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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Campanha “Novembro Dourado


Campanha “Novembro Dourado” alerta sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

A descoberta em estágio inicial viabiliza a cura em 70% dos casos, possibilita tratamento menos agressivo e diminui o número de sequelas

sobope_novenbro_dourado.pngNo dia 23 de novembro, é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil. Para lembrar a importância da data, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) participa da campanha “Novembro Dourado”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce.

De acordo com a oncologista pediátrica e vice-presidente da SOBOPE, Teresa Fonseca, nos estágios iniciais o tratamento poderá ser menos agressivo, com menos sequelas e melhor qualidade de vida. Apesar disso, ainda é frequente o atraso no diagnóstico. “Vários são os motivos para que isto ocorra, como a demora na procura do serviço médico pela família quando surgem os primeiros sintomas; o grau de  suspeita da possibilidade de câncer tanto pelo leigo como pelo pediatra generalista e outros profissionais de saúde, pois os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil assemelham-se muito  aos das doenças comuns da infância; e a dificuldades de acesso aos meios diagnósticos e ao encaminhamento adequado para centros de referência”.

Ainda segundo a vice-presidente, a campanha também visa sensibilizar os governantes na construção de uma política de saúde pública que contemple as necessidades das crianças e adolescentes com câncer. “Vamos vestir o Brasil de dourado inspirando uma atitude positiva em prol do diagnóstico precoce e melhor qualidade da assistência para obtenção de maiores taxas de cura com qualidade de vida. Convido a todos a usarem o laço dourado no dia 23!”

Segunda causa de morte em crianças no país, o câncer na criança e no adolescente é uma doença de evolução rápida, em geral. De acordo com a vice-presidente, o estabelecimento do fluxo de investigação e encaminhamento do paciente aos centros de referência regionais de forma efetiva deve ser prioritário pelos gestores do sistema de saúde para o tratamento da doença em fase inicial.

Saiba mais sobre a campanha “Novembro Dourado”

Sobre a razão do uso do laço na campanha, trata-se de uma homenagem a Penney Laigen. Em 1970, ela colocou diversos laços amarelos nas árvores em homenagem a seu marido, que lutou pelo exército norte-americano na Guerra do Irã. O laço, então, se transformou em símbolo de união por uma campanha, já que os amigos e familiares de Penney aderiram ao gesto da mulher.

Na campanha “Novembro Dourado” o amarelo tem sentido de demonstrar um sinal de alerta para necessidade de atitudes que levem ao diagnóstico precoce. Já a cor dourada simboliza o “padrão ouro” que necessitam os pacientes de câncer infantojuvenil.

O dia 23 de novembro tornou-se o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil após a aprovação de lei sancionado pela então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

14 de novembro - Dia Mundial do Diabetes


14 de novembro - Dia Mundial do Diabetes 
Especialista alerta: a cada 60 segundos uma pessoa tem um membro amputado por causa do diabetes

 

De acordo com o Dr. João Eduardo Nunes Salles, professor da disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, atualmente, o Brasil conta com 13,5 milhões de diabéticos dos quais 50% não sabem que possuem a doença. "No mundo, a cada 60 segundos uma pessoa tem um membro do corpo amputado por conta do problema. Para realizar o tratamento correto, devem ser ampliadas a conscientização e a procura pelo exame diagnóstico", afirma.
O professor explica que os primeiros sintomas da doença são: perda de peso, aumento da frequência urinária e do apetite, cansaço muscular, turvação visual e infecção de urina e/ou ginecológicas. "Quando a glicose fica elevada há o comprometimento dos vasos sanguíneos da retina, o que leva a menor irrigação do local e, consequentemente, afeta a visão. Hoje, o diabetes é a maior causa de cegueira do mundo", declara.
Segundo o Dr. Salles, o número de crianças diabéticas, principalmente do tipo 1, também aumentou. "Nesses casos, os portadores desse tipo de diabetes precisam de injeções diárias de insulina, pois sua produção pelo organismo é insuficiente", explica.
Já o tipo mais comum é o 2 que ocorre geralmente em pessoas obesas. Nessa situação, há a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pelo excesso de peso. "O grupo de risco inclui indivíduos com mais de 40 anos, com circunferência abdominal maior que 102 centímetros para homens e 88 para mulheres, triglicérides elevado, colesterol bom baixo e hipertensão arterial", enfatiza.
Para o especialista, a gravidade do diabetes está relacionada ao seu controle. "Não existe diabetes mais ou menos grave, existe a controlada e a descontrolada. É importante ressaltar que com o tratamento correto, a pessoa pode levar uma vida normal", conclui.
 
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo: www.fcmsantacasasp.edu.br.

DOAÇÃO DE SANGUE




DOAÇÃO DE SANGUE

Ministério da Saúde amplia para 69 anos a idade máxima para doação


Brasil realiza anualmente a coleta de 3,6 milhões de bolsas de sangue. Com a medida, outros dois milhões de brasileiros poderão doar. Teste NAT torna-se obrigatório nos serviços públicos e privados.

 

O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil, o que amplia em dois milhões o público potencial de doadores. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. Países como EUA, França e Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69 anos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também assinou nesta terça-feira (12), em Brasília, portaria que torna obrigatória a realização do teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas no país.
 

Atualmente, são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8%. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da OMS, o Ministério da Saúde trabalha para chegar ao índice de 3%. Em 2012, o Ministério da Saúde reduziu a idade mínima para doação de 18 para 16 anos (com autorização do responsável). Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores, houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários.
 

“A qualidade da rede de sangue brasileira já é reconhecida internacionalmente. A implantação do teste NAT e o questionário (aplicado nos hemocentros aos doadores) complementam o controle do sangue doado, por meio de testes já realizados no SUS”, salientou o ministro Alexandre Padilha, lembrando que a totalidade do sangue coletado na rede pública já é testada pelo NAT. Durante o evento, o ministro anunciou que a Fiocruz desenvolve tecnologia para detecção da hepatite B no teste NAT com previsão de uso a partir do segundo semestre de 2014.
 

O Sistema Único de Saúde oferta, desde a década de 90, os testes para detecção dos vírus das hepatites B e C, HIV, Doenças de Chagas, Sífilis e Malária (na Região Norte). O teste NAT será realizado de forma adicional (para detecção de HIV e hepatite tipo C) somado aos exames de sorologia que continuarão sendo aplicados. O Ministério da Saúde também distribui vacina para prevenção da hepatite B.
 

“Celebramos a adoção do teste NAT, tecnologia já adotada em outros países e que representa o que há de mais avançado no mercado para a detecção dos vírus da hepatite C e HIV”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio de Souza.
 

TESTE NAT - Com a nova portaria do Ministério da Saúde, todo sangue coletado no país deverá passar obrigatoriamente pelo teste NAT para a detecção dos vírus HIV e da Hepatite C. O sangue captado para doação deve ser submetido ao exame no momento da coleta.O exame reduz a chamada “janela imunológica” para a identificação mais rápida destes vírus. Desde 2011, o NAT está em fase de implementação por meio do desenvolvimento gradativo de tecnologia nacional, sem importação de produtos e com rigorosos processos que garantem a qualidade do sangue. O NAT brasileiro é produzido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
 

A universalização do teste NAT ocorre após a implantação, em 14 estados, de centros de referência para a realização dos testes (sítios testadores), que são responsáveis por analisar as amostras nos respectivos estados e nos estados de sua abrangência. Por exemplo, as amostras de sangue coletadas no Acre, Roraima e Rondônia são transportadas em até 24 horas para o HEMOAM – hemocentro testador no Amazonas. A devolução do resultado do teste para o estado de origem ocorre em até 48 horas.
 

Este modelo segue exemplo de países como EUA, Japão e Austrália, que também optaram pela centralização dos exames. Atualmente, 75% da coleta de sangue no país é feita na rede pública e 25%, na rede privada. Os hemocentros de todo o país terão 90 dias para se adequar às novas regras, que serão fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
 

Outra novidade é que o Ministério da Saúde, a partir de 2014, irá financiar todos os gastos dos sítios testadores para implantação do NAT, incluindo recursos humanos e armazenagem das amostras. Atualmente, já é pago os kits (para realização do teste) e transporte das amostras. Para isso, o Ministério da Saúde vai dobrar os investimentos, alcançando R$ 64 milhões por ano.
 

VANTAGENS - O NAT reduz a janela imunológica ou o tempo em que o vírus permanece indetectável por testes de 22 para 10 dias, no caso do HIV; e de 35 para 12 dias, em relação ao vírus da Hepatite tipo C. O NAT identifica o material genético do vírus e não os anticorpos (como ocorre em outros exames), o que permite um resultado mais rápido e eficaz. Por exemplo, os demais métodos sorológicos identificam a doença a partir da produção de anticorpos após a infecção provocada pela doença. Desta forma, os anticorpos contra o HIV somente são detectados no sangue com 22 dias, após a contaminação, e os de HCV, com 70 dias.
 

REDE PARA DOAÇÃO – O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 32 hemocentros coordenadores e 368 regionais e núcleos de hemoterapia distribuídos em todo o país. O investimento do Ministério da Saúde na rede de sangue em hemoderivados chegou a R$ 1,1 bi em 2012. Os recursos foram aplicados no custeio do serviço, na qualidade da coleta e na modernização das unidades, inclusive com a implantação de tecnologias mais seguras.

 
Regina Xeyla, da Agência Saúde.

Desidratação interna 25 pessoas por dia em SP


Desidratação interna 25 pessoas por dia em SP

Crianças e idosos são responsáveis pela maioria dos atendimentos

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, 25 pessoas são internadas por dia em hospitais que atendem pelo SUS no Estado por desidratação.

No primeiro semestre de 2013, foram internados 4.449 paulistas vítimas de desidratação. De janeiro a dezembro de 2012, foram realizadas 10.033 internações e registrados 473 óbitos em todo o Estado. As regiões que tiveram os maiores registros foram, respectivamente: Grande São Paulo com 1.451 internações, São José do Rio Preto com 1.156, e Baixada Santista com 1.041 casos.

Entre as principais vítimas de internação, estavam crianças de até 4 anos de idade, num total de 270 internações, e idosos com 762 registros no ano passado. O corpo humano perde água através do suor, respiração, lágrimas, urina e fezes, principalmente no calor, por isso, a ingestão de líquidos é extremamente necessária.

“A desidratação ocorre quando a perda de água corporal não é reposta adequadamente”, explica Alysson Moraes Souza, médico no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) “Dr. Luiz Roberto Barradas Barata”, unidade da Secretaria localizada no bairro de Heliópolis, zona Sul da capital.

A ingestão insuficiente de líquidos, transpiração excessiva causada por exercícios físicos, calor ou febre também podem causar desidratação, assim como vômito, diarreia e diuréticos.

A falta de líquido no corpo pode causar, em adultos, fraqueza, tontura, cansaço, sonolência, aumento dos batimentos cardíacos e dores de cabeça. “Em casos mais graves, pode ocorrer redução acentuada da pressão arterial, parada da eliminação da urina, confusão mental, perda de consciência, convulsões, coma, falência de órgãos e até a morte”, diz o médico.

A desidratação pode ocorrer em qualquer idade, porém em crianças e idosos, pode evoluir gravemente. Nestes casos, a intervenção médica é indispensável.

A ingestão de líquidos é necessária para prevenir desidratação em qualquer época do ano, principalmente durante o verão, quando as pessoas costumam passar mais tempo ao ar livre, expostos ao sol.

 

Dicas para prevenir desidratação em viagens:

 

- Ingerir pelo menos 2 litros de água por dia;

- Beber somente água tratada, filtrada ou fervida;

- Preferir roupas leves, usar chapéus, bonés e sombreiros;

- Evitar exposição direta ao sol, especialmente nos horários mais quentes do dia;

- Fazer uso de bloqueador solar;

- Evitar prática de exercício físico intenso nos horários ou dias mais quentes;

- Monitorar crianças e idosos para garantir a ingestão adequada de líquidos e oferecê-los várias vezes ao dia, em pequenas quantidades e em intervalos curtos;

- Manter-se em ambientes arejados e com temperaturas amenas. Isso pode reduzir a perda de líquidos por meio do suor e da respiração;

- Para crianças de até 6 meses, o aleitamento materno exclusivo é a melhor maneira de garantir uma boa hidratação;

 

Internações por desidratação por região em 2012:

 

Capital e Grande São Paulo – 1.451

Araçatuba – 606

Araraquara – 523

Baixada Santista – 1.041

Barretos – 186

Bauru – 908

Campinas – 218

Franca – 82

Marília – 889

Piracicaba – 122

Presidente Prudente – 633

Registro – 160

Ribeirão Preto – 461

São João da Boa Vista – 719

São José do Rio Preto – 1.156

Sorocaba – 592

Taubaté – 286

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Diagnóstico precoce é o melhor remédio para o câncer de próstata


Diagnóstico precoce é o melhor remédio para o câncer de próstata

Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) fala da importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata no mês marcado pela conscientização da doença

Novembro é o mês dedicado ao câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma e que somente em 2012 atingiu mais de 60 mil homens no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) alerta que é possível diagnosticar precocemente o câncer de próstata. “A melhor forma de detectar a doença logo no início é fazer os exames anuais, principalmente os homens com mais de 50 anos”, explica dr. Adriano Francisco Cardoso Pinto, chefe do Departamento de Urologia do IBCC.

Os sintomas na fase inicial são silenciosos e parecidos com o crescimento benigno da próstata, como dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia e à noite. Já na fase avançada, pode provocar dor nos ossos, infecção generalizada e insuficiência renal. Os exames mais usados para detectar o tumor são toque retal e o Antígeno Prostático Específico (PSA, do inglês). Nos casos de alguma alteração, o médico solicitará uma biopsia, que poderá ser guiada pela ultrassonografia e assim confirmar o diagnóstico.

O tratamento mais indicado para o câncer de próstata é a cirurgia radical (prostatectomia), com índice de cura de 96%. Quimioterapia e/ou Radioterapia também podem ser solicitadas pelo médico. “É importante frisar que se o diagnostico de câncer de próstata for constatado precocemente, as chances de cura são altas, porque o tumor estará localizado dentro da próstata, ou seja, não terá se espalhado pelo corpo. Dessa forma, o tratamento é menos agressivo. Visitas regulares ao urologista são essenciais no diagnóstico precoce da doença”, finaliza Cardoso.

IBCC

O IBCC é referência para o tratamento do câncer no Brasil, no hospital são atendidas 24 especialidades. Em 2012, o hospital realizou 95.080 consultas, 7.094 cirurgias, 6.160 internações, 13.393 exames mamográficos, 21.383 ultrassonográficos, 10.747 tomografias computadorizadas, 17.844 aplicações de quimioterapia e 32.474 sessões de radioterapia. Em 2013, o Instituto completa 45 anos.

Dia 12 de novembro alerta a população sobre a pneumonia

Dia 12 de novembro alerta a população sobre a pneumonia

Febre alta, tosse, dor no tórax, alterações da pressão arterial, confusão mental, mal-estar generalizado, falta de ar, secreção de cor amarelada ou esverdeada, toxemia – provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue e fraqueza são os sintomas da pneumonia, doença causadora de 17% das mortes de crianças até cinco anos de idade, de acordo com análises do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Dados da Organização Mundial da Saúde também mostram que 99% desses óbitos acontecem em países que ainda estão em desenvolvimento.

Para conscientizar e mobilizar as nações sobre os males da pneumonia criou-se o Dia Mundial de Combate à Pneumonia – 12 de novembro. Neste ano, a principal ação no Brasil para lembrar a data é a campanha “Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto”, realizada pela Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tsiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) com o objetivo de alertar a população sobre a pneumonia e a importância da prevenção após os 50 anos.

Dr. Mauro Kreibich, pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, explica que a pneumonia é uma infecção no pulmão provocada por microorganismos (bactérias, fungos e vírus, por exemplo), que afetam o espaço alveolar, no qual ocorre a troca gasosa e, junto com a via condutora, também ocorre a circulação de ar. “É uma doença que pode atingir todas as idades, mas principalmente as crianças e os idosos. Entre os fatores de risco estão o fumo, o álcool, reações alérgicas e resfriados não tratados e mudanças bruscas de temperatura. Por isso, evitar esses fatores é fundamental para a prevenção, assim como a boa higienização e uma alimentação rica em vitaminas, para reforçar o organismo”. O médico ainda ressalta da importância da vacinação, que pode diminuir os riscos de contrair a doença, como as vacinas contra o vírus influenza e contra o pneumococo.

Diagnóstico

O acompanhamento médico pode ser o suficiente para diagnosticar a doença. A partir do diagnóstico se parte para os exames necessários conforme cada caso, para auxiliar no melhor tratamento, como as radiografias do tórax, o exame de sangue e a asculta pulmonar. Além disso, outro exame importante é o do escarro, que verifica qual microorganismo foi o responsável por desencadear a doença.

Tratamento

O tratamento é feito principalmente com antibióticos e definido de acordo com cada paciente.  Com a medicação adequada pode se ter melhora em menos de uma semana. Mas, muitas vezes, a internação hospitalar se torna necessária, devido aos sintomas como febre alta, falta de oxigenação e comprometimento com outros órgãos do corpo, o que acontece com mais frequência em pacientes acima dos 50 anos. Kreibich ressalta que aos sinais dos primeiros sintomas é fundamental procurar orientação médica, para que o tratamento seja mais eficaz e rápido. O Hospital Dia do Pulmão, em Blumenau, é uma das 12 instituições no Brasil certificadas pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) em Laboratório de Função Pulmonar e possui atendimento especializado para problemas respiratórios, como a pneumologia. Mais informações sobre a doença e sobre tratamento podem ser obtidas pelo site www.hospitaldopulmao.com.br ou pelo telefone (47) 3037-7099.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Hipertensão Pulmonar


Caminhadas em 7 cidades brasileiras pretendem chamar atenção para a hipertensão pulmonar, uma doença grave, com tratamento precário no Brasil

Neste sábado, dia 9, o evento acontecerá no Parque do Ibirapuera, a partir das 9h30, promovida pela Abraf



Você sabe o que é hipertensão pulmonar?

Essa doença é crônica, rara e fatal. Como é rara, mesmo no meio médico, muitos pacientes acabam morrendo por falta de um diagnóstico correto e em tempo. Sem o tratamento, a expectativa média de vida de um paciente é de 2.8 anos. Com o tratamento adequado, pode-se melhorar muito essa expectativa.

Para conscientizar a população sobre o tema, a Abraf - Associação Brasileira de Amigos e Familiares dos Pacientes de Hipertensão Pulmonar está organizando 7 caminhadas em 7 cidades brasileiras. Serão caminhadas simbólicas em comemoração ao mês da Conscientização da Hipertensão Pulmonar, que é lembrando em novembro.

As caminhadas serão realizadas em 7 cidades diferentes, com distribuição de balões e informações (veja datas e locais abaixo). Para participar, é só aparecer. Não é necessário fazer inscrição.

Dificuldades no tratamento


Um dos grandes problemas é a falta de acesso aos medicamentos. No mundo hoje há 11 medicamentos para a HP, mas aqui no Brasil só 2 são disponibilizados pelo SUS. “Além disso, apenas 4 estados e o Distrito Federal têm um protocolo para o fornecimento automático desses medicamentos. Nos outros estados, os pacientes têm que entrar na justiça para conseguir. Aí o tempo não colabora, já que a expectativa de vida é curta. E mesmo saindo a aprovação, muitas vezes os estados falham muito no abastecimento desses remédios. Por exemplo, no Rio de Janeiro, o Sildenafil está em falta há 3 meses. E há uns meses atrás, lá mesmo, o Bosentana ficou em falta também por alguns meses. Houve até óbito por causa dessa falta, que é comum em outros estados também”, alerta Cris Pataquini, membro da Abraf.

Uma doença rara como essa traz um transtorno enorme na família, porque todos precisam se mobilizar e ajudar, já que a maioria dos pacientes tem diversas limitações físicas - até para as atividades básicas do dia a dia. “Muitos são dependentes de oxigênio e nem sempre o estado fornece o concentrador portátil, por exemplo, então os pacientes têm problemas para sair de casa. Muitos não conseguem caminhar nem um quarteirão e tem os que nem tomar banho e pentear os cabelos sozinhos conseguem. Fora o impacto emocional nos pacientes, que mudam seus status de ativos para pessoas bastante passivas”, esclarece Cris.

Por tudo a Abraf vem promovendo atividades para divulgar a doença: não só a população precisa conhecer e, eventualmente, questionar seu médico sobre esse possível diagnóstico, mas também médicos e Poder Público precisam conhecer e tratar melhor desses pacientes. “O diagnóstico precoce é fundamental para que o paciente não venha a óbito e o governo precisa oferecer mais opções de tratamento e, principalmente, nacionalizar o protocolo adotado em alguns estados.”

Para conhecer melhor sobre a Abraf e a Hipertensão Pulmonar, acesse os links:

 www.respirareviver.org.br
www.hipertensãopulmonar.wordpress.com
www.hipertensãopulmonar.com.br
 

NATAL

Aqui em SC estão pedindo pra entregar o presente até 6 de dezembro, pois são muitas cartinhas, se informe da data de entrega na sua região

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