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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Banco de Remédios terá ponto de coleta de medicamentos no Parque do Ibirapuera no feriado de 2 de novembro, em SP




O Banco de Remédios, associação de ajuda humanitária que atua há mais de 10 anos no Rio Grande do Sul e que está ampliando sua atuação para a cidade de São Paulo, terá seu ponto itinerante de coleta de medicamentos para doação no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em 2 de novembro, quarta-feira.

Das 10h às 17h, o público poderá entregar remédios dentro da validade que têm em casa e estão sem uso, para colaborar com a campanha, chamada de “Evite o Desperdício”. A Dra. Claudia Nakano, que é porta-voz do projeto em São Paulo e Presidente da Comissão de Saúde Pública e Suplementar da OAB/SP-Subseção de Santana/SP, estará no local e à disposição da imprensa para entrevistas.

O criador do banco de remédios Dámaso Macmillan, tomou a iniciativa de criar o Banco de Remédios no RS após passar por um transplante de rim e ter dificuldades para conseguir medicamentos.


Sobre o Banco de Remédios
O Banco de Remédios é uma instituição de ajuda humanitária, autônoma, privada e sem vínculos governamentais ou partidários, mantida única e exclusivamente pelos seus associados. O serviço visa oferecer uma alternativa aos pacientes que precisam de medicamentos, mas não tem recursos financeiros para adquiri-los. Hoje, a entidade já atende mais de 3.000 usuários cadastrados, e que se beneficiam deste serviço. O Banco de Remédios classifica e redistribui remédios não mais utilizados, tendo o controle com a data de validade e sua conservação preservada. O prazo para a entrega do remédio solicitado, que é enviado pelo correio, é de 3 dias úteis a partir do pedido.

A formação dos estoques, classificação, verificação do conteúdo e do prazo de validade são feitos por profissionais colaboradores das áreas médica, farmacêutica, sociólogos, administradores, advogados, publicitários, entre outros. O estoque inclui mais de 7.000 medicamentos dos mais variados tipos, desde analgésicos e pílulas anticoncepcionais até medicamentos para doenças crônicas, como: renais, cardíacas, autoimunes, câncer e diabetes. Para poder receber remédios na entidade, é necessário que o interessado se associe, é preciso apresentar receita médica, se cadastrar na associação e contribuir com a entidade mensalmente com R$ 40,00, que serve para sustentabilidade da organização.


Outras formas de doar ao Banco de Remédios:

Através dos Correios via Caixa Postal:
Banco de Remédios – Caixa Postal 11520 – Porto Alegre – RS – CEP 90870-001


Através das ações sociais itinerantes OAB – 125ª Subseção de Santana/SP:
Rua Victório Primon, 372 – Casa Verde – São Paulo – SP – CEP 02550-050
Telefone: (11) 3966-0619 / (11) 3857.2298
E-mail: santana@oabsp.org.br


Comissão da Saúde Pública e Suplementar OAB – 125ª Subseção de Santana/SP:
Rua Duarte de Azevedo, 284, Conj. 83 – Santana – São Paulo – SP – CEP 02036-021


Através do Banco de Remédios:
Rua Siqueira Campos, 1184 – cj. 510 – Centro Histórico – Porto Alegre (RS) – CEP 90010-001
Telefone: (51) 3026-7552




Dra. Claudia Nakano Advogada especializada no Direito à Saúde, Claudia Nakano é Presidente da Comissão de Saúde Pública e Suplementar da OAB subseção de Santana/SP e membro das Comissões de Direito do Consumidor, Saúde, Planos de Saúde e Odontológico da OAB, subseção de Santana/SP. Sócia e fundadora do escritório Nakano Advogados Associados, é pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil e em Direito Médico, Hospitalar e Odontológico pela EPD – Escola Paulista de Direito.



Três em cada dez idosos sentem falta de produtos voltados para a terceira idade, mostra SPC Brasil e CNDL



67% dos brasileiros acima de 60 anos são os únicos decisores das compras que fazem, mas 34% sentem falta de produtos e serviços específicos, como celulares e roupas. 33% deixam de consumir por falta de crédito


Quando a terceira idade chega, o que usualmente os brasileiros mais esperam é finalmente conseguirem aproveitar melhor o tempo livre e, em alguns casos, ir às compras acaba se tornando a atividade de lazer preferida dos idosos. Será que o mercado está preparado para atender às necessidades desse público? Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país mostra que 67% dos idosos são os únicos decisores sobre as compras que fazem, mas três em cada dez (34%) afirmam sentir falta de produtos para a terceira idade.

Entre estes produtos e serviços, os mais citados pelos entrevistados são o celular com teclado e telas maiores (13%), locais para diversão (12%) e roupas (11%). Com relação às roupas, 17% concordam que é difícil comprar, uma vez que encontram peças ou para pessoas muito idosas ou muito jovens. E não são somente os produtos que os idosos têm reclamações. Sobre as empresas e pontos de venda, também há melhorias que precisam ser feitas para 70% dos entrevistados, sendo um bom atendimento (37%), rótulos mais fáceis de serem lidos (34%), ter bancos para descanso (29%) e sinalizações com letras maiores (27%) as mais mencionadas.“

Embora a maioria dos idosos garanta ter autonomia para decidir como gastar o próprio dinheiro, boa parte se ressente da falta de produtos pensados especificamente para atender às suas necessidades. O levantamento mostra que definitivamente ainda há muito espaço no mercado para o segmento da terceira idade. A empresa do varejo que identificar as necessidades e desejos desse público-alvo, certamente ganhará novos clientes e verá suas vendas aumentarem”, explica Honório Pinheiro, presidente da CNDL.

“Nas próximas quatro décadas a população da terceira idade deve triplicar, chegando a mais de 66 milhões de pessoas, quase 30% da população. O mercado, portanto, deve se preparar e conhecer cada vez melhor as especificidades deste consumidor a fim ampliar sua participação no mercado e sua lucratividade”, afirma Pinheiro. “Os dados sobre o consumo na terceira idade sugerem que há um grande contingente de brasileiros com demandas bastante específicas e que muitas vezes ainda não são adequadamente atendidas. Os idosos querem comprar produtos desenvolvidos especialmente para eles, mas também desejam diversidade e qualidade. O momento é de oportunidade de grande potencial em segmentos como os de lazer, serviços, logística e saúde.”




Principais desejos de consumo: roupas e viagens

A pesquisa da CNDL e do SPC Brasil mapeou os desejos de consumo da terceira idade. Até o fim do ano, desconsiderando compras de produtos básicos para a residência, os entrevistados pretendem comprar roupas (29%), viagens (20%) e calçados (19%). Mais da metade dos entrevistados (53%) pretendem comprar produtos e/ou serviços que demandam uma quantia financeira maior nos próximos 12 meses: viagens (19%), eletrodomésticos (13%) e tratamentos dentários estéticos (12%).

Com relação aos últimos 12 meses, 55% e 10% dos entrevistados fizeram viagens nacionais e internacionais, respectivamente, geralmente pagas à vista (45%) ou parceladas no cartão de crédito (36%).

A escolha de um estabelecimento para fazer suas compras é feita levando em consideração principalmente o preço (69%), a qualidade (54%) e o atendimento (48%), e os principais locais de compra são as farmácias/drogarias (49%), lojas de rua/bairro (41%) e lojas de shoppings (25%). No caso de serviços oferecidos em domicílio, os mais relevantes para entrevistados são a entrega de medicamentos (63%), de compras feitas em supermercados (50%) e de lanches ou comida (32%).

Os meios de comunicação mais consumidos pela terceira idade são a TV aberta (80%), rádio (50%), TV por assinatura (45%) e internet (43%). Novelas (54%), filmes (40%) e saúde (28%) são os tipos de conteúdo que os entrevistados possuem mais interesse.





33% dos idosos deixam de comprar por falta de crédito

Diretamente ligado ao consumo como meio de viabilizar as compras, o acesso ao crédito também foi pesquisado pela CNDL e SPC Brasil. A conta corrente (69%) e o cartão de crédito (58%) são os serviços financeiros mais utilizados pelo público da terceira idade. Em seguida, aparecem cartão de loja (37%), cheque especial (19%), empréstimo consignado (18%), crediário/carnê (13%) e empréstimo pessoal (12%). De uma forma geral, percebe-se que as pessoas com idade entre 60 e 70 anos, e das classes A e B são as que mais têm acesso aos itens investigados e 41% dos que têm serviços financeiros não analisaram as tarifas ou juros cobrados ao contratar estes serviços.

Entre os produtos mais comprados no crédito estão o vestuário e calçados (39%), eletrodomésticos (33%) e eletroeletrônicos (26%). Considerando o último mês anterior à pesquisa, 19% dos entrevistados da terceira idade compraram algo sem necessidade estimulados pelo crédito fácil.

A falta de crédito é outro fator importante na vida dos idosos: três em cada dez (33%) não compram algo que têm vontade por esse motivo, principalmente carro ou moto (10%), viagens (5%) e eletrodomésticos (5%). Além disso, 15% dos entrevistados já passaram pela situação de ter o crédito negado, principalmente em bancos (5%), lojas de eletroeletrônicos (4%) e financeiras (4%).“

Ainda há bastante espaço para o desenvolvimento de políticas de crédito voltadas para o público da terceira idade, o que beneficia tanto o público quanto o mercado. Ao mesmo tempo, com todo o acesso e influências do mercado de consumo, é fundamental orientar os idosos para utilizar bem os instrumentos financeiros, para que não sejam levados ao desequilíbrio nas finanças e endividamento”, alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Para o especialista, um dos vilões do equilíbrio das finanças dos idosos é o empréstimo de nome. De acordo com a pesquisa, dois em cada dez idosos (19%) já fizeram empréstimo pessoal ou consignado para uso de terceiros (filhos, cônjuge, outros familiares), sendo as principais finalidades o pagamento de dívidas (39%) e a compra de carro/moto (15%) - 16% não souberam dizer o destino do dinheiro.

Vignoli ressalta que o idoso não pode se deixar levar apenas pelos laços emocionais: “Quem pede o empréstimo do nome geralmente precisa pagar compromissos pendentes, o que nunca é um bom sinal. Pode trazer desequilíbrio no orçamento e graves problemas financeiros para quem ofereceu ajuda. É fundamental orientar os idosos para utilizar bem os instrumentos financeiros, para que não sejam levados ao desequilíbrio nas finanças e endividamento”, conclui o educador.



Metodologia
 
Foram entrevistados 619 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.



Projeto Cadê Você




Mutirão organizado pelo Instituto Mara Gabrilli identifica e cria uma rede de proteção para as pessoas com deficiência.

Próxima edição acontece no dia 5 de novembro
no Bairro Jardim Luíza -  Distrito de Cidade Ademar


Cadê Você? é um projeto do Instituto Mara Gabrilli que localiza e identifica pessoas com deficiência,residentes nas comunidades mais carentes do Município de São Paulo, avalia suas condições de vida,situação socioeconômica, recursos de acessibilidade e cria uma rede de proteção levando informações sobre os principais serviços existentes nas áreas: saúde, trabalho, acessibilidade, educação e direito.

O próximo  Mutirão está marcado para o dia 5 de novembro, das 8h30 às 16h, na Escola Estadual Assis Chateaubriand, Rua Armando Gonzaga, 150, Bairro Jardim Luíza -  Distrito de Cidade Ademar.

Serão atendidos 60 pacientes, entre crianças e adolescentes.


Esta edição do Cadê Você irá  contar com a participação da  ADOLETA ASSESSORIA EM DESENVOLVIMENTO INFANTIL.  

A ADOLETA oferecerá uma estação de brincadeiras com movimentos e sensações construída a partir do conceito da acessibilidade universal para a experimentação livre de todas as crianças.

Todos os participantes são convidados a descobrir que o brincar pode ser livre, leve, divertido e promotor de relações positivas.




Sobre o Projeto Cadê Você
Atuação
Os atendimentos do projeto são realizados por uma equipe multidisciplinar com experiência no atendimento de pessoas com deficiência. Esses atendimentos serão realizados de duas maneiras: por meio de visitas domiciliares às pessoas impossibilitadas de sair de casa e ainda por meio de mutirões em parceria com as associações da região-alvo.  A equipe do projeto Cadê Você? é formada pelos seguintes profissionais: Assistente Social | Fonoaudiólogo | Psicólogo | Fisioterapeuta | Terapeuta Ocupacional 


Objetivos
Promover a inclusão das pessoas com deficiência residentes nas comunidades carentes da cidade de São Paulo por meio da sensibilização e disseminação de conhecimento de forma a criar uma rede de proteção e apoio para o público alvo e seus familiares.
Localizar população com deficiência residente em comunidades carentes;
Coletar dados sobre as condições de vida da população alvo;
Realizar visitas locais às pessoas e divulgar os serviços existentes;
Sensibilizar educadores e serviços comunitários para inclusão;
Avaliar e propor políticas públicas específicas.
Criar rede de proteção e apoio para a população com deficiência.


Sobre o Instituto Mara Gabrilli (IMG)

O IMG é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e executa projetos para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência. Também atua no apoio a pesquisas científicas para cura de paralisias, apoio a atletas do esporte paraolímpico e na orientação para desenvolvimento social de pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social.



segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Profissão político




É consenso nacional que a política brasileira tem baixo conceito e quase nenhuma credibilidade junto à sociedade. Não precisa ser cientista político para perceber, basta ser um cidadão atento e razoavelmente informado. A questão é: por que isso é assim há tanto tempo e não muda?

Acredito que em parte se deve à legislação (por isso a reforma política é pauta permanente) e também pela deterioração do sistema e do caráter da maioria que entra na vida pública. Política, no Brasil, é sinônimo de carreirismo, de profissão. Disso decorre boa parte dos problemas que afetam a própria política e ricochetam no país, na população.

A grande maioria dos políticos é formada de carreiristas de pouco espírito público e muito de interesse pessoal. Quem entra prova o gosto do poder e das regalias e não sai mais. E para permanecer faz todos os esforços possíveis, até alguns nada decentes, como temos visto. Assim se formam os caciques, donos de partidos, influentes em qualquer governo.

Parlamentares que acumulam há décadas mandatos e montam esquemas tão duradouros e poderosos que se alguma liderança nova quiser enfrentá-los desiste. A força é desigual, os políticos profissionais sempre têm grandes recursos para gastar em uma eleição, mesmo que tal investimento nunca seja coberto com os subsídios recebidos durante o mandato, o que é no mínimo suspeito. Então, essa situação prejudica e até impede a renovação.

Portanto, política aqui é profissão, meio de vida, forma de enriquecer construir grandes patrimônios. Não deveria ser assim, deveria ser forma de servir ao país e ao povo, cumprir uma missão e depois voltar à profissão de origem, cuidar de seus negócios anteriores.

Todavia, na maioria das vezes os políticos brasileiros permanecem vitaliciamente na atividade e se saírem não saberão exercer a antiga profissão por estarem desatualizados e também não saberão gerir um negócio próprio na iniciativa privada. E, como geralmente saem milionários da política nem precisam se preocupar.

Gostei muito do que disse Eric Cantor na revista Veja: “Nos EUA, uma pessoa não entra na carreira pública para ficar rica. Se fizer isso, vai para a cadeia. Você tem de sair da vida pública para ganhar dinheiro. Deveria ser assim também no Brasil”.

Cantor foi líder da maioria republicana na Câmara dos Estados Unidos entre 2011 e 2014 e quando deixou o parlamento foi trabalhar como advogado de um grande banco de investimentos. Na entrevista ele fez outra observação: na Câmara Legislativa do estado da Virgínia os deputados recebem cerca de 17 mil dólares por ano. “Ou seja, você precisa trabalhar, o Legislativo não basta. Todos têm um emprego.”

Voltando ao Brasil, a pergunta é: por que os políticos se perpetuam nos governos ou nos legislativos? A resposta mais simples, e correta, é: 1) Nos governos, pela sedução que o poder exerce, altos salários, mordomias e o exercício da influência em proveito pessoal. Sempre que alguém é convidado para cargo executivo acaba transformando esse cargo em profissão, dificilmente o deixará; se muda o governo muda junto, se não puder continuar no federal vai para uma estatal ou para um governo estadual. Isso se não usar o cargo público como trampolim para se eleger deputado ou senador; 2) No legislativo (municipal, estadual e federal) há uma prerrogativa legal, o estatuto da reeleição, o parlamentar pode se reeleger quantas vezes quiser. Aí, caberia ao eleitor ter discernimento e capacidade de avaliar os candidatos, mas exigir isso seria exigir demais.




Luiz Carlos Borges da Silveira - empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.


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