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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Outubro Rosa: patologista esclarece dúvidas sobre diagnóstico do câncer de mama


Neste mês comemora-se mundialmente o Outubro Rosa. O nome do movimento popular remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete mulheres no país, atrás apenas do melanoma. O diagnóstico precoce, geralmente realizado em exames de rotina, aumenta as chances de cura da doença.

Vale reiterar a importância do médico patologista para o diagnóstico da doença. A patologista Cristiane Nimir, especialista em mama e integrada ao núcleo de mastologia do Hospital Sírio-Libanês, esclarece algumas dúvidas sobre o assunto:


1 - Qual o melhor método para detecção do câncer de mama? – Não existe um único método. O diagnóstico é multidisciplinar por envolver diversos profissionais da área da saúde com papéis diferentes como o mastologista que faz o exame clínico, o radiologista responsável pelos exames de imagem e o patologista que analisará, se necessário, uma eventual biópsia ou punção aspirativa da lesão.


2 - Quando a biópsia é indicada? Os exames clínicos e de imagem determinam a necessidade ou não de uma biópsia (procedimento invasivo no qual pequeno fragmento da lesão é amostrado). O exame anatomopatológico realizado pelo patologista determina se a lesão estudada é de caráter maligno ou benigno. De posse de todos estes resultados a equipe multidisciplinar define o melhor tratamento para a paciente.


3 - Qual o tipo de exame mais frequente para diagnóstico? A modalidade mais utilizada para rastreamento é a mamografia. Este exame é capaz de detectar lesões ou alterações no tecido mamário que são suspeitas de neoplasia. A mamografia tem resolução e capacidade de identificar lesões em mamas menos densas. A mama de pacientes acima de 45 anos começa a ter menor densidade e assim permite diagnóstico de lesões menores, ainda no início. Em mama de pacientes mais jovens, abaixo dos 45 anos, é recomendada a ultrassonografia em associação ou não com a mamografia. Outra modalidade é a ressonância nuclear magnética, que tem indicações mais precisas, em especial no contexto de câncer de mama familiar e neoplasia lobular.

Os exames de imagem detectam a presença de nódulos ou alterações no tecido mamário, e a indicação para realização da biópsia. O diagnóstico definitivo só é possível com a análise do tecido mamário pela biópsia (pequeno fragmento) ou citologia (um aspirado feito com agulha).


4 - Quando a ultrassonografia é indicada?  A ultrassonografia é capaz de identificar lesões em tecidos mais densos. Vale uma ressalva, câncer de mama em paciente com menos de 30 anos é um evento raro e, quando ocorre, apresenta-se com características passíveis de serem detectadas pela mamografia.


 5 - Quais as limitações que cada exame tem? A maioria das limitações se enquadra da impossibilidade de definir com 100% de certeza se a imagem detectada representa um câncer ou tecido normal da mama. Quando um tecido no estudo de imagem é tido como suspeito, entra em cena o patologista que determina se a lesão estudada é de caráter maligno ou benigno a partir de uma pequena amostra da mesma. Às vezes, esta definição também é difícil para o patologista, que ainda tem a alternativa de utilizar exames do tipo imuno-histoquímica para auxiliá-lo no diagnóstico.





Cristiane da Costa Bandeira Abrahão Nimir - Especialista em patologia mamária. Integrada ao Grupo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês e do Centro de Oncologia do Hospital São José. Patologista da Sociedade Brasileira de Mastologia. Exposta a uma amostra cm cerca de 3000 casos de patologia mamária por ano.  Referência nacional em patologia mamária. Autora e co-autora de diversos capítulos de livros, inclusive na enciclopédia adotada como referência na área na América Latina.


Exercícios ajudam a combater doenças comuns na terceira idade


Artrose atinge 15 milhões de brasileiros e é a quarta doença entre as que mais reduzem a qualidade de vida para cada ano vivido; especialista do Hospital 9 de Julho explica como prevenir os sintomas


Alguns sintomas são considerados típicos da terceira idade e, com isso, muitos idosos consideram normal sentir as chamadas “dores nas juntas”, por exemplo. As queixas, no entanto, podem indicar doenças como artrose e devem ser investigadas e tratadas por especialistas. O Dr. Marcelo Levites, médico de Família e coordenador do Centro de Longevidade do Hospital 9 de Julho, destaca a importância do tratamento de acordo com a particularidade de cada paciente.

“É possível que existam uma série de fatores desencadeantes que precisam ser analisados na hora de se indicar a opção terapêutica”, observa. No entanto, ele destaca que algumas atividades físicas ajudam a tratar os sintomas e a reduzir a progressão das doenças articulares. Entre os exercícios mais indicados para os idosos que precisam fortalecê-las estão hidroginástica, caminhada e pilates. A intensidade da atividade varia de pessoa para pessoa. “Essas são atividades que podem ajudar a tratar dores fortalecendo a musculatura e o sistema cardiovascular o que permite um maior equilíbrio, melhora de postura e redução ou controle de doenças metabólicas”, diz.

O especialista destaca que, para um melhor resultado, é preciso unir atividades aeróbicas, como a caminhada, às anaeróbicas, que ajudam no fortalecimento muscular.


Artrose

Conhecida também com osteoartrite, a artrose é uma doença que ataca diretamente as articulações. Ela acontece devido a um desgaste da cartilagem localizada entre os ossos, que faz com que tenha atrito entre eles quando o paciente se movimenta. O resultado é dor, inchaço e limitação funcional. A artrose pode danificar qualquer uma das articulações do corpo. No entanto, ela é mais comum nas mãos, na coluna, nos joelhos e no quadril.

Dados do Ministério da Saúde mostram que a artrose atinge 15 milhões de pessoas no Brasil. A Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca a doença na quarta posição entre as que mais reduzem a qualidade de vida para cada ano vivido.


Causas

Existem dois tipos de artrose, a primária e a secundária. 

A primária é causada principalmente pelo uso excessivo de uma articulação, mas também pode ser resultado do envelhecimento natural do paciente. Movimentos repetitivos, que forçam a mesma articulação são, na maioria das vezes, a causa da artrose. Eles desgastam a cartilagem, o que causa atrito direto entre os ossos e gera dor e limitação da mobilidade da articulação.

Já a artrose secundária é resultado de doenças e outros problemas que o paciente pode apresentar, como obesidade, já ter feito cirurgias das estruturas articulares, trauma repetido, articulações anormais no nascimento, artrite reumatoide, gota, diabetes e outros distúrbios hormonais.


Sintomas

O sintoma mais comum da artrose é a conhecida “dor nas juntas”. O incomodo nas articulações começa mais leve e pode piorar ao longo do tempo, caso o indivíduo não faça o tratamento devido. Outros sintomas são inchaço, calor, rangidos, limitação dos movimentos e rigidez nas articulações afetadas. 


Tratamento

Ainda não é conhecida a cura da artrose. No entanto, alguns tratamentos ajudam a reduzir a dor e a manter o movimento das articulações. O tratamento mais comum para os sintomas é o uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios. Eles ajudam, principalmente, na redução da dor e a indicação varia de acordo com o estágio da doença. Por isso, é sempre importante consultar um médico.

É comum nesse tipo de doença a indicação de fisioterapia e terapia ocupacional. Na primeira, o paciente consegue fortalecer os músculos ao redor da articulação, o que aumenta a amplitude de movimentos e diminui a dor. Na terapia ocupacional, o paciente descobre maneiras de realizar as atividades do dia a dia e do trabalho sem comprometer ainda mais as articulações doentes.


Outubro Rosa: nessa luta, o pensamento positivo faz toda diferença


Pensar positivo e ver o lado bom da vida, pode ser a chave para uma boa recuperação.


O mês de Outubro é marcado em todo o mundo por ser o mês de combate ao câncer de mama. Essa campanha iniciou nos Estados Unidos e expandiu para o mundo sendo acolhida por diversos países, e no Brasil não foi diferente. Em meados de 2002, no mês da campanha, a  cidade de São Paulo iluminou o Obelisco do Ibirapuera com a cor rosa, como forma de apoio a causa.

Com o tempo, a campanha foi se tornando conhecida e hoje consegue abordar milhares de pessoas pelo mundo todo. Pois através da campanha Outubro Rosa, as informações chegam às pessoas de forma rápida e correta, despertando uma preocupação que antes existia apenas para uma pequena parcela das pessoas.

Sabe-se que quanto mais cedo o câncer for diagnosticado, maiores são as chances de tratamento podendo ter até 95% de chance de cura. Lembrando que hoje, o câncer de mama é, no mundo, uma das doenças que mais matam as mulheres, por isso, é preciso ter toda atenção e cuidado quando o assunto é a saúde das mamas de uma mulher.

Lidando com o desafio

Com certeza, o momento do diagnóstico é um dos mais difíceis para uma mulher, por isso, quando diagnosticada com câncer de mama, a mulher precisa ser forte e ter o apoio das pessoas mais próximas, como a família, amigos, esposo e filhos.

Com o início do tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos acabam influenciando no comportamento e humor das pacientes, é nesse momento que os maiores desafios começam a aparecer e encontrar meios para suportar o momento que é verdadeiramente desafiante se torna indispensável.

Algumas mulheres se apegam a religião, a família, aos amigos, outras optam por buscar novos hábitos e hobbies para ocupar seu tempo, mas nem sempre conseguem um resultado que de fato consiga melhorar a autoestima ou amenizar os sentimentos que estão passando durante o período de tratamento.
Uma estratégia poderosa para conseguir vencer o tratamento contra o câncer é o pensamento positivo. Além de ter o apoio daqueles que te amam, é fundamental trabalhar a mente para que os pensamentos negativos desapareçam, dando lugar aos bons pensamentos, as boas vibrações e a energia positiva.

Trabalhar o pensamento positivo pode ser bastante desafiador para uma pessoa que está passando por momentos tão difíceis, por isso, se for necessário, vale a pena buscar ferramentas, técnicas, cursos, artigos, livros e tudo que for necessário para auxiliar nessa transição de pensamentos ruins para pensamentos positivos.

Falando em pensamentos positivos, em energias positivas, em boas vibrações, é relevante ressaltar que o Coaching consegue trabalhar todas essas questões de forma bastante eficaz. Aliás, o Coaching pode ser uma opção maravilhosa para as mulheres que já foram diagnosticadas com o câncer de mama.

Com ele, essas mulheres podem poderão enfrentar a vida e os momentos desafiadores com outro olhar, com uma visão mais positiva e otimista. Muitas vezes, algumas conseguem entender que a doença é apenas mais um obstáculo que deve ser vencido, e que para isso é imprescindível ter força e fé.

Veja como o pensamento positivo e as palavras positivas podem influenciar a vida de uma pessoa:
  • Uma pessoa que pensa positivamente consegue ter bom humor;
  • Pessoas com bom humor possuem 55% menos chances de risco de doença cardíaca;
  • Uma pessoa com pensamentos positivos e otimistas se sente melhor e está mais propenso a cuidar mais da saúde;
  • O pensamento positivo altera o humor de uma pessoa, além de conseguir abolir o estresse, o que auxilia na recuperação de doenças;
  • Por se tornarem mais otimistas, as pessoas com pensamento positivo assumem suas responsabilidades e vão atrás dos seus objetivos com mais garra.
Por esses motivos, pense positivo, seja otimista, por mais que a vida pareça injusta, é importante tentar ver a vida com outros olhos e buscar formas de lidar com cada desafio. Nesse Outubro Rosa, faça a prevenção, cuide da sua saúde, esteja atenta aos detalhes e se perceber qualquer alteração durante o autoexame, faça a mamografia, pense positivo e siga em frente!




José Roberto Marques - presidente do Instituto Brasileiro de Coaching.

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