Pesquisar no Blog

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DEFASAGEM NA TABELA DO IR PASSA DE 60%




Há 19 anos, isenção correspondia a oito salários mínimos e hoje não chega a três
O governo manteve o reajuste de 4,5% para a tabela do IRPF este ano, o mesmo adotado desde 2011, conforme estabelecido na Lei 14.469. No entanto, tal índice está muito abaixo do ideal, afirma Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP). “A defasagem no reajuste vem se acumulando desde 1996 e hoje chega a 64,28%. Com isso, a faixa de isenção para o recolhimento estaciona, fazendo aumentar a base de contribuição simplesmente porque o reajuste dos salários foi maior no período”. Em janeiro, a presidente Dilma Rousseff vetou texto aprovado pelo Congresso que previa reajuste de 6,5% para a tabela do IR.
Segundo levantamento do Sindifisco Nacional, sindicato dos auditores fiscais, se a tabela não estivesse sendo corrigida desde 1996 sempre abaixo da inflação oficial, a faixa de isenção estaria em R$ 2.936,94. Há 19 anos, a isenção atingia quem recebia até oito salários mínimos. Em 2014, a proporção caiu para 2,47 salários. “A Receita Federal deveria corrigir a defasagem que se acumulou ao longo dos anos, além de fixar o reajuste de acordo com o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que em 2014, por exemplo, foi de 6,41%. Do contrário, os grandes prejudicados serão sempre aqueles com menor renda e menos acesso à educação e saúde privadas, itens que garantem maior dedução na declaração”, completa Machado Júnior.
 Declaração começa em março
Número de declarações do IRPF 2015 entregues deve chegar a 27,5 milhões, segundo previsão da Receita Federal. Está obrigado a declarar quem, em 2014, recebeu rendimentos tributáveis com valor superior a R$ 26.816,55. Também deverá acertar as contas com o Leão quem somou, em 31 de dezembro do ano passado, no mínimo R$ 300 mil em bens, como imóveis e terrenos. O prazo começa em 2 de março e vai até 30 de abril.
A entrega poderá ser por meio do Receitanet, programa de transmissão disponível no site da Receita. Para quem tem Certificação Digital, será possível a entrega online, sem a necessidade de baixar o programa. Este ano, os contribuintes poderão ainda utilizar o aplicativo Fazer Declaração, disponível para tablets e smartphones, porém, com restrições no preenchimento do formulário. A multa para quem entregar depois do prazo é de 1% a 20% do imposto devido por mês - o valor mínimo é de R$ 165,74.

SESCON-SP E AESCON-SP

Como não engordar depois do casamento




Você está tentando emagrecer para o seu casamento? Já pensou se vai continuar com a dieta depois? Esse é o medo que assombra muitas pessoas: o de ganhar peso depois do grande dia. Mas você não precisa mais ter medo, pois hoje vou dar dicas poderosas de como não engordar depois do casamento. Confira!
O noivado é realmente uma época muito empolgante e estimulante, não importa se você é homem ou mulher. E, claro, se você está acima do peso, a primeira coisa que vem à mente é: preciso perder peso para tudo ser perfeito no dia no meu casamento. Claro, os noivos, a atenção da festa, querem estar impecáveis, e isso inclui estar em forma.
Se você noivou recentemente, talvez já esteja pensando em quantos quilos vai perder até o dia do seu casamento, em como a roupa vai ficar em você, nas fotos, como ficarão lindas e um monte de outras coisas. Porém, o grande dia passa muito rápido, embora você o aproveite ao máximo. E depois do casamento? Já pensou em como vai ficar sua dieta? Já pensou de que forma cuidará do seu corpo?
A vida a dois é maravilhosa e cheia de momentos deliciosos, principalmente aqueles jantares românticos repletos de comidas deliciosas que vocês mesmos fazem questão de preparar, o vinho no sofá, a pizza na hora que bater a preguiça de cozinhar etc. Mas aí fica a pergunta: com tanta coisa legal para fazer a dois, como não engordar depois do casamento?
Bom, talvez você conheça várias pessoas que, depois do casamento, ganharam alguns quilinhos extras. Isso é algo normal e acontece com quase todo mundo, mas será que precisa realmente ser assim? Será que não existe uma maneira de ser feliz como um casal, aproveitar ao máximo as refeições a dois e não ganhar esses quilos extras?
É claro que existe! Hoje, você vai conferir algumas dicas quentíssimas de como não engordar depois do casamento:

1. Esqueça as festas e siga em frente
Os dias mais próximos do casamento são todos em clima de festa, afinal, chá de panela, chá de lingerie, despedida de solteiro etc., combinam com doces, salgadinhos, chocolate e tudo o que existe de mais gostoso. Você, claro, precisa aproveitar isso ao máximo, mas também precisa deixar que eles passem e não se perpetuem na sua vida.
Um bom momento para começar é na lua de mel. Procurem não extrapolar nas refeições, optando sempre por alimentos saudáveis e amigos da dieta. Façam alguns exercícios juntos, como correr na praia, no parque ou algo do tipo para ninguém ficar parado e consumam bebidas alcoólicas com bastante moderação. Claro que a lua de mel ainda carrega aquele clima de festa e de férias, e é assim que ela deve ser, mas não exagere no álcool nem nas sobremesas carregadas de açúcar!
2. Definas novas metas
Durante os meses que antecedem o casamento, o casal se mantém focado na meta de perder peso para o grande dia, mas você tem algum plano sobre o que vai fazer depois?
Claro, você não precisa continuar emagrecendo, caso esteja satisfeito com o corpo, mas é necessário manter o peso, ou todos os esforços terão sido em vão. O bacana da vida de casado é que vocês dois podem definir metas para manter o peso juntos, fazendo exercícios em conjunto e se ajudando a manter uma dieta equilibrada.
Uma boa opção é apostar no treino intervalado de alta intensidade, que pode ser feito em casa, sem a ajuda de aparelhos e dura pouquíssimos minutos. Depois, tem tempo de sobra para fazer uma pipoca, se aconchegar no sofá e ver um filme.
3. Não compartilhe os maus hábitos
Um casamento feliz é aquele em que o casal compartilha tudo: das contas à felicidade. Porém, jamais deixe que essa mentalidade do “o que é meu, é seu” faça com que você compartilhe os seus maus hábitos com seu cônjuge.
Tomem cuidado com os comportamentos sedentários e estimulem-se sempre a fazer atividades que não sejam ficar horas vendo TV ou na internet. Sair para um passeio no parque, malhar e praticar esportes juntos são exemplos de atividades divertidas e saudáveis que vocês podem fazer.
4. Tenha uma cozinha saudável
É muito fácil cair na rotina de cozinhar refeições rápidas e, muitas vezes, comprar pratos prontos e industrializados no supermercado, pois é mais fácil, rápido e prático. Mas você já pensou que preparar uma boa refeição para o seu cônjuge pode ser uma ótima maneira de vocês se conectarem?
Vocês podem considerar fazer uma aula de culinária juntos, aprender receitas novas e mudar suas dietas para melhor. Além disso, pode ser muito divertido preparar uma refeição juntos!
5. Motivem-se!
É muito fácil escapar da dieta quando estamos sozinhos, mas é igualmente fácil quando o seu parceiro resolve fechar os olhos e se deixa levar pelo seu deslize. Antes de deixarem isso acontecer, façam um acordo de que um vigiará o outro e que vocês irão cortar o mal pela raiz. Isso significa tanto fazer atividades físicas juntos quanto manter os salgadinhos e refrigerantes fora de casa.
Claro, seu papel como esposa ou marido deve ser também o de dar o exemplo e motivar o outro sempre que observar qualquer desânimo.

O que você achou das dicas de hoje? Tem mais alguma coisa que você acredita que ajudaria a não engordar depois do casamento? Então, coloque tudo e conquiste seus objetivos com sucesso!


Vinícius Possebon - personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas. Facebook: https://www.facebook.com/queimade48horas 

Impeachment




Em "A sociedade aberta" do Jornal do Brasil, lemos o eminente professor Dalmo de Abreu Dallari tecer considerações técnico-jurídicas sobre o impeachment da Presidente Dilma Roussef, considerar, à luz de rigoroso positivismo, improcedente a proposta supostamente advinda do PSDB, partido derrotado que não saberia perder.
Em 1970, sob a triste opacidade da ditura militar, ganhamos bom ânimo na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo ao frequentar as imperdíveis aulas do professor Dalmo. Seu pensamento era capaz de motonivelar a esburacada selva em que se encontrava desbussolada a ciência do direito naquele templo democrático. Os jovens do primeiro ano do curso de bacharelado, que recalcitravam em insistir num estudo superior desprovido do mínimo romantismo, ganhavam força sob o ritmo ousado das profundezas corajosas daquele pensamento. A tendência de víboras acadêmicas de massacrar o mestre era tão acentuada que os alunos se mobiiizaram para assistir e testemunhar sua defesa de tese na busca da cátedra que não poderia deixar de ser sua, como efetivamente foi.
Mas, lamentavelmente, tivemos dois Dalmos de Abreu Dallari. Um anterior e outro posterior a seu ingresso no PT. Nada contra a filiação, nomes de grande envergadura intelectual e sólida construção ética, como o Professor Dalmo, ingressaram na sigla da esperança "contra tudo o que estava aí". Porém, não conseguimos nos convencer da procedência de sua posição de manter-se em sentido após a contundente frustração política que o Partido dos Trabalhadores imprimiu à consciência dos brasileiros, maxime depois das eleições da última primavera.
A "terrível" palavra impeachment está na boca do povo e não no sussurro dos perdedores inconformados, com disse o professor. Seu significado está em que nosso povo não se sente suficientemente energizado para suportar por quatro anos um franco engodo eleitoral. Às vítimas, é evidente o tormento maior proveniente dos crimes continuados. Se o mandato foi obtido por meios de torpes ardis - e quem o diz é o povo pesquisado - o tempo há de se libertar da prevista e longa duração de um mandato, sob pena de o homem não dominar o tempo, mas tornar-se escravo do tempo inimigo, como dezenas de renomados filósofos se exauriram de dizer.
Logo, professor Dalmo, não se trata de ver, como um juiz ortodoxo que atua em grau jurisdicional de restrita independência, se a superação do tempo é limitada ao impeachment, ao art. 85 da Constituição do Brasil e às leis tipificadoras dos crimes de responsabilidade. Trata-se de interiorizar ontologicamente o tempo, para miimizar o cansaço, as desventuras e as descrenças dos brasileiros, cujos efeitos trágicos para a nação são muito previsíveis.
Deixar Kelsen e Bobbio de lado e pensar um pouco em Bergson.A cronologia não representa a verdadeira manifestação da temporalidade, para sabermos quando termina o humano e quando começa o inumano. "Imaginem o alívio trazido pela descoberta de que o tempo não mais para de passar, corroer, aumentar, o "time is money" ao qual estamos submetidos inexoravelmente, que nos angustia, que nos devora, o "cronos ensandecido" (título do livro de Sérgio Pipas), que nos aflige e nos falta, enfim, esse tempo do século XXI é uma imagem ilusória!", segundo extrai Débora Morato Pinto das lições do filósofo francês Henri Bergson.
Como se sabe, o debate sobre o tempo é imemorial e nevrálgico entre os pensadores. Aristóteles, com sua argúcia incomum, percebeu que o passado é só memória, o presente é fugaz e, realizado, se converte em passado, e o futuro é imprevisível (mas pode ser acautelado e criado). Kant negou o tempo objetivo e remeteu sua dimensão às garras apreensoras da inteligência humana.
Neste ponto reside o ponto crucial da questão. O povo brasileiro, que tem ciência e consciência de que foi enganado, ralado em sua pele durante toda a história, pode pacientemente aguardar quatro anos e ver o pais, a cada momento, precipitar-se num abismo sem volta? Em homenagem ao direito positivo, que, segundo as advertências teóricas que recebemos do senhor, é necessariamente dinâmico, mutável e não estático?
A contagem do tempo sem nos ferretearmos à cronologia, uma das criações de nossos cérebros privilegiados, vem de longe na história dos neurônios humanos. "A Abraão disse Deus que seus descendentes serviriam aos egípcios quatrocentos anos, sendo que serviram cem somente, porque o trabalho dobra e redobra o tempo, e cem anos de servir são cem anos de padecer" (Padre Antônio Vieira, "Sermão do mandato"). Nos presídios, uma dia de trabalho reduz outro na contagem da pena.
Não podemos permanecer por um quadriênio no interior da vala sem saída em que fomos postos pelo atual governo. Em um ano, haverá tempo para que o povo e seus representantes no Congresso Nacional deem corpo material e normativo a estas proposições. São multiplas as fórmulas constitucionais espalhadas pelo mundo. Não se justifica que fiquemos apegados a velhas regras, imutáveis no mais amplo sentido reacionário, o que nos deixa perplexos ante a história de tão ilustre articulista.

Amadeu Garrido de Paula - advogado especialista em Direito Constitucional, Civil, Tributário e Coletivo do Trabalho

Fibrose Pulmonar Idiopática: doença rara que apresenta estimativa de vida menor que câncer




Dia Mundial das Doenças Raras chama atenção para a doença que enfrenta muitos desafios de diagnóstico

Clique na imagem para assistir ao vídeo sobre FPI e saiba mais sobre a doença
Em data que promove a conscientização de doenças raras internacionalmente, 28 de fevereiro, a Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) se destaca como uma das 8 mil doenças raras catalogadas que tem chamado atenção da classe médica e de pacientes em todo o mundo. Apesar de pouco conhecida, a FPI afeta entre 132.000 e 200.000 pessoas apenas nos EUA; enquanto no Brasil, estima-se que este número esteja em torno de 30.000 e 50.000 no País todo.
Com maior incidência em homens com faixa etária entre 50 e 70 anos de idade, a doença provoca o espessamento, rigidez e cicatrização do tecido pulmonar, resultando no declínio da função pulmonar, ou seja, compromete-se a transferência do oxigênio para a corrente sanguínea. O paciente que desenvolve FPI pode apresentar como sintomas a falta de ar, mesmo com atividades físicas leves, e a tosse seca crônica.
Segundo o especialista Dr. Adalberto Rubin, pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre (RS), apesar destes  sintomas serem  evolutivos e sempre progressivos, eles podem ser, no início da doença, confundidos com o envelhecimento, doenças cardíacas, enfisema pulmonar, bronquite crônica ou asma. “Tudo isso contribui para que o diagnóstico seja muito lento. O paciente leva, em média, dois anos para ter a doença identificada e, nessa altura, seu pulmão já está altamente comprometido e sua expectativa de vida, reduzida.”, explica. A sobrevida média do paciente diagnosticado com fibrose pulmonar idiopática é de três anos – uma taxa menor do que a de vários tipos de câncer como leucemia, de útero ou de próstata. “Por isso é tão importante a conscientização da sociedade para essa doença rara. Quanto antes o diagnóstico for feito, melhor será o tratamento dos sintomas e a qualidade de vida dos pacientes”, destaca Dr. Rubin.

Causas e tratamento
A origem da FPI é ainda desconhecida. Dentre os fatores associados ao desenvolvimento da doença estão o tabagismo, exposição prolongada a contaminantes ambientais, infecções pulmonares virais ou bacterianas e predisposição genética”, analisa o Dr. Adalberto Rubin. Até o momento, não existe cura, mas existem medicamentos capazes de reduzir o avanço da fibrose pulmonar idiopática, trazendo uma sobrevida maior a esses pacientes, porém ainda não disponíveis no Brasil.

Diagnóstico
Um dos sinais típicos no  processo de diagnóstico da doença são  ruídos denominados “estertores tipo velcro”. Estes ocorrem em mais de 80% dos pacientes e podem ser detectados quando um médico, com um estetoscópio, ouve estes sons que são produzidos pelos pulmões fibrosados durante a inspiração. Como se trata de uma doença crônica e evolutiva, a exemplo da Hipertensão arterial e da diabetes mellitus, o diagnóstico precoce exerce alto impacto no prognóstico e na intervenção medicamentosa. “Portanto,  além da identificação precoce deste som específico da fibrose pulmonar idiopática, a confirmação da FPI  deve ser feita por meio do exame de tomografia computadorizada de alta resolução, no qual achados radiológicos como vidro fosco, faveolamento e heterogenicidade associados a perda de volume do tecido pulmonar fica mais evidente”, complementa  Dr. Adalberto Rubin.
O Dia Mundial de Doenças Raras, 28 de fevereiro, é uma iniciativa coordenada pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurodis) e engaja setenta países na reflexão sobre saúde mundial. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a estimativa é de que as enfermidades consideradas raras afetem de 6 a 8% da população, ou seja, aproximadamente, 15 milhões de brasileiros. Considerando estas estatísticas e atendendo demanda da população, em 2014, foi lançada a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, que evidenciou a importância de disseminar e formalizar direitos dos pacientes e informações acerca destas enfermidades.

Posts mais acessados