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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Palestra sobre prevenção do consumo de drogas ajuda os pais a identificar os sinais do uso de entorpecentes pelos filhos



Evento faz parte das atividades da Semana Nacional de Combate às Drogas e Entorpecentes e terá como palestrante a psicóloga Ana Café, especialista no tratamento da dependência química


O conhecimento dos pais sobre o ritual de iniciação no mundo das drogas e sobre os primeiros sinais que os filhos revelam quando começam a ter contato com entorpecentes pode ser fundamental para evitar os danos causados pela dependência química. O problema é que, na maioria dos casos, os pais só percebem os sinais depois de 3 a 4 anos do primeiro contato dos jovens com as drogas.

Na palestra “Sinais e disfarces do uso de drogas", marcada para o dia  27 de junho, a psicóloga Ana Café quer apontar as ferramentas para que os pais possam fazer a detecção precoce do consumo de substâncias ilícitas e evitar o agravamento da dependência pelos filhos.

“O objetivo é abordar os sintomas e comportamentos característicos do uso de drogas bem como mostrar aos pais como eles podem reconhecer alguns dos materiais que são utilizados para o consumo das drogas, enfrentando o problema de frente”, explica Ana Café, que é diretora do Núcleo Integrado – uma clínica multidisciplinar voltada para o atendimento e acompanhamento psicológico - e presidente da Associação Mãe Capitulina, uma ONG de apoio a dependentes químicos.

A palestra faz parte da Semana Nacional de Combate às Drogas e Entorpecentes, período instituído para intensa campanha contra a dependência química. Ana Café afirma que há várias motivações que levam o adolescente a usar algum tipo de droga, e a principal delas é simplesmente a curiosidade típica da fase e a falta da noção de risco dos jovens.

“Nossos filhos antes de estarem nos traindo, estão perdidos em si mesmos. Eles tentam descobrir quem são, se individualizar, mas nesse processo correm muitos riscos . Morremos de medo das crianças atravessarem a rua, mas não podemos deixar nossas jovens-crianças atravessarem sozinhas essa estrada que vai da adolescência a fase adulta”, explica.

Com base na experiência do atendimento em consultório, ela elaborou uma lista que identifica os comportamentos mais comuns adotados pelos jovens dependentes e os materiais que eles costumam utilizar:


Disfarces

• Tenta aparentar normalidade;

• Permanece fora de casa de 2 a 3 horas até o efeito da droga passar;

• Evita encontrar os pais;

• Desvia o olhar, não olha nos olhos;

• Dorme fora de casa para não levantar suspeitas;

• Telefonemas incompreensíveis, tudo é falado em gíria;

• Boca seca ou saliva bastante espumosa no canto da boca;

• Ponta dos dedos amarelados e queimados;

• Ventiladores e janelas abertas para camuflar cheiros;

• Tapam as frestas das portas e colocam pano na soleira;

• Utilizam odores fortes para camuflar o cheiro: perfumes, desodorantes,  spray e produtos de limpeza, acendem  incensos ou enchem o ar com fumaça de cigarro;

• Ataques à geladeira, depois dormem pesadamente;

• Distorção do senso de tempo e espaço;

• Geralmente o uso moderado de cocaína e outras drogas costumam passar despercebidos, pois os sintomas são menos exuberantes que os da maconha;

• O efeito da cocaína pode muita vezes ser confundido com o da bebida – importante checar o hálito.


Material que pode ser encontrado (característicos do uso)

• Isqueiros;

• Papel de seda “maricas”(cachimbos artesanais feitos com diferentes materiais e em diversas formas);

• Caixinhas e recipientes plásticos usados para guardar as “pontas”;

• “Pilador” (espécie de socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda),

• Estojinho, saquinhos e pacotinhos com forte cheiro da maconha;

• Pequenos comprimidos ou drágeas, restos de cogumelos (com cheiro de esterco), pequenos frascos;

• Latas ou bisnagas de cola, frascos de lança-perfume, restos de sólidos ou nódoas em panos, lenços ou sacos plásticos.

A psicóloga Ana Café alerta para a presença dos pais como figuras disciplinares fundamentais na vida dos adolescentes.

“Os jovens testam a vida, testam a autoridade do pai e da mãe e a própria liberdade sem culpa. Cabe aos pais ensinar princípios éticos e morais, sem achar que os filhos irão errar”, conclui.




Serviço
Palestra sobre Prevenção do consumo de drogas por adolescentes
Onde: Núcleo Integrado
Endereço: Rua Odilon Martins Andrade, 593 - Recreio dos Bandeirantes
Horário: 19h
Informações: (21) 3553-6442
Inscrições gratuitas



Balança equilibrada: saiba como deve ser a alimentação no inverno



Nutrólogo ensina o que comer para evitar quilos extras na época mais fria do ano


Com a chegada do inverno, surgem também as ofertas de comidas pra lá de atrativas como sopas, pães, fondues e chocolates. Apesar de ser um cardápio sazonal, é preciso muita atenção com a alimentação durante essa época, pois o exagero pode render quilos extras para serem perdidos na primavera.

Segundo o Dr. Marcelo Carneiro, nutrólogo da clínica Doktor’s (SP), muitas pessoas perdem o controle do peso nesse período, pois acham que no inverno é mais fácil para emagrecer. “Isso é verdade, pois o organismo gasta muito mais energia para manter a temperatura corporal, aumentando assim o gasto calórico e o metabolismo, no entanto, por consequência, aumenta-se o apetite e o consumo de alimentos calóricos”, explica.

Além de estarem mais propícias a saborear os cardápios especiais de inverno, é importante lembrar que as pessoas normalmente diminuem o ritmo de atividades físicas durante o clima frio, outro fator que pode favorecer o surgimento de quilos extras. “Quem não pratica exercícios deve se preocupar em dobro com o ganho de peso e deixar o sedentarismo de lado o quanto antes, pois atividade física é sinônimo de saúde. Quem já é adepto de alguma prática, deve manter o ritmo durante o inverno e ficar atento à qualidade da alimentação”, alerta Dr. Marcelo.

Para que a balança não seja motivo de susto daqui alguns meses, o médico lista os alimentos mais indicados para consumir no inverno e conta quais devem ser evitados. Confira:


O que comer?

No tempo frio devemos aumentar o consumo de saladas, legumes, líquidos e fibras para o bom funcionamento do intestino, consumir mais frutas cítricas, ricas em vitamina C para melhorar a imunidade, e alimentos que contenham vitamina D como peixes, leites e seus derivados, pois ajudam a repor a falta dessa vitamina, já que nesse período há baixa exposição ao sol.

Exemplos de alimentos: alface, tomate, agrião, pepino, cenoura, nozes, feijão, lentilha, laranja, morango, kiwi e peixes em geral.


O que evitar?

Carboidratos simples, que são absorvidos rapidamente pelo organismo, e os alimentos hipercalóricos. Exemplos: bolos, doces, pães, massas, chocolates, batata frita, hambúrguer, fondue e queijos amarelos.




Doktor’s



A importância da nutrição das plantas: produtividade e qualidade



Na composição química de uma planta, a distribuição entre os elementos químicos é desproporcional: água, carbono, oxigênio e hidrogênio são responsáveis por 99% do total, enquanto os nutrientes minerais respondem por algo em torno de 1% no material verde ou cerca de 5% na matéria seca. Contudo, isso não significa que eles sejam menos importantes na natureza, ao contrário, sem a contribuição dos nutrientes simplesmente não existiria vida no mundo vegetal.

Os nutrientes são a base da cadeia alimentar. “São os nutrientes, que regulam o metabolismo da planta, que formam a base da produção vegetal para alimentar diretamente o homem ou o gado e, consequentemente, alimentar indiretamente o homem com proteína animal”, afirma Dr. Hélio Grassi Filho, Professor Titular do Departamento de Nutrição Mineral de Plantas e Recursos Ambientais da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), em Botucatu, SP.

Existem dois grupos principais de nutrientes: os macronutrientes (nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre), que as plantas exigem em grandes quantidades, e os micronutrientes (boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco) que, embora exigidos em menores quantidades, são tão relevantes quanto os demais. Outros elementos, como cobalto, selênio, silício e sódio, são considerados nutrientes benéficos.

Segundo Dr. Hélio Grassi Filho, os nutrientes são essenciais para que
a planta atinja seu estágio de maturação e garanta a reprodução. Cada elemento mineral desempenha uma função específica no metabolismo da planta, assegurando sua qualidade estrutural e fisiológica.

A nutrição é o alicerce da produção agrícola. “É interessante ressaltar que o ato de nutrir a planta afeta diretamente a sua produtividade. A falta de um elemento pode resultar em queda brusca na produção. Com o adequado manejo dos nutrientes há manutenção e aumento da produtividade não apenas em termos quantitativos, mas também qualitativos, agregando valor ao produto no mercado”.

Tome-se como exemplo os alimentos funcionais, que proporcionam diversos benefícios à saúde do consumidor. A soja, que produz a isoflavona e a lecitina, importantes compostos funcionais com atividade estrogênica, principalmente para as mulheres na menopausa, depende dos macro e dos micronutrientes em quantidades suficientes e equilibradas no solo para realizar as diversas reações bioquímicas e fisiológicas que culminam no acúmulo desses compostos.

“A existência desses grupos de alimentos demonstra a importância da nutrição para as culturas. O que promove a sua funcionalidade é justamente a presença dos nutrientes dentro da planta”, conclui Dr. Hélio Grassi Filho.

Para manter o solo fértil e a alta produtividade de novos cultivos, os nutrientes
precisam ser repostos. Os fertilizantes cumprem o papel de alimentar a planta,
o que é essencial para o seu desenvolvimento. “Fertilizante é Vida e Paz,
pois onde não há alimento, há guerra
”, enfatiza David Roquetti Filho, diretor da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA).

A adubação é um importante elemento dos custos de produção. Assim, para promover retornos adequados sobre os investimentos, os fertilizantes devem ser aplicados corretamente, de modo a atingir alta eficiência. Exceder o fornecimento de nutrientes, além do que a planta realmente precisa, representa desperdício e prejuízo ao agricultor.

“Com o emprego da análise química do solo e da planta pode-se balancear os nutrientes em prol de uma excelente produtividade e gastos reduzidos, alcançando-se o sucesso”, completa Dr. Hélio Grassi Filho.

Cada nutriente requer um modo diferenciado de adubação. Geralmente, o fósforo é aplicado próximo à raiz, no plantio, já o nitrogênio e o potássio são aplicados em faixa ou em cobertura, na forma granulada ou em pó, ou misturados à água de irrigação. O cálcio e o magnésio são distribuídos em área total, para correção do solo por meio de calagem. Existem outras técnicas de adubação, como a utilização de material orgânico, de resíduos da indústria ou da compostagem de esgoto e de lixo urbano, que são incorporados ao solo. Assim, a fertilização fornecerá os nutrientes necessários para suprir as necessidades da planta ao longo do seu ciclo de vida.

 “Todo ser vivo necessita de nutrientes para o seu desenvolvimento. Eles são incorporados ao seu metabolismo para manter o ciclo vital. Portanto, as plantas também precisam de nutrientes e é justamente nos fertilizantes que eles se encontram”, completa Dr. Luís Ignácio Prochnow, Diretor do Instituto Internacional de Nutrição de Plantas do Brasil (IPNI).

A iniciativa Nutrientes Para a Vida (NPV), segmento brasileiro do programa americano Nutrients for Life, foi criada com o intuito de esclarecer a sociedade sobre os benefícios do uso dos fertilizantes na qualidade e na segurança da produção de alimentos.

A NPV atua somente com informações embasadas cientificamente, de modo a explicar claramente o papel essencial dos diversos tipos de fertilizantes na segurança alimentar e nutricional, além de seu efeito multiplicador na produtividade de culturas, conforme explica Dr. Heitor Cantarella, diretor do Centro de Solos do Instituto Agronômico de Campinas e coordenador da iniciativa Nutrientes para a Vida.


 

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