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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Torresmo gigante vira hit nas mesas dos bares


Chef Melchior Neto dá o passo e os segredos do petisco e incrementa com molho de goiabada trufado


Aposto que você recebeu em algum grupo de mensagem um vídeo do torresmo em rodela...se não recebeu, dá uma busca que você vai encontrar e ficar com água na boca. Mas porque esse petisco viralizou? Porque ele não é um simples torresmo...picadinho que acompanha a cervejinha ou a feijoada...ele é O torresmo! Para chegar ao ponto certo desse tira-gosto o Chef Melchior Neto fez alguns testes, provou, aprovou e agora ensina o passo a passo para seu final de semana ficar ainda mais cheio de sabor!

Para acompanhar a maravilha, a dica do Chef é servir com molho de goiabada trufado que ele também ensina como preparar!

Anota aí:



Torresmo Enrolado Caseiro

 divulgação


Ingredientes:

2k de barriga de porco com carne de costela
1 colher de chá de bicarbonato
2 limões
Sal a gosto



Modo de Preparo:

Corte a barriga em tiras na largura de 3 dedos. Coloque numa forma com a pele para cima, polvilhe com bicarbonato, esprema os limões sobre a pele e espalhe com os dedos. Depois de passar o bicarbonato e o limão na pele, acomode as tiras enroladas na forma, prensando uma na outra. Nesse ponto, você vai perceber também que vai espumar um pouco.
Feito isso, coloque no forno a 180° por 40 minutos e quando retirar vai perceber que ele permanecerá enrolado.
Deixe esfriar e coloque no congelador. Frite congelado em óleo ou gordura vegetal bem quente.
Além de sequinho ele vai pururucar


Sugestão do Chef: Sirva com um molho especial de Goiabada trufada. Para preparar, use goiabada cascão derretida em água com um fio de azeite trufado e voilá.

A combinação perfeita!

Rendimento: 4 porções
Grau de dificuldade: Médio
Tempo de preparo: 24 horas



Para os dias frios, aprenda a preparar um caldo verde cremoso da Água Doce Sabores do Brasil Foto: Bruno Marconato

Foto: Bruno Marconato


Ingredientes :

2 colheres de sopa de óleo
2 colheres de sopa de cebola picadinha
1 dente de alho picadinho
½ cubo de caldo de legumes
6 rodelas de linguiça calabresa
400ml de água quente
2 batatas médias descascadas, cortadas em cubos e cozidas
1 xícara de chá de couve lavada e fatiada
2 colheres de sopa de creme de leite
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto



Modo de Preparo:

Em uma panela com óleo, refogue a cebola, o alho, o caldo de legumes e a linguiça calabresa por três minutos. Reserve. No liquidificador, bata com a água quente a batata até ficar homogêneo e formar um creme. Despeje na calabresa misturada com os outros temperos, junte a couve e cozinhe por mais 10 minutos. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Acrescente o creme de leite. Sirva quente.


Rendimento: 2 porções

Crédito: Água Doce Sabores do Brasil


Low carb ajuda no tratamento ao diabetes tipo 1 e 2 - Dia Nacional do Diabetes


 Para marcar o Dia Nacional do Diabetes, celebrado no próximo 26 de junho, a Associação Brasileira LowCarb (ABLC) destaca os benefícios da prática alimentar no tratamento da doença


No próximo dia 26 de junho será celebrado mais um Dia Nacional do Diabetes, data instituída pelo Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de conscientizar os brasileiros sobre a doença que vem crescendo em números alarmantes no país. De acordo com a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em 2017 pelo Ministério da Saúde, o número de pessoas diagnosticadas com diabetes aumentou 61,8% entre 2006 e 2016, passando de 5,5% da população para 8,9%.

Diante desse quadro, torna-se evidente que o público em geral e diversos profissionais da área de saúde devem se debruçar com mais afinco sobre a doença. O tratamento do diabetes não deve se resumir à utilização de medicamentos; a mudança simples de hábitos, como prática de atividade física e alimentação saudável, também são importantes no combate à doença. No que se refere à alimentação, merece destaque, conforme a Associação Brasileira LowCarb (ABLC), a prática alimentar low carb, que prioriza a ingestão de comida de verdade (alimentos naturais) e a restrição do consumo de açúcar e carboidratos refinados.

A low carb aparece como uma ótima solução para o combate e tratamento do diabetes, justamente porque a doença caracteriza-se pela elevação dos níveis de açúcar no sangue, seja diabetes tipo 1, em que o corpo é incapaz de produzir insulina, ou seja diabetes tipo 2, em que há resistência à insulina. O médico, diretor-presidente da ABLC, José Carlos Souto, explica que em todas as doenças em que o organismo humano é incapaz de metabolizar ou tolerar, total ou parcialmente, uma substância, o tratamento consiste em remover essa substância. “Por que seria diferente com o diabetes?”, indaga. Souto destaca a obviedade de que eliminação da glicose na dieta seja o tratamento para uma doença cuja característica definidora é o acúmulo de glicose no sangue.

De acordo com o médico endocrinologista e diretor científico de Medicina da ABLC, Rodrigo Bomeny, a low carb é vista como mais eficaz no tratamento do diabetes tipo 2, porque o consumo de carboidratos refinados (alimentos ultraprocessados) está intimamente associado ao surgimento dessa doença. Conforme Bomeny, é costume dizer que as pessoas com este tipo de doença não precisam modificar a alimentação, devendo seguir apenas as orientações de uma alimentação saudável para a população geral. “Mas não é tão simples simular esse ajuste de insulina tão minucioso feito pelo pâncreas”, diz.

A insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia, ou seja, pela diminuição da glicose no sangue. Segundo o médico endocrinologista, vários estudos demonstram que manter um controle glicêmico rigoroso é essencial para mitigar as complicações relacionadas ao diabetes tipo 1. No entanto, essa contenção pode ser perigosa por ocasionar excesso de hipoglicemias - diminuição da quantidade de açúcar no sangue em níveis muito baixos -, cujos sintomas são, entre outros, desmaio, fadiga, fome excessiva.

“As pessoas têm uma falsa ideia de que com uma dieta com menos carboidrato terão mais hipoglicemia. Isso não é real. O que causa hipoglicemia é o excesso de insulina e não a falta de carboidrato,” explica Bomeny. Conforme o médico, ao se calcular a dose de insulina a ser aplicada, invariavelmente, erra-se a quantidade necessária. “São muitos fatores envolvidos, tais como quantidade e velocidade de absorção do carboidrato, local de aplicação da insulina, atividade física e estresse”, cita.

Nesse sentido, de acordo com Bomeny, a melhor forma de diminuir a ocorrência de hipoglicemia é reduzir a quantidade de insulina. E, para que o efeito contrário não ocorra, ou seja, a hiperglicemia (aumento de açúcar no sangue), acaba-se por restringir a quantidade de carboidratos. “Se seu corpo não lida bem com os carboidratos, por que usá-los como base de sua alimentação?”, questiona.

Para exemplificar como a prática low carb pode ser benéfica no tratamento do diabetes tipo 1, o diretor-presidente da ABLC cita estudo recém-publicado pela revista científica Pediatrics. A análise mostra que pacientes (crianças e adultos) que seguiram essa estratégia alimentar durante dois anos, em média, tomando medicamentos em doses menores do que as exigidas em uma dieta normal, apresentaram glicose no sangue em níveis mais controlados.


Extrema eficácia no tratamento do diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 caracteriza-se pela resistência das células à insulina. Como forma de vencer essa resistência, o organismo produz mais hormônio, o que gera um ciclo vicioso: quanto mais insulina mais resistente ao hormônio às células se tornam. Como efeito, o açúcar se acumula no sangue, causando uma intolerância do indivíduo à glicose.

Nesse sentido, a solução não passa apenas pela ingestão de insulina, embora em algumas situações ela possa ser necessária, mas pela diminuição da ingestão da substância mal tolerada, a glicose. O diretor-presidente da ABLC, José Carlos Souto, explica que todo carboidrato é digerido no organismo em glicose, sendo natural a melhora no quadro de diabetes tipo 2 com a low carb. Além disso, a prática alimentar produz redução espontânea do apetite e perda de peso, tratando condições que vêm atreladas à doença. “É muito comum que o diabetes ou o pré-diabetes sejam acompanhados de obesidade, sobrepeso ou aumento da gordura visceral”, diz.

A eficácia da prática alimentar low carb no tratamento do diabetes tipo 2 também é corroborado por diversas evidências científicas, tais como ensaio clínico randomizado feito pela Universidade da Califórnia, em São Francisco, e publicado em dezembro de 2017 no jornal científico Nutrition & Diabetes.  No estudo, pacientes diabéticos e com sobrepeso foram divididos em dois grupos: um com uma dieta composta por 45% a 50% de carboidratos e limitado a ingerir 500 calorias diárias; e outro grupo com uma dieta cetogênica ou very low carb (VLC), podendo ingerir calorias ilimitadas.

Como resultado, mais do que o dobro do grupo que praticou a estratégia com baixo consumo de carboidratos reduziu o valor de hemoglobina glicada para menos de 6,5, saindo da definição de diabetes. Souto explica que a melhor métrica para avaliar a remissão do diabetes com medidas de estilo de vida é a redução da hemoglobina glicada, pois é ela que fornece uma média da glicemia nos últimos 90 dias. Assim, muitos pacientes inseridos no grupo da prática alimentar cetogênica pararam de usar medicamentos para diabetes, enquanto no grupo com ingestão mais alta de carboidratos nenhum paciente conseguir largar a medicação.

Outro estudo recente comprovando a eficácia da low carb foi realizado recentemente pela Universidade de Ohio, nos Estados e Unidos e publicado no Journal of Clinical Investigation Insight. O objetivo era mostrar o que acontece com pessoas obesas com síndrome metabólica, uma doença precursora do diabetes, quando aderem à uma prática alimentar com baixo número de carboidratos.

Foram avaliados, ao todo, 16 homens e mulheres com síndrome metabólica. Após 4 semanas de prática alimentar low carb, mais da metade dos participantes (cinco homens e quatro mulheres) conseguiu reverter o quadro. Lembrando que suas dietas continham calorias para manter o peso estável.

A grande dúvida desse estudo e de outras análises com objetivos semelhantes é saber se a restrição de carboidratos está diretamente ligada a melhoria no quadro do diabetes, por exemplo, ou se trata-se apenas de um efeito colateral da perda de peso, essa assim a grande consequência da prática alimentar low carb. O estudo feito pela Universidade de Ohio trouxe mais evidências para mostrar que a restrição modesta de carboidratos é suficiente para reverter a síndrome metabólica e suas decorrências.

Os benefícios comprovados por diversos estudos clínicos fizeram com que a Associação Americana do Diabetes, em inglês American Diabetes Association (ADA), tida como autoridade no assunto, recomendasse, em suas diretrizes atualizadas para 2019, a prática alimentar como alternativa dietética válida para o tratamento do diabetes tipo 2. Entre as vantagens da low carb, segundo a ADA, estão: perda de peso, redução da pressão arterial, aumento do HDL, o chamado colesterol bom, e redução dos triglicerídeos.


Caso real

Um exemplo que mostra a eficácia da Low Carb no tratamento do diabetes diz respeito à senhora Maria (nome fictício), que contava com 43 anos na época em que adotou a estratégia e compartilhou exames clínicos com seu médico.
Em apenas 45 dias de prática alimentar low carb, alimentando-se basicamente de ovos, carne e bacon, Maria, que é diabética tipo 2, melhorou diversos índices clínicos, o que ainda não havia conseguido adotando uma dieta hipocalórica de 1200 calorias.

Com estatura de 1,64m, Maria pesava 90Kg antes da prática alimentar, conseguindo reduzir seu peso para 80 kg depois de restringir o consumo de carboidratos. O nível de glicose no sangue baixou de 133 md/dL para 86 md/dL e a hemoglobina glicada foi de 6% para 5,1%. As mudanças possibilitaram à Maria reduzir as doses de seus remédios pela metade.




      
ABLC
Dr. José Carlos Souto - diretor presidente da ABLC
Dr. Rodrigo Bomeny de Paulo – médico endocrinologista e diretor de Medicina na ABLC
Patrícia Gomides Ayres – nutricionista da ABLC.

Acne é uma doença de causa multifatorial e pode acometer qualquer idade


 O inverno é a época ideal para o tratamento das cicatrizes de acnes


Tanto os hormônios sexuais como a hiperfunção das glândulas sebáceas e alterações da flora bacteriana da pele são os principais responsáveis pelo surgimento da acne. Mais frequente em adolescentes, pode surgir também em adultos, e é muito comum, inclusive em ambos os sexos. A acne pode comprometer muito a autoestima e a qualidade de vida de uma pessoa.

De acordo com a Dra. Michele Haikal, dermatologista que segue a visão da medicina integrativa, as lesões aparecem com mais frequência na face, mas também podem ocorrer nas costas, ombros e peito. O surgimento da acne ainda pode estar relacionado a situações de estresse ou ao período menstrual, bem como, o uso de alguns medicamentos como corticoides, contato com óleos, graxas ou produtos gordurosos. “A acne não é contagiosa. Trata-se de um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilos sebáceos e com múltiplas outras causas envolvidas”, explica.

O tratamento dessa inflamação vai variar de acordo com a gravidade, a localização e em função de características individuais como, por exemplo, se existem carências de vitaminas que também podem ocasionar acne. Há opções de terapia local, via oral, ou a combinação de ambas, mas o que fazer com as cicatrizes?

Segundo a Dra. Michele Haikal, o ideal para tratar as marcas deixadas por acne são aqueles que exigem abstinência de sol por um tempo. São tratamentos que de maneira proposital e controlada “queimam a pele” o que é possível com laseres e peellings químicos. Outra maneira de se tratar as cicatrizes de acne sem que se precise da abstenção do sol é por meio do microagulhamento. Todos estes procedimentos podem ser realizados em vários níveis de profundidade e intensidade.

“O laser de CO2, por exemplo, quando feito de maneira mais profunda dá um resultado muito bonito, mas devido à profundidade em que atua sobre a pele, o paciente não pode tomar sol para que não ocorram manchas no pós-procedimento. Por isso, o inverno é a época ideal para o tratamento das cicatrizes de acnes”, finaliza a Dra. Michele.





Dra. Michele Haikal - especialista em Medicina Integrativa e Ciências Nutricionais Associadas ao Exercício Físico - Formada em medicina pela Universidade do Vale do Sapucaí - Univás, em Minas Gerais. Cursou Dermatologia Clínica, Estética e Cirúrgica na Harvard Medical School, faculdade de medicina da Universidade Harvard, nos EUA. Também é membro titular do Colégio Ibero Latino-americano de Dermatologia e, atualmente, faz mestrado no curso Suplementação em Doenças Autoimunes do Colágeno do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - Universidade do Porto/Portugal, além de ser palestrante nacional e internacional em congressos de medicina estética e medicina antienvelhecimento.

Por que é importante se vacinar contra a gripe?



A estação mais fria do ano começou e especialista explica a importância de se prevenir contra incômodos tradicionais que aparecem com o Inverno



Na última sexta-feira, dia 21 de junho, começou oficialmente o Inverno, e com o frio chega a época das gripes e resfriados. Por isso é importante ir ao médico e é imprescindível estar vacinado para evitar contrair gripe e se prevenir de maiores complicações provenientes dessas doenças transmitidas por vírus.

É importante enfatizar que a vacina não apresenta risco nenhum de saúde para quem a toma. O coordenador médico da Docway, maior aplicativo de chamadas médicas do Brasill, Dr. Aier Adriano Costa explica que podem existir efeitos colaterais, como dor no braço ou inflamação onde a vacina foi aplicada, porém o medicamento é feito com pedaços específicos do vírus influenza morto, chamadas de antígenos, ou seja, não desencadeia doenças. A única contraindicação é para quem tem alergia a ovo, porque o preparo da vacina utiliza ovos de galinha, e pessoas alérgicas podem ter reações.

“A vacina da gripe tem como função estimular o sistema imune a produzir anticorpos, que têm como função proteger o organismo da invasão. Ela contém apenas algumas partes específicas dos vírus da Influenza, chamadas de antígenos, que são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos”, afirma o médico. Toda e qualquer pessoa acima de 6 meses de idade pode e deve receber a vacina contra gripe. Porém, existem grupos de pessoas que apresentam maior risco de complicações com contato com vírus da gripe, como idosos acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, gestantes, indígenas, presos, portadores de doenças crônicas e transplantados.

O objetivo principal destas campanhas é reduzir cada vez mais a incidência de complicações dos quadros de gripe e, consequentemente, reduzir o número de óbitos. As vacinas são consideradas como um dos grandes avanços da medicina, salvando vidas todos os dias há mais de 200 anos. Doenças como a poliomielite, ou paralisia infantil, foram erradicadas em muitos países e muito em breve poderão sumir por completo. “A varíola, por exemplo, já está extinta do planeta há muitos anos, o sarampo e a meningite surgem em surtos controláveis quando existem políticas públicas e de cobertura vacinal a toda população”, confirma o doutor.


Dados mundiais

Segundo estima a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1,2 bilhão de pessoas tem risco elevado de contrair a gripe e suas complicações. Desse total, 385 milhões são idosos acima de 65 anos, 700 milhões de crianças e adultos com doenças crônicas e outros 140 milhões de crianças. Estudos demostraram que a vacina, no caso da gripe, pode reduzir em até 75% a mortalidade global. Quanto aos idosos que residem em lares especiais, a imunização pode diminuir em até 60% o risco de pneumonia e 68% o risco de internação.

Vale lembrar que em 95% dos casos a gripe é causada por vírus, e apenas 5% por bactéria. Em determinado casos, a infecção por vírus pode acabar facilitando a infecção por bactéria, já que por conta da infecção há uma redução das defesas. Segundo Dr. Aier Adriano Costa, a vacina não causa gripe nos pacientes imunizados, mas leva de quatro a oito semanas para ter eficácia plena, por isso a pessoa que tomou a vacina pode chegar a ficar doente nesse período.





Docway


Compostos derivados de plantas exercem efeitos melhoradores na memória e ajudam a reduzir a ansiedade, revela estudo da Unifesp


Pesquisa demonstra evidências inéditas de compostos ansiolíticos que não causam prejuízos na memória


A rotina corrida e as pressões do dia a dia causam estresse, desgaste mental e comumente são causas para distúrbios de ansiedade e até mesmo lapsos de memória.  Tais transtornos podem gerar um alto prejuízo social, profissional e também complicações nos relacionamentos interpessoais de forma geral.

Diante dessa realidade, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estão descobrindo novos componentes ansiolíticos que, ao contrário dos medicamentos existentes na medicina tradicional, como os Benzodiazepínicos (que causam prejuízo na memória), os compostos presentes na planta em estudo atuam, também, como melhoradores cognitivos.

A recente pesquisa, feita em parceria com a Embrapa Florestas do Paraná e com o Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, foi publicada pelo European Journal of Pharmacology e conduzida por Suzete Maria Cerutti, professora do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp. O estudo identificou ações sobre a cognição em compostos de derivados de plantas “flavonas”, conhecidas popularmente como “corticeira”.  Os testes e análises foram feitos com 80 camundongos no Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais Para Biologia e Medicina (CEDEME, Unifesp).  
             
“Nosso grupo isolou esses flavonoides da casca do caule de Erythrina falcata L e avaliou os efeitos dessas substâncias na aquisição da memória do medo e na sua extinção, um processo que requer a inibição de respostas adquiridas previamente por meio da formação de novas memórias”, explica Suzete.

Com a tarefa que possibilitou analisar, concomitantemente, a memória, a ansiedade e atividade locomotora espontânea, o estudo revelou, pela primeira vez, evidências de que os componentes Isovitexin e 6-C-glicosídeo-diosmetina exercem seus efeitos de melhorador cognitivo e ansiolíticos via modulação diferencial do receptor GABAA.

“A capacidade de suprimir alguns comportamentos é importante para que possamos identificar o grau de perigo dos eventos do ambiente e controlar a ansiedade”, analisa.                                                                                                       
O Brasil é o país com maior número de indivíduos ansiosos do mundo, de acordo com o último relatório sobre o tema publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): 9,3% da população sofre com o transtorno, valor que é o triplo da média mundial. De acordo com a pesquisadora, são necessários mais estudos para a melhor compreensão da extensão desses efeitos na memória e no combate à ansiedade, tanto em animais normais ou em modelos animais para o estudo de doenças neurodegenerativas.

O grupo avalia, atualmente, o efeito de extrato de plantas rico em flavonoides na reversão ou atenuação dos danos neurais e comportamentais  causados na Doença de Alzheimer (DA), uma das demências mais comum no país. “Prezamos pela continuidade da pesquisa científica para encontrarmos novos alvos de ação, com isso, agir na prevenção ou tratamento da DA, o que possibilitará implementar importantes serviços para a sociedade”, conclui.


Perda de memória pode estar associada a problemas neurológicos


Neurocirurgiã explica como ténicas simples podem auxiliar na memorização.


Uma boa memória é essencial para o desempenho, na vida pessoal e profissional, refletindo diretamente na qualidade de vida das pessoas. Mas, diversas vezes nosso cérebro parece travar e nos faz esquecer de coisas simples, como o horário de uma reunião ou o nome de alguém ou alguma coisa.
A neurocirurgiã, Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), explica que os lapsos de memória podem ocorrer por sobrecarga de atividades, algo normal nos dias de hoje. “Esquecer coisas simples, algumas vezes, é natural, pois pensamos em muitas coisas ao mesmo tempo. Porém, quando isso se torna comum e os esquecimentos mais frequentes, é preciso procurar um médico, pois pode estar relacionado a algum problema neurológico”, explica.

A maioria das causas de perda de memória em jovens e adultos está associada à sobrecarga mental, estresse, alterações no sono e uso excessivo de alguns medicamentos. Já nos idosos, a manifestação de perda de memória pode estar associada aos problemas neurológicos, como o Alzheimer. “As dificuldades de memória podem ser evitadas ou, ao menos postergadas, considerando que um declínio normal da memória é esperado com o passar dos anos. Mas, o estilo de vida saudável, em especial a prática de atividades físicas e os bons hábitos alimentares, estão diretamente relacionados à manutenção de um cérebro saudável”, comenta.

A neurocirurigã descreve algumas dicas simples de como prevenir o esquecimento e melhorar a memorização no dia a dia, confira:


Atividades físicas: as atividades físicas estimulam o cérebro e atrasam a perda de memória. Algumas atividades leves, como a caminhada, preservam a memória por mais tempo. “As atividades físicas auxiliam no retardo do encolhimento do cérebro, que acontece com o avanço da idade, por isto, exercitar-se é fundamental”, comenta Danielle.


Alimentação saudável: dietas ricas em frutas, vegetais e fibras, auxiliam na memória, além de diminuir o risco de demência. “Há alguns alimentos que são indicados para auxiliar na memória como espinafre, brocólis, abacate, peixe, entre outros. Estes alimentos auxiliam na massa cinzenta do cerébro, ocasinando maior atenção e consequentemente, maior memorização”, explica a especialista.


Relaxamento: muitas vezes não sobra tempo para dar uma pausa e relaxar, mas, os exercícios de concentração e relaxamento auxiliam na diminuição do estresse e automaticamente, na ansiedade, que algumas vezes acarretam na perda de memória.

“Mesmo seguindo todas as dicas, se os distúrbios de memória persistirem, o correto é procurar por atendimento médico especializado e descartar problemas neurológicos mais graves”, aconselha a neurocirurgiã Danielle de Lara.




Danielle de Lara - dica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de "Minimally Invasive Skull Base Surgery" em "The Ohio State University Medical Center", Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.

Aparelhos auditivos e cirurgia de catarata podem prevenir a demência


Pesquisa mostra que os tratamentos interrompem
a taxa de declínio cognitivo em até 75%



Usar um aparelho auditivo ou passar por uma cirurgia de catarata pode prevenir a demência, sugerem dois importantes estudos. O declínio cognitivo, que afeta tanto a memória, quanto as habilidades de raciocínio, é retardado depois que a audição e a visão do paciente melhoram.

A taxa de declínio é reduzida pela metade, após a cirurgia de catarata, e é reduzida em 75%, após a adoção de aparelhos auditivos, segundo os cientistas.

Pesquisadores da Universidade de Manchester, que lideraram os estudos, classificaram os resultados como "promissores", à medida que a batalha pela cura da demência continua. Acreditam que manter a visão e a audição deixa a pessoa fisicamente ativa e socialmente envolvida, reduzindo o risco da doença.

A pesquisa sobre cirurgia de catarata - que avaliou os participantes entre 2002 e 2014 - foi publicada na revista PLOS One, e comparou as respostas da pesquisa de 2.068 pessoas que foram submetidas à cirurgia de catarata na Inglaterra, com 3.636 pessoas que não fizeram o procedimento.

O estudo sobre aparelhos auditivos - que acompanhou os participantes, entre 1996 e 2014, foi publicado no Journal of the America Geriatrics Society. Foi realizado usando dados de 2.040 participantes.

Ambas as pesquisas avaliaram o declínio cognitivo, testando as memórias dos participantes. Eles foram convidados a recordar imediatamente 10 palavras e depois novamente, no final da sessão. Os cientistas compararam as taxas de declínio, antes e depois, da cirurgia de catarata,  e, antes e depois, do início do uso dos  aparelhos auditivos.

“A idade é um dos fatores mais importantes implicados no declínio cognitivo. Mas os dois estudos revelam que  as intervenções auditivas e visuais podem atrasá-lo e talvez prevenir alguns casos de demência”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares, especialista em retina.

Os estudos enfatizam o quão importante é superar as barreiras que impedem as pessoas de ter acesso aos aparelhos auditivos e às cirurgias visuais. “Não se sabe ao certo o porquê os problemas auditivos e visuais têm impacto no declínio cognitivo, mas o isolamento, o estigma e a falta de atividade física ligada aos problemas auditivos e visuais podem ter algo a ver com isso”, explica Centurion.

Há muitas barreiras a serem superadas para a manutenção da saúde e da independência na terceira idade. O importante é reconhecer que a perda auditiva e visual são problemas de saúde significativos, e, que, se ignorados podem levar ao isolamento, demência e a problemas de saúde mental.

O acompanhamento médico apropriado é fundamental para que o idoso possa se comunicar melhor, permanecer no trabalho e continuar tendo uma vida ativa. “Corrigir problemas de visão e audição pode ajudar a abrir um mundo, que antes era fechado, e a reduzir o isolamento e a solidão que esses problemas podem trazer”, defende o diretor do IMO.





IMO-Instituto de Moléstias Oculares

Nova tecnologia aumenta taxas de sucesso nos processos de fertilização


Incubadora de última geração, inédita na América Latina, permite acompanhar em tempo real, pelo celular ou por vídeo, o desenvolvimento do embrião; o acesso remoto às imagens reduz os riscos de danos durante o manuseio externo para análises microscópicas e também da variação de temperatura ambiente, tornando o procedimento mais seguro


O relógio biológico de Priscilla Portugal despertou aos 30 anos. Casada e com uma vida estável, sentiu que era hora de se tornar mãe. Após dois anos tentando engravidar naturalmente, sua médica sugeriu que seria melhor investigar. Ao realizar algumas exames, Priscilla descobriu que tinha poucos óvulos e poderia ter uma menopausa precoce. A solução imediata era partir para a fertilização in vitro. Se passaram cinco anos com tentativas frustradas para engravidar. Um dia uma amiga indicou que ela procurasse um imunologista.

Chateada, Priscilla, que já havia desistido de engravidar e estava na fila de adoção, decidiu dar mais uma chance ao destino. Foi atrás do imunologista do RDO Diagnósticos Médicos e, depois de uma bateria de exames, descobriu que tinha quatro problemas que a impediam de engravidar, como, por exemplo, trombofilia e endometrite. Após o tratamento de todas as doenças e, mesmo curada, Priscilla, que tinha poucos óvulos, partiu, novamente, para a fertilização e conseguiu engravidar. O seu sonho tornou-se realidade e se chama Raul, que acaba de completar sete meses.

Uma boa notícia para as mulheres que tentam engravidar mas enfrentam problemas de infertilidade. Um novo equipamento, inédito na América Latina, está tornando o processo de fertilização in vitro, conhecido como FIV, mais seguro e com mais chances de êxito. Trata-se da incubadora Time-Lapse Esco, que permite a observação contínua dos embriões em tempo real, por celular ou vídeo.

Com o Time Lapse a observação pode ser feita 24 horas por dia sem necessidade de retirar o embrião da estufa, o que ocorre no método tradicional. Desta forma, conseguimos selecionar os melhores embriões para a transferência ao útero no momento mais adequado, aumentando assim as taxas de sucesso das fertilizações in vitro”, explica Dr. Nilo Frantz, pioneiro em reprodução assistida no país, que acaba de inaugurar em São Paulo um avançado centro de medicina reprodutiva, em parceria com o RDO Diagnósticos, centro especializado em medicina reprodutiva. 


Avanços na reprodução humana

As técnicas de reprodução assistida deram um salto tecnológico e científico nos últimos 10 anos, para proporcionar não somente o crescimento das taxas de gravidez, a redução do número de abortamentos ou alongamento do tempo de vida de um embrião no útero, como também tem tornado cada vez mais possível a possibilidade da mulher com mais de 40 anos gerar um filho.


Como era antes do TIME-LAPSE?

Nas incubadoras tradicionais, é necessário tirar os embriões da estufa, com a temperatura controlada em torno de 37º, e avaliar o seu desenvolvimento com um microscópio externo. Essa movimentação gera riscos para o embrião tanto pela variação de temperatura quanto pelo manuseio durante a análise. Já com o Time-lapse, há mais segurança no procedimento, pois toda avaliação é feita de forma remota, sem tirar o embrião da incubadora. “Os embriões ficam todo o tempo de cultivo laboratorial em um ambiente controlado por computador, que registra seu desenvolvimento em tempo real, reduzindo o estresse que sofrem com a mudança de local e a manipulação”, explica a embriologista, Dra. Claudia Rocha.

“Esta nova geração de incubadora permite uma seleção rigorosa dos melhores embriões para fertilização. Conseguimos estudar se as células estão evoluindo no prazo adequado, que não deve ser superior a 5 dias”, destaca Dr.Frantz.

Rastreamento e importância do diagnóstico antes da FIV

Para um casal ser bem sucedido na FIV é necessário uma investigação das causas imunológicas, infecciosas, anatômicas e embrionárias. Foi este diferencial do RDO Diagnósticos que motivou a parceria com o Dr Nilo Frantz. “Esta investigação prévia é essencial para obter êxito na fertilização e nesse aspecto o RDO possui uma equipe altamente capacitada e todos recursos tecnológicos para identificar e tratar problemas de grande incidência como trombofilias, endometriose, entre outros, que podem causar aborto espontâneo.

“Ao identificarmos o problema, tratamos a causa para posteriormente realizarmos a FIV com maior segurança. Nós que lidamos com reprodução assistida não estamos aqui em busca da cor dos olhos, do formato do rosto ou algo parecido. Estamos em busca dos bebês sem alterações cromossômicas. Estamos lutando em prol da vida humana. Com a evolução das técnicas e com o aperfeiçoamento dos profissionais, melhoramos as taxas de gravidez, reduzimos o número de perdas gestacionais (abortamentos antes de 20 semanas), sempre em busca do melhor embrião”, enfatiza o Dr. Frantz.


Novas perspectivas para a FIV 

Nos países europeus, a taxa de gravidez bem-sucedida por transferência de embriões é de aproximadamente 36% para a injeção de fertilização in vitro. Atualmente o Brasil não fica atrás nos resultados. “As taxas de gravidez giram em torno dos 45 e 55% em pacientes até 35 anos. Entre 36 – 38 anos estas taxas tendem a diminuir para 35% e 40%, e acima dos 40 anos as taxas tendem a diminuir mais ainda chegando na casa dos 5 a 15% na melhor das expectativas. Contudo alguns avanços tecnológicos e metodológicos melhoram estas chances para pacientes acima dos 40 anos”, esclarece Dr. Frantz.


A fertilização

A técnica começa com a estimulação da ovulação na mulher através de hormônios por um período que pode ser de oito a 12 dias. Os óvulos maduros são retirados e depois fecundados por um espermatozoide fora do organismo, em laboratório.

Na fertilização in vitro clássica, os óvulos ficam 24 horas em meio de cultura com espermatozoides à espera de serem fecundados naturalmente. “Já a injeção intracitoplasmática de espermatozoides envolve a injeção de um único espermatozoide diretamente no óvulo. Esta técnica foi desenvolvida no início dos anos 90 como um tratamento para a infertilidade masculina, mas agora é a forma mais praticada. A partir deste momento formam-se os embriões. Alguns dias depois, o especialista em reprodução avalia quantos desses embriões se desenvolveram para serem implantados no útero da paciente e possivelmente gerar um bebê”, afirma Dr. Frantz.





Dr. Nilo Frantz - pioneiro no exercício da Medicina Fetal e responsável pelo nascimento do primeiro bebê com o auxílio da técnica de Maturação in vitro no Brasil, é formado pela UFRGS e lecionou por muitos anos na universidade. Integrou a primeira instituição do Rio Grande do Sul voltada para a área de fertilização e criou o serviço de reprodução humana no Hospital Moinhos de Vento.

Inverno eleva incidência de doenças respiratórias


 O clima frio vem acompanhado pela maior propagação de vírus e bactérias


 Basta a temperatura cair para que os casos de gripe e resfriado aumentem consideravelmente, assim como a pneumonia, que durante o inverno pode ocorrer com maior facilidade. Em 2016, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, o estado registrou 9.807 mil internações em decorrência de pneumonia e 2.519 mortes.
De acordo com dados do Datasus, o período de maio a agosto apresenta uma alta dos casos de doenças do aparelho respiratório. Isso acontece, pois, o clima frio característico da época do ano vem acompanhado pela propagação de vírus respiratórios, que elevam a incidência dessas doenças.
Além de diminuir a imunidade, alguns hábitos comuns no inverno, como manter os locais fechados, aumentam os riscos de contaminação.  “O frio faz com que os cílios das vias aéreas, que filtram o ar respirado, tenham seu funcionamento comprometido. Outro fator também é o próprio tempo que fica mais seco. Assim, a pessoa fica mais exposta aos microrganismos que causam a doença”, explica o Dr. Ângelo Pimenta, clínico geral do Hospital Felício Rocho.
A pneumonia é uma inflamação aguda grave dos alvéolos pulmonares, e que pode levar à morte caso não seja tratada a tempo e da forma correta. Em geral, é consequência de alguma infecção das vias respiratórias causada por vírus e/ou bactérias.
Os principais sintomas são a tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios e respiração curta ou ofegante. O tratamento deve ser prescrito pelo médico, e pode incluir desde antibióticos até a internação nos quadros mais intensos. “A atenção deve ser redobrada, principalmente em relação ao grupo de maior risco: idosos, crianças e pessoas com doença crônicas”, alerta o médico.
Para prevenir, é recomendado não fumar ou beber exageradamente, alimentar-se bem, praticar atividades físicas regularmente, lavar corretamente as mãos, e beber bastante líquido, em especial água e sucos ricos em vitaminas C. Dr. Ângelo Pimenta esclarece que, diferentemente do que as pessoas acreditam, durante o inverno o corpo humano perde muito líquido. Além disso, é preciso estar atento quanto a manutenção do ar condicionado, evitar ambientes fechados e caso os sintomas se prolongarem, procurar um médico.
A vacina também é uma boa forma de prevenção. “Para aquelas pessoas de maior risco, é indicado as vacinas contra a gripe e o pneumococo, principal agente causador da pneumonia”, afirma o médico. Desde que convenientemente tratadas, as pneumonias não deixam sequelas. 

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