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sábado, 29 de setembro de 2018

Dia Mundial do Idoso


Mais exercícios, menos medicamentos: as particularidades do tratamento do diabetes na terceira idade
Brasil tem mais de 4,3 milhões de idosos com a doença


Dados da International Diabetes Federation (IDF) colocam o Brasil como a quarta nação do mundo em número de pessoas com diabetes – 13 milhões de pacientes. Destes, grande parte já está na terceira idade, faixa que pede cuidados especiais no manejo da doença, a fim de atingir as metas de controle metabólico e preservação arterial e de massa corporal. Para se ter uma ideia, de acordo com levantamento da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), quase um terço das pessoas com diabetes têm mais de 65 anos.

Primeiramente, é necessário considerar que o idoso já está mais predisposto a complicações cardiovasculares. Além disso, está mais sujeito a ser poli medicado e ter perdas funcionais e cognitivas, que se somam a problemas como depressão, quedas e fraturas, incontinência urinária e dores crônicas. Ou seja, a atenção a esta população deve ser diferenciada e respeitar todas essas condições na hora de pensar a estratégia para tratamento do diabetes.

João Salles, médico endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, esclarece que um terço dos idosos apresenta algum tipo de alterações no metabolismo da glicose e, por isso, é fundamental atentar-se às questões que tangem o acompanhamento comportamental e nutricional. O especialista, que também é coordenador do Departamento de Diabetes no Idoso da SBD, afirma ainda que o diabetes tipo 2 está ligado ao envelhecimento, ao sedentarismo e à obesidade. “Estes dois últimos fatores podem ser potencializados com o avançar da idade – por isso, o controle da doença passa pela prática de atividades físicas regularmente e pela dieta saudável e equilibrada”.


Corpo em movimento para a produção de insulina não parar!

Uma das razões para o aumento da incidência de diabetes na terceira idade é a diminuição da produção de insulina, hormônio responsável por manter a glicose dentro das células. Logo, sua falta acarreta em mais açúcar na corrente sanguínea e na sobrecarga do pâncreas. Além disso, é nessa fase da vida em que há redução da prática de exercícios, já que se observa diminuição da massa muscular, a sarcopenia.

“Os músculos consomem glicose e contribuem para regular os níveis dela no sangue. Com a sarcopenia e a falta de exercícios, cresce a massa gorda: mais gordura, maior resistência à insulina. Esse quadro abre espaço não só para o surgimento do diabetes tipo 2, mas, também, para suas complicações”, avalia Salles.

O médico da SBD também indica a prática de atividades aeróbicas, como caminhada, e de resistência, por exemplo, a musculação. “Mas, é claro, sem descuidar do cardápio! Em geral, nessa fase ingerem-se menos fontes de proteínas e mais de carboidratos – até por serem mais fáceis de mastigar. Assim, durante o acompanhamento nutricional, é fundamental manter uma dieta rica em fibras e proteínas, reservando a qualidade na nutrição”.

Estilo de vida saudável é um mecanismo de prevenção e de controle do diabetes, inclusive passível de ser prescrito no consultório médico. Soma-se também à realização de exames para checar o bom funcionamento dos olhos, rins e coração. Além disso, os índices glicêmicos devem sempre ser monitorados, para que não haja hipoglicemia. “Os quadros de hipoglicemia podem ser revertidos rapidamente – os sinais de alerta são escurecimento da visão, suor excessivo, fome, arritmia e tremores”, comenta o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes.


Cuidado com a medicação!

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) recomenda, no documento “Escolhas Sensatas na Assistência ao Paciente Idoso”, não prescrever medicamentos com intuito de atingir alvos de hemoglobina glicada menor que 7,5% em idosos diabéticos com declínio funcional e/ou cognitivo ou em extremos etários. Considerando tal indicação, Salles afirma que é importante manter-se atualizado acerca das alternativas terapêuticas capazes de controlar o diabetes e evitar suas complicações.

“Conhecimento e acesso aos tratamentos adequados são fundamentais para cuidar da doença no idoso e aumentar sua expectativa e qualidade de vida. Principalmente, na terceira idade devemos avaliar e respeitar toda a amplitude do paciente na hora de tomarmos decisões clínicas”, conclui o especialista.






SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

Ação de conscientização sobre UCE, doença que atinge cerca de 440 mil paulistas, acontece na próxima segunda-feira na Avenida Paulista, São Paulo, das 11h às 15h


Médicos estarão à disposição da Imprensa para falar sobre o tema


Dia 1 de outubro é o Dia Mundial da Urticária. A forma mais impactante da doença, a Urticária Crônica Espontânea (UCE) pode ser grave e levar a uma qualidade de vida muito ruim, sendo pior que a de pacientes com hanseníase (conhecida popularmente como "lepra") e psoríase1.

A UCE é uma doença que acomete mais de 1 milhão de brasileiros — até 1% da população mundial2,10 – mas ainda pouco diagnosticada3,11. Por isso, uma ação de rua levará grupos uniformizados, com placas da campanha, material informativo e médicos para oferecer informações sobre a doença diretamente para a população. A ação ocorre no Dia Mundial da Urticária (01/10) simultaneamente em 10 cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto.

A UCE se manifesta com lesões avermelhadas que formam placas elevadas na pele (urticas) e coçam a ponto de a pessoa não conseguir manter suas atividades diárias, como trabalhar, estudar ou até mesmo dormir4,5,6,7. A UCE muitas vezes também se manifesta com inchaço dolorido em partes do corpo (angioedemas), que podem ou não ser acompanhados da coceira. As manchas, associadas à coceira, desaparecem em até 24h sem deixar marca, reaparecendo em outras áreas da pele, dando uma sensação de que estão andando pelo corpo.

Quando esse surgimento de urticas e/ou angioedema ultrapassa seis semanas, estamos diante do que os médicos classificam como uma urticária crônica e, em aproximadamente 66% dos casos, trata-se de uma Urticária Crônica Espontânea (sem um gatilho externo para seu surgimento, assim como outras doenças autoimunes7). O Dia Mundial da Urticária chama a atenção para o pior problema de quem convive com essa doença: o diagnóstico ainda é muito demorado3. Facilmente confundida com alergia, boa parte dos pacientes levam anos até que um médico especialista (geralmente alergista ou dermatologista) identifique a UCE3.

Uma pesquisa inédita realizada pela Ipsos no Brasil a pedido da Novartis, em março de 2018, apontou que 91% da população desconhece totalmente a doença. Das pessoas que dizem já terem ouvido falar da UCE, a grande maioria dos entrevistados atribuem a causa da doença a mitos como estresse, alimentos, produtos de limpeza e cosméticos.

Grande parte dos pacientes relatam que levam anos para chegarem a um diagnóstico correto e, em razão disso, 67% dos pacientes desistem de procurar um médico9.

Enquanto não são diagnosticados com a doença, muitos pacientes são medicados erroneamente com corticoides, analgésicos e anti-inflamatórios e voltam repetidas vezes em pronto-atendimentos que não resolverão o problema8. O tratamento correto inicial é feito com anti-histamínicos não sedantes (2ª geração) e, para pacientes que não chegam ao controle completo da doença (pele sem lesões e sem coceira), associa-se um medicamento imunobiológico disponível no Brasil7.

Quem tem sintomas recorrentes parecidos com uma alergia, que parecem surgir do nada, precisa antes de tudo buscar um médico especialista (alergista ou dermatologista). Há também centros de excelência de UCE (UCARE) no mundo todo, inclusive no Brasil, como a Faculdade de Medicina do ABC, Hospital das Clínicas, Hospital São Paulo e outros, que podem ser consultados em: 
http://www.ga2len-ucare.com/centers.html.

Com o tratamento correto, estima-se que 92% dos pacientes ficam livres dos sintomas e podem voltar a ter uma vida normal3, vivendo com uma qualidade de vida equivalente à de uma pessoa sem a doença4.



Agenda

Ação de conscientização da UCE
Data: 1 de Outubro de 2018
Horário: das 11h às 15h

Ação de rua com grupo uniformizado, com placas da campanha, material informativo e médico disponível para mais informações. A ação ocorre simultaneamente em 10 cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Curitiba e Ribeirão Preto.


Local:
São Paulo
Av. Paulista

Curitiba
Rua XV de novembro no centro histórico 
da cidade

Distrito Federal
Praça do relógio de Taguatinga
Rio de Janeiro
Caminhada começando pelo Largo da Carioca, Rua Uruguaiana, Av. Presidente Vargas, Av. Rio Branco e terminando no Largo da Carioca.
Ribeirão Preto
Calçadão da Rua General Osório.
Vitoria
Av. Nossa Senhora da Penha
Belo Horizonte
Praça Savassi
Porto Alegre
Esquina Democrática e mercado público.
Recife
Av. Agamenon Magalhães
Salvador
Avenida Tancredo Neves






Referências
1 Silvares MR, Fortes MR, Miot HA. Quality of life in chronic urticaria: a survey at a public university outpatient clinic, Botucatu (Brazil). Rev Assoc Med Bras (1992). 2011 Sep-Oct;57(5):577-82
2 - Maurer M, et al. Allergy 2011;66:317–30
3 - Maurer M, Staubach P, Raap U, Richter-Huhn G, Bauer A,Ruëff F, Jakob T, Yazdi AS,Mahler V, Wagner N, Lippert U, Hillen U, Schwinn A, Pawlak M, Behnke N, Chaouche K, Chapman-Rothe N. H1-antihistaminerefractory chronic spontaneous urticaria: it's worse than we thought – first results of the multicenter real-life AWARE study. Clin Exp Allergy. 2017 May;47(5):684-692.
4 - Kang MJ, Kim HS, Kim HO et al. The impact of chronic idiopathic urticaria on quality of life in korean patients. Ann Dermatol 2009;21:226–9.
5 - Maurer M, Weller K, Bindslev-Jensen C et al. Unmet clinical needs in chronic spontaneous urticaria. A GA²LEN task force report. Allergy. 2011 Mar;66(3):317-30
6 - Silvares MR, Fortes MR, Miot HA. Quality of life in chronic urticaria: a survey at a public university outpatient clinic, Botucatu (Brazil). Rev Assoc Med Bras (1992). 2011 Sep-Oct;57(5):577-82
7 - Zuberbier T, Aberer W, Asero R et al. The EAACI/GA²LEN/EDF/WAO Guideline for the Definition, Classification, Diagnosis and Management of Urticaria. The 2017 Revision and Update. Allergy. 2018 Jan 15.
8- Maurer M, Abuzakouk M, Bérard F, et al. The burden of chronic spontaneous urticaria is substantial: Real-world evidence from ASSURECSU.Allergy. 2017 Dec;72(12):2005-2016.
9 - Maurer M, Staubach P, Raap U et al. ATTENTUS, a German online survey of patients with chronic urticaria highlighting the burden of disease, unmet needs and real-life clinical practice. Br J Dermatol 2016 Apr;174(4):892-4.
10 Kaplan AP. Therapy of chronic urticaria: a simple, modern approach. Ann Allergy Asthma Immunol. 2014 May;112(5):419-25
11 M?ynek A, Zalewska-Janowska A, Martus P, Staubach P, Zuberbier T, Maurer M. How to assess disease activity in patients with chronic urticaria? Allergy. 2008 Jun;63(6):777-80.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Feira de Adoção de Animais do Golden Square Shopping chega a 14ª edição


Cerca de 60 cães e gatos abandonados participarão do evento em busca de um novo lar


O Golden Square Shopping promove a 14ª edição do evento que tem como objetivo conscientizar a popular sobre a posse e adoção responsável. A Feira será neste sábado, dia 29 de setembro, no Espaço Pet no Piso L1 do centro de compras, a partir das 10 horas. 

A nova edição da feira contará com 60 animais, cães e gatos, filhotes e adultos que foram resgatados pela União de Proteção Animal do Grande ABC e eram vítimas de maus-tratos e abandono. Os animais estarão castrados, vacinados e vermifugados.  A feira é realizada em parceria com a União de Proteção Animal do Grande ABC, sob o comando da ativista e presidente Gabriele Mingorance.  

“Realizamos também um acompanhamento, pós adoção, por 90 dias para nos certificar de que o animal está sendo bem tratado. Não adiante trocar seis por meia dúzia e entregar o bichinho para um novo dono que não terá cuidado adequado com o animal”, afirma Gabriele. Para adotar, os novos tutores precisarão ter mais de 18 anos, apresentar documento de identificação e comprovante de endereço. 

Além disso, todos passarão por uma triagem e precisarão assinar um termo permitindo o contato dos voluntários que irão acompanhar o bem-estar dos bichinhos de estimação. O Hospital Veterinário Dr. Hato doará a primeira vacina para os cães e gatos e um veterinário estará presente prestando atendimento. A Clínica Focinhos e Cia também dará desconto de 40% nas próximas vacinas, o Pet Shop Beauty Golden dará o primeiro banho, Hills oferece amostra de ração, a Vita Prime, doa biscoitos caninos, sem conservantes e a PET doa tapetes higiênicos. A Spoleto, do Golden Square Shopping, doa alimentação para os voluntários que participam da ação. 




Serviço

Evento: 14ª Feira de Adoção de Cães e Gatos
Data: Sábado, 29 de setembro.
Horário: das 10 às 18 horas
Local: Golden Square Shopping – Avenida Kennedy, 700/São Bernardo do Campo, São Paulo – Piso L1, no Espaço Pet
Evento gratuito 




Ancar Ivanhoe


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