinculado à variação do dólar, mas não quer precisar comprar a moeda para isso, uma alternativa é usar a tecnologia da GoMoney, empresa responsável pelo lançamento da primeira criptomoeda lastreada em dólar, o GMC (GoMoney Coin).
Com a paridade 1 GMC = US$ 1, este ativo se torna bem menos volátil que as criptomoedas sem lastro do mercado – o dólar, aliás, encontra-se em seu maior patamar da história. “O GMC pode ser convertido em qualquer outra moeda (euro, iene, real etc.) pela cotação do dia ou mantido como ativo que flutua seguindo a moeda americana”, explica Osman Velazquez, Co-CEO & CFO da GoMoney. Desta forma, a criptomoeda pode ser utilizada em viagens ao exterior e transferências de recursos.

Aluguel em dólar
Investir em um imóvel para alugá-lo em aplicativos como o Airbnb, em dólar, garante uma renda rendimentos vitalícios na mais forte e segura moeda do mundo. O investidor consegue driblar o câmbio elevado adquirindo imóvel com deságio de até 35% em leilão, segundo explica Ricardo Molina, autor do livro Como Ganhar Dinheiro com Vacation Homes e CEO da Talent Realty.
De acordo com Molina, o rendimento proporcionado pelo aluguel de casas nos Estados Unidos pode chegar a 12% ao ano, ganho que permite quitar totalmente o imóvel em pouco tempo. Os apartamentos de maior demanda por investidores brasileiros são justamente aqueles localizados em cidades turísticas de alta procura por turistas, como a Flórida. Segundo dados da National Association of Realtors (Nars), os brasileiros investiram mais de US$ 2 bilhões em imóveis na região, no ano passado. 




Compliance Comunicação - Assessoria de Imprensa
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O PAPEL SOCIAL DO ESTÁGIO


 A atividade proporciona experiência, confiança e responsabilidade ao jovem


De acordo com o Inep/MEC, no Brasil existem 9.394.117 alunos de ensino médio e técnico, mas apenas 260 mil estagiam. Já no nível superior, dos 8.286.663 estudantes, somente 740 mil realizam a atividade. Entretanto, o estágio é a melhor maneira de inserir tais grupos no mercado, apresentando diversos benefícios para empresas e educandos. 

Diante do número alarmante de desempregados com idade entre 18 e 24 anos, registrado em 25,7% pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a modalidade desempenha um relevante papel social. Afinal, ele proporciona experiência, desenvolvimento e senso de responsabilidade ao jovem. Esses fatores serão decisivos para lidar com as nuances do mundo do trabalho.

Outro ponto positivo é a possibilidade de efetivação na própria corporação onde estagiou. Assim, o participante aumenta suas chances de concluir o curso já empregado. Além disso, aprende a ter mais confiança, pois terá novas incumbências e descobrirá seu potencial. 

Socialmente, o ato escolar educativo também melhora a qualidade de vida, afasta o jovem de desvios de trajetória e patrocina os estudos por meio da bolsa-auxílio, recesso remunerado, auxílio-transporte e demais benefícios. Em contrapartida, o empreendimento adquire um novo talento já adaptado à cultura organizacional.

Não perca tempo e invista no estágio! A prática impacta positivamente o contexto do país, o mundo dos negócios e a vida de milhões de universitários e secundaristas em busca de seu espaço no meio corporativo.




Seme Arone Junior - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios

PROUNI: Inscrições começam dia 28 de janeiro


O prazo vai até o dia 31 de janeiro


Estudantes de todo o país poderão se inscrever no Programa Universidade para Todos, o Prouni, a partir do dia 28 de janeiro. O prazo vai até o dia 31 de janeiro.
O ProUni oferta bolsas de estudo integrais, de 100%, ou de 50%, para estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até um salário e meio. Já as bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

O ProUni é voltado para candidatos que não tenham diploma de curso superior e que participaram do Enem 2018. Os alunos devem ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsistas integrais. 

Além disso, é necessário ter obtido nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas nas provas do Enem.

Também podem participar do programa alunos com deficiência e professores da rede pública.






A IMPRENSA ESTÁ DEVENDO AO BRASIL


              A imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça (Ruy Barbosa, em A imprensa e o dever da Verdade).


        Se o leitor destas linhas for observador atento dos fatos e mora em Porto Alegre, deve ter percebido a mobilização da mídia para evidenciar à opinião pública e aos senhores vereadores, a inconveniência de aumentar os subsídios do próprio cargo, bem como do prefeito e seu vice. Recuaram os edis de sua intenção, percebendo a péssima repercussão da iniciativa num ano em que o contribuinte arcará com pesada majoração do IPTU.

        No cenário nacional, os leitores certamente observaram o correto empenho da imprensa em combater a destinação de R$ 3,8 bilhões para a campanha eleitoral de 2020. Os parlamentares reconheceram que o aumento custaria caro a eles politicamente. Recuaram de sua intenção diante da pressão da grande imprensa, das ruas e das redes sociais.

        No entanto cabe perguntar, por que o desinteresse da imprensa em cumprir o mesmo papel quando o Congresso aprova uma Lei de Abuso de Autoridade que vai inibir a persecução penal, jogando insegurança em todas as autoridades envolvidas no processo? Onde foi parar o dever de enxergar o que lhe malfazem, devassar o que lhe ocultam e velar pelo que interessa à sociedade?

        Durante muitos anos, atribuí a criminalidade solta e ativa nas ruas à formação ministrada nos cursos de Direito que seguem o bate-bate do metrônomo ideológico. Segundo ele, o ser humano é perfeito, o capitalismo o degenera e, por isso, do criminoso não se poderia esperar outra conduta. Ele é um agente na mesma revolução em que operam tais mestres. A tarefa dos intelectuais em posição de poder é devolver o parceiro rapidamente às ruas. Tornou-se evidente, agora, que há outro fator intervindo para manter a impunidade. Refiro-me ao parlamento onde matérias restritivas à persecução penal têm tramitação urgente enquanto matérias para acelerar o ritmo processual e manter bandido preso não são do gosto e não despertam entusiasmo no plenário. O interesse próprio tanto acelera algumas deliberações quanto breca outras. E a grande mídia? Nada!

        Todo dia, criminosos com várias passagens pela polícia, ficha criminal extensa, mas em inaceitável liberdade, continuam matando e roubando. E a sociedade que se dane.

        Que Senado e Câmara fazem um jogo de cena, enrolam e não votam, está todo mundo vendo. A questão que me incomoda, também indignaria Ruy Barbosa: por que a grande imprensa não pressiona? Por que não aponta responsáveis pela resistência às mudanças, sejam elas por emenda à Constituição, sejam por lei ordinária? Por que divulgaram que o pacote anticrime do ministro Moro "sofreu alterações" quando, na verdade, foi desfigurado para produzir, em alguns casos, o oposto do que pretendia o projeto original?  

Seria de se esperar. Afinal, considero gravíssimo que o STF tenha acolhido, depois de dezenas de crimes julgados, a tese que inventou o adereço processual segundo o qual o denunciado fala depois do denunciante nas rotineiras e inócuas alegações finais dos processos. E digo o mesmo da ultrajante decisão do STF que empurrou o trânsito em julgado para o dia de São Nunca. Tudo irrelevante para a mídia.

Se a imprensa dedicasse às atividades dos demais poderes contra o bem comum e no interesse próprio 10% do empenho com que acompanha, escrutina e critica o governo, o combate à criminalidade andaria mais adiantado e nossa segurança ampliada.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


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