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sexta-feira, 1 de abril de 2016

COMO ENSINAR AS CRIANÇAS A ATUAR COM TOLERÂNCIA EM UM MOMENTO DE TOTAL INTOLERÂNCIA





Brigas entre manifestantes, discussões acaloradas em redes sociais, amizades rompidas por questões políticas. O cenário recente de debate não só gera incômodos, mas mostra também a falta de tolerância no dia a dia do brasileiro. Nem as crianças passam incólumes, o que fica claro em brigas no recreio e piadinhas em sala de aula.  

“As crianças têm sentido o efeito da crise e da polarização. Sentimos isso claramente em nosso dia a dia”, explica Marco Gregori, criador da rede viaE, método educacional vivenciado por cerca de três mil alunos na Grande São Paulo, cuja proposta é estimular competências e habilidades demandadas para o século 21, como empreendedorismo, tecnologia, colaboracionismo e a própria tolerância.

“Quando mais educação, maior a tolerância, que, muitos confundem, não é se adaptar ao que os outros querem, mas sim ter a capacidade de compreender, lidar com avaliações diferentes e conviver com estas opiniões divergentes de modo respeitoso”, explica Gregori.
Segundo ele, assim como a capacidade de pensar criticamente e de resolver problemas, a tolerância é essencial para os jovens que desejam estar preparados para a vida e as demandas do futuro.

“Certamente os pais sentem de modo intenso a necessidade de serem tolerantes em seu dia a dia. O motivo é que esta não é uma habilidade qualquer, mas algo que o mercado de trabalho e a vida pedem. Um líder tolerante, por exemplo, tende a ser muito mais valorizado. Eles conseguem formar equipes de trabalho mais efetivas ao reunir gente diferente, com pensamentos e lógica distintas, o que garante uma visão maior do mundo, maior capacidade de solução de problemas e de pensar fora da caixa”, diz.

E como desenvolver esta habilidade nas crianças? “Este é um ensinamento que passa pela educação focada em empatia, respeito, resiliência e pensamento crítico”, diz Gregori. “Por isso, a educação que traga não apenas elementos tradicionais, como matemática e gramática, mas também itens emocionais é a melhor opção”, completa.

Abaixo, as dicas de Gregori para promover a tolerância entre as crianças:

1.      Dê o exemplo: mostre que você – mãe, pai, avó, avô, tio, tia, padrinho, madrinha - pode lidar com opiniões distintas da sua, com maturidade e respeito.

2.      Ensine empatia: é fundamental ajudar as crianças a pensar no que se passa na cabeça do outro, apoiá-las no ato de se colocarem nos sapatos alheios e entenderem que há lógicas distintas. Explique que é impossível ser o outro, mas o exercício de tentar, com certeza, é rico.

3.      Lembre situações positivas de tolerância – traga à memória dos pequenos casos em que eles lidaram com gente de posição diferente, sem estresse. Pode ser o amiguinho de outro time, o primo de outra religião, não importa: o que se busca é que ele tenha em mente uma lembrança positiva de um momento de tolerância.

4.      Fundamente no pensamento crítico: ajude as crianças por meio da adoção da racionalidade. Pergunte se faz sentido que elas maltratem outras crianças por conta de questões políticas ou posições sobre o cenário econômico que são de seus pais. Ao pensar racionalmente, a resposta fica obvia.

5.      Contextualize e pacifique – a crise do Brasil é ampla. Não será resolvida por brigas e discussões. Explique e lembre isso aos pequenos e o incentive a ter uma posição construtiva. “Se todos adotarmos essa linha de raciocínio, teremos um ótimo começo”, finaliza Gregori. 


Marco Gregori - empreendedor e CEO da holding educacional Eduinvest e da Rede VIAe – método de aprendizagem que promove e estimula competências e habilidades em sintonia com as demandas do século 21 na educação básica e técnica. Também é investidor e conselheiro do Canal Revisão - que leva pelo YouTube temas didáticos aos estudantes de modo transdisciplinar e inovador - e fundador do Programa Futuro, projeto que prepara adolescentes por meio de práticas colaborativas e de cunho social. Formado pelo ITA, Gregori tem extensão por Harvard e MBA em estratégia de negócios e empreendedorismo pela Wharton Business School. Acredita que a educação precisa ser revista e priorizada para ser o eixo da revolução que transformará a sociedade e isso o motiva a atuar na formação de jovens e a promover educação que os faça protagonistas da sua própria vida e carreira.

Questionamentos necessários antes da sonhada cirurgia plástica





Com planejamento e boa preparação, a mudança corporal reforçará a autoestima

Algumas pessoas apenas pensam e desejam fazer uma cirurgia plástica, muitas vezes esquecendo-se completamente que o procedimento, além de ser uma cirurgia que acarreta consequências como qualquer outra, vai mudar totalmente a sua vida. Por isso, é necessário não somente saber bem o que se quer, mas também avaliar consigo mesmo os seus objetivos e os meios para alcançá-los.

“Pesquisar muito sobre o procedimento, procurar experiências de quem já fez, ouvir médicos e especialistas pode ser um bom começo. Mas, obviamente, o primeiro passo é uma avaliação sobre as suas perspectivas para a cirurgia através de questionamentos pessoais”, afirma Arnaldo Korn, Diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica.

“O que realmente quero fazer?”, “Por quê?”, “Preciso disso?”, “Vou ficar e me sentir mais bonita?”, “O que eu espero com isso?”, “Qual reação quero causar nas pessoas e em mim mesma?”, são os questionamentos básicos que todas as pessoas que querem a cirurgia plástica devem fazer. Conversar consigo mesmo é uma das etapas mais importante na hora de definir os próximos passos, afinal nem sempre os resultados agradam nossas expectativas, gerando desânimo e frustações. Lembrar-se sempre de que o primeiro passo é sentir-se feliz consigo mesmo.

Mas é claro que muito além da vontade e do desejo está o orçamento - “Quanto é a cirurgia? Será que eu possa pagar?”. É importante frisar que não há necessidade de aperto nas contas, mesmo quando se fala em cirurgia plástica, que hoje está bem mais acessível a qualquer um. Atualmente existem empresas que fazem o processo administrativo e financeiro, parcelando a cirurgia e que ainda conta com uma boa rede de médicos credenciados e aptos a realizá-las, como o próprio Centro Nacional – Cirurgia Plástica.

E como para tudo há de se realizar cada etapa, é bom saber como é feito o procedimento, se deixa cicatrizes visíveis e, principalmente, sobre a recuperação. “Apesar de já termos bons médicos e equipamentos, o paciente precisa realizar um check-up antes do procedimento, conhecer os riscos e questioná-los afundo”, conta o diretor. Em outras palavras, como anda a sua saúde e como ela pode ajudar ou comprometer a cirurgia?

Muitos pacientes vão ao bisturi sem fazer os exames completos e são pegos de surpresa na recuperação. Esconder fatores de saúde do seu médico com certeza não é uma boa ideia, podendo inclusive ter graves consequências. E como escolher um bom médico e de confiança? Existem inúmeras instituições e órgãos responsáveis com profissionais devidamente credenciados e é importante saber através de outros pacientes como ocorreu o procedimento.


Jamie Oliver quer que mães amamentem “mais” e em “qualquer lugar”





Uma avalanche de mães repercute nas mídias sociais as declarações de Jamie Oliver sobre a amamentação. Mesmo com defensores e detratores, o debate é positivo

Jamie Oliver - chef de cozinha e personalidade televisiva do Reino Unido - declarou seu apoio aberto ao aleitamento materno. O cozinheiro diz que deseja “lutar pelo direito das mães amamentarem em qualquer lugar".

Depois de dedicar muito tempo para fazer campanhas para a criação de um imposto sobre o açúcar e as bebidas açucaradas, o pai de quatro filhos disse que sua nova missão é resolver o "problema que a Grã-Bretanha parece ter com a amamentação”.

Segundo Oliver, "é preciso apoiar as mulheres da Grã-Bretanha para que elas amamentem mais e em qualquer lugar que desejarem. Temos um problema com a amamentação. E se você pensar sobre isso, a amamentação é o começo da história - antes da brigada para melhorar o lanche escolar, antes de coibir a venda indiscriminada de bebidas açucaradas. Amamentar é algo que é muito natural para nós: é fácil, é mais conveniente, é mais nutritivo, é melhor, é grátis", disse em entrevista à Rádio LBC.

Oliver disse que apoiar a amamentação é tão importante quanto brigar por um imposto sobre o açúcar para defender a saúde das crianças na Grã-Bretanha, acrescentando que as duas questões estão relacionadas. "Quando você se preocupa com a saúde das crianças, você não pode simplesmente olhar para uma coisa ou outra", disse ele.

"O imposto sobre bebidas açucaradas é interessante, mas se você realmente se preocupa com a obesidade infantil, verá que o problema é realmente grande, amplo, diversificado e a amamentação está no epicentro do problema”, defende Oliver.

Reações contrárias

As ouvintes da rádio não ficaram tão satisfeitas com a campanha de Oliver como ele esperava. Muitas alegam que “um homem não é o melhor advogado para a amamentação”.

As críticas das ouvintes recaem sobre a palavra FÁCIL. Elas defendem que amamentar "não é fácil para todas as mães”.  E questionam: “como alguém que nunca tenha amamentou pode ser o rosto desta campanha?”.

A cantora Adele, mãe de Ângelo de 3 anos, engrossou o coro contra James Oliver, quando interpelada em um show, afirmando que a “pressão sobre as mães é f***, é ridícula (...) Tudo o que eu queria fazer era amamentar, mas não consegui. Se eu estivesse na selva, meu filho estaria morto porque o meu leite se foi”, levando o público de 20 mil pessoas às risadas com a comparação.

Após os protestos, James Oliver escreveu em seu twitter: “Eu entendo que a amamentação muitas vezes não é fácil e, em alguns casos, nem mesmo possível, mas só queria apoiar as mulheres que amamentam. (...) Como um pai - e com mais um filho para nascer - eu nunca iria ofender as mulheres ou as mães, já que eu sei o quão incríveis elas são”.

Enquanto os debates seguem acalorados nas redes sociais, com detratores e defensores se posicionando contra e a favor de Oliver, uma pesquisa com 2.393 mães realizada pelas autoridades de saúde pública da Inglaterra, em novembro de 2015, constatou que mais de um terço das mulheres "fogem" da amamentação em público. Uma em cada cinco disse que não amamenta em público porque não se sente bem com a censura pública. Uma em cada 10 mulheres que optou por não amamentar disse que a preocupação de fazê-lo em público influenciou sua decisão.

“Daqui do Brasil, apoiamos a cruzada de Jaime Oliver em prol da amamentação. Aplaudimos cada manifestação positiva em favor do aleitamento materno, seja do Papa Francisco, seja da modelo Gisele Bündchen. Só combateremos os tabus que cercam o tema com a junção de forças, não com a divisão de vozes na Internet. Mas de forma alguma, desejamos afastar as mães que por qualquer razão não puderam ou não conseguiram amamentar. Elas também, em grande parte das vezes, conhecem os benefícios do aleitamento e, se tivessem tido a oportunidade e o apoio necessários, com certeza amamentariam”, defende o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).



Participe do Grande Mamaço na Paulista
Data: 17/04/2016, domingo
Horário: 10:30
Local: Avenida Paulista

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