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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Dicas de como ganhar uma renda extra com o aluguel de temporada no verão


Anunciar seu imóvel ou parte dele em plataformas como o Airbnb na estação mais cobiçada do ano pode ajudar a fechar as contas do mês de forma prática e segura



O Airbnb reuniu dicas de alguns dos seus "super anfitriões" - os mais bem avaliados pelos hóspedes na plataforma - para quem quer alugar um cantinho de sua casa ou a casa inteira no verão para ganhar uma renda extra. A renda anual de um anfitrião típico do Airbnb em 2017 foi de R$ 6.050 - valor que cresceu 225% nos últimos cinco anos. Somente no último feriadão de novembro (Proclamação da República), que durou 6 dias, a renda total gerada pelo aluguel por temporada no Airbnb foi de mais de R$ 35,7 milhões.

Hoje há mais de 167 mil anúncios disponíveis na plataforma. E tanto para quem aluga, quanto para quem busca hospedagem, a plataforma oferece atendimento 24h, seguro contra danos ao patrimônio - chamada Garantia ao Anfitrião - e um sistema de pagamento seguro e online. O anfitrião pode ainda exigir que seus hóspedes apresentem uma cópia de documento oficial de identidade via plataforma, a fim de aumentar a transparência e segurança.

Dicas para alugar com tranquilidade e segurança:


1. Anúncio: descreva as dependências da casa e suas regras

Ao criar seu anúncio, escreva um perfil contendo as características do espaço. Por exemplo: se pode ou não usar a cozinha e quais utensílios estão disponíveis, se há conexão à internet e as regras gerais da casa. “Eu sempre aviso aos viajantes quais os horários de entrada e saída, se minha casa é ‘family-friendly’ ou ainda que aceito animais de estimação. Isso faz com que as expectativas em relação à hospedagem estejam alinhadas, sem surpresas e imprevistos para nenhum dos lados. Uma outra boa dica: deixe claro quantas pessoas podem ficar hospedadas e se elas podem receber visitas”, diz Rodrigo Melo Philippi, superhost e consultor que anuncia um imóvel inteiro no bairro Cacupé, em Florianópolis (SC).


2. Invista em fotos reais do seu espaço

Depois dos preços e avaliações, a fotografia é o fator mais importante para os usuários. No Airbnb, 60% das exibições de anúncios começam com um hóspede clicando em uma foto. Elas são importantes e devem mostrar o ambiente da forma mais real possível. Você pode conferir no site do Airbnb algumas dicas para tirar boas fotos usando celular ou câmera. “Quando fui colocar meu anúncio, eu entrei no site e fui ver as dicas. Dediquei um tempinho para entender como fazer uma boa foto e também as que mostrassem o que eu gostaria de ver se estivesse alugando um espaço. Funcionou. Tenho mais reservas e os hóspedes já chegam como se fossem amigos de longa data”, conta a designer de moda Lais Angélica Gondim, superhost que aluga um quarto em seu apartamento em Meireles, bairro de Fortaleza (CE).


3. Sempre converse com o viajante pela plataforma e com presteza

“Eu deixo o aplicativo sempre com as notificações ativas para responder aos questionamentos dos hóspedes de forma ágil e isso ajuda a fortalecer a relação de confiança, além de ajudar a melhorar a pontuação na plataforma. Estou sempre atenta, dou dicas de onde comer, onde passear, pergunto, quando é uma estadia longa, se está tudo bem, se precisa de algum apoio. É muito importante ser atencioso, amável, estar aberto para pequenos ajustes, como onde deixar a chave, por exemplo. Mas sempre faço isso pelo chat da plataforma, já que tudo fica registrado lá e dá mais segurança para mim e para o viajante”, explica a contadora Caroline Macedo que anuncia apartamento inteiro na Praia de Boa Viagem, no Recife.


4. Quanto devo cobrar pelo meu espaço?

O valor da estadia varia conforme a época do ano (fim do ano e Carnaval, por exemplo, costumam ser datas mais valorizadas). O anfitrião pode pesquisar na plataforma os valores praticados na época em que decidir alugar seu espaço e determinar o valor mais justo para a locação. O Airbnb informa durante o cadastro um valor médio para anúncios semelhantes ao dele(a) na região. Não se trata de uma obrigação, mas um valor comparativo para ajudar na definição.

“Eu costumo sugerir para as pessoas que analisem o preço que estão cobrando no entorno e se o valor proposto ajuda a cobrir os custos que tem com luz, água, internet, IPTU, condomínio e, eventualmente, pintura, por exemplo. Vale lembrar que esta é uma grana extra para ajudar nas contas da casa. Claro que a localização, as opções de lazer e compras no bairro, facilidade de transporte, tudo isso tem de ser levado em conta. Há quem ainda opte por oferecer descontos, mas sempre digo que cada um deve analisar a procura e fazer ajustes de acordo com a realidade daquele momento”, Marcus Sampaio, superhost de um apartamento inteiro no bairro do Rio Vermelho, em Salvador (BA).


5. Se o apartamento for em um condomínio, devo avisar ao síndico?

Sim. No  Brasil, a atividade de locação realizada entre anfitriões e hóspedes é o aluguel por temporada, previsto e regulamentado pela Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991). O proprietário do imóvel usufrui de seu livre direito de propriedade para compartilhar sua casa.

"No meu prédio, como sou anfitriã e síndica, eu converso com quem deseja oferecer seu espaço por temporada, explico as regras do prédio para este tipo de locação e oriento ao anfitrião que converse com os vizinhos informando sobre este tipo de locação e plataforma, e principalmente conte que ele analisou o perfil do viajante, falou com ele pelo site, leu outros comentários antes de aceitar a locação. Isso deixa todo mundo mais tranquilo. Outra coisa importante é expor as regras do prédio e as regras da casa, de forma clara ao locador. Eu também alugo meu apartamento e aviso que vale para o morador ou inquilino de longa temporada vale também para o de curta temporada, especialmente na questão da convivência.”, afirma Raquel Nicastro, superhost e síndica de um prédio na Bela Vista, em São Paulo (SP).


6. O que as pessoas mais buscam ao alugar?

O importante é que o espaço esteja limpo e seja igual ao que você descreveu no anúncio, afinal, as pessoas gostam de ter suas expectativas atendidas. “Cada viajante valoriza um item diferente, mas itens de higiene para o banho (shampoo e sabonete) ou mesmo uma lista de dicas de locais para comer e se divertir são um diferencial. Para as famílias, elas também gostam de ter acesso aos itens de cozinha (pratos, copos, talheres, panela, liquidificador etc) para preparar refeições no local. Um ambiente bem equipado valoriza o imóvel e aumenta a chance de atrair mais hóspedes”, explica Leonardo Tristão, diretor-geral do Airbnb no Brasil.




Fazendo um Networking do bem


Ter cuidado com o que publica nas redes sociais e sempre respeitar as pessoas ao seu redor é importantíssimo para o seu Networking 

A pouco tempo atrás as pessoas se comunicavam através de cartas e a Internet mudou isso. Hoje a mensagem pode ser enviada por e-mail, mensagem de texto (SMS) ou por aplicativos como Telegram e WhatsApp. Com a avanço da tecnologia e diversas inovações, as mídias sociais são de extrema importância, tanto para as empresas quanto para os profissionais. “Já não estamos mais na era do conhecimento e sim na era das conexões. Por exemplo, quem busca por uma oportunidade de trabalho, não adianta ter um perfil espetacular no LinkedIn, sendo que em outra plataforma faz comentários preconceituosos e/ou ácidos, fala mal da empresa que trabalhou, do ex-chefe, simplesmente achando que ninguém nunca irá saber,” comenta Leila Duarte, que, através do Linkedin, publica artigos com assuntos voltados a RH.
Os acontecimentos recentes na copa da Rússia foram um exemplo. Indivíduos que estavam curtindo as férias e assistindo aos jogos se envolveram em uma grande confusão e foram desligados de seus empregos. “Somos seres únicos, independentemente da rede social que estamos e, principalmente, no mundo real. Qual é a experiência que o cliente tem com você no mundo online, nas suas redes sociais e na loja física, falando pessoalmente com você?” questiona Leila.
Construir uma marca leva tempo, mas, por uma fração de segundos uma resposta não pensada em um post, pode colocar a perder todo o trabalho e investimento de anos que aquela pessoa, que foi impulsiva, realizou. “Existe também o rastro digital. Se alguém deu print e guardou seu post, ele será eterno mesmo que você o apague. Também temos exemplos de youtubers que perderam patrocínio justamente por um comentário no estilo “não era bem isso que eu quis dizer”. O zelo e o cuidado com nossas atitudes são de suma importância, já que o famoso “boca-a-boca” virou “tecla a tecla”, comenta a Administradora e MBA em Gerenciamento de Projetos.
Cada vez mais as pessoas buscam se relacionar com quem comunica seu propósito e são autênticos e verdadeiros com elas. Aquele modelo de personagem de novela perfeito, vem perdendo espaço a cada dia que passa. Além de que hoje em dia todo mundo pode criar conteúdo com seu smartphone independentemente de onde estiverem. “A tecnologia é uma grande aliada, já não temos mais dúvidas. Mas, lembre-se que nos relacionamos com pessoas, todos merecem atenção, respeito e gentileza. Quando for postar algo pense duas vezes, pois no futuro determinada empresa pode vir a ser seu cliente. Por isso, eu recomendo respirar Networking, inspirar e não apenas praticar. Porque praticar nós escolhemos se queremos ou não fazer, já respirar é algo involuntário e que fazemos sem perceber,” finaliza Leila Duarte.



Leila Duarte Administradora e MBA em Gerenciamento de Projetos.


Carros elétricos: vulnerabilidades em carregadores podem danificar a rede de energia


Os pesquisadores da Kaspersky Lab descobriram uma maneira de iniciar comandos no carregador e ajustá-lo para a máxima corrente possível. Empresa sugere ainda medidas de segurança para proteger os dispositivos e redes de IoT



Enquanto os veículos elétricos modernos são testados constantemente quanto a vulnerabilidades, alguns de seus acessórios obrigatórios, como os carregadores de baterias, geralmente são negligenciados. Os especialistas da Kaspersky Lab descobriram que carregadores de veículos elétricos (EV) fornecidos por uma grande empresa contém vulnerabilidades que são exploradas por cibercriminosos e as consequências podem incluir danos à rede elétrica doméstica.


Os veículos elétricos estão na moda, pois seu desenvolvimento é uma contribuição vital para a sustentabilidade ambiental. Em algumas regiões, as cobranças nos ambientes públicos e privados estão se tornando comuns. A crescente popularidade destes veículos levou os especialistas da Kaspersky Lab a verificar os carregadores domésticos mais populares disponíveis que incluem o recurso de acesso remoto. Os pesquisadores descobriram que, se comprometidos, eles podem causar uma sobrecarga de energia que derrubaria a rede à qual estava conectada, causando impacto financeiro e, na pior das hipóteses, danificando outros dispositivos conectados à rede.

Os pesquisadores descobriram uma maneira de iniciar comandos no carregador e parar o processador de carregamento ou ajustá-lo para a máxima corrente possível. Embora a primeira opção apenas impeça uma pessoa de usar o carro, a segunda pode potencialmente causar o superaquecimento dos fios em um dispositivo que não esteja protegido por um fusível.

                    


Tudo o que um invasor precisa fazer para alterar a quantidade de eletricidade consumida é obter acesso Wi-Fi à rede ao qual o carregador está conectado. Como os dispositivos são feitos para uso doméstico, a segurança da rede sem fio provavelmente será limitada. Isto significa que os invasores podem obter acesso facilmente, testando todas as possíveis combinações de senha, algo bastante comum. De acordo com as estatísticas da Kaspersky Lab, 94% dos ataques à IoT em 2018 vieram de ataques de força bruta de senhas do Telnet e SSH. Uma vez dentro da rede, os intrusos podem encontrar facilmente o endereço IP do carregador, o que permitirá que eles explorem quaisquer vulnerabilidades e interrompam as operações.

Todas as vulnerabilidades encontradas foram relatadas ao fornecedor e já foram corrigidas.

As pessoas normalmente esquecem que, em um ataque direcionado, os cibercriminosos sempre procuram os elementos menos óbvios para serem comprometidos, a fim de permanecerem despercebidos. É por isso que é muito importante procurar por vulnerabilidades, não apenas em inovações técnicas não pesquisadas, mas também em seus acessórios. Estes geralmente são um cobiçado prêmio para grupos especializados. Como mostramos, os fornecedores devem ser extremamente cuidadosos com os dispositivos de veículos conectados e iniciarem um programa de recompensas de bugs ou solicitarem que especialistas em cibersegurança verifiquem seus dispositivos. Neste caso, tivemos a sorte de ter uma resposta positiva e uma atualização rápida dos dispositivos – o que ajudou a evitar possíveis ataques”, afirma Dmitry Sklyar, pesquisador de segurança da Kaspersky Lab





Kaspersky Lab

Ambição ou cooperação?


Ser ambicioso é natural, é o que todos dizem. Já no século XVI, o  mestre florentino Nicolau Maquiavel já afirmava, categórico: "os homens quando não são forçados a lutar por necessidade, lutam por ambição.” Mark Twain, o grande escritor norte americano do século XIX, lembrava, de braços dados com a cultura do progresso e da prosperidade de seu país: "mantenha-se afastado das pessoas que tentam depreciar sua ambição. Pessoas pequenas sempre fazem isso, mas as realmente grandes fazem você sentir que você, também, pode se tornar grande.”

No entanto, quando estudamos a história da espécie humana, verificamos que não foi exatamente a ambição que garantiu a nossa sobrevivência no ambiente adverso - e sim o espírito comunitário. Durante os milhares e milhares de anos que antecederam nosso mundo contemporâneo, o trabalho em grupo, a divisão de tarefas por gênero e idade, os esforços pelos projetos comuns, o ensinamento e o aprendizado e, fundamentalmente, as relações de auxílio entre os membros da mesma tribo, clã, família, foram as formas de produção mais eficientes e duradouras. O  professor do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Leonard Mlodinow, afirma: "na savana, vivíamos em bandos. E esses bandos eram competitivos entre si: há aqueles que estão do seu lado e os que estão contra você. Ou você come ou ele come. Então o espírito de equipe foi algo muito importante na evolução humana para garantir a nossa sobrevivência e a do nosso grupo".

Como nossa história foi marcada por invasões, violência e exploração extrema entre os seres humanos, embotamos facilmente essa máxima da sobrevivência: “entre os membros da tribo, ninguém fica pra trás". Em vez de apontar o dedo acusador ao fraco, a história da humanidade ensina que a adaptação a funções diferentes foi a receita de sucesso de muitos grupos. Não serve para agricultor, vira pastor; não é pastor, vai vender coisas na feira; não sabe vender, ajuda a trazer água do poço. E assim por diante. Aos trancos e barrancos, adaptamo-nos às cruezas da vida, graças a esta rede de proteção que compartilhava os avanços na domesticação do mundo.

Quando olhamos o mundo de hoje, com suas megalópoles e sua economia desenfreada, não parece ser possível reconhecer esses fundamentos da sobrevivência humana. No entanto, sabemos que sem pesquisa compartilhada, discussões em grupo, desenvolvimento de ideias em rede, resiliência, comunicação, empatia e solidariedade, poucas das coisas que nos fascinam nos dias de hoje teriam sido inventadas ou aperfeiçoadas. É difícil dizer isso para uma criança que quer ser a inventora, o herói, a reconhecida;  ou mesmo para pais que querem (e ensinam) o filho brilhando sozinho, no alto do pódio, o tempo todo. No entanto, a regra número um da Educação do futuro é: compartilhe ideias e projetos. O mundo e tudo o que há nele só foi feito por um único “cara” porque ele era “O Cara”. Mas eu, você, seu filho, ninguém é.

Quando pensamos no trabalhador no futuro, há ainda outro desafio: imaginarmos alguém que seja capaz não somente de interagir com pessoas, mas com máquinas inteligentes. A ambição, no seu sentido estrito, de alcançar um lugar no qual ninguém mais esteve, torna-se, em face dessa mudança da inserção da Inteligência Artificial nas nossas vidas,  cada vez mais irrelevante como ideia concreta. As conquistas já no presente e, certamente, no futuro próximo, serão obras de cada vez mais mãos, e nem todas serão humanas.
Uma pergunta que há pouco tempo parecia conversa de apaixonados por ficção científica, torna-se cada vez mais real e urgente: como será compartilhar uma conquista pessoal com um andróide? Como será ver seu nome abaixo de um código de um programa elaborado pelo esforço de milhares de pessoas? Pois é o que já acontece e o que se tornará cada vez mais comum em muito pouco tempo. A despeito da distância brutal entre a pedra lascada e a nanotecnologia, os princípios que fundam o desenvolvimento da relação entre os seres humanos e o mundo continua a ser pautada pela mesma regra: onde não há cooperação, há deserto.


É fato que o que chamamos hoje de sociedade competitiva, individualista, sem sentimentos, não parece corresponder ao que busco defender nesse breve texto. E de fato não corresponde. Trata-se de dinâmicas desse processo de ajustes a uma sociedade fluida, volátil, de funções e papéis sociais incertos e de entendimento muito complexo. Nossa perplexidade, e também (principalmente) nosso medo, é que provocam essa reação de encolhimento, de luta ferrenha de um lugar para chamar de seu, pelo status, pelo reconhecimento a qualquer custo. Mas é preciso dizer que essas posturas são resultado de um erro de avaliação que o tempo irá corrigir, principalmente se não esquecermos as principais razões que nos trouxeram, desde os primórdios, até aqui: espírito comunitário; soluções coletivas; apoio mútuo. Qualquer solução para o futuro do trabalho implica repensar nossa relação com as pessoas dentro de uma perspectiva que não é a do “farinha pouca meu pirão primeiro”, mas a do “lugar que almoçam quatro, almoçam seis”. E bota mais água no feijão.





Daniel Medeiros - Doutor em Educação Histórica pela UFPR, consultor de Conteúdos em Humanidades e professor no Curso Positivo.


Por que planejar seu 2019?



Você acha que desperdiçou energia e tempo bloqueando a realização dos seus objetivos neste ano? O que faltou entre a visão do objetivo e a sua concretização? O que fez você perder de vista as suas metas e não consolidar o compromisso com o resultado a ser atingido?

A ponte entre a visão e o resultado real é construída pelo planejamento. Será que você planejou e organizou seus planos corretamente a um ano atrás? O planejamento nos leva a perguntar onde nos encontramos em relação ao objetivo, a analisar a situação de partida - e possível evolução - e focar onde queremos chegar, com o intuito de definir como chegaremos, em quanto tempo e o que precisamos fazer para definir as estratégias, planos de ação e execução.

O ato de planejar é um guia para criar ações e atitudes alinhadas com o objetivo, e para estabelecer prioridades que representam a bússola, indicando a direção.

É importante lembrar que sempre haverá obstáculos. Todos os dias somos convidados a lidar com imprevistos, por isso, o planejamento é tão fundamental.  Para que entenda na prática o por que deve planejar o seu ano de 2019, deixo cinco explicações:

1) Planejar nos ajuda a colocar em foco o que queremos,  a identificar os pontos fracos e os pontos de força, os recursos necessários, a definir estratégias e a tomar decisões mais adequadas e direcionadas  para atingir os resultados esperados;

2) Não é improviso. Às vezes, nos recusamos a programar e planejar pela ideia de liberdade que associamos ao ato de improvisar. Na verdade, é bem o contrário. É realmente livre quem sabe planejar, pois consegue equilibrar melhor o tempo, as exigências, as tarefas e a ansiedade dos prazos que se aproximam;

3) Planejar significa priorizar atividades e tarefas que permitem concluir os próprios projetos com mais eficácia, ajudando a manter a atenção focalizada, sem se distrair e agir de forma improdutiva;

4) O planejamento nos ajuda também a dizer não quando necessário, pois fica mais claro o que é de nossa competência e o que não é, pois às vezes assumimos responsabilidades por não querer desagradar os outros;

5) Planejar é organizar a ação e prepara para possíveis imprevistos. Variáveis podem acontecer e muitas vezes fogem do nosso controle mesmo quando fazemos todos os planejamentos possíveis. Exatamente por essa razão, treinar a capacidade de planejar nos permite antecipar as consequências, prever resultados e ações e gerenciar melhor e de forma mais flexível as urgências que podem surgir no caminho, além  de eventuais correções de rota.  

Como em um jogo de xadrez, precisamos ter visão, antecipar na nossa mente os próximos movimentos e adiantar-se sobre o ambiente por meio do planejamento de metas e organização das ações para dar vida aos objetivos, permitindo assim que eles se manifestem e se concretizem como resultados.

Treinar a arte de planejar significa contribuir para a construção dos próprios sonhos e objetivos e, consequentemente, para viver a idealização de uma autoestima e autoconfiança mais sólidas. Utilize os seus talentos e capacidades e aprimore as suas próprias potencialidades para alcançar os seus propósitos de vida em 2019.




Eduardo Shinyashiki - presidente do Instituto Eduardo Shinyashiki, mestre em Neuropsicologia e Liderança Educadora. Com mais de 30 anos de experiência em palestras e treinamentos no Brasil e na Europa, é referência em desenvolvimento da performance humana e autor de livros como “O Poder do Carisma ”, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br

Lei dos distratos traz segurança aos negócios imobiliários, comemora o SindusCon-SP


Sancionada, nova legislação dispõe sobre obrigações de vendedores e compradores de imóveis

O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, manifestou satisfação com a sanção presidencial à nova Lei dos Distratos.


“Nos negócios imobiliários, agora ficaram definidas com precisão as obrigações das partes e os ressarcimentos devidos nos casos de desistência do comprador do imóvel novo e de atraso na entrega da obra pelo vendedor. Será reinstituído o equilíbrio na comercialização dos empreendimentos imobiliários, dando segurança jurídica para construtoras e incorporadoras continuarem concretizando o maior sonho das famílias brasileiras: a casa própria”, comenta o presidente do sindicato.

Nos últimos anos, o setor imobiliário vinha sendo afetado pela ausência de uma legislação que estabelecesse regras claras em relação às responsabilidades pelos distratos de aquisição de imóveis novos. Dezenas de milhares deles ocorreram nos últimos quatro anos.

Em função desta ausência, o retorno à construtora ou incorporadora desses imóveis que já haviam sido vendidos provocou prejuízos generalizados. As famílias compradoras deixaram de realizar o sonho da casa própria.

As empresas se prejudicaram: amargaram desequilíbrio econômico-financeiro nos empreendimentos imobiliários, precisaram ressarcir os adquirentes, manter compromissos já assumidos e arcar com novas despesas para conseguir vender outra vez as unidades habitacionais.

Ao serem obrigadas a aceitar de volta grande número de unidades habitacionais e a devolverem aos compradores um expressivo volume de recursos, muitas construtoras e incorporadoras precisaram adiar novos lançamentos até conseguirem reduzir seus estoques.

Por isso, os distratos contribuíram para diminuir o volume de novas obras e, junto com a crise, alimentaram o desemprego de mais de 1 milhão de pessoas na indústria da construção.

Na ausência de uma diretriz legal, as divergências entre compradores e vendedores sobre os valores a serem devolvidos levaram à judicialização dos processos. Sentenças distintas foram proferidas para cada caso e milhares de recursos levaram os processos a instâncias superiores. Tudo isto criou mais insegurança jurídica para os investidores, onerando e desgastando tanto as empresas como os clientes.

“A nova legislação estabelece com clareza as obrigações de todos, o que deverá reduzir expressivamente o número de distratos e ações judiciais”, destacou Romeu Ferraz
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Principais objetivos dos brasileiros estão relacionados à questão financeira, aponta pesquisa do 7waves



O número de inadimplentes no Brasil alcançou a marca das 63,1 milhões de pessoas em novembro, uma alta de 6,03% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), divulgado em dezembro.

Diante deste cenário, um levantamento feito pelo 7waves, aplicativo que ajuda as pessoas a definir metas e a cumprir objetivos de vida, com base em seus 25 mil usuários, aponta que 21% dos brasileiros têm a intenção de guardar dinheiro em 2019. Já 9,9% pretendem começar o novo ano quitando as dívidas. 

Uma parcela menor (4,2%) planeja investir na compra da casa própria, e outra (4,1%) na aquisição de um carro. Outros 3,45% desejam um celular novo.

"O estudo mostra que os TOP 5 do 7waves estão relacionados à questão financeira e que, embora o brasileiro seja um povo culturalmente consumista, ele está preocupado em guardar dinheiro e quitar dívidas, fazendo com que ele não perca o poder de crédito no mercado", comenta Rodolfo Ribeiro, CEO do 7waves.
Para se organizar financeiramente e começar 2019 no azul, Taíse Costa, educadora financeira e parceira do 7waves, dá dicas valiosas quanto ao uso do cartão de crédito, o maior vilão de quem está inadimplente:

1. Planeje e acompanhe de perto cada compra: Não compre por impulso. Adquira somente aquilo que está dentro do seu orçamento;

2. Não parcele compras recorrentes: Compras que você faz mensalmente, como supermercado, combustível e farmácia, por exemplo, não devem ser parceladas. Só ajuda a formar uma bola de neve;

3. Negocie as taxas de anuidade: Ligue para a sua operadora e tente reduzir esse custo. Em muitos casos, você consegue ficar totalmente isento dela;

4. Não exceda o limite do cartão: Acompanhe seu saldo e evite pagamento de taxa por uso excedente;

5. Nunca pague o mínimo: Procure pagar sempre o valor integral da fatura. Evite as taxas abusivas do crédito rotativo;

6. Pague sempre sua conta em dia: Na maioria dos casos, você só paga juros quando paga em atraso. Então não faça isso! Seu objetivo deve ser ganhá-los e não pagá-los;

7. Escolha uma data estratégica para o vencimento da sua fatura: Coloque o vencimento da sua fatura, de preferência, para um pouco depois do recebimento do seu salário. Nem muito próximo e nem muito distante. Isso te proporciona o tempo necessário para planejar e não esquecer de efetuar o pagamento;

8. Evite ter mais de um cartão: Concentrando todos os gastos em apenas um cartão, você mantém um melhor controle e evita compras por impulso;

9. Não confunda o limite do cartão de crédito com sua renda: O limite do cartão de crédito não é complemento de renda, como muitos acreditam. Portanto, é preciso reforçar a importância de manter o valor mensal de sua fatura dentro do seu controle orçamentário. Caso tenha muita dificuldade em reduzir o valor da fatura, o ideal é que solicite um limite de até 30% da sua renda para manter como padrão no seu cartão de crédito e evitar gastos excedentes;

10. Tenha disciplina: Não confunda crédito com dinheiro. Lembre-se, o que você passa no cartão, vai precisar de dinheiro para pagar no próximo mês.


Perspectivas para o mercado imobiliário em 2019



O ano deve ser o ano da retomada do mercado imobiliário no Brasil. Recentes levantamentos do setor indicam um viés de alta nos últimos meses de 2018. A esperança é que a nova equipe econômica do Governo Federal consiga ajustar as contas públicas, gerar mais empregos, melhorar a renda do trabalhador e manter a tendência de queda dos juros aplicados nos financiamentos de imóveis.

O mercado imobiliário possui um ciclo composto por quatro fases: expansão, excesso, recessão e recuperação. Após a crise que assolou o mercado imobiliário no começo desta década, entramos na fase da recuperação no segundo semestre de 2017. Desde então, o setor passou a demonstrar melhoras gradativas e substanciais, em especial nas vendas, que cresceram cerca de 10% neste ano.

Devido a diversos fatos, entre os quais se pode destacar a queda da inflação, a diminuição da taxa de juros e de financiamento, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, a iminente regulação do distrato e ainda as definições políticas nos cenários estaduais e federal, o mercado imobiliário tem notado um significativo aumento no índice de confiança de empresários e consumidores.

Prova disso é que houve um aumento de 52% no número de unidades comercializadas na cidade de São Paulo de janeiro a junho de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, melhor resultado desde o início da crise em 2013. Outro exemplo que demonstra a reação do mercado imobiliário é que o lançamento de novos projetos cresceu 30% no terceiro trimestre deste ano e, segundo corretores e investidores, a movimentação cresceu ainda mais depois das eleições.

Esse ambiente tem criado expectativas bastante positivas para o setor em 2019. Segundo dados, sinais, indicadores e sobretudo especialistas, deveremos entrar em um período de normalidade econômica. Com isso, a tendência é de crescimento para o próximo ano, ainda mais considerando que teremos a entrada em vigor de algumas novidades, como o aumento do teto para a compra de imóvel com FGTS para R$ 1,5 milhão e a ampliação do Programa Minha Casa Minha Vida.

Ao que tudo indica, 2019 deve ser um bom ano para quem quer vender ou comprar um imóvel e também para quem quer investir no mercado, seja no setor residencial, cuja tendência são imóveis compactos com infraestrutura e a locação por temporada, seja no setor comercial, no qual as empresas têm apostado em um conceito mais colaborativo, com espaços mais amplos e menos divididos, seja ainda em fundos imobiliários, que voltam a ser uma boa opção de investimento.






Gustavo Milaré - advogado, mestre e doutor em Direito Processual Civil e sócio do escritório Meirelles Milaré Advogados.



Emprego é desejo para 78% dos brasileiros em 2019, segundo a Catho


Dentre as outras metas para 2019 estão ter mais qualidade de vida, iniciar um novo curso profissionalizante e começar a se exercitar

Mais um ano se inicia e com ele aquela lista de promessas para serem cumpridas ao longo dos próximos meses: procurar um novo emprego, começar a frequentar a academia, comprar um imóvel, realizar um investimento ou até mesmo, investir em educação. Segundo dados levantados pela Catho, realizada com mais de 5 mil respondentes, 78% das pessoas estão realmente em busca de um novo emprego, enquanto 27% afirmam que 2019 será o ano em que irá focar em ter mais qualidade de vida.

Considerando que a chave para realização das promessas está atrelada à empregabilidade, outras metas também se apoiam no desejo pelo o novo emprego, dentre elas: 17% deseja começar um novo curso profissionalizante, 16% quer começar a se exercitar, 14% estudar um novo idioma e 8% investir em viagens.

Para a assessora de Carreira da Catho, Luana Marley, fica claro que com a chegada do ano novo as pessoas se sentem mais encorajadas a tomarem algumas decisões. "A maior dificuldade encontrada é manter o estímulo ao longo dos meses. Para isso, é necessário que esse profissional esteja sempre mantendo a chama acesa. Mesmo sem certezas, a busca por novas oportunidades de trabalho, por meio do envio de currículos, deve ser contínua. Diante de uma boa oportunidade, a chance dele se encorajar é muito maior", afirma a profissional.

Dentre os impedimentos para a realização dos projetos, 58% das pessoas afirmam que atribui o insucesso das metas ao fato de não possuir um emprego, enquanto 37% à falta de dinheiro. Inclusive, ganhar mais também foi observado como uma dos desejos dos brasileiros, uma vez que o dinheiro é um dos bens indispensáveis para boa parte das promessas.

Diferentemente do cenário de desemprego, para aqueles profissionais empregados, as maiores barreiras para trocar de emprego está atrelada ao medo. Segundo dados da Catho, 38% atribuem à grande concorrência do mercado, enquanto 22% não sentem que têm um currículo competitivo; 13% têm receio de perder a estabilidade e 11% realmente têm medo de arriscar.


Campanha "Promessas"

Pensando em transformar promessas e desejos em metas concretizadas, a Catho lança hoje, 2, a campanha "Promessas", com o propósito de estimular a busca por emprego, um dos caminhos para conseguir ter mais tempo e dinheiro para realizar os desejos. Usuários que se cadastram pela primeira vez na plataforma têm direito a 30 dias de gratuidade para pesquisar e se candidatar às vagas e pessoas com deficiência, com laudo, abrangidas pela lei de cotas, podem utilizar o site gratuitamente.


O jurídico das empresas tem espaço para a inovação?



Em um momento onde falamos muito sobre inovação, pensamento disruptivo, mudança de mindset, questiono se os departamentos jurídicos das empresas estão preparados para absorver todas as possibilidades geradas pela tecnologia no mercado jurídico.

A inovação no departamento jurídico é medida que se impõe e a expansão no mercado de LAWTECHS, especialmente após a implantação do processo eletrônico no Brasil, vem demonstrando que estamos caminhando para o uso da tecnologia no mundo jurídico.

Para quem não sabe, as lawtechs ou legaltechs são abreviação de Legal Technology – law (advocacia) e technology (tecnologia), são empresas que desenvolvem soluções para facilitar a rotina dos advogados, conectar cidadãos ao direito e mudar a forma de atuação do Poder Judiciário.

Assim como as fintechs – financial (finanças) e technology (tecnologia) – fizeram com o setor financeiro e bancário no Brasil, as lawtechs já revolucionam o mercado jurídico.

No Brasil, em 2017, foi criada uma entidade congregando as empresas que desenvolvem tecnologia e inovação na área jurídica, a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L).
O objetivo desta entidade é apoiar a inovação integrando profissionais da área tecnológica e jurídica, além de produzir estudos e pesquisas que forneçam informação relevante ao mercado e atuar junto à administração pública para estimular a adoção de novas ferramentas e tecnologias.
Pesquisa recente produzida pela AB2L mostrou que 95% dos escritórios de advocacia estão abertos às inovações que solucionem seus problemas e 62% já procuram serviços customizados de tecnologia.
Recentemente, em São Paulo, foi inaugurada a Future Law Innovation Center, com foco nas lawtechsstartups de tecnologia com atuação no campo do direito. O centro é o primeiro a ser patrocinado pela Thomson Reuters na América do Sul, mas existem outros seis centros de inovação apoiados pela empresa e espalhados pela Ásia, Europa e Estados Unidos.
Ainda teremos muitos desafios pela frente, visto o tradicionalismo da nossa profissão, ou mesmo a cultura da empresa, mas é fundamental que os gestores já estejam alinhados com as novas possibilidades.

A tecnologia a serviço do direito
Problemas que antes era difíceis de serem solucionados, ficaram no passado, ultrapassados pelos avanços da tecnologia. Um bom exemplo disso são as revelias causadas pelo recebimento de citações em filiais ou lojas das grandes empresas.
Hoje, já é possível contratar um sistema que monitora, 24 horas por dia, a distribuição de ações nos Tribunais brasileiros. Com é possível ter ciência da demanda antes mesmo do recebimento da citação, permitindo uma análise mais detalhada para realizar uma boa defesa ou acordo, além de extinguir as revelias, uma imensa fonte de problemas para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia.
Para a maioria das empresas localizadas nos grandes centros, o caso acima não é novidade, mas a oferta de produtos e serviços é muito ampla. Veja:
·   Resolução de conflitos online: serviços que oferecem mediação, negociação e arbitragem de acordos online;

·   Analytics e jurimetria: plataformas que oferecem estatísticas e análise de dados no setor jurídico;

· Automação e gestão de documentos e informações: softwares que automatizam documentos jurídicos e fazem a gestão do ciclo de vida de contratos e processos.
Tenho claro que o trabalho na área do direito será fortemente impactado pela tecnologia nos próximos anos e os advogados terão que se adaptar à nova realidade para encontrar novas oportunidades.
Parodiando o naturalista britânico Charles Darwin:
Sobreviverão os mais adaptáveis!
E você? Já está preparado para a nova realidade?





Luiz Felipe Tassitani - advogado sênior na Sompo Seguros S/A, especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Mackenzie, com MBA em Seguros e Gestão Jurídica Estratégica pela FIA - Fundação Instituto de Administração.


Varejo brasileiro deve deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019 devido aos feriados nacionais, estima FecomercioSP

Segundo a Entidade, prejuízo será 32% menor do que 2018


O varejo nacional deve perder R$ 7,6 bilhões em 2019 por conta dos feriados e pontes, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Esse montante é 32% menor do que os R$ 11,2 bilhões estimados em 2018. O prejuízo será reduzido pelo fato de ter mais feriados aos finais de semana e menos pontes de emendas. No ano passado foram 15 dias entre feriados e pontes; em 2019, serão dez dias.

O setor de outras atividades é o que deve contabilizar a maior perda, cerca de R$ 3,16 bilhões, queda de 32% em relação a 2018. É importante ressaltar que nesse grupo  predomina o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, artigos de papelaria, dentre outros. A atividade de supermercados perderá cerca de R$ 1,93 bilhões em 2019 e também deve ter retração de 32% em comparação a 2018.
 

Os demais segmentos que devem deixar de faturar com os feriados e pontes são: farmácias e perfumarias (-31%), com perda de faturamento de R$ 1,1 bilhão; seguido de vestuário, tecidos e calçados (-32%), com R$ 801 milhões; e móveis e decoração (-33%), com montante atingido de R$ 620 milhões.

A FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais que também prejudicam, em média, a atividade comercial. Na análise da Entidade, R$ 7,6 bilhões poder parecer que causa um enorme dano ao varejo, contudo, este valor representa 0,4% de tudo que o setor fatura em um ano, ou cerca de um dia e meio de comércio completamente fechado.

Além disso, com a economia mostrando sinais de recuperação mais forte, a tendência é de haver um crescimento ainda maior em 2019. Para Federação, a discussão de perdas por conta dos feriados vai ficando pra trás, a expectativa é de que as famílias terão mais oportunidades de trabalho e ganho de renda, o que proverá grandes benefícios a todos os segmentos.

A FecomercioSP ressalta que o estudo não visa analisar a transferência de renda para outros setores, sobretudo, o turismo, que é sabido que é favorecido nestes períodos.




Juntar dinheiro e sair do vermelho são principais metas financeiras dos brasileiros para 2019, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil


82% fizeram cortes no orçamento em 2018. Para o novo ano, 61% temem não conseguir pagar as contas e mais da metade acha que efeitos da crise devem impactar o dia a dia neste ano. Ainda assim, maioria está otimista quanto à economia e finanças pessoais


O novo ano que se inicia traz boas perspectivas, com a retomada dos níveis de confiança da economia. Com os resquícios da crise ainda impactando a vida das pessoas, muitas pessoas vêm repensando a forma de lidar com o orçamento familiar. É o que aponta uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), ao investigar as expectativas e os projetos dos brasileiros para 2019. Os dados mostram que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro  (51%) e sair do vermelho (37%).

O levantamento também revela que sete em cada dez entrevistados (72%) estão otimistas com o cenário econômico de 2019 e 72% acreditam que sua vida financeira será melhor. Apenas 8% acham que sua situação vai piorar e 6% acreditam que ficará igual. Os que esperam enfrentar problemas financeiros mencionaram como consequências comprar menos (55%), dificuldade em manter as contas em dia (51%) e guardar dinheiro (50%), além de substituir marcas que consomem por produtos mais baratos (23%).

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a expectativa do mercado é de que o ambiente volte a ser favorável com definição do quadro eleitoral. “À medida que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre”, observa.

 
58% acreditam que reflexos da crise devem continuar impactando o dia a dia em 2019; para evitar estes efeitos, 51% destes pretendem organizar orçamento

Para os que estão otimistas quanto às finanças pessoais este ano, as perspectivas positivas são: manter os pagamentos das contas em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%). Independentemente do que o novo ano reserva para a vida dos brasileiros, seis em cada dez (58%) afirmam que os efeitos da crise (como desemprego e renda baixa) ainda devem impactar seu dia a dia este ano. Já 26% não enxergam algum tipo de reflexo no cotidiano.

Nesse contexto, muitos consumidores que esperam sentir os reflexos da crise em 2019 pretendem tomar atitudes para evitar tais efeitos no cotidiano, como organizar ou controlar mais as contas da casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%).

Quanto aos principais temores para a vida financeira em 2019, destacam-se: não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%). “Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possiblidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar seu orçamento, planejar e poupar”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.


82% dos consumidores fizeram cortes no orçamento em 2018

Se 2019 começa com boas expectativas para a economia e para a vida financeira dos brasileiros, o ano que passou não deixou somente boas lembranças: para 40% dos entrevistados a economia piorou em 2018 se comparada a 2017. Em contrapartida, para 38% não piorou ou melhorou, enquanto 19% acreditam que melhorou. Além disso, quatro em cada dez (40%) consumidores consideram que a situação financeira pessoal permaneceu do mesmo jeito na comparação com 2017 e 34% disseram que piorou e 24% que melhorou.

A pesquisa mostra também que oito em cada dez (82%) dos consumidores ouvidos tiveram de fazer cortes ou ajustes no orçamento em 2018, principalmente em refeições fora de casa (52%), compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (49%), itens supérfluos de supermercado (47%) e viagens (43%). Entre as experiências financeiras vivenciadas ano passado, 41% tiveram de abrir mão de muitas coisas que consumiam, 34% conseguiram pagar as contas em dia, 30% ficaram desempregados e 30% passaram muitos meses com as contas no vermelho.


61% realizaram pelo menos uma meta financeira traçada para 2018, enquanto a maioria não conseguiu concretizar

O levantamento aponta ainda que 61% conseguiram colocar em prática pelo menos um projeto que tinham para 2018. As principais metas cumpridas foram: cuidar da saúde (22%), pagar dívidas atrasadas (15%), fazer reserva financeira (15%), comprar ou reformar a casa (12%), fazer tratamento odontológico (10%) e realizar uma grande viagem (9%).

Por outro lado, 94% não conseguiram concretizar algum projeto que haviam planejado para o ano passado, principalmente juntar dinheiro (33%), quitar contas atrasadas (25%) e adquirir ou reformar a casa (25%). Apenas 6% garantem ter realizado todas as metas traçadas para 2018. Questionados sobre os motivos que levaram a não concretizar seus planos, a maioria (53%) justificou falta de dinheiro. Outros 50% disseram que os preços altos foram um impeditivo e 33% mencionaram o desemprego.   


Metodologia

Foram entrevistadas 702 pessoas, entre 27 de novembro e 10 de dezembro de 2018, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.  





Não tenha medo da IA: ela chegou para ficar



Apesar de ser uma tecnologia que já está sendo utilizada por diversas empresas e com a projeção de movimentar US$ 36,8 bilhões até 2025 (dados da Intel), o assunto inteligência artificial (IA) ainda gera muita curiosidade. Muitos se perguntam como será o uso de plataformas com a tecnologia e quais os reais efeitos que elas terão em nossas vidas. Uma coisa é fato: o uso de IA deve revolucionar a maneira como nos relacionamos com o mundo, com os negócios e com outras pessoas. Ela já está presente em nosso dia a dia e, com frequência, a usamos sem que a gente nem mesmo perceba. E acreditem, ela veio para contribuir e melhorar as nossas vidas.

As aplicações são muitas. Na educação, estamos na era do ensino por habilidades e a inteligência artificial será fundamental para ajudar professores na individualização da aprendizagem.  Hoje em dia já existem plataformas com IA que permitem aos docentes identificarem as necessidades, aptidões e deficiências próprias de cada aluno. Na saúde, um robô dotado de inteligência artificial foi programado para identificar sinais de sepse nos pacientes e já ajudou a reduzir o número de casos graves da doença no hospital em que foi implantado. Ainda na saúde, a inteligência artificial está contribuindo no diagnóstico precoce de casos de câncer, ajudando a salvar vidas.

Como qualquer outro software, o seu funcionamento será sempre uma réplica do que for programado. Ou seja, os responsáveis pelo treinamento dessas aplicações passarão a ter um papel muito importante na sociedade, uma vez que direcionarão as possibilidades de atuação e a tomada de decisão. O aprendizado contínuo será essencial para a evolução conforme as necessidades do momento.

Em um primeiro momento, as plataformas que utilizam inteligência artificial irão auxiliar a execução de atividades mais simples, permitindo que os humanos foquem em itens mais estratégicos. Para os negócios, as vantagens são inúmeras, principalmente por permitir um melhor aproveitamento do big data disponível e gerar informações para a tomada de decisões mais assertivas. Isso significa que, antes de a IA transformar o emprego, irá transformar os profissionais, que vão continuar com suas posições, mas conseguirão realizar suas tarefas de maneira mais efetiva. Depois, alguns dos empregos serão substituídos pela tecnologia. Por outro lado, como ocorreu em outras épocas com a chegada de inovações, novas profissões serão criadas - e cada vez mais elas destacarão a singularidade do ser humano. Isso vai exigir das pessoas a compreensão de que esse cenário traz mais oportunidades do que riscos e que elas devem se desenvolver para estarem prontas para tal desafio.

Um dos grandes potenciais da IA é a otimização das operações, o que já é realidade para diversos negócios que investiram na tecnologia. Segundo relatório da PwC, 54% dos executivos que implementaram soluções com inteligência artificial já visualizaram aumento de produtividade. Outro uso atual desse tipo de aplicação é no atendimento aos clientes, possibilitando acesso por diversos canais e em diversos horários. Hoje, esse uso já é realidade em setores como o de cobrança, que se beneficia pela amplitude de atendimentos simultâneos, tornando o processo mais rápido, seguro e sigiloso para o cliente devedor.

Atualmente, não entender as aplicações da IA é ir contra a evolução e querer se prender a um presente que desaparecerá em breve. A recomendação de grandes players de mercado, como da líder mundial de pesquisa e estratégia Gartner, é: “o risco de investir muito tarde é maior do que o risco de investir muito cedo”. A disrupção já está acontecendo e não há mais volta para a inovação mas sempre, tendo em mente, que o foco são pessoas.

E por falar em pessoas, devemos pensar na humanização da inteligência artificial, mas sem que isso signifique iludir quem interage com uma máquina levando alguém a pensar que está conversando com um humano. Humanizar o agente virtual é transferir a nossa linguagem para o sistema. É fazer com que as pessoas, mesmo cientes de que estão falando com um robô, consigam travar um diálogo natural, direto, do jeito que fariam se estivessem falando com alguém de carne e osso.





 Paulo Gestão - CEO da PGMais.

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