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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Em clima natalino, cão visita pacientes da AACD




  
No dia 7 de dezembro, Magnus fará o clima de Natal chegar mais cedo à instituição



O Natal chegará mais cedo à unidade Ibirapuera da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo (SP). Isso porque o cão Magnus, vestindo um gorro de Papai Noel, fará uma visita à instituição na próxima quarta-feira, 7 de dezembro, das 9h às 12h, pronto para brincar com pacientes de todas as idades.

Da raça Bernese, o animal é extremamente dócil e convive muito bem com crianças ou pessoas em tratamento. “Essa é a quarta visita do nosso mascote à AACD neste ano, todas elas um sucesso absoluto. É gratificante notar a emoção nos olhos das crianças, que ficam encantadas com a simpatia do Magnus, e podemos perceber também o quanto ele se diverte”, comenta João Paulo Piza, gerente de marketing da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos.

O Magnus foi selecionado ainda filhote e passou por adestramento e situações de sociabilização desde então. Ele é presença constante em ações sociais promovidas pela empresa e também em asilos e hospitais, como o Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI), de Sorocaba (SP), e a própria AACD.



Sobre a AACD
A AACD, com 66 anos de história, é uma Instituição filantrópica e sem fins lucrativos — presidida por Regina Helena Scripilliti Velloso —, que tem como crença o estabelecimento de uma sociedade que convive com as diferenças porque reconhece em cada indivíduo sua capacidade de evoluir e contribuir para um mundo mais humano.





Cruz Vermelha chama campanha nas redes sociais contra o compartilhamento de imagens de vítimas do voo da Chapecoense



Orientação está sendo distribuída nos canais da instituição desde a tragédiaenvolvendo a equipe da Chapecoense. A mensagem alcançou, até o momento, mais de 12 milhões de usuários, apenas no Facebook.


“Atenção! Não compartilhe fotos ou vídeos que exponham pessoas vítimas de acidentes. É fundamental o respeito a elas e a seus familiares em momentos de tragédia.” Essa foi a orientação publicada pela Cruz Vermelha de São Paulo em seus perfis nas redes sociais, na manhã da terça-feira, 29/11. 

A campanha foi levantada para conscientizar os usuários a não compartilharem imagens do acidente aéreo que vitimou fatalmente 71 pessoas, entre atletas e dirigentes do time Chapecoense, profissionais de imprensa, comissários e convidados. Segundo o coordenador de Socorro e Desastre da Cruz Vermelha, Tiago Seballo, esse tipo de ação tem sido observada com uma maior frequência e o impacto dessas imagens para as famílias é bastante significativo. 

“A Cruz Vermelha tem como missão atenuar o sofrimento humano e por isso dessa orientação, para que não sejam compartilhados conteúdos que contenha e exponha as pessoas vítimas de tragédia. Muitas vezes as informações repassadas sequer são verdadeiras, mas o ato em si tem efeitos devastadores na vida de familiares e amigos que estão sofrendo pela morte de um ente querido. É preciso respeitar esse luto e apoiar os familiares para que eles consigam se restabelecer depois de uma perda tão grande”, disse o coordenador de Socorro e Desastre da Cruz Vermelha. 

A ação, além de condenável do ponto de vista ético, é considerada crime e está prevista no Código Penal Brasileiro, no artigo 212 . A pena pode chegar a até três anos. Segundo Seballo, a conduta de não repassar esses conteúdos serve também para o dia a dia, quando nos deparamos com um acidente de trânsito com vítimas, por exemplo. “Em todos os casos, vítimas e familiares têm de ser preservados”, lembrou. 

A campanha levantada nos perfis da Cruz Vermelha viralizou na web. Apenas no Facebook o conteúdo atingiumais de 12 milhões de pessoas, ealcançou um milhão de reações, entre curtidas, comentários e compartilhamentos. A mesma ação ocorreu em outras mídias sociais, como Twitter e Instagram. “O respeito às vítimas e aos familiares é a primeira amostra de solidariedade que podemos dar”, informou Seballo. 




Sobre a Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo
A Cruz Vermelha Brasileira de São Paulo atua como parte de um movimento humanitário mundial em benefício das pessoas acometidas por desastres e na capacitação em primeiros socorros e saúde comunitária. Com mais de 100 anos de atuação no Estado, é a responsável pelo atendimento a vítimas de enchentes, incêndios e vendavais, por exemplo, além de desenvolver programas de promoção à saúde, ações comunitárias, primeiros socorros e restabelecimentos de laços familiares. Em 2015, cerca de 90 mil pessoas foram beneficiadas em ações, projetos e eventos, com 102 toneladas de doações enviadas a campanhas de ajuda humanitária e instituições apoiadas. Mais informações estão disponíveis em www.cvbsp.org.br ou nos perfis da instituição no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube (/cruzvermelhasp).





A Câmara e as medidas contra a corrupção: desprezo pela cidadania




Nesta madrugada do dia 30/11, ainda anestesiados que estávamos com a tragédia aérea que ceifou vidas de jogadores, comissão técnica, jornalistas e tripulantes, nas proximidades de Medellín, a Câmara dos Deputados, mais uma vez, demonstra seu desprezo pela cidadania, pela decência na vida pública, pelos princípios republicanos.

O ardil dos deputados foi de tal monta que, a despeito de tornar crime o “Caixa 2”, desfiguraram as “10 medidas contra a corrupção” formuladas pelo Ministério Público e com apoio de milhares de brasileiros, milhares (dois milhões de assinaturas – a minha inclusive!). Apenas quatro das propostas foram mantidas em sua originalidade. Foi, por exemplo, inserido no texto proposta que visa punição de juízes e de membros do ministério público por abuso de autoridade.

Neste caso, sempre, no campo das leis, devemos nos proteger do abuso de autoridade, inclusive porque no país do “você sabe com quem está falando” esse recurso é frequente. Todavia, sabemos que tais intenções não têm nada a ver com o respeito às garantias dos mais simples, mas, sim, de mais uma forma de proteger os “donos do poder” e constranger juízes e promotores, essencialmente.

A você, prezado leitor, não parecer óbvio que deva ser crime o enriquecimento ilícito (isso, ilícito) de funcionários públicos e que os bens frutos desse enriquecimento seja confiscado? Pois é, a resposta deve ser positiva para nós, simples mortais; não é, contudo, para os nobres deputados que excluíram essa medida do texto inicial. Outros tantos pontos que dificultariam a vida do corrupto e do corruptor foram alterados ou desconsiderados.

Os Poderes Legislativo e Executivos, no Brasil, estão alheios aos anseios da população que, nos dias que correm, está atenta aos elementos atinentes à vida coletiva e à representatividade política. Não faz muito, alguns colegas me questionaram se deveríamos diminuir o número de Deputados e Senadores e, por conta disso, respondi que o problema, em voga, não era quantitativo e sim qualitativo: a qualidade de nossos representantes e de nossa democracia é muito, muito baixa.

As chamadas “vozes das ruas” estão, desde 2013, presentes em nosso cotidiano, em nossa truncada sociabilidade. A classe política, em extremo descompasso com essas vozes, faz-se de surdos, mas surdos seletivos. Não escutam as vozes da cidadania, das ruas, dos manifestantes, mas são lépidos ao escutarem e verbalizarem seus interesses, na maioria das vezes, nada republicanos. Um deputado – infelizmente, não me recordo – concedeu entrevista afirmando que o papel da Câmara era receber o texto das “10 medidas” e debate-lo e não aprova-lo imediatamente. Tem razão o parlamentar.

A Câmara e o Senado não têm papéis passivos frente ao Executivo ou ao Judiciário. O papel, aqui, deveria, sim, de debater o texto e melhorá-lo e não o desconfigurar.

O texto que sairá da Câmara seguirá, depois, para o Senado. Lá, também, não deve ter o melhor destino. Que deputados e senadores não descubram tarde demais que esse alheamento da realidade, esse desprezo pelas vozes da cidadania, da impessoalidade da lei, traz – em seu bojo – graves consequências, inclusive com arroubos antidemocráticos de setores da sociedade.

Resta, ao cidadão, não ser mero eleitor e sim um fiscalizador cotidiano dos nossos representantes e, mais ainda, deixar claro, nas próximas eleições, que não se compactuará com os desmandos, com a malandragem, com o jeitinho e com a corrupção, seja no nível individual ou da vida coletiva e institucional. Não se deve buscar heróis ou salvadores da pátria, devemos, antes de tudo, exigir igualdade no respeito.




Rodrigo Augusto Prando


 


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