Pesquisar no Blog

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Estudo aponta que Pilates ajuda a reduzir fadiga crônica no puerpério


70% das mulheres apresentam cansaço crônico no pós-parto
Pilates também melhora qualidade do sono das mamães recentes


Quem tem filhos sabe que a vida depois deles muda completamente. O tempo parece voar e o autocuidado fica de lado, especialmente no puerpério, o período após o parto, que pode se estender até o primeiro ano de vida do bebê.

A boa notícia é que atualmente existem modalidades de atividades físicas voltadas, especialmente, para as mamães recentes. Uma delas é o Baby Pilates. Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, os exercícios do Pilates após o parto são específicos e diferentes daqueles que podem para a população em geral.

“Além desse aspecto, é necessária uma maior individualização dos exercícios, assim como um ambiente adequado para que a mãe possa trazer o bebê. Assim, o Studio Pilates é a modalidade mais indicada para esse fim, especialmente com aulas particulares ou com, no máximo, com dois alunos”, comenta Walkíria.

A fisioterapeuta ressalta que o Baby Pilates é uma atividade ideal para as mamães recentes, pois o bebê vem junto com a mãe e pode ser amamentado durante a aula. “Outro benefício desta modalidade é que o bebê pode participar de alguns exercícios, contribuindo para fortalecer o vínculo entre a mãe e o bebê”, cita a especialista.
 

Atividade física é recomendada no pós-parto

A maioria das mulheres desconhece que praticar uma atividade física no pós-parto é recomendado pela Escola Americana de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG). A atividade física no pós-parto tem vários benefícios, como a redução dos níveis de ansiedade e estresse. Ajuda ainda a prevenir o desenvolvimento da depressão pós-parto.

“Além disso, os exercícios do Pilates podem ajudam a fortalecer o assoalho pélvico e os músculos que sustentam a coluna, aspectos fundamentais para quem passou por uma gravidez”, cita Walkíria. Um estudo mostrou na primeira gravidez, quando o parto é normal, a mulher pode perder de 22 a 35% da força muscular pélvica.

“Essa perda pode levar à incontinência urinária, por exemplo. Além disso, muitas mulheres sofrem com dores nas costas na gravidez. Depois do parto, precisarão de um bom fortalecimento dos músculos que sustentam a coluna para cuidar do bebê”, comenta a fisioterapeuta.

Fadiga crônica afeta 70% das mulheres no puerpério
Uma outra pesquisa, publicada Singapore Medical Journal, mostrou que a fadiga crônica atinge 70% das mulheres no pós-parto. O estudo mostrou que mulheres que praticaram Pilates apresentaram uma redução significativa nos níveis de fadiga física e mental após o parto.

Uma outra queixa comum das mamães recentes é a privação do sono. Um estudo publicado no Journal of Bodywork and Movement Therapies, mostrou que a prática do Pilates no pós-parto melhora qualidade do sono no pós-parto, especialmente nas mamães de primeira viagem.

“Como vimos, o Baby Pilates é uma excelente maneira das mamães recentes retomarem uma atividade física. Além dos benefícios físicos e mentais, é um método que permite que a mãe traga o bebê, amamente durante a aula e ainda envolva o pequeno em alguns exercícios, fortalecendo a relação entre mãe e filho”, conclui Walkíria.



Curiosidades sobre a Aids


A importância do esporte e da fisioterapia para pessoas com deficiência


         
Em dezembro, é celebrado anualmente o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Apesar de grandes progressos nos últimos anos, muitos ainda travam uma batalha diária contra preconceitos, falta de acessibilidade e até mesmo contra seus próprios corpos. Neste último quesito, o acompanhamento de um fisioterapeuta e atividades físicas são imprescindíveis para ajudar o indivíduo a alcançar todo seu potencial funcional, garantindo autonomia e uma maior qualidade de vida. 
             
A terapia física é parte integral da rotina de um grande número de pessoas com deficiência. Em um primeiro momento, por exemplo na infância ou após o surgimento dos primeiros sintomas, as atividades focam em necessidades básicas e diárias, como o cuidado com a higiene pessoal, a alimentação, o deslocamento para evitar ferimentos e até mesmo o manejo adequado de cadeira de rodas, quando necessário. É apenas depois deste aprendizado que o indivíduo, agora com mais autoconfiança, inicia a reinserção na sociedade e pode até buscar a recuperação de movimentos motores e a melhora das funções vitais, de acordo com sua deficiência.
Neste processo, a tecnologia pode se tornar uma grande aliada. É o caso, por exemplo, da hidroterapia, que utiliza uma piscina e motores a jato para proporcionar não apenas mais relaxamento, como também melhorias de força e condicionamento físico. Outro bom exemplo é a gameterapia, que promove a reabilitação motora com o uso de jogos com realidade virtual. Existem também softwares bastante interessantes para pessoas com deficiência, como o Headmouse, aplicativo espanhol que permite que o cursor do mouse de computadores seja controlado apenas com a movimentação da cabeça.
             
O esporte é também um grande parceiro de pessoas com deficiência. A atividade física organizada não apenas aumenta a independência, autoestima e autonomia do indivíduo como também estimula o corpo e a mente de maneiras que podem auxiliar na reabilitação. Diversas entidades, como a ADD (Associação Desportiva para Deficientes) e a CPB (Confederação Paralímpica Brasileira) oferecem programas de iniciação ao esporte e oportunidades para praticar diferentes modalidades, como o basquete em cadeira de rodas, o tênis de mesa e a bocha.
             
A prática de esportes e o acompanhamento fisioterapêutico são imperativos para a vida saudável de qualquer um. Quando tratamos de pessoas com deficiências, porém, a necessidade só aumenta. Porém, é necessário lembrar que todo tratamento deve ser recomendado por um médico especializado e que conheça bem o histórico do paciente. Cada pessoa vive com sua diferente deficiência e, assim, cada um terá um tratamento individualizado. Procure o esporte e a fisioterapia que se encaixe com você, sua rotina e vontades, e veja enquanto sua qualidade de vida cresce exponencialmente.







Dra. Fabiana Maurano Pinelli - fisioterapeuta do HSANP, centro hospitalar da Zona Norte de São Paulo (SP)


Qual a melhor maneira de proteger sua pele contra o câncer?



O câncer de pele é o tumor que atinge a pele, sendo um dos mais frequente no Brasil e no mundo. Ele ocorre quando as células da pele se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas: melanoma, que tem origem nas células produtoras de melanina que determina a cor da pele, e o não melanoma, que é o mais frequente no Brasil, responsável por 33% de todos os casos de tumores malignos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 180 mil novos casos de câncer de pele no país anualmente, sendo que a maioria deles ocorrem em homens.

O câncer de pele não melanoma por sua vez apresenta tumores de diferentes tipos. Sendo os mais frequentes: carcinomas basocelulares (CBC) e os carcinomas espinocelulares (CEC). Apesar de muito frequente, ambos têm baixa mortalidade. Já o melanoma é um dos mais agressivos, raros e fatais tipos de cânceres de pele. 

A identificação de um câncer de pele só poderá ser realizada por um médico dermatologista por meio de exame clinico. Em determinadas situações é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais especificas ainda é necessário fazer a biopsia.

Entretanto é de extrema importância que o indivíduo conheça sua pele e as regiões onde possui pintas. Deve-se ficar atento aos seguintes sintomas: manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas que não cicatrizam em um período de quatro semanas.

Quase 100% dos cânceres de pele podem ser tratados e curados, desde que sejam identificados precocemente. A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele. Em estágios iniciais, a retirada da lesão pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação). Já para casos mais avançados como o melanoma, o tratamento varia de acordo com o avanço do tumor, onde pode ser indicado, além da cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.

A melhor maneira de se proteger contra o câncer de pele é evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h). O principal grupo de risco são as pessoas com pele bem clara, com muitas sardas e pintas em excesso, além daqueles que contam com um histórico familiar da doença.  Porém, algumas medidas de proteção devem sempre ser seguidas:

·         Adquira o hábito de usar filtro solar todos os dias, mesmo com o tempo nublado. Independente da intensidade do sol, 60% da radiação emitida pelo astro atravessa as nuvens e deixa passar os raios ultravioletas A e B, que são nocivos à pele;

·         Evite exposição solar prolongada. Caso não seja possível, use sempre óculos escuro, camiseta e chapéu;

·         Nas atividades de lazer ao ar livre, é necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas. O fator de proteção deve ser no mínimo, 30.

O importante é que ao identificar o menor sinal de anormalidade na pele e em pintas, procure imediatamente um médico. Além disso, visite um dermatologista pelo menos uma vez ao ano. Afinal, o melhor remédio é a prevenção!





Dra. Elisa Campos Adolfo Queiroz -  médica dermatologista que atende pelo Trasmontano Saúde



Previdência preocupa, mas brasileiro não poupa para a aposentadoria


Empreendedor serial e consultor, Guilherme de Almeida Prado - fundador do Konkero, maior portal de finanças pessoais do Brasil - explica os motivos da baixa adesão dos brasileiros à previdência e dá dicas de como poupar para o futuro. Entre os autônomos, a cada 10 pessoas, oito não contribuem.


Levantamento conduzido em 15 países pela seguradora Mongeral Aegon indicou, na edição de 2018 da pesquisa, que os brasileiros são os que mais se preocupam com a possibilidade de perder os benefícios da aposentadoria. Enquanto o resultado global mostra que 38% dos entrevistados têm essa inquietação, no Brasil a menção é de 54%; na segunda colocação, as mudanças do mercado de trabalho tiram o sono de 32% dos entrevistados no país. Em contrapartida, dados do Dieese apontam que a cada 10 trabalhadores autônomos, oito não contribuem com a previdência social. Na prática, há um baixo índice de pessoas que poupam para o futuro. Na análise do consultor e empreendedor serial Guilherme de Almeida Prado esse comportamento se apresenta por uma série de motivos que, quando combinamos, tornam o futuro financeiro do brasileiro uma bomba-relógio.

No país, a educação financeira é um desafio a ser enfrentado, na opinião do consultor. “O interesse por finanças é ditado por uma situação extrema, ou seja, somente quando o problema surge. Há um baixo compartilhamento de informações sobre o tema. Além disso, não dá status social; a pessoa que poupa é vista como o que não aproveita a vida; uma pessoa sovina e desprovida de interesse pelas coisas boas da vida”, analisa, acrescentando que quem poupa tem que lidar com os pedidos de empréstimos de familiares e amigos.

Na Konkero, de janeiro a novembro deste ano, foram 13 milhões de visitas, sendo 200 mil com dúvidas sobre previdência pública e privada. Entre os internautas que acessaram para buscar informações sobre o tema, 61,3% são mulheres; na análise da faixa etária, 37% têm entre 25 e 34 anos; 22% entre 35 e 44 anos; 17% entre 45 e 54 anos; 12% entre 55 e 64 anos; e 3% com mais de 65 anos. Entre os mais jovens – com 18 a 24 anos –, o índice é de 9%.


Motivos

Entre os motivos para a baixa adesão, sobretudo de autônomos, Almeida Prado enumera quatro razões. Em primeiro lugar, a dificuldade de recolher recursos: o contribuinte tem que preencher guia; buscar códigos; calcular – algo que não é trivial. Em segundo, a falta de informação. Diferente do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) – que emite um extrato com o saldo – a previdência não deixa claro esse saldo, fazendo com que o brasileiro não saiba quando vai se aposentar; quais recursos já poupou. Na avaliação do consultor, o brasileiro não sabe o que ganha com isso!

O terceiro motivo está no fato de o governo não lembrar aos que não estão contribuindo; seria um extrato com um lembrete para tornar mais palpável todo o processo de contribuição. E, por último, o brasileiro só descobre os erros que cometeu no recolhimento quando solicita a aposentadoria, ou seja, não há uma correção gradativa dos eventuais enganos cometidos – sobretudo de valores. “Todos os quatro motivos fazem com que os brasileiros fiquem mais desconfiados do processo. A ideia de contribuir em um carnê e um dia se aposentar é muito distante. E, mesmo os que aderem a contribuição se ressentem de um processo tão complexo e burocrático”, afirma.


Dicas para poupar para a aposentadoria

Na percepção de Guilherme de Almeida Prado, o ideal é ter uma reserva adicional, além da aposentadoria do INSS, para garantir uma velhice tranquila.

 Nesse contexto, o plano de previdência privada é uma boa alternativa, mas deve ser analisado e escolhido sem pressa. “Compare bem as opções disponíveis, pois essa será uma decisão de muitos anos. Procure escolher planos de previdência de instituições sólidas; fuja de planos de previdência que cobram taxa de carregamento – que é um dinheiro que você paga assim que aplica o dinheiro. Hoje em dia já existem muitas opções que não cobram nenhuma taxa de carregamento”, afirma, acrescentando que o ideal é procurar planos de previdência com taxas de administração menores. “Quanto maior a taxa de administração, mais dinheiro será tirado do plano para pagar o banco. O ideal é comparar o histórico de rentabilidade e o risco dos planos de previdência. Histórico de boa rentabilidade não é garantia de boa rentabilidade futura, mas é um indicativo”, avalia.

De acordo com o consultor é comum os melhores fundos de previdência exigirem um investimento inicial maior. Nesse caso, se a pessoa não tem todo o dinheiro necessário, pode investir em outra aplicação até atingir o mínimo necessário. “O Tesouro Selic pode ser uma alternativa interessante. Se o investidor já começou a poupar para aposentadoria, excelente! Aí o próximo passo é ir atrás de seguros para o patrimônio. Acidentes de carro, incêndios de residência, internações hospitalares, tudo isso são surpresas que estamos sujeitos e que, se acontecerem, vão acabar ou reduzir muito a reserva financeira. Por isso, é fundamental pensar em começar a ter seguros de patrimônio, saúde, entre outros”, finaliza.





Konkero


9,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, estimam CNDL/SPC Brasil


Pressa, longas filas e falta de planejamento põem em risco finanças dos consumidores; 55% esperam promoções relâmpagos e 22% aguardam segunda parcela do décimo terceiro; 54% querem se auto presentear no Natal deste ano


Faltando apenas uma semana para o Natal, alguns consumidores brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para a última hora. Dados apurados em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estimam que 9,3 milhões de pessoas pretendem realizar as compras de Natal apenas nesta semana que antecede a comemoração, o que representa 8% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. O percentual é similar com o observado no Natal do ano passado, que estava em 9%.

Entre os que postergaram as compras natalinas para a última hora, a principal justificativa é a espera por promoções relâmpagos (55%) que podem ajudar a economizar na aquisição de presentes. Outros 22% estão aguardando o pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 14% alegam falta de tempo para procurar todos os presentes da lista. Há ainda 14% de entrevistados que admitem falta de organização e 5% que culpam a preguiça de fazer compras, deixando a tarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa também mostra que apenas 2% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2019, preferindo aproveitar as liquidações de início de ano.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras de Natal para a última hora é uma atitude equivocada para quem pretende economizar. "É uma ilusão esperar que as lojas venham a oferecer grandes promoções faltando poucos dias para o Natal. As liquidações mais vantajosas costumam ocorrer após a virada do ano. Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços em diferentes lojas ou encontrar opções de produtos mais baratas. Além disso, com as lojas cheias, os produtos mais baratos acabam mais cedo nos estoques. Há o risco de o consumidor não encontrar o presente desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o orçamento”, alerta a economista.

Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na pressa para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, o consumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às compras impulsivas. “A pressa é inimiga do planejamento. O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados e fixar um valor do quanto se pode gastar. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor com a compra de outros presentes que não estavam previstos. Sem falar no estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas, aglomeração de pessoas nos centros de compras e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos, fatores que somados tiram a disposição das pessoas em pesquisarem preços com calma”, adverte Vignoli.


54% dos consumidores vão comprar presentes para si no Natal. Adquirir algo que precisa e se recompensar pelo trabalho durante o ano são principais razões

A pesquisa também mostra que neste ano, mais brasileiros devem se auto presentear. Na comparação com 2017, passou de 47% para 54% o percentual de consumidores que devem comprar presentes para si, comportamento ainda mais comum considerando as mulheres (59%). Entre as principais razões estão a oportunidade de aproveitarem o Natal para comprar algo que estão precisando (52%) e o sentimento de merecimento (33%) após um ano de muito trabalho.

Cada entrevistado deve comprar, em média, dois presentes para si, totalizando um gasto de R$ 168,39, em média, por item. Os presentes mais buscados devem ser as roupas (59%), calçados (35%), perfumes ou cosméticos (23%), smartphones (15%) e acessórios, como bijuterias, cintos e bolsas (12%). Eletrônicos e eletrodomésticos aparecem com 6% cada.

Para a economista Marcela Kawauti, o consumidor precisa ficar atento para não ceder ao apelo emocional da data e acabar passando da conta nos gastos. “O Natal, por ser no fim do ano, é uma ocasião perfeita para a autogratificação, uma forma de se recompensar pelo trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. Mas esse agrado precisa ser planejado para não criar dificuldades financeiras no ano que se inicia. O melhor presente que alguém pode dar a si é a garantia de um orçamento organizado e saudável”, alerta a economista do SPC Brasil..




Metodologia

Inicialmente foram ouvidas 761 pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de 3,5 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%. 

Só a vontade não reduzirá imposto e burocracia no Brasil


No Sul, empresas criam grupo para propor mudanças na lei a partir de boas práticas e necessidades do setor produtivo



Empreender e manter um negócio no Brasil não é tarefa fácil, seja qual for o porte da empresa. Temos um ambiente de negócios inseguro e pouco estimulante. Uma pesquisa da Fiesp realizada com executivos paulistas aponta que o principal entrave para o crescimento e aumento de competitividade das empresas é a complexidade da legislação tributária, com 83%, seguida pela burocracia excessiva com 56%.

Mergulhados na pesada rotina de vencer a burocracia e a sangria tributária, os executivos ouvidos relegaram aos últimos lugares de seu interesse questões como Indústria 4.0, que aparece com 4%, e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com 13%. São os menos votados entre os temas de maior destaque para estimular o crescimento, justamente quando inovação e tecnologia mostram-se imprescindíveis em qualquer estratégia para levar a nossa indústria aos níveis de empresas globais.

No cenário brasileiro, os instrumentos voltados para a questão tributária industrial têm sido utilizados para compensar deficiências do ambiente de negócios. Não é à toa que os departamentos financeiros acabam sendo maiores do que os de marketing e vendas em muitas empresas. Segundo a Fiesp, as indústrias gastam 1,2% de suas receitas só para administrar o sistema tributário, fiscal e contábil.

É animadora a intenção manifestada pelo futuro ministro da economia, Paulo Guedes, de trabalhar para diminuir a carga tributária em 25% nos próximos dez anos. Mas só vontade não basta e o governo não conseguirá avançar sozinho. A discussão sobre a Reforma Tributária ou sobre o IVA, o imposto único, devem entrar na pauta da sociedade, se quisermos redução paulatina de impostos diante de nosso brutal déficit fiscal.

Para promover a reflexão produtiva sobre esse cenário e possibilidades de mudança a médio prazo, o World Trade Center Curitiba, filial de um dos maiores clubes de negócios do mundo, lançou o Grupo de Tributos e Desburocratização, que nasce com a participação de profissionais da área tributária de cerca de 30 grandes empresas do Sul do país. Uma forte agenda de debates tem início em 17 de janeiro, em Curitiba, em torno de boas práticas tributárias, cases, riscos e dificuldades, alterações legislativas pertinentes e oportunidades de melhoria. O grande objetivo é conceber propostas que possam ser levadas ao Congresso Nacional para diminuir a burocracia e estimular um ambiente de negócios mais competitivo.

Essa é uma iniciativa inédita para articular empresários e executivos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e inicia sob coordenação da Volvo do Brasil. Suas propostas se somarão a de outros grupos de profissionais da área pelo país.

Um ambiente de negócios mais aberto e sem entraves também estimula a chegada de novos investimentos estrangeiros, que certamente vão colaborar para aumentar a oferta de empregos e estimular o crescimento da economia brasileira.  Leis ou decretos governamentais elaborados às pressas não mudarão nossa realidade. O setor produtivo deve exibir as boas iniciativas e debater propostas para que a vontade de mudar alavanque as mudanças necessárias e coloque o país no rumo do crescimento consistente.




Josias Cordeiro da Silva - empresário e presidente do World Trade Center Curitiba, filial de um dos maiores clubes de negócios do mundo que tem como missão fomentar o ambiente empresarial, local e internacional, e gerar oportunidades de negócios aos seus associados

Tabelamento de Caos



Em um momento em que os mercados se animam com uma guinada da sociedade brasileira por opções mais liberais, parece anacrônico dizer que paira sobre as auditorias dos balanços das Companhias um eventual passivo sobre diferenças de preço entre o praticado do mercado de serviços de frete e uma tabela fixada por um órgão governamental em virtude de negociações sindicais.

É difícil compreender como foi possível ao Governo brasileiro criar para si e para a sociedade uma bomba relógio tão difícil de desarmar. Pressionado pelo caos popular decorrente das paralizações de maio de 2018, fez aprovar no Congresso Nacional uma controvertida Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, estabelecida por Medida Provisória convertida na Lei nº 13.703/18.

A referida Lei prevê não só a edição de tabelas de preços mínimos de frete, mas cria a oportunidade ao transportador de exigir do seu contratante uma indenização em valor equivalente a 2 (duas) vezes a diferença entre o valor pago e o valor constante dos pisos mínimos previstos por tabelamento oficial.
 
Essa indenização, evidentemente, não precisa ser cobrada à vista. Pode ser cobrada no prazo de prescrição de 3 (três) anos, previsto para o Código Civil para as ações indenizatórias em geral. Desta feita, os reais efeitos dessa medida somente poderão ser efetivamente medidos a partir de 2021, provavelmente com agravamento da situação financeira das empresas e acirramento da litigiosidade entre fornecedores e contratantes dos serviços de transporte que em nada favorecem o desenvolvimento da econômico e social do Brasil.

O Supremo Tribunal Federal (STF), chamado a se posicionar sobre o tema em ação direta de inconstitucionalidade proposta para que seja reconhecida a evidente contrariedade desta Lei e deste tabelamento ao princípio constitucional da livre iniciativa, tem dado demonstrações ainda piores – se abstendo integralmente do seu papel de garantidor da ordem jurídica brasileira. Nesse sentido, é absolutamente condenável não só a demora em julgar tema de tão grave repercussão, mas especialmente o vacilo do Ministro Relator, Luiz Fux, em promover a pacificação do conflito sob a luz dos preceitos da Carta Magna.

O último e, até agora, o mais absurdo deles foi a decisão proferida em 12 de dezembro último, em que reconsiderou decisão tomada no dia anterior, nos autos da ADI 5956, revogando a medida liminar anteriormente concedida para suspender a aplicação de multas e penalidades administrativas decorrentes da não aplicação, pelas empresas em regime de mercado, do tabelamento de fretes estabelecido pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Ora, na falta desta liminar, ou de uma decisão definitiva do Plenário do Supremo Tribunal Federal, as empresas e cidadãos de todas as cadeias produtivas do Brasil, sem exceção (todas dependentes de frete rodoviário) continuarão sujeitas não só a nefastas discussões contratuais oportunistas, mas também a multas e penalidades impostas por agências reguladoras, cuja imparcialidade é de se questionar. É ainda mais absurdo que o Ministro do STF tenha fundamentado a sua decisão pela necessidade de garantir o diálogo da nova estrutura governamental com supostos representantes sindicais das categorias envolvidas.

Não se pode negar a importância de dar atenção às circunstâncias políticas e sociais pelos órgãos do Poder Judiciário. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, jamais poderia se valer da sua função pacificadora de conflitos para deixar de aplicar a Constituição Federal, impondo às demandas corporativas o respeito aos princípios do Estado Democrático de Direito e do respeito à livre iniciativa. Por mais que se tente uma conciliação, somente o mercado poderá arbitrar a Justiça das transações individuais, definindo os preços conforme a situação do caso concreto, a oferta e a demanda.








Francisco de Godoy Bueno - sócio do Bueno, Mesquita e Advogados; e Vice-Presidente da Sociedade Rural Brasileira



Aedes Aegypti é mais comum no verão: atente-se aos cuidados básicos que ajudam a combatê-lo


Ações devem ser realizadas continuamente para impedir sua reprodução


A cada ano, a chegada do verão traz consigo o aumento do número de casos de doenças epidêmicas (as arboviroses). O calor e as chuvas sazonais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, popularmente conhecido por ser transmissor da dengue, febre amarela, Zika e Chikungunya.

Nesta época do ano, é necessário redobrar os cuidados para prevenir a criação de focos e criadouros do mosquito. A população deve atuar de forma consciente para evitar o acúmulo de água parada e promover o bem-estar e segurança de todos. As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti recomendadas pelo Ministério da Saúde são:
  • Manter fechados recipientes que possam acumular água;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los ao menos uma vez por semana;
  • Deixar garrafas de vidro e latas de alumínio com a boca virada para baixo;
  • Limpar calhas frequentemente;
  • Tampar ralos e lixeiras;
  • Aplicar repelentes de uso tópico
  • Evitar lixo e entulhos deixados em terrenos baldios
Segundo o infectologista Claudio Gonsalez, do Hospital Santa Paula, as mulheres grávidas precisam ter ainda mais atenção com a prevenção. “Nos últimos anos, observamos uma grande proliferação dos casos de microcefalia em bebês, relacionados ao vírus Zika. É essencial que gestantes estejam sempre atentas ao ambiente e consultem seus médicos sobre a utilização de repelentes. As telas em janelas e portas podem ser grandes aliadas nesse momento”, afirma o especialista.

A intensificação da vacinação também tem papel importante no combate às doenças transmitidas pelo mosquito. No caso da febre amarela, a prefeitura de São Paulo divulgou, em novembro, que a cobertura vacinal no município ainda não chegou a 60%¹. No entanto, a dose da vacina continua disponível em todos os postos de saúde da cidade.

Os órgãos de saúde pública recomendam que a imunização por vacinas seja realizada ao longo do ano, de forma ininterrupta, para evitar superlotação nas unidades de saúde em épocas de surtos. Além disso, o combate ao Aedes aegypti deve ser contínuo, já que o mosquito pode transmitir doenças virais em qualquer período do ano. “O foco deve ser conter a proliferação de mosquitos a partir destas medidas básicas e, consequentemente, impedir a disseminação de doenças e suas complicações”, diz Claudio.  






Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000





Referências


35% dos brasileiros trocariam informações pessoais por descontos e cupons online


Tais hábitos podem transformar os usuários em vítimas de roubo de identidade, de invasão de e-mail e redes sociais e de perdas financeiras – além de outros crimes cibernéticos

Todo mundo está atendo às ofertas para conseguir economizar enquanto faz as compras de Natal. Com o e-commerce, essas oportunidades aumentaram e descontos atraentes foram gerados com algumas condições: inserir o número de telefone, informar conta do Facebook ou e-mail entre outras informações. Dados da pesquisa regional* encomendada pela empresa global de cibersegurança Kaspersky Lab, e desenvolvida pela consultoria de pesquisa de mercado chilena CORPA, quase 40% dos latino-americanos dizem estar acostumados a fornecer dados pessoais em troca de cupons, descontos especiais ou programas de fidelidade.  

Os números revelam que os povos mais dispostos a confiar informações privadas para obter preços com desconto são os chilenos, com 47%, seguidos pelos colombianos (45%) e argentinos (44%). Enquanto isso, os mexicanos (24%), seguidos dos brasileiros (35%) e os peruanos (37%) são mais desconfiados com esta prática. Dos usuários dispostos a compartilhar dados pessoais, 44% correspondem a jovens entre 18 e 24 anos. Mais atrás estão os usuários entre 25 e 34 anos, com 39% e, finalmente, aqueles entre 35 e 50 anos, com 33%.

Esses resultados fazem parte da campanha "Ressaca Digital", que tem como objetivo aumentar a consciência sobre os riscos aos quais as pessoas estão expostas quando usam a internet sem precaução e, assim, evitar que elas lamentem o que compartilham, aceitam ou baixam – principalmente nos dias que antecedem o fim do ano, quando as transações online aumentam e o chamado "phishing", método malicioso para atrair internautas para páginas falsas e roubar seus dados.

"Uma vez que tornamos pública nossas informações, não há como voltar atrás. Quando agimos impulsivamente e compartilhamos dados pessoais ou aceitamos condições sem saber o que está por trás, podemos ser vítimas de roubo de identidade, termos nosso e-mail e contas de redes sociais invadidas e perdas financeiras. Além disso, a divulgação de dados pode causar grandes danos à nossa privacidade, uma vez que essas informações geralmente são vendidas a terceiros para publicidade direcionada. Outro ponto importante, quando nos inscrevemos nesses descontos, também estamos dando concedendo certas permissões para o uso das informações que fornecemos e muitos usuários não tem consciência disto", alerta Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky Lab na América Latina.


Transações online

O estudo também revelou o comportamento dos latino-americanos durante as transações online: 62% dos entrevistados realizaram operações bancárias por meio de seu dispositivo móvel e, destes, os que mais o fazem são os chilenos, com 77%. Eles são seguidos por colombianos (68%) e brasileiros (63%). Por outro lado, os que menos preferem a modalidade de pagamento móvel são os argentinos (54%), mexicanos (55%) e peruanos (56%), embora os números ainda sejam altos.

As transferências bancárias ocupam o primeiro lugar nas operações online da América Latina, com 90% de preferência. Em seguida, com 50% da preferência dos usuários, aparecem as compras online em supermercados, varejo e lojas no exterior. Os usuários entre 25 e 34 anos são os que mais realizam transações móveis (69%). Com 60%, as pessoas entre 35 e 50 anos aparecem em segundo e, por fim, os jovens entre 18 e 24 anos (54%).

"O uso e acesso a aplicativos ou páginas web que incentivam as transações bancárias, seja por descontos e cupons atraentes, ou por produtos e serviços de interesse, são também uma oportunidade os cibercriminosos. Para se ter uma ideia, 22% dos usuários latino-americanos afirmam ter tido uma conta online hackeada nos últimos 12 meses e a Kaspersky Lab registrou um aumento de 14,5% nas atividades de malware na regional, em comparação com 2017 – tendo uma média de 3,7 milhões de ataques por dia ou mais de um bilhão neste ano”, explica Bestuzhev. 

Ele acrescenta ainda que, a ideia é não criar uma paranoia nas pessoas, mas “devemos nos educar sobre ciberameaças e nos manter protegidos com ferramentas que nos permitam prevenir ou identificar possíveis ataques".

Para aumentar a segurança dos dispositivos móveis, a Kaspersky Lab indica o uso do Kaspersky Security Cloud, um serviço de segurança que conta com a tecnologia patenteada de segurança adaptativa, que vai além do antivírus tradicional, para proteger os consumidores de qualquer ameaça digital que eles enfrentam, incluindo phishing, malware e apps mal-intencionados. A solução oferece ainda proteção personalizada de acordo com as necessidades individuais dos usuários, com base no comportamento online, nos dispositivos aos quais estão conectados, avisa sobre possíveis vazamentos de dados em contas online e muito mais.

Para testar a solução de segurança por 30 dias, visite https://www.kaspersky.com.br/downloads/thank-you/try-security-cloud-personal.

* A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança, desenvolvida em agosto de 2018 pela CORPA para a Kaspersky Lab, considerou uma amostra de 2.326 entrevistas online com usuários entre 18 e 50 anos do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México.




Kaspersky Lab


9 dicas para proteger seu e-commerce de fraudadores internacionais


Com o aumento dos interessados pela facilidade e comodidade na hora das compras, lojistas precisam estar alertas à segurança nas vendas on-line para outros países


Os e-commerces que oferecem entregas para destinos internacionais vêm crescendo de maneira significativa em todo o mundo. Diferente do que muitos pensam, ao mesmo tempo em que os brasileiros compram de sites americanos, chineses ou europeus em busca de preços acessíveis, mesmo com a conversão da moeda e taxas de entrega, muitos comércios eletrônicos nacionais também exportam para outros países. Porém, esse movimento de mercado aumenta a preocupação para possíveis fraudes.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aproximadamente 21,5% das lojas virtuais no País enviaram produtos para o exterior, em 2017. Esse modelo de negócio traz uma nova perspectiva para as empresas e demanda a implantação de novos processos e uma rotina de verificação de dados dos clientes, além de maior atenção e investimento em soluções de segurança.

Para Claudio Pasqualin, Diretor do ISG - Grupo de Soluções Inovadoras - da TransUnion Brasil, estar preparado contra fraude tem que gerar uma melhor experiência de compra, além de tornar a rotina de gestão do e-commerce mais eficiente. “Preservar a segurança dos dados é essencial em um negócio que se estabelece na internet. Para que o lojista se proteja de prejuízos por conta de fraudes, ou mesmo para oferecer uma excelente jornada de compra aos bons consumidores, é necessária atenção redobrada aos detalhes de comportamento do usuário e usar a tecnologia a seu favor”.

Mesmo que algumas plataformas ofereçam medidas de segurança, a TransUnion, companhia global de soluções de informação, separou nove dicas para que lojistas que fazem vendas internacionais, ou que têm a intenção de expandir seus negócios, possam se proteger ainda mais contra fraudes. Confira:

  1. Atenção aos países de risco
Alguns países possuem altas taxas de incidência em fraudes on-line, ponto que deve ser analisado antes de concluir o pedido do cliente. Um relatório divulgado pela revista Internet Retailer aponta que na Indonésia, por exemplo, 35% das movimentações on-line são procedimentos falsos.

O ranking segue com a Venezuela apresentando índice de 33%, África do Sul com 25%, Brasil com 11% e Romênia com 10%. Vale prestar atenção não só no IP do comprador, mas também na região em que ele está registrado.
“Analisar compras uma a uma pode tomar muito tempo das operações de um e-commerce, ou mesmo provocar a ruptura nas vendas, caso o fornecedor demore muito para confirmar a compra. O ideal é que haja um sistema que analisa, de maneira automática, o comportamento do consumidor em questão, permitindo aprovação quando não há sinais de fraude ou sinalização para operações de risco”, comenta Pasqualin.

  1. Suspeite de endereços de IP
Ainda falando em IPs, alguns compradores podem tentar esconder o país de origem usando um endereço de entrega alternativo. Nesses casos, vale conferir se a localização do IP condiz com o destino do produto, por meio de sistemas de análise e geolocalização, assegurando assim uma proteção a mais contra uma possível fraude.

  1. Encomendas em série de um país desconhecido
Desconfie se receber, do dia para a noite, uma encomenda grande de um país que nunca comprou na sua loja. Consulte seus índices de compras nos arquivos e estude o mercado em que você e seu negócio estão inseridos. Ter um controle de atuação previne contra fraudes a partir da avaliação de possíveis situações suspeitas.

  1. Pedidos especiais
Caso seu produto possa ser personalizado, reduza a quantidade de pedido por cliente. Esse tipo de mercadoria é mais suscetível à fraude, uma vez que é fácil detectar defeito e pedir reembolso, causando prejuízo para os comércios eletrônicos.

  1. Compras em horários incomuns
O modelo de comércio 24/7 é um privilégio do mundo digital. O consumidor tem disponíveis os serviços a um clique, em qualquer horário e local. Porém, compras em horários diferenciados, como no período da madrugada, podem ser um indicativo de fraude.

“Os cibercriminosos possuem comportamentos muito específicos e buscam falhas na segurança dos sites. Por isso, verifique os horários usuais em que seus produtos são adquiridos, independentemente do fuso horário do país de origem do cliente”, afirma o executivo.

  1. Compras incomuns em larga escala
Receber um pedido grande e com características não usuais, de países muito específicos ou regiões geográficas similares, pode ser uma bandeira vermelha. Se o cliente excedeu a média de preço das suas vendas tradicionais em uma única compra, ou solicitou diversos pedidos em um curto período de tempo, com entregas para diferentes endereços, desconfie, pode ser fraude.

  1. Informações de contato suspeitas
Se for informado um e-mail ou número de telefone que parecem falsos, verifique a validade dos mesmos. Letras embaralhadas ou sem sentido formando um endereço, apontam que este, muito provavelmente, foi criado para descarte.

Muitos cibercriminosos costumam mandar entregas para despachantes, transportadoras, caixas postais ou até mesmo terrenos baldios para ajudar a ocultar suas identidades e localizações. Por outro lado, também vale o cuidado para não invalidar a compra de um bom consumidor.

“Os incidentes de segurança, se bem administrados, podem melhorar a percepção do cliente sobre determinada empresa. Da mesma forma que o cenário contrário pode ser devastador. Se os clientes perdem a confiança em uma empresa por conta da sua forma de lidar com os dados pessoais e privacidade, é bem provável que haja prejuízo em seus negócios. Por isso, é importante contar com soluções de prevenção à fraude”.

  1. Informações inconsistentes
Um outro modo de identificar dados fraudulentos é perceber que um mesmo e-mail está sendo usado para nomes de usuários ou números de telefones diferentes. Isso determina inconsistência nos registros do comprador e pode ser considerado uma bandeira vermelha.

É praticamente impossível impedir a entrada de um intruso na sua rede em todos os momentos. Mas é totalmente factível identificar esse usuário por meio do seu comportamento e impedi-lo de comprometer os dados sigilosos antes que seja tarde demais.

  1. Mobile e-commerce
Aplicativos instalados em celulares podem ser uma porta de entrada para cibercriminosos acessarem dados sem permissão. Serviços de geolocalização permitem que revendedores possam verificar se a informação de um cliente coincide ao endereço de IP do dispositivo utilizado para realizar a compra, por exemplo, ajudando na verificação da transação.

“O mercado disponibiliza não apenas dicas e medidas protetivas, mas também soluções tecnológicas e de informação para analisar o comportamento dos consumidores e identificar possíveis fraudes. É importante que o lojista entenda que a fraude existe e, como a sociedade está cada dia mais inserida na internet, novas possibilidades de verificação também surgem no mercado, aumentando a segurança nas operações”, completa o executivo.




 TransUnion 


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

SBP emite alerta com cuidados na hora de comprar brinquedos para crianças e adolescentes


Para reforçar a prevenção a acidentes envolvendo brinquedos, que afetam crianças e adolescentes, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta terça-feira (18) um alerta aos pediatras para que orientem pais e responsáveis sobre cuidados a serem observados na hora das compras, em especial para o Natal. A preocupação é contribuir com a proteção da saúde, do bem-estar e da vida da população pediátrica.

Dentre as 12 recomendações constam pontos como: não comprar brinquedos pequenos ou com partes destacáveis que possam ser colocadas na boca; evitar objetos com pontas ou bordas afiadas, pistolas com projéteis, dardos e flechas, pois podem causar ferimentos de gravidade variável; deixar de lado brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm devem ser evitados pelo risco de estrangulamento de crianças pequenas.

VEJA AQUI AS 12 RECOMENDAÇÕES DA SBP.

A SBP, que elaborou esse alerta por meio de seu Departamento Científico de Segurança, chama a atenção dos adultos para outro ponto importante: a necessidade de verificar se o produto adquirido para a criança está em acordo com a faixa etária recomendada pelos fabricantes. “As instruções a respeito do uso do brinquedo devem ser claras, objetivas e com ilustrações. Produtos importados devem trazer as mesmas informações exigidas para os nacionais, em Língua Portuguesa, bem como as marcas do Inmetro e do organismo de certificação”, cita a mensagem aos pediatras.

Com a chegada do Natal, as vendas de brinquedos aumentam consideravelmente e, consequentemente, os riscos também. Apesar de desempenharem um importante papel no desenvolvimento das crianças, eles também podem ser perigosos. No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) realiza uma série de teste visando garantir a qualidade e a segurança dos brinquedos, porém muitas crianças ainda são atendidas nos serviços de emergência com lesões relacionadas com o uso dos brinquedos.

Segundo registros do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), os artigos da linha infantil são responsáveis por 13% dos relatos recebidos entre os anos de 2006 e 2015. Destes, 28% estão relacionados a brinquedos. De acordo com as estatísticas do Sinmac, escoriações e arranhões são as principais lesões causadas por brinquedos, com 18%; seguidos dos cortes (16%) e entorses e sufocamentos, ambos com 8% dos relatos registrados. Entre as partes do corpo mais atingidas, estão: mão, com 19%; pé, com 13%; face, com 11%, e órgãos internos, com 8%.

“Os brinquedos devem ser apropriados à idade, ao interesse e ao nível de habilidade da criança. Um brinquedo que serve para uma criança de mais de oito anos pode ser perigoso para uma que tem três, já que estas têm tendência a colocar pequenas peças na boca e são mais propensas a engolir ou sofrer engasgos e sufocação”, explica o presidente do Departamento de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. Mário Hirschheimer.

Segundo o dr. Hirschheimer, quedas e engasgamentos são os principais responsáveis pelos acidentes e mortes relacionados aos brinquedos. Ele observa que as bexigas, os balões de látex, as bolinhas de gudes, as peças e os objetos pequenos representam risco de engasgamento e sufocação.

“Além de escolher brinquedos que não apresentam perigos, é importante que os pais ou cuidadores observem se as crianças saibam como usá-los e se estão brincando em locais seguros. A melhor maneira é supervisionar as brincadeiras e até mesmo participar delas, aproveitando o momento para interagir com as crianças e a ensiná-las a dividir e respeitar as regras”, complementa.



Posts mais acessados