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quinta-feira, 25 de maio de 2017

ALIMENTAÇÃO INADEQUADA PODE CAUSAR ASFIXIA EM CRIANÇAS. SAIBA O QUE FAZER



Segundo o último estudo do Programa Vigilância Eletrônica Nacional Americano, realizado entre 2001 a 2009, 12.400 mil crianças, de 0 a 14 anos de idade, foram atendidas em pronto-socorro por asfixia, o que significa 34 ocorrências por dia. Balas duras foram responsáveis por 15% dos episódios, seguidos de outros doces (13%), salsicha (12%) e ossos (12%). De acordo com a pesquisa, 55% dos casos ocorreram com meninos, e as crianças de 0 a 4 anos apresentaram a maior taxa de asfixia relacionada a alimentos.

As crianças são dotadas de reflexos naturais involuntários que as protegem contra a aspiração de alimentos durante a deglutição. Tosse, fechamento da glote e reflexo de vômito são exemplos dessa defesa natural. Por volta de 6 a 8 meses de idade, os primeiros dentes (os
incisivos) começam a aparecer, e até cerca de 18 meses, os primeiros molares, responsáveis pela mastigação e moagem dos alimentos, já nasceram.

Apesar de todo preparo natural, as crianças são mais suscetíveis a engasgos do que os adultos, porque há algumas limitações que as tornam mais vulneráveis. A força do ar gerado pela tosse de uma criança é menor do que a força exercida por um adulto, fazendo com que esse reflexo seja menos eficaz para desalojar uma obstrução parcial das vias aéreas.

Outro aspecto diz respeito à maturidade do processo de mastigação e
deglutição: embora os dentes já estejam presentes, as habilidades mastigatórias maduras levam mais tempo para estarem plenamente desenvolvidas. Se somarmos esses aspectos ao reduzido diâmetro das vias aéreas superiores dos pequenos, entendemos melhor porque as crianças têm risco aumentado de engasgos e asfixia.

Fatores comportamentais também podem aumentar o risco. Algumas atitudes durante o ato de comer, como caminhar, correr, conversar, rir, comer rapidamente ou ainda encher muito a boca com comida elevam as possibilidades de obstrução das vias aéreas.

Quais alimentos são mais perigosos?

- Alimentos com formatos ovalados, arredondados ou cilíndricos são os campeões para o risco de asfixia, por apresentarem o mesmo diâmetro das vias aéreas superiores de uma criança.

- Alimentos duros que exigem maior trituração e moagem também são mais perigosos, devido à pouca capacidade de mastigação plena dos pequenos.

- Alimentos pastosos e pegajosos, que “grudam” nas paredes da garganta, também podem obstruir as vias aéreas e reduzir a passagem de ar.

Sendo assim, os adultos devem ter muito cuidado ao oferecer alimentos que se encaixam nessas categorias:

- Salsichas e linguiças;
- Amendoins, sementes, nozes e outras castanhas;
- Pipoca;
- Pasta de amendoim, cream cheese, requeijão ou outros do gênero;
- Balas e chicletes;
- Pedaços grandes de carnes e queijos duros;
- Marshmallows;
- Salgadinhos (principalmente os duros como a batata e similares).

Especialmente para os menores de 2 anos, além dos alimentos acima, atenção especial aos abaixo listados:

- Uvas inteiras ou uva passa;
- Casca de fruta e frutas duras cruas (como a maçã e a pera verde);
- Vegetais duros crus e verduras cruas;
- Alimentos em forma de cordão (exemplo: broto de feijão, espaguete, verduras cortadas em tiras como repolho ou couve).

Como muitos dos alimentos citados são importantes na dieta alimentar das crianças, eles não precisam ficar de fora. Basta um cuidado especial na forma de apresentação para que não haja risco de engasgo. Uvas cortadas na longitudinal (no sentido do comprimento), vegetais duros (como cenouras), cortadas em palitos (no formato de batata frita) e picar bem alimentos na forma de cordão são alternativas para que não haja exclusão de alimentos nutritivos, e tampouco situações perigosas durante a refeição.

O que fazer?
Em caso de obstrução parcial da via aérea, a criança irá chorar ou tossir, o que é bom sinal, pois pode acabar expelindo o alimento. Só tente tirar algo da boca da criança se você estiver visualizando o alimento. Caso a tosse não seja suficiente para expulsar o alimento, procure ajuda médica urgente, devido ao risco de se tornar uma obstrução completa.

Em caso de obstrução completa, inicialmente, a criança ainda estará consciente, mas sem emitir nenhum som e sem conseguir tossir, e pode ter os lábios arroxeados. Em crianças menores de 1 ano, coloque rapidamente a criança de barriga para baixo, com a cabeça um pouco mais baixa que o nível do corpo, e apoie a cabeça. Dê 5 golpes firmes nas costas da criança com a sua mão aberta, e cheque rapidamente a boca (se o alimento
saiu) e a respiração. Caso a obstrução continue, vire a criança de barriga para cima e faça 5 compressões fortes no peito. Se ainda estiver obstruída, vire novamente de barriga para baixo e repita o processo.

Obstruções completas em crianças maiores de 1 ano são tratadas como em adultos, com a manobra de Heimlich. Posicione-se atrás da criança, o corpo dela levemente inclinado para a frente. Coloque uma mão com o punho fechado pouco acima do umbigo, na “boca do estômago”, e a outra mão aberta sobre a mão fechada. Aplique 5 compressões fortes e bruscas no abdômen, e veja se o alimento saiu. Pode repetir a manobra, se necessário. Lembre-se de pedir ajuda imediata do SAMU, mesmo que seus esforços pareçam dar resultados.




Dr. Carlo Crivellaro - Pediatra com Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Membro da Sociedade Brasileira de Pediatria; e Membro da Highway to Health International Healthcare Community






Na cabeça de criança só o que é de criança



Mães, pais e cuidadores devem preservar a inocência dos pequenos e proporcionar o livre brincar como atividade essencial para o desenvolvimento deles 


A primeira infância, período que vai desde o nascimento até os seis anos, é decisiva na formação da personalidade e caráter da criança, com reflexos na adolescência e até o indivíduo tornar-se adulto. A partir dos dois anos de idade, o bebê começa a ser visto como uma pequena criança que, naturalmente, passa por diversas transformações. Durante esse período de dois a cinco anos, a criança desenvolve as suas próprias formas de interagir com o mundo a sua volta.

Essa fase que é cheia de novidades é repleta de descobertas tanto para as crianças, como para os pais. É quando os pequenos descobrem coisas como: a amizade e a convivência com os amiguinhos, começam a transitar entre o real e o imaginário, devido à curiosidade que surge, junto com os “porquês” que tornam-se cada vez mais comuns, o que aumenta o próprio desenvolvimento cognitivo. Neste contexto, o brincar das crianças não pode ser considerado uma simples forma de aprendizado e deve ser compreendido por mães, pais e cuidadores como um fim em si mesmo.

De acordo com a Dra. Sabrina Battistella, pediatra da Johnson & Johnson, brincar é, por definição, todo comportamento liderado pela criança, com mínima ou nenhuma interferência do adulto, sem resultados ou com resultados definidos pela criança e sem material específico. Ou seja, a criança decide e controla a brincadeira, havendo a possibilidade de trocas afetivas, transmissão de valores éticos e sociais – multigeracionais e multiculturais. Deve, ainda, ser um momento em que exista a liberação de emoções e que a criança possa se expressar livremente.

Brincar desenvolve a aceitação incondicional, a descoberta do significado, as habilidades sociais, o humor e a autoestima da criança. A autoconfiança também fica cada vez mais evidente, por exemplo, quando começam a fazer algumas atividades diárias sozinhos, mas com supervisão dos pais. Essa é uma fase em que as pequenas descobertas e independências passam a ser celebradas quase todos os dias. Durante esses momentos, os cuidados diários, como o banho e o se vestir, ganham um novo protagonista, a criança, que começa a descobrir o que quer e o que gosta levando-o naturalmente a desenvolver os seus primeiros traços de personalidade. 

No convívio social, o cabelo também passa a ser um passaporte para a descoberta da própria personalidade. Nesta fase da vida, o cabelo é tão puro e livre de preconceitos assim como a criança. Mas, esse cuidado está na responsabilidade dos pais que, muitas vezes sem perceber, acabam transferindo seus complexos e preconceitos para as cabeças dos pequenos.

“A criança vive em um universo lúdico e puro. Não sabe, por exemplo, o significado de muitas palavras que os adultos falam e é assim mesmo que deve ser. Os pequenos não conhecem conceitos como as diferenças sociais, físicas e raciais entre as pessoas e realmente esses assuntos não devem ser uma preocupação nesta fase. Temos casos recentes e interessantes que ilustram bem isso, como o dos colegas de classe, um negro e o outro branco, que fizeram o mesmo corte de cabelo para enganar a professora e também o do menino com vitiligo que fez amizade com um cachorro que tem a mesma doença. Para eles só o que importa é brincar e se relacionar bem com os outros ao redor”, diz Dra Sabrina. 

Portanto, é importante que mães, pais e cuidadores garantam que as crianças brinquem e sejam crianças. O melhor da infância é justamente ser livre da preocupação de adultos. Antecipar qualquer atitude que não seja natural nesta fase interfere no desenvolvimento saudável. 

Para o melhor aproveitamento da infância e do brincar, a mãe, pai ou cuidador deve propor um ambiente multiestimulador onde seja possível encontrar afeto, aceitação e estímulos a atividade estruturada ou não, além do reconhecimento da individualidade da criança desde o nascimento.

A pediatra afirma, ainda, que brincar com as crianças é a melhor forma de mãe, pai e cuidador exercer seu papel fundamental no desenvolvimento e aprendizado do pequeno contribuindo com a formação de vínculos afetivos positivos que tornam possível: transmitir sentimento de afeto e segurança, ajudar a perceber o mundo, manter as crianças saudáveis e ativas, oferecer a oportunidade de experiências e aprendizado, proporcionar sensação de prazer e bem-estar para todos que cercam o dia a dia e desenvolvimento dos pequenos.

Mães, pais e cuidadores devem entender que o brincar é a única preocupação que a criança deve ter durante seu desenvolvimento e fazer dessa atividade um momento para construir laços, estreitar o relacionamento e entender as individualidades do pequeno.






Johnson & Johnson
Central de Relacionamento com o Consumidor: 0800 703 6363
Site: johnsonsbaby.com.br / IG: @jbabybr / FB: johnsonsbabybrasil





Maio Amarelo: Confira 7 dicas que podem ajudar a salvar vidas no trânsito



Especialista da ValeCard elenca algumas ações importantes para pedestres e motoristas neste mês de maio


Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto número de acidentes e mortes no trânsito, surgiu o movimento Maio Amarelo, iniciativa que pretende colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade para adotar ações que diminuam os casos de acidentes e mortes nas vias.

No mundo, pelo menos 3 mil pessoas morrem diariamente em ocorrências no trânsito. No Brasil isso não é diferente. O país aparece em 5º lugar no ranking mundial de mortes no trânsito.

Atenta a necessidade de discussão sobre o tema, a ValeCard, por meio do gerente de negócios de frota da ValeCard, Leandro Ferraz, preparou uma lista com 7 dicas para auxiliar a reduzir as ocorrências. Algumas ações são muito simples e podem contribuir de maneira fundamental para a diminuição significativa de mortes e acidentes no trânsito. Confira:


1- Respeite e use a faixa de pedestre

Lembre-se, você pode ser motorista e pedestre no mesmo dia. Por isso, coloque-se sempre no lugar do outro e respeite a faixa de pedestre. Os transeuntes nunca devem atravessar fora da faixa ou passarela de pedestre e os condutores devem sempre parar nas faixas de pedestres e dar preferência para estes mesmo quando não houver sinalização. No trânsito, todos devem ser solidários.    


2- Nunca ingira bebida alcoólica e dirija

O uso excessivo do álcool e a mistura dele com direção está entre as grandes causas de acidentes e mortes no trânsito, por isso é fundamental que os condutores não façam ingestão de bebida alcoólica antes ou quando estiverem na direção de um carro.


3- Nunca dirija ao celular ou pegue objetos dentro do veículo com carro em movimento

Dirigir exige muita atenção do condutor. Por isso qualquer tipo de distração pode causar um acidente grave. “Usar o celular enquanto dirige é um dos grandes erros fatais que causam mortes no trânsito, outra distração perigosa é pegar objetos no veículo em movimento” – garante Leandro.


4- Não observar as condições do veículo antes de viajar

É importante sempre checar o nível de água e óleo, o funcionamento dos freios, dos faróis e da suspensão, o estado dos pneus, a parte elétrica, com as luzes de freios, piscas, lanterna, faróis e painel e o nível do tanque de combustível, além dos documentos do carro e da habilitação.


5- Sempre use o cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Em caso de acidentes, o cinto pode ajudar a salvar vidas.


6- Respeite os limites de velocidade

Muitos acidentes acontecem porque motoristas não respeitam os limites de velocidade ou tentam fazer ultrapassagens perigosas. Lembre-se. É melhor ir mais devagar e chegar inteiro do que acelerar seu veículo e correr riscos.


7- Dirija com segurança

Mantenha sempre a distância de segurança para evitar acidentes com freadas bruscas. Para ter tempo de reação, o ideal é ter 3 segundos para o carro da frente. Use também os avisos de luz e lembre-se que o uso de faróis é obrigatório na estrada. Por último, não jogue lixo pela janela. Além da falta de educação, a atitude ainda pode causar acidentes.




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